Questões de Concurso
Comentadas para médico nefrologista
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Na avaliação das hiponatremias é importante observar se o estado hiponatrêmico é acompanhado de hiposmolalidade ou se é uma consequência da translocacão de água produzida por um soluto.
Qual substância, em excesso, pode aumentar a osmolalidade, com consequente translocação de água e hiponatremia hipertônica?
Um paciente de 58 anos, com diagnóstico de nefropatia crônica obstrutiva, iniciou hemodiálise intermitente convencional através de fístula arteriovenosa em membro superior esquerdo, previamente confeccionada. Sua prescrição atual de diálise inclui sessões com duração de 4 horas, três vezes por semana; último Kt/V = 1,5, ganho interdialítico em torno de 2,5 L. O paciente questiona a possibilidade de migrar para hemodiálise curta diária (seis vezes por semana, com duração de 2 horas) e gostaria de saber as vantagens e desvantagens dessa modificação.
Uma desvantagem do método de hemodiálise curta diária é
Uma gestante de 25 anos, na 36ª semana de gravidez, apresenta elevação da pressão arterial (PA = 166 x 96 mmHg) e surgimento de proteinúria de 600 mg/24h no último exame coletado. Queixa-se de cefaleia. Os demais exames coletados na semana anterior pela rotina do pré-natal revelavam Cr = 0,8 mg/dL; Hb = 10,8 g/dL; Plaquetas = 221 mil/mm3 . Diante do quadro atual, foi internada e iniciado tratamento específico. Entretanto, 24 horas após a internação evolui com piora do controle pressórico, dor em hipocôndrio direito e exames laboratoriais coletados nessa data revelam: Hb = 8,6 g/dL; Cr = 1,3 mg/dL; Plaquetas = 108 mil/mm3 ; Na = 138 mEq/L; K= 4,2 mEq/L. A principal hipótese nesse momento é de Síndrome HELLP.
Os exames laboratoriais que são importantes para esse diagnóstico são
É comum que achados clínicos detectados em exames de imagem sejam sugestivos de encaminhamento de pacientes a nefrologistas para avaliação de complicações clínicas associadas ao sistema renal. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
Caso a tomografia computadorizada indique cisto renal
complexo classificado como Bosniak IIF (maior número de
septações finas, septos ou paredes minimamente espessados,
porém regulares, calcificações espessas ou nodulares, cistos
hiperdensos intrarrenais > 3 cm), o paciente deve ser
imediatamente submetido a exploração cirúrgica da lesão.
É comum que achados clínicos detectados em exames de imagem sejam sugestivos de encaminhamento de pacientes a nefrologistas para avaliação de complicações clínicas associadas ao sistema renal. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
O diagnóstico de doença renal policística autossômica
dominante pode ser estabelecido por ultrassonografia renal,
sendo necessária a existência de três ou mais cistos renais,
uni ou bilateralmente, para pacientes com idade entre
quinze anos e vinte e nove anos.
É comum que achados clínicos detectados em exames de imagem sejam sugestivos de encaminhamento de pacientes a nefrologistas para avaliação de complicações clínicas associadas ao sistema renal. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
Em se tratando de pacientes idosos admitidos com quadro
de insuficiência renal aguda (IRA), o diagnóstico da IRA
pós-renal causada por tumores ginecológicos ou de próstata
deve ser aventado e investigado.
A respeito de doenças congênitas ou hereditárias que acometem o sistema renal e de suas complicações clínicas, julgue o próximo item.
A doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR)
deve-se a mutações no gene PKHD1 (polycystic kidney and
hepatic disease 1).
A respeito de doenças congênitas ou hereditárias que acometem o sistema renal e de suas complicações clínicas, julgue o próximo item.
Não se observa risco elevado para infecção de trato urinário
(ITU) complicada em pacientes com história de rim em
ferradura ou transplantados renais.
Considerando esse caso clínico e os múltiplos aspectos relacionados à insuficiência renal aguda (IRA) ou lesão renal aguda (LRA) e suas alterações clínico-laboratoriais, julgue o item a seguir.
Os casos de acidose metabólica causada por etilenoglicol
e cetoacidose diabética cursam com aumento do ânion gap.
Considerando esse caso clínico e os múltiplos aspectos relacionados à insuficiência renal aguda (IRA) ou lesão renal aguda (LRA) e suas alterações clínico-laboratoriais, julgue o item a seguir.
A hipercalemia com alargamento do complexo QRS é um
dos achados frequentes em pacientes como o do caso clínico
em questão, sendo uma das indicações de início de hemodiálise
de urgência. Medidas clínicas como glico-insulino terapia,
resinas de troca iônica e administração de gluconato de cálcio
e Beta-2 agonista podem ser adotadas para facilitar o manejo
da hipercalemia e diminuir o risco de morte antes de iniciar
a hemodiálise.
Considerando esse caso clínico e os múltiplos aspectos relacionados à insuficiência renal aguda (IRA) ou lesão renal aguda (LRA) e suas alterações clínico-laboratoriais, julgue o item a seguir.
O uso de escalas de avaliação da insuficiência renal aguda,
como AKIN, AKI e RIFLE, facilita seu estadiamento, embora
a dificuldade de definição da função renal basal seja um
limitante para essas escalas.
Considerando esse caso clínico e os múltiplos aspectos relacionados à insuficiência renal aguda (IRA) ou lesão renal aguda (LRA) e suas alterações clínico-laboratoriais, julgue o item a seguir.
Em pacientes com cálculos renais relacionados ao cálcio,
não se deve restringir a ingestão de cálcio, exceto em caso
de suplementação.
Considerando esse caso clínico e os múltiplos aspectos relacionados à insuficiência renal aguda (IRA) ou lesão renal aguda (LRA) e suas alterações clínico-laboratoriais, julgue o item a seguir.
O acesso vascular temporário para hemodiálise no referido
paciente pode ser obtido em qualquer das veias subclávias
como primeira escolha de sítio de punção.
Com relação à insuficiência renal crônica e aos tratamentos para pacientes acometidos por essa doença, julgue o item seguinte.
A hipoxemia prolongada intradialítica, que apresenta
uma correlação positiva de maior mortalidade, está associada
ao aumento dos mediadores inflamatórios e à necessidade
de maior dose de eritropoetina para o controle da anemia.
Com relação à insuficiência renal crônica e aos tratamentos para pacientes acometidos por essa doença, julgue o item seguinte.
A hipotensão intradialítica não apresenta correlação com
a mortalidade; essa condição se relaciona somente ao fator
tempo de hospitalização em decorrência das complicações
cardiovasculares.
Com relação à insuficiência renal crônica e aos tratamentos para pacientes acometidos por essa doença, julgue o item seguinte.
Ultrafiltração elevada durante hemodiálise não acarreta
disfunção diastólica.
A injúria renal aguda (IRA) ainda apresenta uma alta morbimortalidade nos casos em que é necessário empregar um método de substituição da função renal. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
Os métodos contínuos para terapia de substituição da função
renal apresentam menor mortalidade quando comparados
aos métodos intermitentes.
A injúria renal aguda (IRA) ainda apresenta uma alta morbimortalidade nos casos em que é necessário empregar um método de substituição da função renal. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
Biomarcadores como TIMP-2 e IGFBP7 podem fornecer
informações para avaliação de risco com eficácia preditiva
para injúria renal aguda em situações de emergência.
A injúria renal aguda (IRA) ainda apresenta uma alta morbimortalidade nos casos em que é necessário empregar um método de substituição da função renal. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
Os biomarcadores N-GAL e KIM-1 urinários não são
utilizados para estabelecer o diagnóstico de IRA.
Com relação ao caso clínico precedente, julgue o próximo item, considerando que o diagnóstico dessa paciente seja de nefrite intersticial aguda (NIA).
O achado clínico mais comum nessa doença é a instabilidade
hemodinâmica acompanhada de rash cutâneo.