Questões de Concurso Comentadas para pedagogo

A democracia na gestão da educação tem por objetivo auxiliar as pessoas a dialogar, a equacionar os conflitos e a garantir o acesso delas à ação, à influência e ao poder político-pedagógico, de modo que o incentivo a ações concretas em favor da autonomia dos sujeitos e instituições é fundamental à gestão democrática.

Trata-se de uma exigência formal instituída pela legislação, motivo pelo qual os instrumentos necessários e suficientes para a sua efetivação estão garantidos no texto legal.

A gestão democrática demanda ampliação da participação das pessoas nos processos de tomada de decisões, razão pela qual a implementação dessa gestão na educação ocorre quando que se constituem legalmente mecanismos de eleições para dirigentes escolares e educacionais.

A democracia é o governo da maioria, logo, sempre que está garantindo o interesse da maioria, a democracia estará também garantida, seja na escola, seja na universidade.

Para a efetivação da gestão democrática na educação, é necessário o domínio do conhecimento, de modo que as pessoas com poucas informações devem ter acesso restrito aos espaços de discussão e tomada de decisões na escola e na universidade.

Somente a afirmativa 4 é verdadeira.

Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

O behaviorismo focaliza o comportamento humano como objeto de estudo, indicando que a forma de aprendizagem do indivíduo pode ser mensurada de maneira objetiva, como um fenômeno do mundo físico, sendo tipificada, independentemente do sujeito, em um conjunto de etapas: identificação do problema, questionamentos sobre os problemas, hipóteses, escolha das hipóteses, verificação e generalização.

O construtivismo aponta que a capacidade de aprendizagem de novos fenômenos, coisas ou conceitos é proporcional aos conhecimentos prévios que o sujeito tem sobre tais aspectos, sendo preciso construir estratégias de investigação sobre os domínios que o estudante tem sobre o assunto.

O interacionismo é uma concepção de aprendizagem elaborada com a compreensão de que o sujeito aprende a partir da sua relação com o meio social, cabendo ao docente ser um mediador de tal relação, em que a aprendizagem perpassa algumas etapas: sensório-motora (0 a 2 anos), pré-operatória (2 a 7 anos), operações concretas (7 a 11 anos) e operações formais (11 em diante).

O cognitivismo é uma concepção teórica que aponta que é o próprio movimento de aprender e de busca pelo conhecimento que potencializa o desenvolvimento cognitivo e que produz a aprendizagem efetiva, o que significa que tal processo deve ser exógeno, isto é, deve tomar o meio social como referente para o desenvolvimento do indivíduo.

O relativismo é uma teoria em que as diferentes perspectivas dos aprendizes devem ser consideradas, pois, para a educação, não há uma verdade ou validade absoluta, o que representa que os conceitos e conhecimentos precisam ser relativizados, fazendo com que a aprendizagem se torne mais ampla e completa.

Paulo Freire se contrapôs ao sistema tradicional de educação propondo um modelo educativo focado no estudante sujeito do processo de ensino-aprendizagem, de forma que a aprendizagem tenha como ponto de partida a problematização dos conhecimentos prévios dos alunos.

John Dewey afirmava que o humano nasce naturalmente bom, motivo pelo qual a educação deve partir das condições e dos instintos naturais da criança para desenvolvê-los, cabendo a tarefa de educar ao docente, que deve, antes de tudo, preservar a criança, evitando-se as formas educativas que promovam a inteligência de forma prematura e impensada.

Jean Jacques Rousseau propôs práticas pedagógicas que levariam a educação para a autonomia dos educandos, respeitando sua história, trajetória e cultura e tomando como referência importante o acervo de conhecimentos empíricos do indivíduo e as questões sociais e políticas.

Johann Heinrich Pestalozzi indicou que o aluno constrói o seu próprio aprendizado, de forma que os docentes não podiam transmitir os conteúdos com total excelência, uma vez que o aprendiz só consegue aprender aquilo que tem condições de absorver.

Maria Montessori enfatizou a centralidade da atividade livre e do incentivo ao desenvolvimento físico e cognitivo das crianças, associando, de maneira equilibrada e codependente, liberdade e disciplina, o que lhe permitiu a produção de uma releitura da ideia de autoeducação.

é definida pela Constituição Federal, cabendo à União fazer cumprir tal regramento aos Estados, Distrito Federal e Municípios, sincronizadamente.

tem uma nova tarefa muito importante, que é a produção e criação cultural, cabendo às outras agências sociais o repasse às novas gerações dos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade.

mudou muito ao longo dos séculos XX e XXI, passando a ser uma instituição decisiva no desenvolvimento econômico, sustentando-se na teoria do capital humano.

se traduz em promover a formação humana integral, visando ao seu pleno desenvolvimento, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

demanda que a escola seja uma instituição neutra e apartidária e com interesses imediatos, não se admitindo qualquer ação ideológica em seu interior.