Questões de Concurso Comentadas para fiscal de obras

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Q2745730 Noções de Informática
“Em um escritório de contabilidade os funcionários utilizam o navegador Internet Explorer 8 (configuração padrão), para navegar na internet em busca de informações necessárias para a execução de suas atividades diárias. Vários sites são acessados diversas vezes durante o expediente, sendo necessária a digitação do endereço deles a cada acesso. Uma forma alternativa organizada de armazenar estes sites no navegador, possibilitando que os mesmos sejam acessados através de um único clique, é a utilização de um recurso.” Trata‐se de qual recurso?
Alternativas
Q2745729 Noções de Informática
Na ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão), a ferramenta Formatar Pincel é utilizada para:
Alternativas
Q2745387 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto e responda às questões de 07 a 09.


Ande como alguém feliz para ser feliz, afirma estudo


1 Uma pesquisa publicada em uma revista internacional sobre Comportamento e Psiquiatria

afirma que para se sentir feliz, basta caminhar como uma pessoa alegre. Durante o experimento, uma

série de pessoas foi testada para saber se estufar o peito e balançar os braços realmente traz mais

felicidade do que passos pesados e olhares cabisbaixos.

5 No estudo, o grupo teve de caminhar durante 15 minutos em uma esteira enquanto alguns

fatores eram analisados. Os participantes foram acompanhados por câmeras com sensores de

movimento. Na frente da esteira, uma tela mostrava as ações de um medidor – que pendia à

esquerda quando caminhavam “deprimidos” e à direita quando “felizes”.

À medida que os minutos iam passando, a equipe de pesquisadores pedia para que as pessoas

10 tentassem jogar o medidor para a esquerda ou para a direita. Só que antes de começarem o teste

físico, os convidados tiveram que ler uma lista de palavras positivas e negativas.

Depois da caminhada, os participantes tiveram que escrever as palavras que lembravam. O

resultado mostrou que quem caminhava de maneira mais triste (seguindo a lógica de outro estudo)

conseguiu lembrar mais palavras tristes; e aqueles que andaram felizes se lembraram de mais

15 palavras positivas.

Para os pesquisadores, essa lógica está alinhada a de outros trabalhos publicados sobre o

tema. Segundo tais pesquisas, andar como um líder pode aumentar as chances de se tornar um; e

segurar uma caneta com os lábios pode aumentar a vontade de sorrir. Então não custa nada andar

mais “animado” por aí. Vai que contagia.

(Adaptado a partir de htttp://revistagalileu.globo.com/. Acesso em abril de 2017.)

A regra de concordância presente no trecho uma série de pessoas foi testada é a mesma em

Alternativas
Q2745386 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto e responda às questões de 07 a 09.


Ande como alguém feliz para ser feliz, afirma estudo


1 Uma pesquisa publicada em uma revista internacional sobre Comportamento e Psiquiatria

afirma que para se sentir feliz, basta caminhar como uma pessoa alegre. Durante o experimento, uma

série de pessoas foi testada para saber se estufar o peito e balançar os braços realmente traz mais

felicidade do que passos pesados e olhares cabisbaixos.

5 No estudo, o grupo teve de caminhar durante 15 minutos em uma esteira enquanto alguns

fatores eram analisados. Os participantes foram acompanhados por câmeras com sensores de

movimento. Na frente da esteira, uma tela mostrava as ações de um medidor – que pendia à

esquerda quando caminhavam “deprimidos” e à direita quando “felizes”.

À medida que os minutos iam passando, a equipe de pesquisadores pedia para que as pessoas

10 tentassem jogar o medidor para a esquerda ou para a direita. Só que antes de começarem o teste

físico, os convidados tiveram que ler uma lista de palavras positivas e negativas.

Depois da caminhada, os participantes tiveram que escrever as palavras que lembravam. O

resultado mostrou que quem caminhava de maneira mais triste (seguindo a lógica de outro estudo)

conseguiu lembrar mais palavras tristes; e aqueles que andaram felizes se lembraram de mais

15 palavras positivas.

Para os pesquisadores, essa lógica está alinhada a de outros trabalhos publicados sobre o

tema. Segundo tais pesquisas, andar como um líder pode aumentar as chances de se tornar um; e

segurar uma caneta com os lábios pode aumentar a vontade de sorrir. Então não custa nada andar

mais “animado” por aí. Vai que contagia.

(Adaptado a partir de htttp://revistagalileu.globo.com/. Acesso em abril de 2017.)

Sobre o texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q2745382 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto e responda às questões de 01 a 05.


A bolha


1 Ninguém mais conversa no metrô. Ninguém mais paquera. Ninguém mais olha o vazio, o mapa

das linhas, os anúncios, as luzes passando em sentido contrário, a própria imagem refletida nas janelas,

quem entra, quem sai, quem veste o que, quem está bem, quem está feliz, quem chora, quem dorme,

quem está por um fio, quem se dirige a uma manifestação de protesto, ou de apoio, quem defende o

5 que, gosta de qual banda, quem parte para um encontro secreto, ou acaba de ser beijada, por alguém

que sempre quis, e que nunca tomou a iniciativa, quem acaba de se apaixonar, ou descobre que o amor

acabou, quem espera gêmeos, está exultante e nem consegue mais dormir, quem acaba de conseguir

um emprego, quem não desce em nenhuma estação, e quer apenas um ar-condicionado no talo no

verão impiedoso, ou fugir da chuva, ou dar um tempo, viver sem sentir a vida, percorrer túneis

10 subterrâneos de uma grande metrópole, em que, apesar da multidão, se sente sozinho.

Ninguém troca ideias, opiniões divergentes, ninguém debate, é convencido de algo, muda de

opinião. A bolha que nos cerca nos protege. É como um escudo contra o que nos agride. A cidade nos

agride. O ódio nos agride. Todos nela nos agridem. Suas vozes incomodam.

Preferimos a música preferida da lista previamente selecionada que sai dos meus fones de

15 ouvido conectados por um cabo ao meu universo pessoal, em que sou Deus, em que decido o que ler e

ouvir, o que ver e curtir, o que assistir e ignorar, graças à opção “bloqueio”, à opção “excluir”, à opção

“apagar perfil”, “colocar em modo avião”, “não receber notificações”.

Há uns anos, não pegava celular no metrô. Os passageiros conversavam, paqueravam, miravam o

vazio, redescobriam estações no mapa das linhas, checavam os cabelos na imagem refletida, quem

20 entrava, saía, vestia o que, (…) quem estava bem, feliz, chorava, dormia, quem, pelo perfume, banho

tomado, roupa bonita, estava a caminho de um encontro secreto, fora beijada, por alguém

surpreendente, inexplicável, paixão que nasceu do fundo da alma, quem descobriu que não ama mais,

descobriu que estava grávida e não consegue mais dormir, tensa, quem acabou de perder um emprego,

a estação, o sentido de viver, porque se sente sozinho, apesar da multidão nas estações.

25 Trocavam-se ideias, opiniões, debatia-se, mudavam as convicções de alguém, apresentavam

outros pontos de vista, experiências e erros da história que se repetem. A bolha é nosso mundo agora. E

o que tem de tão urgente nos celulares, que não era na década anterior? O que é inadiável? A bolha em

si, e nela que se quer estar: protegido e isolado. O mundo é muito louco, tem muito louco por aí. E boa

parte, quando chega à sua estação, continua nela, caminha olhando ou falando para seu universo

30 pessoal. Haverá um dia em que as pessoas voltarão a interagir? O mundo corre perigo. (…)


Marcelo Rubens Paiva

(Adaptado a partir de: http://cultura.estadao.com.br/. Acesso em abril de 2017.)

Há uns anos, não pegava celular no metrô, o sentido do verbo pegar, nesse contexto, é o mesmo em

Alternativas
Q2745380 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto e responda às questões de 01 a 05.


A bolha


1 Ninguém mais conversa no metrô. Ninguém mais paquera. Ninguém mais olha o vazio, o mapa

das linhas, os anúncios, as luzes passando em sentido contrário, a própria imagem refletida nas janelas,

quem entra, quem sai, quem veste o que, quem está bem, quem está feliz, quem chora, quem dorme,

quem está por um fio, quem se dirige a uma manifestação de protesto, ou de apoio, quem defende o

5 que, gosta de qual banda, quem parte para um encontro secreto, ou acaba de ser beijada, por alguém

que sempre quis, e que nunca tomou a iniciativa, quem acaba de se apaixonar, ou descobre que o amor

acabou, quem espera gêmeos, está exultante e nem consegue mais dormir, quem acaba de conseguir

um emprego, quem não desce em nenhuma estação, e quer apenas um ar-condicionado no talo no

verão impiedoso, ou fugir da chuva, ou dar um tempo, viver sem sentir a vida, percorrer túneis

10 subterrâneos de uma grande metrópole, em que, apesar da multidão, se sente sozinho.

Ninguém troca ideias, opiniões divergentes, ninguém debate, é convencido de algo, muda de

opinião. A bolha que nos cerca nos protege. É como um escudo contra o que nos agride. A cidade nos

agride. O ódio nos agride. Todos nela nos agridem. Suas vozes incomodam.

Preferimos a música preferida da lista previamente selecionada que sai dos meus fones de

15 ouvido conectados por um cabo ao meu universo pessoal, em que sou Deus, em que decido o que ler e

ouvir, o que ver e curtir, o que assistir e ignorar, graças à opção “bloqueio”, à opção “excluir”, à opção

“apagar perfil”, “colocar em modo avião”, “não receber notificações”.

Há uns anos, não pegava celular no metrô. Os passageiros conversavam, paqueravam, miravam o

vazio, redescobriam estações no mapa das linhas, checavam os cabelos na imagem refletida, quem

20 entrava, saía, vestia o que, (…) quem estava bem, feliz, chorava, dormia, quem, pelo perfume, banho

tomado, roupa bonita, estava a caminho de um encontro secreto, fora beijada, por alguém

surpreendente, inexplicável, paixão que nasceu do fundo da alma, quem descobriu que não ama mais,

descobriu que estava grávida e não consegue mais dormir, tensa, quem acabou de perder um emprego,

a estação, o sentido de viver, porque se sente sozinho, apesar da multidão nas estações.

25 Trocavam-se ideias, opiniões, debatia-se, mudavam as convicções de alguém, apresentavam

outros pontos de vista, experiências e erros da história que se repetem. A bolha é nosso mundo agora. E

o que tem de tão urgente nos celulares, que não era na década anterior? O que é inadiável? A bolha em

si, e nela que se quer estar: protegido e isolado. O mundo é muito louco, tem muito louco por aí. E boa

parte, quando chega à sua estação, continua nela, caminha olhando ou falando para seu universo

30 pessoal. Haverá um dia em que as pessoas voltarão a interagir? O mundo corre perigo. (…)


Marcelo Rubens Paiva

(Adaptado a partir de: http://cultura.estadao.com.br/. Acesso em abril de 2017.)

As expressões grifadas em Ninguém mais olha o vazio (linha 1) e quem está por um fio (linha 4) trazem, respectivamente, implícito sentido de

Alternativas
Q2745379 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto e responda às questões de 01 a 05.


A bolha


1 Ninguém mais conversa no metrô. Ninguém mais paquera. Ninguém mais olha o vazio, o mapa

das linhas, os anúncios, as luzes passando em sentido contrário, a própria imagem refletida nas janelas,

quem entra, quem sai, quem veste o que, quem está bem, quem está feliz, quem chora, quem dorme,

quem está por um fio, quem se dirige a uma manifestação de protesto, ou de apoio, quem defende o

5 que, gosta de qual banda, quem parte para um encontro secreto, ou acaba de ser beijada, por alguém

que sempre quis, e que nunca tomou a iniciativa, quem acaba de se apaixonar, ou descobre que o amor

acabou, quem espera gêmeos, está exultante e nem consegue mais dormir, quem acaba de conseguir

um emprego, quem não desce em nenhuma estação, e quer apenas um ar-condicionado no talo no

verão impiedoso, ou fugir da chuva, ou dar um tempo, viver sem sentir a vida, percorrer túneis

10 subterrâneos de uma grande metrópole, em que, apesar da multidão, se sente sozinho.

Ninguém troca ideias, opiniões divergentes, ninguém debate, é convencido de algo, muda de

opinião. A bolha que nos cerca nos protege. É como um escudo contra o que nos agride. A cidade nos

agride. O ódio nos agride. Todos nela nos agridem. Suas vozes incomodam.

Preferimos a música preferida da lista previamente selecionada que sai dos meus fones de

15 ouvido conectados por um cabo ao meu universo pessoal, em que sou Deus, em que decido o que ler e

ouvir, o que ver e curtir, o que assistir e ignorar, graças à opção “bloqueio”, à opção “excluir”, à opção

“apagar perfil”, “colocar em modo avião”, “não receber notificações”.

Há uns anos, não pegava celular no metrô. Os passageiros conversavam, paqueravam, miravam o

vazio, redescobriam estações no mapa das linhas, checavam os cabelos na imagem refletida, quem

20 entrava, saía, vestia o que, (…) quem estava bem, feliz, chorava, dormia, quem, pelo perfume, banho

tomado, roupa bonita, estava a caminho de um encontro secreto, fora beijada, por alguém

surpreendente, inexplicável, paixão que nasceu do fundo da alma, quem descobriu que não ama mais,

descobriu que estava grávida e não consegue mais dormir, tensa, quem acabou de perder um emprego,

a estação, o sentido de viver, porque se sente sozinho, apesar da multidão nas estações.

25 Trocavam-se ideias, opiniões, debatia-se, mudavam as convicções de alguém, apresentavam

outros pontos de vista, experiências e erros da história que se repetem. A bolha é nosso mundo agora. E

o que tem de tão urgente nos celulares, que não era na década anterior? O que é inadiável? A bolha em

si, e nela que se quer estar: protegido e isolado. O mundo é muito louco, tem muito louco por aí. E boa

parte, quando chega à sua estação, continua nela, caminha olhando ou falando para seu universo

30 pessoal. Haverá um dia em que as pessoas voltarão a interagir? O mundo corre perigo. (…)


Marcelo Rubens Paiva

(Adaptado a partir de: http://cultura.estadao.com.br/. Acesso em abril de 2017.)

O autor do texto faz uma reflexão a partir de situações vividas na atualidade. Com base nas ideias defendidas pelo autor, pode-se concluir:
Alternativas
Q2745378 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto e responda às questões de 01 a 05.


A bolha


1 Ninguém mais conversa no metrô. Ninguém mais paquera. Ninguém mais olha o vazio, o mapa

das linhas, os anúncios, as luzes passando em sentido contrário, a própria imagem refletida nas janelas,

quem entra, quem sai, quem veste o que, quem está bem, quem está feliz, quem chora, quem dorme,

quem está por um fio, quem se dirige a uma manifestação de protesto, ou de apoio, quem defende o

5 que, gosta de qual banda, quem parte para um encontro secreto, ou acaba de ser beijada, por alguém

que sempre quis, e que nunca tomou a iniciativa, quem acaba de se apaixonar, ou descobre que o amor

acabou, quem espera gêmeos, está exultante e nem consegue mais dormir, quem acaba de conseguir

um emprego, quem não desce em nenhuma estação, e quer apenas um ar-condicionado no talo no

verão impiedoso, ou fugir da chuva, ou dar um tempo, viver sem sentir a vida, percorrer túneis

10 subterrâneos de uma grande metrópole, em que, apesar da multidão, se sente sozinho.

Ninguém troca ideias, opiniões divergentes, ninguém debate, é convencido de algo, muda de

opinião. A bolha que nos cerca nos protege. É como um escudo contra o que nos agride. A cidade nos

agride. O ódio nos agride. Todos nela nos agridem. Suas vozes incomodam.

Preferimos a música preferida da lista previamente selecionada que sai dos meus fones de

15 ouvido conectados por um cabo ao meu universo pessoal, em que sou Deus, em que decido o que ler e

ouvir, o que ver e curtir, o que assistir e ignorar, graças à opção “bloqueio”, à opção “excluir”, à opção

“apagar perfil”, “colocar em modo avião”, “não receber notificações”.

Há uns anos, não pegava celular no metrô. Os passageiros conversavam, paqueravam, miravam o

vazio, redescobriam estações no mapa das linhas, checavam os cabelos na imagem refletida, quem

20 entrava, saía, vestia o que, (…) quem estava bem, feliz, chorava, dormia, quem, pelo perfume, banho

tomado, roupa bonita, estava a caminho de um encontro secreto, fora beijada, por alguém

surpreendente, inexplicável, paixão que nasceu do fundo da alma, quem descobriu que não ama mais,

descobriu que estava grávida e não consegue mais dormir, tensa, quem acabou de perder um emprego,

a estação, o sentido de viver, porque se sente sozinho, apesar da multidão nas estações.

25 Trocavam-se ideias, opiniões, debatia-se, mudavam as convicções de alguém, apresentavam

outros pontos de vista, experiências e erros da história que se repetem. A bolha é nosso mundo agora. E

o que tem de tão urgente nos celulares, que não era na década anterior? O que é inadiável? A bolha em

si, e nela que se quer estar: protegido e isolado. O mundo é muito louco, tem muito louco por aí. E boa

parte, quando chega à sua estação, continua nela, caminha olhando ou falando para seu universo

30 pessoal. Haverá um dia em que as pessoas voltarão a interagir? O mundo corre perigo. (…)


Marcelo Rubens Paiva

(Adaptado a partir de: http://cultura.estadao.com.br/. Acesso em abril de 2017.)

A partir do título e no decorrer do texto, a palavra bolha aparece diversas vezes. Nesse contexto, bolha é entendida como

Alternativas
Q2742948 Português

Texto para as questões 1 a 5:


Canção Amiga


Carlos Drummond de Andrade


Eu preparo uma canção

em que minha mãe se reconheça,

todas as mães se reconheçam,

e que fale como dois olhos.


Caminho por uma rua

que passa em muitos países.

Se não se vêem, eu vejo

e saúdo velhos amigos.


Eu distribuo um segredo

como quem anda ou sorri.

No jeito mais natural

dois carinhos se procuram.


Minha vida, nossas vidas

formam um só diamante.

Aprendi novas palavras

e tornei outras mais belas.


Eu preparo uma canção

que faça acordar os homens

e adormecer as crianças.

Considerando as palavras em destaque (negrito) na segunda estrofe do poema:


I. “Rua” é uma palavra paroxítona, não acentuada porque termina em vogal A.

II. “Países” é uma paroxítona, mas sua acentuação justifica-se pelo hiato formado no interior dessa palavra.

III. “Vêem” é uma palavra paroxítona que também concentra um hiato. Com a Reforma Ortográfica em vigor a partir de 2016, esse acento será abolido.

IV. “Saúdo” é uma palavra paroxítona, cuja acentuação está explicada pela presença do hiato.


Sobre essas afirmações, é correto dizer:

Alternativas
Q2695415 Português

É difícil pensar na finitude humana, por trazer à tona a visão escatológica do fim do mundo da nossa tradição judaico-cristã. Ela representa sinais inevitáveis de que todos os seres vivos são finitos, todos vamos morrer e temos um final, mas o medo da morte dispara o nosso mecanismo de defesa contra o absurdo de não querer morrer. No fundo, ninguém acredita em sua própria morte, como disse Freud: “no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”. Apesar dessa negação, a morte nos dá sinais com frequência, porque está em nós o medo do abandono, da doença, da velhice, da violência e das incertezas da vida e seus conflitos.

Então, para superar a negação da morte, precisamos aceitar que ela é um fenômeno impossível de não acontecer, que não se importa se somos religiosos, ateus, pobres e ricos ou menos ainda se alguém será enterrado como indigente ou em um mausoléu construído para sepultar uma figura importante. Entretanto, podemos aprender a lidar com isso de maneira pacífica: buscando o conforto na fé e nas crenças que acreditam na continuação da vida depois da morte, ou encontrar na sabedoria e na espiritualidade não apenas respostas sobre a finitude, mas sobre o sentido da vida, com seus encantos e desencantos.

Hoje, em nossa civilização, estão presentes duas grandes forças antagônicas, segundo o psicanalista Erich Fromm: a orientação necrófila (amor à morte) e a orientação biófila (amor à vida). A primeira considera a morte de estranhos e de inimigos um fato insólito, exaltando as enfermidades, os desastres, os homicídios, etc., que causam mortes. A orientação biófila, porém, revela-se nos seres humanos que celebram que todos os organismos vivos ______ direito ____ vida. Eles lutam para preservar a vida e compreender a morte como processo da nossa biofilia. Além disso, as pessoas biófilas amam a vida e são atraídas pela sua energia beneficiente e beleza em todas as dimensões, preferindo a pacificação à destruição.

Assim, passamos a ter a percepção de finitude humana, mas não pela razão fria e calculista que estabelece a condição niilista de vida e morte, presente em criaturas que prefaciam não existir tempo suficiente para concretizar todos seus desejos e ambições, vivendo a sensação feral e débil diante da vida. A finitude e seus sinais se impõem pela nossa realidade involuntária de haver nascido e ter que morrer. Contudo, nascemos livres para dar sentido à vida e entender os dilemas da existência humana. É como afirmou Leon Tolstói: “quando se pensa na morte, a vida tem menos encantos, mas é mais pacífica”.

Enfim, para nos desprender da tensão entre a vida e a morte, é necessária a capacidade de transcender, de se elevar acima dessa dicotomia, já que temos a potência para desenvolver a nossa consciência e sentimentos, que nutrem de significados a nossa existência nos planos material e espiritual.


(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/quando-se-pensa-na-morte-a-vida-temmenos- encantos-mas-e-mais-pacifica/. Acesso em: 17/07/2019.)

O dígrafo ocorre quando um grupo de duas letras representa um só fonema. Analise as seguintes palavras extraídas do texto:


I. “estranhos” (3º§)

II. “livres” (4º§)

III. “presente” (4º§)

IV. “processo” (3º§)


Apresentam um único dígrafo as palavras mencionadas apenas em

Alternativas
Q2685268 Português

Leia o trecho do poema a seguir e responda as questões 08 e 09.


Ryane Leão


eu sou um monte de

constelações

brilhando e ardendo

mas nem todo mundo

sabe ver

ou só vê a parte que arde

ou só vê a parte que brilha [...]

Em “ou só vê a parte que arde/ ou só vê a parte que brilha”, as palavras destacadas podem ser classificadas como:

Alternativas
Q2677556 Noções de Informática

O software responsável por gerenciar os recursos do computador como um todo, servindo de conexão entre hardwares e demais programas instalados na máquina, é denominado:

Alternativas
Q2665328 Matemática
Um engenheiro está projetando uma nova roda-gigante para um parque de diversões. Ele precisa determinar a altura máxima que a roda-gigante atingirá durante uma volta completa, levando em consideração a função trigonométrica que descreve o movimento da cabine ao longo do tempo.
O engenheiro modelou o movimento vertical da cabine da roda-gigante com a função trigonométrica h(t) = Asen(Bt) + C onde t representa o tempo em segundos, h(t) é a altura em metros, e A, B e C são constantes.
Considerado a função h(t) = 30sen Imagem associada para resolução da questão + 40, a altura máxima que a cabine da roda-gigante atingirá durante uma volta completa é
Alternativas
Q2665324 Português
Qual das alternativas indicadas segue os preceitos de norma culta quanto à regência, ao uso de crase e dos pronomes relativos?
Alternativas
Q2587201 Engenharia Civil

A simbologia em projetos elétricos é fundamental para representar de forma clara e precisa os componentes e circuitos elétricos utilizados em instalações e sistemas.


Analise a figura ilustrada ao lado e assinale denominação correta da simbologia ilustrada.


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2580290 Engenharia Civil

O projeto arquitetônico é constituído de um conjunto de informações relevantes a respeito da construção de uma edificação. Nesse sentido, para transmitir essas informações, faz-se necessário o uso de elementos gráficos baseados em plantas e cortes, por exemplo. Sendo assim, avalie a imagem a seguir.


Imagem associada para resolução da questão

FONTE: https://casaeconstrucao.org


Quanto aos elementos de um projeto arquitetônico, a imagem representa uma planta

Alternativas
Q2580243 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


O que as mulheres querem


Por Natalia Pasternak


Maternidade e carreira são temas de discussão em diversas áreas. Diferentes estudos científicos, analisando como as diferenças de gênero influenciam a vida acadêmica, chegaram a conclusões similares: ter filhos impacta muito mais a carreira científica das mulheres do que dos homens.

Estudos comparando homens com e sem filhos, e mulheres com e sem filhos, mostram que, para os homens, a decisão de ser pai passa quase despercebida em termos de impacto na carreira, enquanto, para as mulheres, traz um excesso de novas obrigações e complicações, incluindo a misoginia implícita que favorece mulheres sem filhos, porque o senso-comum acredita que o comprometimento da cientista com a ciência, uma vez que vira mãe, fica “dividido”.

Pesquisas feitas na pandemia mostraram que a sobrecarga de tarefas domésticas no período de isolamento, e com as crianças em casa, afetou muito mais a produtividade cientifica de mulheres. Há uma pressão social muito maior sobre as mulheres para que sejam responsáveis pela criança e pela casa. Some-se a isso o fato de que, em grande parte das carreiras científicas, os horários de trabalho não são nada convencionais. Trabalhar mais do que 48 horas semanais, e aos fins de semana, é rotina.

Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los. Na realidade patriarcal, o fardo recai preferencialmente sobre a mulher. Quando realidade e fantasia se encontram, temos a carreira prejudicada pela maternidade convertida em “fato da vida”: ninguém mandou a mulher gostar mais de bebê do que de ciência.

Já os homens (no estado atual da tecnologia ainda indispensáveis para a reprodução da espécie) têm o privilégio de gostar tanto de bebês quanto de ciência, e não sofrer nada com isso. Não é “fato da vida”. É problema social que pode – e deve – ser resolvido com políticas públicas adequadas. Garantir que as oportunidades de ingresso e progressão de carreira sejam igualitárias deve levar em conta a questão da maternidade, e de como esta escolha “atrapalha”. Afinal, é a existência dos filhos que atrapalha? Ou a falta de estrutura e políticas adequadas?

A fala recente do presidente do CNPq Ricardo Galvão, queixando-se do movimento Parent in Science, que pede ações afirmativas e melhores condições de trabalho e progressão na carreira para mulheres cientistas, e o vazamento, também recente, de um parecer da mesma instituição que imputava a falta de experiência internacional de uma pesquisadora às suas duas gestações, chamaram atenção para o confortável aconchego com que a fantasia meritocrática e a realidade machista convivem ainda na academia brasileira.

Deveríamos pôr esse senso-comum informado por preconceitos de lado e concentrar a atenção em resolver o que realmente “atrapalha”. Falta de creche atrapalha. Falta de sala de amamentação em congresso atrapalha. Falta de licença compartilhada para ambos os genitores atrapalha. Falta de horas adequadas de trabalho para famílias com crianças pequenas atrapalha. Falta de treinamento para entender vieses cognitivos e machismo estrutural atrapalha – e rende pareceres carregados de machismo.

Para que a maternidade pare de “atrapalhar” a carreira das mulheres cientistas, precisamos garantir que estas questões sejam discutidas, e políticas públicas adequadas sejam implementadas. As mulheres não querem confete nem “privilégios”. Querem oportunidades, estrutura e avaliações adequadas à realidade. Querem ter o direito de balancear carreira e família sem que recaia sobre elas toda a responsabilidade de ambas. As mulheres concordam que maternidade “atrapalha”. Mas sabem que a culpa não é dos filhos. É da misoginia.


Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2024/02/o-que-as-mulheres-querem.ghtml>. Acesso em: 18 de mar. de 2024. [Adaptado]

No início do último parágrafo, a locução conjuntiva “para que” é utilizada com o objetivo de interligar

Alternativas
Q2580240 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


O que as mulheres querem


Por Natalia Pasternak


Maternidade e carreira são temas de discussão em diversas áreas. Diferentes estudos científicos, analisando como as diferenças de gênero influenciam a vida acadêmica, chegaram a conclusões similares: ter filhos impacta muito mais a carreira científica das mulheres do que dos homens.

Estudos comparando homens com e sem filhos, e mulheres com e sem filhos, mostram que, para os homens, a decisão de ser pai passa quase despercebida em termos de impacto na carreira, enquanto, para as mulheres, traz um excesso de novas obrigações e complicações, incluindo a misoginia implícita que favorece mulheres sem filhos, porque o senso-comum acredita que o comprometimento da cientista com a ciência, uma vez que vira mãe, fica “dividido”.

Pesquisas feitas na pandemia mostraram que a sobrecarga de tarefas domésticas no período de isolamento, e com as crianças em casa, afetou muito mais a produtividade cientifica de mulheres. Há uma pressão social muito maior sobre as mulheres para que sejam responsáveis pela criança e pela casa. Some-se a isso o fato de que, em grande parte das carreiras científicas, os horários de trabalho não são nada convencionais. Trabalhar mais do que 48 horas semanais, e aos fins de semana, é rotina.

Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los. Na realidade patriarcal, o fardo recai preferencialmente sobre a mulher. Quando realidade e fantasia se encontram, temos a carreira prejudicada pela maternidade convertida em “fato da vida”: ninguém mandou a mulher gostar mais de bebê do que de ciência.

Já os homens (no estado atual da tecnologia ainda indispensáveis para a reprodução da espécie) têm o privilégio de gostar tanto de bebês quanto de ciência, e não sofrer nada com isso. Não é “fato da vida”. É problema social que pode – e deve – ser resolvido com políticas públicas adequadas. Garantir que as oportunidades de ingresso e progressão de carreira sejam igualitárias deve levar em conta a questão da maternidade, e de como esta escolha “atrapalha”. Afinal, é a existência dos filhos que atrapalha? Ou a falta de estrutura e políticas adequadas?

A fala recente do presidente do CNPq Ricardo Galvão, queixando-se do movimento Parent in Science, que pede ações afirmativas e melhores condições de trabalho e progressão na carreira para mulheres cientistas, e o vazamento, também recente, de um parecer da mesma instituição que imputava a falta de experiência internacional de uma pesquisadora às suas duas gestações, chamaram atenção para o confortável aconchego com que a fantasia meritocrática e a realidade machista convivem ainda na academia brasileira.

Deveríamos pôr esse senso-comum informado por preconceitos de lado e concentrar a atenção em resolver o que realmente “atrapalha”. Falta de creche atrapalha. Falta de sala de amamentação em congresso atrapalha. Falta de licença compartilhada para ambos os genitores atrapalha. Falta de horas adequadas de trabalho para famílias com crianças pequenas atrapalha. Falta de treinamento para entender vieses cognitivos e machismo estrutural atrapalha – e rende pareceres carregados de machismo.

Para que a maternidade pare de “atrapalhar” a carreira das mulheres cientistas, precisamos garantir que estas questões sejam discutidas, e políticas públicas adequadas sejam implementadas. As mulheres não querem confete nem “privilégios”. Querem oportunidades, estrutura e avaliações adequadas à realidade. Querem ter o direito de balancear carreira e família sem que recaia sobre elas toda a responsabilidade de ambas. As mulheres concordam que maternidade “atrapalha”. Mas sabem que a culpa não é dos filhos. É da misoginia.


Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2024/02/o-que-as-mulheres-querem.ghtml>. Acesso em: 18 de mar. de 2024. [Adaptado]

Para responder às questões 5 e 6, considere o período a seguir.


Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los.


A palavra “estoicamente” é classificada como

Alternativas
Q2579790 Português

Assinale a alternativa em que o plural do substantivo está correto.

Alternativas
Respostas
41: C
42: C
43: C
44: A
45: B
46: A
47: C
48: C
49: E
50: D
51: A
52: C
53: B
54: D
55: E
56: C
57: C
58: C
59: B
60: B