Questões de Concurso Comentadas para analista jurídico

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Q2281599 Português

Texto CB2A1-II


     Se eu tivesse que resumir, em uma palavra, os talentos próprios de nossa espécie, eu diria “aprender”. Nós não somos apenas o Homo sapiens, mas também o Homo docens — a espécie que ensina a si própria. A maior parte das coisas que conhecemos sobre o mundo não nos foi dada por nossos genes: tivemos que aprendê-las, a partir do ambiente e com aqueles que nos cercam. A história da humanidade é de constante autorreinvenção: desde fazer fogo e projetar instrumentos de pedra até agricultura, explorações e fissão nuclear. Na raiz de todas essas realizações, jaz um mesmo segredo: a extraordinária capacidade de nosso cérebro para formular hipóteses e selecionar aquelas que combinam com nosso ambiente.


     Aprender é o triunfo de nossa espécie. Em nosso cérebro, bilhões de parâmetros estão livres para se adaptar a nosso ambiente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossos pais, a nossa comida... Em nossa espécie, a contribuição do aprendizado é particularmente grande porque nossa infância é muito mais extensa do que a de outros mamíferos. E, como temos um dom único para a língua e para a matemática, nosso mecanismo de aprendizado é capaz de navegar por vastos espaços de hipóteses que se recombinam, formando conjuntos potencialmente infinitos — ainda que sempre baseados em fundamentos fixos e invariáveis herdados de nossa evolução. 


Stanislas Dehaene. É assim que aprendemos: por que o cérebro funciona melhor do que qualquer máquina (ainda...). Tradução: Rodolfo Ilari. São Paulo: Editora Contexto, 2022, 17-8 (com adaptações).

Em relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-II, julgue o item seguinte. 


Estaria mantida a correção gramatical do segundo período do segundo parágrafo caso o pronome “se”, em “para se adaptar”, fosse deslocado para depois do verbo — para adaptar-se.

Alternativas
Q2281598 Português

Texto CB2A1-II


     Se eu tivesse que resumir, em uma palavra, os talentos próprios de nossa espécie, eu diria “aprender”. Nós não somos apenas o Homo sapiens, mas também o Homo docens — a espécie que ensina a si própria. A maior parte das coisas que conhecemos sobre o mundo não nos foi dada por nossos genes: tivemos que aprendê-las, a partir do ambiente e com aqueles que nos cercam. A história da humanidade é de constante autorreinvenção: desde fazer fogo e projetar instrumentos de pedra até agricultura, explorações e fissão nuclear. Na raiz de todas essas realizações, jaz um mesmo segredo: a extraordinária capacidade de nosso cérebro para formular hipóteses e selecionar aquelas que combinam com nosso ambiente.


     Aprender é o triunfo de nossa espécie. Em nosso cérebro, bilhões de parâmetros estão livres para se adaptar a nosso ambiente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossos pais, a nossa comida... Em nossa espécie, a contribuição do aprendizado é particularmente grande porque nossa infância é muito mais extensa do que a de outros mamíferos. E, como temos um dom único para a língua e para a matemática, nosso mecanismo de aprendizado é capaz de navegar por vastos espaços de hipóteses que se recombinam, formando conjuntos potencialmente infinitos — ainda que sempre baseados em fundamentos fixos e invariáveis herdados de nossa evolução. 


Stanislas Dehaene. É assim que aprendemos: por que o cérebro funciona melhor do que qualquer máquina (ainda...). Tradução: Rodolfo Ilari. São Paulo: Editora Contexto, 2022, 17-8 (com adaptações).

Em relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-II, julgue o item seguinte. 


No segmento “jaz um mesmo segredo” (último período do primeiro parágrafo), o termo “um mesmo segredo” funciona sintaticamente como complemento direto da forma verbal “jaz”, que se caracteriza como impessoal. 

Alternativas
Q2281597 Português

Texto CB2A1-II


     Se eu tivesse que resumir, em uma palavra, os talentos próprios de nossa espécie, eu diria “aprender”. Nós não somos apenas o Homo sapiens, mas também o Homo docens — a espécie que ensina a si própria. A maior parte das coisas que conhecemos sobre o mundo não nos foi dada por nossos genes: tivemos que aprendê-las, a partir do ambiente e com aqueles que nos cercam. A história da humanidade é de constante autorreinvenção: desde fazer fogo e projetar instrumentos de pedra até agricultura, explorações e fissão nuclear. Na raiz de todas essas realizações, jaz um mesmo segredo: a extraordinária capacidade de nosso cérebro para formular hipóteses e selecionar aquelas que combinam com nosso ambiente.


     Aprender é o triunfo de nossa espécie. Em nosso cérebro, bilhões de parâmetros estão livres para se adaptar a nosso ambiente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossos pais, a nossa comida... Em nossa espécie, a contribuição do aprendizado é particularmente grande porque nossa infância é muito mais extensa do que a de outros mamíferos. E, como temos um dom único para a língua e para a matemática, nosso mecanismo de aprendizado é capaz de navegar por vastos espaços de hipóteses que se recombinam, formando conjuntos potencialmente infinitos — ainda que sempre baseados em fundamentos fixos e invariáveis herdados de nossa evolução. 


Stanislas Dehaene. É assim que aprendemos: por que o cérebro funciona melhor do que qualquer máquina (ainda...). Tradução: Rodolfo Ilari. São Paulo: Editora Contexto, 2022, 17-8 (com adaptações).

Em relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-II, julgue o item seguinte. 


Estaria mantida a correção gramatical do terceiro período do primeiro parágrafo caso o segmento “foi dada” fosse empregado no plural — foram dadas.  

Alternativas
Q2281596 Português

Texto CB2A1-II


     Se eu tivesse que resumir, em uma palavra, os talentos próprios de nossa espécie, eu diria “aprender”. Nós não somos apenas o Homo sapiens, mas também o Homo docens — a espécie que ensina a si própria. A maior parte das coisas que conhecemos sobre o mundo não nos foi dada por nossos genes: tivemos que aprendê-las, a partir do ambiente e com aqueles que nos cercam. A história da humanidade é de constante autorreinvenção: desde fazer fogo e projetar instrumentos de pedra até agricultura, explorações e fissão nuclear. Na raiz de todas essas realizações, jaz um mesmo segredo: a extraordinária capacidade de nosso cérebro para formular hipóteses e selecionar aquelas que combinam com nosso ambiente.


     Aprender é o triunfo de nossa espécie. Em nosso cérebro, bilhões de parâmetros estão livres para se adaptar a nosso ambiente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossos pais, a nossa comida... Em nossa espécie, a contribuição do aprendizado é particularmente grande porque nossa infância é muito mais extensa do que a de outros mamíferos. E, como temos um dom único para a língua e para a matemática, nosso mecanismo de aprendizado é capaz de navegar por vastos espaços de hipóteses que se recombinam, formando conjuntos potencialmente infinitos — ainda que sempre baseados em fundamentos fixos e invariáveis herdados de nossa evolução. 


Stanislas Dehaene. É assim que aprendemos: por que o cérebro funciona melhor do que qualquer máquina (ainda...). Tradução: Rodolfo Ilari. São Paulo: Editora Contexto, 2022, 17-8 (com adaptações).

Em relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-II, julgue o item seguinte. 


No início do último período do segundo parágrafo, o vocábulo “como” introduz uma oração que expressa circunstância de causa em relação à oração que a sucede. 

Alternativas
Q2281595 Português

Texto CB2A1-II


     Se eu tivesse que resumir, em uma palavra, os talentos próprios de nossa espécie, eu diria “aprender”. Nós não somos apenas o Homo sapiens, mas também o Homo docens — a espécie que ensina a si própria. A maior parte das coisas que conhecemos sobre o mundo não nos foi dada por nossos genes: tivemos que aprendê-las, a partir do ambiente e com aqueles que nos cercam. A história da humanidade é de constante autorreinvenção: desde fazer fogo e projetar instrumentos de pedra até agricultura, explorações e fissão nuclear. Na raiz de todas essas realizações, jaz um mesmo segredo: a extraordinária capacidade de nosso cérebro para formular hipóteses e selecionar aquelas que combinam com nosso ambiente.


     Aprender é o triunfo de nossa espécie. Em nosso cérebro, bilhões de parâmetros estão livres para se adaptar a nosso ambiente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossos pais, a nossa comida... Em nossa espécie, a contribuição do aprendizado é particularmente grande porque nossa infância é muito mais extensa do que a de outros mamíferos. E, como temos um dom único para a língua e para a matemática, nosso mecanismo de aprendizado é capaz de navegar por vastos espaços de hipóteses que se recombinam, formando conjuntos potencialmente infinitos — ainda que sempre baseados em fundamentos fixos e invariáveis herdados de nossa evolução. 


Stanislas Dehaene. É assim que aprendemos: por que o cérebro funciona melhor do que qualquer máquina (ainda...). Tradução: Rodolfo Ilari. São Paulo: Editora Contexto, 2022, 17-8 (com adaptações).

No que se refere às ideias do texto CB2A1-II, julgue o item a seguir. 


De acordo com o texto, a maior parte do conhecimento do ser humano acerca das coisas do mundo é aprendida a partir de fatores ambientais e com as pessoas que o cercam.

Alternativas
Respostas
246: C
247: E
248: C
249: C
250: C