Questões de Concurso
Comentadas para enfermeiro obstetra
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Os esforços para a redução da mortalidade materna e neonatal devem abranger a estruturação e a organização dos serviços assistenciais, assim como a capacitação dos seus profissionais, visando o reconhecimento precoce dos problemas e a atuação em tempo oportuno e com eficiência, diante de complicações que possam colocar em risco a vida da mãe e / ou da criança (BRASIL, 2014).
Sobre a situação da mortalidade neonatal no Brasil,
assinale a alternativa CORRETA.
A Resolução da Diretoria Colegiada – RDC N° 36, de 03 de junho de 2008, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal, tem como objetivo estabelecer padrões para o funcionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal. Considerando a necessidade de redução dos riscos aos quais ficam expostos a mulher e o recém-nascido, foram estabelecidos “Indicadores para a Avaliação dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal”.
Os indicadores de processo de que trata essa Resolução, referem-se à:
Assinale a alternativa em que são apresentados sinais de complicações potenciais do período puerperal imediato.
Considerando essa abordagem, assinale a alternativa CORRETA.
A ausculta intermitente é um método recomendado para avaliação fetal no trabalho de parto de mulheres classificadas como de risco habitual. É geralmente mais confortável para a parturiente, porque possibilita maior liberdade de movimentação, é menos dispendioso e invasivo, quando comparado a outros métodos de avaliação, e exige uma relação individual com a enfermeira, durante sua realização.
Utilizando a ausculta intermitente para avaliação da condição fetal, a enfermeira pode avaliar:
Assinale a alternativa que apresenta fatores de risco associados à principal causa de hemorragia pós-parto.
Gestantes infectadas pelo HIV devem receber terapia antirretroviral (Tarv) durante a gestação. A indicação de TARV na gestação tem como finalidade a profilaxia da transmissão vertical ou tratamento da infecção pelo HIV.
Nos casos de gestantes sintomáticas ou assintomáticas com contagem de LT-CD4+ d 350 céls./mm³, pode-se afirmar:
Assinale a alternativa que corresponde a DPP dessa usuária.
O diagnóstico de gravidez baseia-se na história, no exame físico e nos testes laboratoriais.
Assinale a alternativa que apresenta os sinais de probabilidade de gravidez.
Sobre a Resolução COFEN Nº 358/2009, que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a implementação do Processo de Enfermagem (PE), e dá outras providências, analise as afirmativas a seguir.
I. O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes em que ocorra o cuidado profissional de Enfermagem, tais como: hospitais públicos ou privados, ambulatórios, domicílios, associações comunitárias, escolas, fábricas, entre outros.
II. O Processo de Enfermagem deve estar baseado em um referencial teórico que oriente a coleta de dados, a elaboração de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados.
III. Ao enfermeiro, consideradas as disposições da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, cabe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Sobre essa Lei, considere as afirmativas a seguir.
I. É livre o exercício da Enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições dessa Lei. O enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe, entre outras atividades, como integrante da equipe de saúde, a realização de parto sem distocia.
II. Incumbe somente ao titular do diploma ou certificado de enfermeira obstétrica: assistência ao parto normal; identificação das distocias obstétricas, tomada de providências até a chegada do médico, realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária.
III. É livre o exercício da Enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições dessa Lei. O enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe, entre outras atividades, privativamente, o acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; assistência à parturiente e ao parto normal; identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Assinale a alternativa que apresenta os exames complementares, recomendados pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2010), para gestantes de baixo risco no terceiro trimestre, considerando que todos os exames complementares dos primeiro e segundo trimestre foram solicitados.
O parto e o nascimento são acontecimentos de cunho familiar, social, cultural e preponderantemente fisiológico. Assim, a atenção materna e neonatal deve ser organizada com base em princípios que levem em consideração a humanização da atenção, em todas as práticas de atenção e de gestão da saúde. As equipes dos serviços de atenção materna e infantil devem estabelecer protocolos, normas e rotinas técnicas em conformidade com a legislação vigente e com as melhores evidências científicas. Para tanto, devem seguir as recomendações descritas nas alternativas a seguir.
A esse respeito, assinale a alternativa em que todas as recomendações aplicam-se CORRETAMENTE.
“No Brasil, nas últimas décadas, iniciativas vêm sendo desenvolvidas com o propósito de melhorar a cobertura e a qualidade das informações sobre mortes maternas, entre as quais, a implantação e estruturação de comitês de mortalidade materna e a institucionalização da vigilância do óbito materno.”
Sobre a situação da mortalidade materna no Brasil, é CORRETO afirmar:
Igualdade de quê?
EDUARDO GIANNETTI
O filósofo grego Diógenes fez do controle das paixões e
da autossuficiência os valores centrais de sua vida: um
casaco, uma mochila e uma cisterna de argila na qual
pernoitava eram suas posses.
O filósofo e o imperador são casos extremos, mas ambos ilustram a tese socrática de que, entre os mortais, o mais próximo dos deuses em felicidade é aquele que de menos coisas carece. Alexandre, ex-pupilo e mecenas de Aristóteles, aprendeu a lição. Quando um cortesão zombava do filósofo por ter “desperdiçado” a oferta que lhe fora feita, o imperador retrucou: “Pois saiba, então, que se eu não fosse Alexandre, eu desejaria ser Diógenes”. Os extremos se tocam.
O que há de errado com a desigualdade do ponto de vista ético? Como o exemplo revela, a desigualdade não é um mal em si — o que importa é a legitimidade do caminho até ela.
A justiça — ou não — de um resultado distributivo depende do enredo subjacente. A questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem — de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares e/ou da discriminação racial, sexual ou religiosa?
O Brasil fez avanços reais nos últimos 20 anos, graças à conquista da estabilidade econômica e das políticas de inclusão social. Continuamos, porém, sendo um dos países mais desiguais do planeta. No ranking da distribuição de renda, somos a segunda nação mais desigual do G-20, a quarta da América Latina e a 12ª do mundo.
Mas não devemos confundir o sintoma com a moléstia. Nossa péssima distribuição de renda é fruto de uma grave anomalia: a brutal disparidade nas condições iniciais de vida e nas oportunidades de nossas crianças e jovens desenvolverem adequadamente suas capacidades e talentos de modo a ampliar o seu leque de escolhas possíveis e eleger seus projetos, apostas e sonhos de vida.
Nossa “nova classe média” ascendeu ao consumo, mas não ascendeu à cidadania. Em pleno século 21, metade dos domicílios não tem coleta de esgoto; a educação e a saúde públicas estão em situação deplorável; o transporte coletivo é um pesadelo diário; cerca de 5% de todas as mortes — em sua maioria pobres, jovens e negros — são causadas por homicídios e um terço dos egressos do ensino superior (se o termo é cabível) é analfabeto funcional.
Faltam recursos? Não parece ser o caso, pelo menos quando se trata de adquirir uma nova frota de jatos supersônicos suecos; ou financiar a construção de estádios “padrão Fifa” (boa parte fadada à ociosidade); ou licitar a construção de um trem-bala de R$ 40 bilhões ou bancar um programa de submarinos nucleares de R$ 16 bilhões. O valor dos subsídios cedidos anualmente pelo BNDES a um seleto grupo de grandes empresas parceiras supera o valor total do Bolsa Família. O que falta é juízo.
O Brasil continuará sendo um país violento e
absurdamente injusto, vexado de sua desigualdade,
enquanto a condição da família em que uma criança
tiver a sorte ou o infortúnio de nascer exercer um papel
mais decisivo na definição do seu futuro do que qualquer
outra coisa ou escolha que ela possa fazer.
A diversidade humana nos dá Diógenes e Alexandre. Mas
a falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais
e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha,
vicia o jogo distributivo e envenena os valores da nossa
convivência. A desigualdade nas oportunidades de
autorrealização, ouso crer, é a raiz dos males brasileiros.
GIANNETTI, Eduardo. Igualdade de quê?, Tendências/ Debates, Folha de S.Paulo, São Paulo, 13 fev. 2014. (Adaptado)
Leia a passagem a seguir.
“(...) um terço dos egressos do ensino superior (se o termo é cabível) é analfabeto funcional.”
Na passagem em análise, fez-se uso dos parênteses para
Assinale a opção que mostra a imperfeição desse pequeno texto.