Questões de Concurso Comentadas para professor - letras

Foram encontradas 714 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q771355 Pedagogia
No que concerne aos níveis e modalidades de educação e ensino, previstos na Lei nº 9394/96, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q771352 Direito Administrativo
Pode-se afirmar, a partir da Lei nº 8112/90:
Alternativas
Q771351 Direito Administrativo
Com base nas afirmativas acerca da Administração Pública Federal, marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
( ) A Administração Pública Direta e Indireta deve considerar na prática dos atos administrativos os princípios da legalidade, pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. ( ) O servidor público estável perderá o cargo em virtude de sentença penal condenatória. ( ) Se um servidor público estável tiver seu cargo extinto, ficará em disponibilidade e terá garantida remuneração até seu adequado aproveitamento em outro cargo. ( ) Como condição para a aquisição da estabilidade, o servidor público poderá ter que se submeter a avaliação de desempenho. ( ) Sem prejuízo da ação penal cabível, os atos de improbidade administrativa acarretarão na suspensão dos direitos políticos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao erário.
Alternativas
Q766105 Pedagogia

A Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de 2012, e o Parecer CNE/CEB nº 11, de 09 de maio de 2012, definem Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Para efeitos dessas Diretrizes, a oferta da educação técnica de nível médio deve ser desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio.


Analise os casos a seguir e identifique as formas de oferta correspondentes.


I. Paulo terminou o Ensino Médio e, sentindo necessidade de ingressar no mundo do trabalho, resolveu fazer o curso Técnico em Saneamento, com duração de 2 (dois) anos.

II. Maria, estudante do Curso Técnico em Edificações, iniciou seus estudos no primeiro semestre de 2016, com previsão de término no segundo semestre de 2019, quando receberá o certificado de sua habilitação profissional e, ao mesmo tempo, de conclusão do Ensino Médio.

III. Fátima resolveu dar prosseguimento a seus estudos, investindo na sua qualificação profissional em um Curso Técnico em Eventos.

IV. João é um estudante matriculado no Curso Técnico de Nível Médio em Turismo de um Campus do IFPE e, ao mesmo tempo, em horários e dias compatíveis, cursa o Ensino Médio em uma escola pública estadual com a qual o IFPE possui convênio.


As formas de oferta são, respectivamente:  

Alternativas
Q766104 Pedagogia

Um gestor de uma escola pública, ao passar pelo pátio, observou um grupo significativo de estudantes debatendo e criticando as condições de estudo e de ensino, além da necessária melhoria da alimentação fornecida. Diante desse cenário, o gestor determinou o fim da reunião e proibiu futuras manifestações.

De acordo com a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre a Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o gestor deveria:

Alternativas
Q766103 Pedagogia

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, sob o número 9.394/96, também conhecida como Lei Darcy Ribeiro, define as diretrizes gerais da educação brasileira. Por meio do TÍTULO IV, DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL, trata, especificamente no art. 13, de incumbências docentes, dentre as quais, destacam-se três:


I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

II. fomentar seu próprio desenvolvimento profissional, permanentemente.

III. fomentar e promover a articulação entre a escola e a comunidade em geral.

IV. cumprir os dias letivos e as horas-aula estabelecidas, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

V. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. 


Estão CORRETAS, apenas: 

Alternativas
Q766101 Pedagogia
O Projeto Político Pedagógico de uma escola elegeu a concepção da avaliação formativa-reguladora como uma de suas diretrizes pedagógicas, conforme os pressupostos teóricos recorrentes na literatura pertinente. Os professores, ao materializarem tais pressupostos na sua prática pedagógica, são coerentes ao afirmar que:
Alternativas
Q766100 Pedagogia

O Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM – assume, atualmente, as seguintes funções avaliativas: a) avaliação sistêmica, ao subsidiar a formulação de políticas públicas; b) avaliação certificatória, ao aferir conhecimentos para aqueles que estavam fora da escola; c) avaliação classificatória, em relação ao acesso ao ensino superior, ao difundir-se como mecanismo de seleção entre as instituições de ensino superior, articulado agora, também, ao Sistema Unificado de Seleção (SISU). A edição 2016 atingiu mais de oito milhões de inscritos. Costumeiramente são produzidos Relatórios Pedagógicos pelo INEP, após a diagnose dos resultados individuais e globais. Tais documentos revelam os perfis socioeconômicos dos inscritos, além de trazer significativas informações sobre as culturas e as práticas curriculares que regulam e ambientam essa oferta de ensino. Diante do exposto, é correto AFIRMAR que: 


I. os indicadores apontados nos Relatórios Pedagógicos oferecem relevantes subsídios para a reformulação do Ensino Médio no Brasil.

II. o processo avaliativo demandado pelo exame auxilia as ações de estudantes, pais/mães, professores, pesquisadores, gestores e dirigentes das instituições escolares envolvidas nesse processo, oferecendo subsídios à (re)elaboração do Projeto Político Pedagógico, bem como outras ações de planejamento da instituição escolar.

III. a avaliação sistêmica, demandada pelo exame, deverá propiciar a criação de um ranking para divulgar a qualidade de ensino das instituições que lecionam Ensino Médio no Brasil.

IV. o referido processo avaliativo fomenta reflexões acerca das políticas e práticas curriculares que envolvem o Ensino Médio no Brasil, além de oferecer condições para a autoavaliação dos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem.

V. o referido processo avaliativo atenderá, sobretudo, a sua função precípua que é promover a seleção para o ingresso no Ensino Superior, principalmente nas instituições públicas.  


Estão CORRETAS, apenas:  

Alternativas
Q766097 Pedagogia

As tendências pedagógicas contribuem para a compreensão e orientação da prática educativa, considerando como critério a posição que cada tendência adota em relação às finalidades sociais da escola. Essas concepções foram organizadas em dois grandes grupos: a pedagogia liberal e a pedagogia progressista.

  Analise as diversas tendências pedagógicas e faça as devidas correspondências, considerando suas respectivas características.


I. Tendência liberal tradicional.

II. Tendência liberal renovada progressivista.

III. Tendência liberal renovada não-diretiva.

IV. Tendência liberal tecnicista.

V. Tendência progressista libertadora.

VI. Tendência progressista libertária.

VII. Tendência progressista crítico-social dos conteúdos.


( ) A principal função social da escola refere-se à apropriação do saber, uma vez que, ao garantir um ensino de qualidade, serve aos interesses populares e consolida o papel transformador da escola.

( ) O reconhecimento da autoridade do professor pressupõe uma atitude passiva e receptiva do estudante, especialmente no que se refere aos conhecimentos transmitidos como verdades absolutas.

( ) Considera que a educação escolar objetiva organizar o processo de aquisição de habilidades, atitudes e conhecimentos mediante técnicas específicas, com ênfase no uso de tecnologias educacionais.

( ) Privilegia métodos de ensino fundamentados em experiências e na solução de problemas, defendendo a premissa “aprender fazendo”, sendo papel da escola adequar as necessidades individuais ao meio social.

( ) A função da escola reside em promover uma educação que transforme a personalidade dos estudantes em um sentido libertário e autogestionário, sendo a autogestão conteúdo e método, cabendo ao professor o papel de orientador.

( ) Voltada para a formação de atitudes, enfatiza mais as questões psicológicas do que as pedagógicas ou sociais, sendo, portanto, centrada no estudante e no estabelecimento de um clima favorável a uma mudança no indivíduo.

( ) Estudantes e professores problematizam o cotidiano e, extraindo conteúdos de aprendizagem, atingem um nível de consciência da realidade a fim de nela atuarem na perspectiva de sua transformação.


A sequência correta dessa caracterização, de cima para baixo, é:  
Alternativas
Q766096 Pedagogia
Estudos sobre o Pensamento Pedagógico Brasileiro nos colocam diante de diferentes tendências pedagógicas que consolidaram o processo educativo no Brasil. Ao longo do tempo, tais tendências estiveram sob influência de acontecimentos diversos, advindos dos campos: econômico, social, cultural e educacional, que apontavam para outros arranjos pedagógicos. Sobre a Tendência Tradicional, é CORRETO afirmar que
I. tem bases filosóficas no Humanismo Tradicional e toma a Psicologia Inatista como referência.
II. tem Johann Friedrich Herbart como seu principal precursor.
III. surge, no Brasil, com o advento da República; seus precursores são Johann Friedrich Herbart e John Dewey.
IV. sua prática pedagógica é centrada na figura docente, tem nascedouro no catolicismo, foi implantada no Brasil pelos padres jesuítas.
V. sua prática pedagógica se caracteriza, sobretudo, pelo reconhecimento das experiências e vivências dos alunos, considerando seus conhecimentos prévios.
Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638881 Espanhol

Palabras sin eco

Por Andrés Ricciardulli

Número Cero, del italiano Umberto Eco, reflexiona con ironía sobre el nuevo rol de la prensa en su país, al tiempo que plantea un final alternativo para la muerte de Mussolini

Europa es hoy el lugar del mundo donde se observa con mayor claridad el desconcierto general ante los tiempos que corren, la incertidumbre global sobre el futuro inmediato. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.

La intelectualidad del viejo continente no es ajena a este descalabro, a este fin de las ideologías y de lo razonable, a esta suerte de fatiga milenaria que tiene desahuciados a todos los países europeos, que no saben hoy ya para dónde tirar.

Ante los miles de problemas, gran parte de los escritores europeos se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestiones ya perimidas.

Este comportamiento necio quizá se debe a que el descreimiento ha llegado a todas partes. Cuando un libro tan revelador como el del periodista Glenn Greenwald Snowden, sin un lugar donde esconderse no cambia nada y es solo una picadura de mosquito en el lomo curtido del elefante, cualquier aporte posterior parece irrelevante.

No obstante, los autores europeos perseveran en escribir sobre lo inocuo. Uno de sus temas favoritos es la caída vertiginosa del nivel de la prensa, que los obsesiona y a la que achacan todos los males. En su por momentos muy buen libro, Lionel Asbo. El estado de Inglaterra, el inglés Martin Amis se despachaba a gusto contra los medios de comunicación de la isla. Con Número Cero, Umberto Eco, hace otro tanto con la prensa italiana, solo que al estar ambientada la novela en 1992, en la era previa a internet, el contenido y el mensaje son más intrascendentes.

El diario que no sale

La recién editada novela cuenta, con una prosa directa y sin metáforas de ningún tipo, la puesta, ya que está pensado para funcionar como un arma en las manos extorsionadoras del Commendatore, un personaje que nunca sale a la luz, ya que simplemente pone el dinero y por ende tiene el poder.

Seis periodistas, incluyendo al protagonista, Colonna, que además debe escribir un libro sobre el proceso de creación del diario, se ponen a la tarea de darle vida a un medio que está pensado como un arma.

Y es allí, al comienzo, donde está lo mejor de libro. Eco, haciendo gala de buen humor, describe los pormenores rocambolescos de un proyecto que, además de crear una bomba política destinada a ser usada si es necesario, incluye el armado de las típicas secciones de cualquier diario. Por eso hay un capítulo para los horóscopos, otro para las necrológicas, uno sobre los trucos a la hora de hacer un desmentido y el más gracioso, que refiere al gusto del público a la hora de leer una página de cultura.

Pero luego el libro se viene abajo. Se quiebra cuando Eco plantea un amor improbable, que ocupa mucho espacio y que no llega a ningún lado. Y termina de hacerse ilegible cuando el periodista Braggadocio comienza a esbozar una teoría increíble sobre la muerte de Benito Mussolini.

Esa historia que incluye a los partisanos, la CIA, el Vaticano, Argentina como probable refugio del Duce y un sinfín de especulaciones más, se alarga durante muchas más páginas de las necesarias. Puede entretener al lector que conozca al detalle la historia italiana, pero, para el que no, resulta una digresión interminable de escaso valor.

"Estoy de acuerdo con Hegel cuando dice que la lectura del periódico es la oración matinal del hombre moderno. Pero yo, cada vez más, leo solo los titulares", confesó el autor en una entrevista.

A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa.

(Disponível em: http://www.elobservador.com.uy/palabras-eco-n654843)

Observa las afirmaciones sobre el texto 01

I - Glenn Greenwald Snowden es un ejemplo de libro que es distinto de los demás que son escritos hoy.

II - El Commendatore es el personaje principal de la obra de Umberto Eco y es un personaje que nunca sale a la luz.

III - En el libro “Número Cero” tenemos cinco periodistas, además del protagonista, que se ponen a la tarea de dar vida a un periódico que está pensado como un arma.

IV - Lo mejor libro de Umberto Eco según el autor del texto I es “el nombre de la rosa”.

V – El libro “Número Cero” pone en marcha la historia de un periódico que tiene como objetivo no llegar a publicarse nunca, con una mezcla de detalles de la historia de la Argentina.

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638880 Espanhol

Palabras sin eco

Por Andrés Ricciardulli

Número Cero, del italiano Umberto Eco, reflexiona con ironía sobre el nuevo rol de la prensa en su país, al tiempo que plantea un final alternativo para la muerte de Mussolini

Europa es hoy el lugar del mundo donde se observa con mayor claridad el desconcierto general ante los tiempos que corren, la incertidumbre global sobre el futuro inmediato. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.

La intelectualidad del viejo continente no es ajena a este descalabro, a este fin de las ideologías y de lo razonable, a esta suerte de fatiga milenaria que tiene desahuciados a todos los países europeos, que no saben hoy ya para dónde tirar.

Ante los miles de problemas, gran parte de los escritores europeos se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestiones ya perimidas.

Este comportamiento necio quizá se debe a que el descreimiento ha llegado a todas partes. Cuando un libro tan revelador como el del periodista Glenn Greenwald Snowden, sin un lugar donde esconderse no cambia nada y es solo una picadura de mosquito en el lomo curtido del elefante, cualquier aporte posterior parece irrelevante.

No obstante, los autores europeos perseveran en escribir sobre lo inocuo. Uno de sus temas favoritos es la caída vertiginosa del nivel de la prensa, que los obsesiona y a la que achacan todos los males. En su por momentos muy buen libro, Lionel Asbo. El estado de Inglaterra, el inglés Martin Amis se despachaba a gusto contra los medios de comunicación de la isla. Con Número Cero, Umberto Eco, hace otro tanto con la prensa italiana, solo que al estar ambientada la novela en 1992, en la era previa a internet, el contenido y el mensaje son más intrascendentes.

El diario que no sale

La recién editada novela cuenta, con una prosa directa y sin metáforas de ningún tipo, la puesta, ya que está pensado para funcionar como un arma en las manos extorsionadoras del Commendatore, un personaje que nunca sale a la luz, ya que simplemente pone el dinero y por ende tiene el poder.

Seis periodistas, incluyendo al protagonista, Colonna, que además debe escribir un libro sobre el proceso de creación del diario, se ponen a la tarea de darle vida a un medio que está pensado como un arma.

Y es allí, al comienzo, donde está lo mejor de libro. Eco, haciendo gala de buen humor, describe los pormenores rocambolescos de un proyecto que, además de crear una bomba política destinada a ser usada si es necesario, incluye el armado de las típicas secciones de cualquier diario. Por eso hay un capítulo para los horóscopos, otro para las necrológicas, uno sobre los trucos a la hora de hacer un desmentido y el más gracioso, que refiere al gusto del público a la hora de leer una página de cultura.

Pero luego el libro se viene abajo. Se quiebra cuando Eco plantea un amor improbable, que ocupa mucho espacio y que no llega a ningún lado. Y termina de hacerse ilegible cuando el periodista Braggadocio comienza a esbozar una teoría increíble sobre la muerte de Benito Mussolini.

Esa historia que incluye a los partisanos, la CIA, el Vaticano, Argentina como probable refugio del Duce y un sinfín de especulaciones más, se alarga durante muchas más páginas de las necesarias. Puede entretener al lector que conozca al detalle la historia italiana, pero, para el que no, resulta una digresión interminable de escaso valor.

"Estoy de acuerdo con Hegel cuando dice que la lectura del periódico es la oración matinal del hombre moderno. Pero yo, cada vez más, leo solo los titulares", confesó el autor en una entrevista.

A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa.

(Disponível em: http://www.elobservador.com.uy/palabras-eco-n654843)

En “. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.” La expresión subrayada quiere decir:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638879 Espanhol

Palabras sin eco

Por Andrés Ricciardulli

Número Cero, del italiano Umberto Eco, reflexiona con ironía sobre el nuevo rol de la prensa en su país, al tiempo que plantea un final alternativo para la muerte de Mussolini

Europa es hoy el lugar del mundo donde se observa con mayor claridad el desconcierto general ante los tiempos que corren, la incertidumbre global sobre el futuro inmediato. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.

La intelectualidad del viejo continente no es ajena a este descalabro, a este fin de las ideologías y de lo razonable, a esta suerte de fatiga milenaria que tiene desahuciados a todos los países europeos, que no saben hoy ya para dónde tirar.

Ante los miles de problemas, gran parte de los escritores europeos se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestiones ya perimidas.

Este comportamiento necio quizá se debe a que el descreimiento ha llegado a todas partes. Cuando un libro tan revelador como el del periodista Glenn Greenwald Snowden, sin un lugar donde esconderse no cambia nada y es solo una picadura de mosquito en el lomo curtido del elefante, cualquier aporte posterior parece irrelevante.

No obstante, los autores europeos perseveran en escribir sobre lo inocuo. Uno de sus temas favoritos es la caída vertiginosa del nivel de la prensa, que los obsesiona y a la que achacan todos los males. En su por momentos muy buen libro, Lionel Asbo. El estado de Inglaterra, el inglés Martin Amis se despachaba a gusto contra los medios de comunicación de la isla. Con Número Cero, Umberto Eco, hace otro tanto con la prensa italiana, solo que al estar ambientada la novela en 1992, en la era previa a internet, el contenido y el mensaje son más intrascendentes.

El diario que no sale

La recién editada novela cuenta, con una prosa directa y sin metáforas de ningún tipo, la puesta, ya que está pensado para funcionar como un arma en las manos extorsionadoras del Commendatore, un personaje que nunca sale a la luz, ya que simplemente pone el dinero y por ende tiene el poder.

Seis periodistas, incluyendo al protagonista, Colonna, que además debe escribir un libro sobre el proceso de creación del diario, se ponen a la tarea de darle vida a un medio que está pensado como un arma.

Y es allí, al comienzo, donde está lo mejor de libro. Eco, haciendo gala de buen humor, describe los pormenores rocambolescos de un proyecto que, además de crear una bomba política destinada a ser usada si es necesario, incluye el armado de las típicas secciones de cualquier diario. Por eso hay un capítulo para los horóscopos, otro para las necrológicas, uno sobre los trucos a la hora de hacer un desmentido y el más gracioso, que refiere al gusto del público a la hora de leer una página de cultura.

Pero luego el libro se viene abajo. Se quiebra cuando Eco plantea un amor improbable, que ocupa mucho espacio y que no llega a ningún lado. Y termina de hacerse ilegible cuando el periodista Braggadocio comienza a esbozar una teoría increíble sobre la muerte de Benito Mussolini.

Esa historia que incluye a los partisanos, la CIA, el Vaticano, Argentina como probable refugio del Duce y un sinfín de especulaciones más, se alarga durante muchas más páginas de las necesarias. Puede entretener al lector que conozca al detalle la historia italiana, pero, para el que no, resulta una digresión interminable de escaso valor.

"Estoy de acuerdo con Hegel cuando dice que la lectura del periódico es la oración matinal del hombre moderno. Pero yo, cada vez más, leo solo los titulares", confesó el autor en una entrevista.

A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa.

(Disponível em: http://www.elobservador.com.uy/palabras-eco-n654843)

Según la tipología Textual se puede decir que el Texto 01 es:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638878 Espanhol

Palabras sin eco

Por Andrés Ricciardulli

Número Cero, del italiano Umberto Eco, reflexiona con ironía sobre el nuevo rol de la prensa en su país, al tiempo que plantea un final alternativo para la muerte de Mussolini

Europa es hoy el lugar del mundo donde se observa con mayor claridad el desconcierto general ante los tiempos que corren, la incertidumbre global sobre el futuro inmediato. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.

La intelectualidad del viejo continente no es ajena a este descalabro, a este fin de las ideologías y de lo razonable, a esta suerte de fatiga milenaria que tiene desahuciados a todos los países europeos, que no saben hoy ya para dónde tirar.

Ante los miles de problemas, gran parte de los escritores europeos se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestiones ya perimidas.

Este comportamiento necio quizá se debe a que el descreimiento ha llegado a todas partes. Cuando un libro tan revelador como el del periodista Glenn Greenwald Snowden, sin un lugar donde esconderse no cambia nada y es solo una picadura de mosquito en el lomo curtido del elefante, cualquier aporte posterior parece irrelevante.

No obstante, los autores europeos perseveran en escribir sobre lo inocuo. Uno de sus temas favoritos es la caída vertiginosa del nivel de la prensa, que los obsesiona y a la que achacan todos los males. En su por momentos muy buen libro, Lionel Asbo. El estado de Inglaterra, el inglés Martin Amis se despachaba a gusto contra los medios de comunicación de la isla. Con Número Cero, Umberto Eco, hace otro tanto con la prensa italiana, solo que al estar ambientada la novela en 1992, en la era previa a internet, el contenido y el mensaje son más intrascendentes.

El diario que no sale

La recién editada novela cuenta, con una prosa directa y sin metáforas de ningún tipo, la puesta, ya que está pensado para funcionar como un arma en las manos extorsionadoras del Commendatore, un personaje que nunca sale a la luz, ya que simplemente pone el dinero y por ende tiene el poder.

Seis periodistas, incluyendo al protagonista, Colonna, que además debe escribir un libro sobre el proceso de creación del diario, se ponen a la tarea de darle vida a un medio que está pensado como un arma.

Y es allí, al comienzo, donde está lo mejor de libro. Eco, haciendo gala de buen humor, describe los pormenores rocambolescos de un proyecto que, además de crear una bomba política destinada a ser usada si es necesario, incluye el armado de las típicas secciones de cualquier diario. Por eso hay un capítulo para los horóscopos, otro para las necrológicas, uno sobre los trucos a la hora de hacer un desmentido y el más gracioso, que refiere al gusto del público a la hora de leer una página de cultura.

Pero luego el libro se viene abajo. Se quiebra cuando Eco plantea un amor improbable, que ocupa mucho espacio y que no llega a ningún lado. Y termina de hacerse ilegible cuando el periodista Braggadocio comienza a esbozar una teoría increíble sobre la muerte de Benito Mussolini.

Esa historia que incluye a los partisanos, la CIA, el Vaticano, Argentina como probable refugio del Duce y un sinfín de especulaciones más, se alarga durante muchas más páginas de las necesarias. Puede entretener al lector que conozca al detalle la historia italiana, pero, para el que no, resulta una digresión interminable de escaso valor.

"Estoy de acuerdo con Hegel cuando dice que la lectura del periódico es la oración matinal del hombre moderno. Pero yo, cada vez más, leo solo los titulares", confesó el autor en una entrevista.

A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa.

(Disponível em: http://www.elobservador.com.uy/palabras-eco-n654843)

En relación a la estructura del texto periodístico, se puede afirmar que el texto 01, no tiene:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638877 Espanhol

Palabras sin eco

Por Andrés Ricciardulli

Número Cero, del italiano Umberto Eco, reflexiona con ironía sobre el nuevo rol de la prensa en su país, al tiempo que plantea un final alternativo para la muerte de Mussolini

Europa es hoy el lugar del mundo donde se observa con mayor claridad el desconcierto general ante los tiempos que corren, la incertidumbre global sobre el futuro inmediato. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.

La intelectualidad del viejo continente no es ajena a este descalabro, a este fin de las ideologías y de lo razonable, a esta suerte de fatiga milenaria que tiene desahuciados a todos los países europeos, que no saben hoy ya para dónde tirar.

Ante los miles de problemas, gran parte de los escritores europeos se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestiones ya perimidas.

Este comportamiento necio quizá se debe a que el descreimiento ha llegado a todas partes. Cuando un libro tan revelador como el del periodista Glenn Greenwald Snowden, sin un lugar donde esconderse no cambia nada y es solo una picadura de mosquito en el lomo curtido del elefante, cualquier aporte posterior parece irrelevante.

No obstante, los autores europeos perseveran en escribir sobre lo inocuo. Uno de sus temas favoritos es la caída vertiginosa del nivel de la prensa, que los obsesiona y a la que achacan todos los males. En su por momentos muy buen libro, Lionel Asbo. El estado de Inglaterra, el inglés Martin Amis se despachaba a gusto contra los medios de comunicación de la isla. Con Número Cero, Umberto Eco, hace otro tanto con la prensa italiana, solo que al estar ambientada la novela en 1992, en la era previa a internet, el contenido y el mensaje son más intrascendentes.

El diario que no sale

La recién editada novela cuenta, con una prosa directa y sin metáforas de ningún tipo, la puesta, ya que está pensado para funcionar como un arma en las manos extorsionadoras del Commendatore, un personaje que nunca sale a la luz, ya que simplemente pone el dinero y por ende tiene el poder.

Seis periodistas, incluyendo al protagonista, Colonna, que además debe escribir un libro sobre el proceso de creación del diario, se ponen a la tarea de darle vida a un medio que está pensado como un arma.

Y es allí, al comienzo, donde está lo mejor de libro. Eco, haciendo gala de buen humor, describe los pormenores rocambolescos de un proyecto que, además de crear una bomba política destinada a ser usada si es necesario, incluye el armado de las típicas secciones de cualquier diario. Por eso hay un capítulo para los horóscopos, otro para las necrológicas, uno sobre los trucos a la hora de hacer un desmentido y el más gracioso, que refiere al gusto del público a la hora de leer una página de cultura.

Pero luego el libro se viene abajo. Se quiebra cuando Eco plantea un amor improbable, que ocupa mucho espacio y que no llega a ningún lado. Y termina de hacerse ilegible cuando el periodista Braggadocio comienza a esbozar una teoría increíble sobre la muerte de Benito Mussolini.

Esa historia que incluye a los partisanos, la CIA, el Vaticano, Argentina como probable refugio del Duce y un sinfín de especulaciones más, se alarga durante muchas más páginas de las necesarias. Puede entretener al lector que conozca al detalle la historia italiana, pero, para el que no, resulta una digresión interminable de escaso valor.

"Estoy de acuerdo con Hegel cuando dice que la lectura del periódico es la oración matinal del hombre moderno. Pero yo, cada vez más, leo solo los titulares", confesó el autor en una entrevista.

A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa.

(Disponível em: http://www.elobservador.com.uy/palabras-eco-n654843)

Tras leer el texto 01, se puede afirmar que
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638876 Espanhol

1. El presidente afirmó que todas las personas tenían derecho a una vivienda digna.

2. En fin, ¿cómo puede mantenerse cuerdo con tanto calor? —dijo Hemlatha a nadie en particular.

3. Dijo que habrías aprobado el examen.

Por Estilo Directo y Estilo Indirecto vamos a percibir en las frases que:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638875 Espanhol

Por las siguientes frases podemos concluir que:

1. El bueno de tu tío nos ha llevado al cine con él.

2. María escribe una carta a su primo Luis.

3. A mí me gustan los helados de tía Tina.

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638874 Espanhol

DESNUDA

Desnuda eres tan simple como una de tus manos:

lisa, terrestre, mínima, redonda, transparente.

Tienes líneas de luna, caminos de manzana.

Desnuda eres delgada como el trigo desnudo.

(Fragmento del soneto XXVII de Cien Sonetos de Amor)

En el fragmento del poema Desnuda de Pablo Neruda, tenemos la utilización de los dos puntos y la coma en los dos primeros versos ¿Para qué sirven?

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638873 Espanhol

Cervantes y Shakespeare: ni se conocieron, ni se copiaron, ni murieron en el mismo día.


El Día Internacional del Libro se conmemora hoy porque ese día, de 1616, fallecieron los dos más grandes escritores de la literatura universal: Cervantes y Shakespeare. Pero tan errónea es esa coincidencia como la mayoría de las teorías sobre los paralelismos en su vida y obra. Muchos expertos a lo largo de la historia han comparado y encontrado similitudes entre Don Quijote y Hamlet o el rey Lear, entre Sancho y Falstaff, en la novedosa mezcla de géneros que utilizaron los dos genios o, simplemente en su contemporaneidad de vida y de muerte. Pero, en realidad, las semejanzas entre ambos genios son escasas.


La fecha de muerte


El error más difundido es el de la fecha de su muerte. Siempre se ha sostenido que ambos murieron el 23 de abril de 1616, pero ninguno lo hizo en tal fecha. Cervantes falleció el 22 y fue enterrado el 23, mientras que la diferencia de fechas es aún mayor con Shakespeare, ya que en aquella época Inglaterra se regía por el calendario juliano, por lo que en realidad su muerte se produjo un 3 de mayo.


Nunca se encontraron

Cervantes nunca oyó hablar del genio de Stratford-upon-Avon; Shakespeare puede que ni siquiera leyera El Quijote entero; sus vidas son totalmente opuestas; uno es novelista y el otro dramaturgo; drama frente a comedia; parece difícil hallar influencias directas del uno en el otro.

Más diferencias que semejanzas
Las coincidencias son mínimas. El único dato seguro es que Shakespeare leyó la primera parte del Quijote y que hay una obra perdida de la que se conserva un resumen" en la que el inglés - junto a un colaborador- retoma el personaje de Cardenio, que aparece en un episodio de la principal obra de Cervantes.
"Todo lo demás son conjeturas", afirma el director del Departamento de Filología Española y sus didácticas de la Universidad de Huelva, Luis Gómez Canseco, autor, junto a Zenón Luis-Martínez, de Entre Cervantes y Shakespeare: Sendas del Renacimiento.
Incluso más escéptico se mostró el profesor Michael Bell, del departamento de Literatura inglesa y comparada de la Universidad de Warwick (centro de Inglaterra), que aseguró que "sería muy complicado" probar que el genio inglés leyera la obra del español.
Pero la realidad no ha desalentado la imaginación de otros escritores que en los tiempos actuales han tratado de buscar o inventar relaciones, encuentros o influencias entre los dos genios. Carlos Fuentes, por ejemplo, recogió en un libro de ensayos publicado en 1988 una teoría bastante extendida que afirma que "quizás ambos fueran la misma persona".
El británico Anthony Burgess da en su cuento Encuentro de Valladolid su visión de una hipotética reunión entre los dos escritores. Tom Stoppard, el dramaturgo británico, que recreó la conversación que podrían haber sostenido Shakespeare y Cervantes si el español hubiera formado parte de la delegación de su país que acudió a Sommerset House de mayo a agosto de 1604 para negociar la paz entre los dos países.
Y la película española Miguel y William, que fantasea, en tono de comedia, con un encuentro de Miguel de Cervantes y William Shakespeare, en la España de finales del siglo XVI.

"Influencias culturales parecidas"
Pero esas similitudes de estilo se debieron probablemente al simple motivo de que los dos escritores coincidieron en una época y tuvieron "influencias culturales parecidas", además de las mismas "lecturas", lo que les llevó a ofrecer "soluciones literarias paralelas", según Gómez Canseco.
A su juicio eso es lo importante y no el hecho de que Shakespeare pudiera haber leído el Quijote, lo que "no es especialmente significativo". Tampoco es especialmente significativo que el Día del Libro se fijara sobre una premisa errónea porque, aunque el 23 de abril de 1616 no murieron ni Cervantes ni Shakespeare, sí lo hizo el Inca Garcilaso de la Vega y también en esa fecha nacieron Vladímir Nabokov, Josep Pla y Manuel Mejía Vallejo.

(Fonte: http://cultura.elpais.com/cultura/2008/04/22/actualidad/1208815215_850215.html)


Sobre el Día Internacional del Libro concluimos que:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA Prova: IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Letras |
Q638872 Espanhol

Cervantes y Shakespeare: ni se conocieron, ni se copiaron, ni murieron en el mismo día.


El Día Internacional del Libro se conmemora hoy porque ese día, de 1616, fallecieron los dos más grandes escritores de la literatura universal: Cervantes y Shakespeare. Pero tan errónea es esa coincidencia como la mayoría de las teorías sobre los paralelismos en su vida y obra. Muchos expertos a lo largo de la historia han comparado y encontrado similitudes entre Don Quijote y Hamlet o el rey Lear, entre Sancho y Falstaff, en la novedosa mezcla de géneros que utilizaron los dos genios o, simplemente en su contemporaneidad de vida y de muerte. Pero, en realidad, las semejanzas entre ambos genios son escasas.


La fecha de muerte


El error más difundido es el de la fecha de su muerte. Siempre se ha sostenido que ambos murieron el 23 de abril de 1616, pero ninguno lo hizo en tal fecha. Cervantes falleció el 22 y fue enterrado el 23, mientras que la diferencia de fechas es aún mayor con Shakespeare, ya que en aquella época Inglaterra se regía por el calendario juliano, por lo que en realidad su muerte se produjo un 3 de mayo.


Nunca se encontraron

Cervantes nunca oyó hablar del genio de Stratford-upon-Avon; Shakespeare puede que ni siquiera leyera El Quijote entero; sus vidas son totalmente opuestas; uno es novelista y el otro dramaturgo; drama frente a comedia; parece difícil hallar influencias directas del uno en el otro.

Más diferencias que semejanzas
Las coincidencias son mínimas. El único dato seguro es que Shakespeare leyó la primera parte del Quijote y que hay una obra perdida de la que se conserva un resumen" en la que el inglés - junto a un colaborador- retoma el personaje de Cardenio, que aparece en un episodio de la principal obra de Cervantes.
"Todo lo demás son conjeturas", afirma el director del Departamento de Filología Española y sus didácticas de la Universidad de Huelva, Luis Gómez Canseco, autor, junto a Zenón Luis-Martínez, de Entre Cervantes y Shakespeare: Sendas del Renacimiento.
Incluso más escéptico se mostró el profesor Michael Bell, del departamento de Literatura inglesa y comparada de la Universidad de Warwick (centro de Inglaterra), que aseguró que "sería muy complicado" probar que el genio inglés leyera la obra del español.
Pero la realidad no ha desalentado la imaginación de otros escritores que en los tiempos actuales han tratado de buscar o inventar relaciones, encuentros o influencias entre los dos genios. Carlos Fuentes, por ejemplo, recogió en un libro de ensayos publicado en 1988 una teoría bastante extendida que afirma que "quizás ambos fueran la misma persona".
El británico Anthony Burgess da en su cuento Encuentro de Valladolid su visión de una hipotética reunión entre los dos escritores. Tom Stoppard, el dramaturgo británico, que recreó la conversación que podrían haber sostenido Shakespeare y Cervantes si el español hubiera formado parte de la delegación de su país que acudió a Sommerset House de mayo a agosto de 1604 para negociar la paz entre los dos países.
Y la película española Miguel y William, que fantasea, en tono de comedia, con un encuentro de Miguel de Cervantes y William Shakespeare, en la España de finales del siglo XVI.

"Influencias culturales parecidas"
Pero esas similitudes de estilo se debieron probablemente al simple motivo de que los dos escritores coincidieron en una época y tuvieron "influencias culturales parecidas", además de las mismas "lecturas", lo que les llevó a ofrecer "soluciones literarias paralelas", según Gómez Canseco.
A su juicio eso es lo importante y no el hecho de que Shakespeare pudiera haber leído el Quijote, lo que "no es especialmente significativo". Tampoco es especialmente significativo que el Día del Libro se fijara sobre una premisa errónea porque, aunque el 23 de abril de 1616 no murieron ni Cervantes ni Shakespeare, sí lo hizo el Inca Garcilaso de la Vega y también en esa fecha nacieron Vladímir Nabokov, Josep Pla y Manuel Mejía Vallejo.

(Fonte: http://cultura.elpais.com/cultura/2008/04/22/actualidad/1208815215_850215.html)


Por el texto concluimos que:
Alternativas
Respostas
681: C
682: D
683: A
684: D
685: C
686: C
687: E
688: A
689: E
690: C
691: B
692: E
693: A
694: B
695: C
696: E
697: D
698: C
699: C
700: D