Questões de Concurso Comentadas para produtor cultural

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Ano: 2024 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2024 - UFPR - Produtor Cultural |
Q2568763 Conhecimentos Gerais
Entende-se que os espaços culturais são produzidos sob lógicas distintas: a lógica mercantil, a lógica republicana/distributiva e a lógica insurgente, categorizados respectivamente como Espaços Culturais Empreendedores, Espaços de Acesso à Cultura e Espaços Culturais Insurgentes. Dito isso, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2024 - UFPR - Produtor Cultural |
Q2568762 Relações Públicas
Sobre os procedimentos da gestão de equipamentos culturais, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2024 - UFPR - Produtor Cultural |
Q2568761 Relações Públicas
A Gestão Cultural recorre a diferentes mecanismos e instrumentos de planejamento, execução e gerenciamento. A partir disso, é correto afirmar:
Alternativas
Q2567722 Direito Administrativo
De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a alternativa correta no que diz respeito a recursos administrativos. 
Alternativas
Q2567718 Português
        A luz síncrotron é a radiação eletromagnética emitida por partículas dotadas de carga elétrica e relativísticas, ou seja, que viajam a velocidades próximas _____ da luz no vácuo (300 mil km/s).

       A radiação (ou luz) síncrotron é conhecida desde o século 19, graças _____ equações propostas pelo britânico James Clerk Maxwell (1831-1879) e consideradas até hoje joias da física teórica.

      Segundo as equações de Maxwell, a explicação para _____ luz síncrotron é a seguinte: forças transversais causam perturbações no campo elétrico de partículas carregadas relativísticas. E essas perturbações se propagam — como oscilações dos campos elétricos e magnéticos das partículas (ou seja, na forma de radiação eletromagnética) — tanto pelo vácuo quanto pelos materiais.

     Radiação eletromagnética é um termo geral para designar oscilações de campos elétricos e magnéticos que viajam _____ velocidade da luz. Ela se apresenta sob vários “tipos” — e grande parte deles não podem ser vistos por nossos olhos. A radiação eletromagnética é classificada segundo sua frequência (número de oscilações por segundo). Esta última pode variar muito: há desde as ondas mais “lentas” (ondas de rádio, por exemplo) até aquelas que oscilam “freneticamente”, como os raios gama, emitidos por certos elementos radio-ativos.

       Entre esses dois extremos, estão: as micro-ondas, que aquecem aquela comidinha de última hora e conectam nossos celulares; o infravermelho (“calor”); a luz visível, aquela que enxergamos, do calmo vermelho ao vibrante violeta.

    Subindo a frequência, entramos na área do ultravioleta — radiação invisível para nós, mas maléfica para a pele —, chegando aos raios X, usados nas radiografias e tomografias médicas. 



Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/luz-sincrotron-a-radiacao-que-foi-do-extraordinario-ao-cotidiano/. Adaptado.
As palavras a seguir, extraídas do texto, estão corretamente grafadas, EXCETO: 
Alternativas
Q2567712 Português
É preciso proteger o livro, quem o produz e quem o lê


Sevani Matos, Dante Cid e Ângelo Xavier



      “Por vezes ganhamos mais experiência com o que lemos do que com o que vemos”, nos sentencia Miguel de Cervantes. Ele faleceu em 1616, por coincidência no mesmo dia de outros dois grandes escritores, William Shakespeare e Inca Garcilaso de la Veja: 23 de abril, quando celebramos o Dia Mundial do Livro.

      É uma data para homenagear não apenas os que têm o ofício da escrita, mas também todos aqueles envolvidos no segmento: editores, tradutores, ilustradores, revisores. E não se pode esquecer, claro, dos leitores. Afinal, é por eles que toda essa cadeia de produção se movimenta. Mas também nesta data celebramos o Dia do Direito do Autor.

     Trata-se, _________, de oportunidade ímpar para se discutir o papel do criador e seu consequente reconhecimento. Uma obra – literária ou não – é fruto não apenas de um lampejo criativo individual, mas de um empenho que deve ser reconhecido pela sociedade, legalmente passível de proteção econômica, por meio de leis nacionais e tratados internacionais de direitos autorais.

        Num mundo que debate os impactos da inteligência artificial (IA) na sociedade, é ainda mais imperioso discutirmos o direito do autor. Afinal, o bom desempenho de ferramentas de IA generativa está diretamente relacionado ao uso que se faz de criações e obras de criadores diversos, como os escritores.

     É fato que as big techs, que faturam bilhões e alardeiam pesados investimentos em inovação, desconsideram totalmente os direitos autorais de quem produz as obras que garantem o êxito das ferramentas de IA generativa.

     Em fevereiro deste ano, o Copyright Committe da IPA, instituição da qual a Abrelivros, a CBL e o SNEL são membros, emitiu um posicionamento a favor do arcabouço jurídico existente. A instituição entende que a compilação, o tratamento, o armazenamento e a cópia de obras autorais para treinar modelos de IA implicam direitos exclusivos dos autores que não podem e não devem ser ignorados. Ou seja, empresas de IA generativa têm o dever de licenciar obras que pretendam utilizar em seu benefício.

      Não custa lembrar que os princípios básicos norteadores dos direitos dos autores levam em consideração questões de ética e transparência. Acreditamos que o respeito aos direitos autorais é de extrema relevância para que se assegure uma produção literária e artística de qualidade, em prol do desenvolvimento social e cultural de uma nação. Lutar por uma indústria editorial robusta é um preceito de quem defende a pluralidade de ideias, a disseminação do conhecimento e a liberdade de expressão.

      Somos sabedores de que, na era digital, o licenciamento e o registro de direitos são ainda mais fáceis de realizar, de forma rápida e segura. Discutir como proteger o direito do autor em tempos de IA é, portanto, urgente. E esse debate é ainda mais crucial quando pensamos que, nos últimos tempos, o livro tem sido, no Brasil e em várias partes do mundo, alvo de ataques e censuras.

   Calar a voz do autor e silenciar os seus direitos são um gigantesco retrocesso civilizatório. 



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/04/e-preciso-proteger-o-livro-quem-o-produz-e-quem-o-le.shtml/. Adaptado.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna no terceiro parágrafo, mantendo-se o sentido pretendido no texto.
Alternativas
Q2567711 Português
É preciso proteger o livro, quem o produz e quem o lê


Sevani Matos, Dante Cid e Ângelo Xavier



      “Por vezes ganhamos mais experiência com o que lemos do que com o que vemos”, nos sentencia Miguel de Cervantes. Ele faleceu em 1616, por coincidência no mesmo dia de outros dois grandes escritores, William Shakespeare e Inca Garcilaso de la Veja: 23 de abril, quando celebramos o Dia Mundial do Livro.

      É uma data para homenagear não apenas os que têm o ofício da escrita, mas também todos aqueles envolvidos no segmento: editores, tradutores, ilustradores, revisores. E não se pode esquecer, claro, dos leitores. Afinal, é por eles que toda essa cadeia de produção se movimenta. Mas também nesta data celebramos o Dia do Direito do Autor.

     Trata-se, _________, de oportunidade ímpar para se discutir o papel do criador e seu consequente reconhecimento. Uma obra – literária ou não – é fruto não apenas de um lampejo criativo individual, mas de um empenho que deve ser reconhecido pela sociedade, legalmente passível de proteção econômica, por meio de leis nacionais e tratados internacionais de direitos autorais.

        Num mundo que debate os impactos da inteligência artificial (IA) na sociedade, é ainda mais imperioso discutirmos o direito do autor. Afinal, o bom desempenho de ferramentas de IA generativa está diretamente relacionado ao uso que se faz de criações e obras de criadores diversos, como os escritores.

     É fato que as big techs, que faturam bilhões e alardeiam pesados investimentos em inovação, desconsideram totalmente os direitos autorais de quem produz as obras que garantem o êxito das ferramentas de IA generativa.

     Em fevereiro deste ano, o Copyright Committe da IPA, instituição da qual a Abrelivros, a CBL e o SNEL são membros, emitiu um posicionamento a favor do arcabouço jurídico existente. A instituição entende que a compilação, o tratamento, o armazenamento e a cópia de obras autorais para treinar modelos de IA implicam direitos exclusivos dos autores que não podem e não devem ser ignorados. Ou seja, empresas de IA generativa têm o dever de licenciar obras que pretendam utilizar em seu benefício.

      Não custa lembrar que os princípios básicos norteadores dos direitos dos autores levam em consideração questões de ética e transparência. Acreditamos que o respeito aos direitos autorais é de extrema relevância para que se assegure uma produção literária e artística de qualidade, em prol do desenvolvimento social e cultural de uma nação. Lutar por uma indústria editorial robusta é um preceito de quem defende a pluralidade de ideias, a disseminação do conhecimento e a liberdade de expressão.

      Somos sabedores de que, na era digital, o licenciamento e o registro de direitos são ainda mais fáceis de realizar, de forma rápida e segura. Discutir como proteger o direito do autor em tempos de IA é, portanto, urgente. E esse debate é ainda mais crucial quando pensamos que, nos últimos tempos, o livro tem sido, no Brasil e em várias partes do mundo, alvo de ataques e censuras.

   Calar a voz do autor e silenciar os seus direitos são um gigantesco retrocesso civilizatório. 



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/04/e-preciso-proteger-o-livro-quem-o-produz-e-quem-o-le.shtml/. Adaptado.

Considere a sentença a seguir:

Uma obra — literária ou não — é fruto não apenas de um lampejo criativo individual, mas de um empenho que deve ser reconhecido pela sociedade, legalmente passível de proteção econômica, por meio de leis nacionais e tratados internacionais de direitos autorais.

Essa sentença pode também ser corretamente pontuada, sem alteração de sentido, da seguinte forma: 
Alternativas
Q2542740 Administração Pública
Dentro do contexto de política pública, é possível encontrar diferentes tipos de ações e cada uma delas apresenta características específicas, assim como uma nomenclatura própria. No Brasil, existem quatro tipos de políticas públicas, dentre elas, as constitutivas, que
Alternativas
Q2542716 Português

Leia o seguinte texto para responder à questão.


Q16_17.png (437×323)

Sobre o termo “Peculando” observe as proposições a seguir.

I. Derivação Imprópria - apresenta verbo a partir de substantivo. II. Derivação Sufixal - apresenta sufixo formador verbo a partir de adjetivo. III. Derivação Imprópria, de substantivo a um verbo. IV. Derivação Sufixal - apresenta sufixo formador de gerúndio.

Quais as afirmações que estão CORRETAS?
Alternativas
Q2542703 Português

O cronista é um escritor crônico 


    O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico.

    O que é um cronista? Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.

    Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.

    O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu "eu", como o do poeta, é um eu de utilidade pública...

    Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.

No trecho “O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte...”. As palavras sublinhadas no trecho, apresentam, respectivamente,
Alternativas
Q2460336 Marketing
A autora Ana Carla Fonseca Reis, no livro “Marketing cultural e financiamento da cultura: teoria e prática em um estudo internacional comparado” (2003), apresenta o conceito de marketing cultural.
Assinale a alterativa que apresenta a definição correta para esse conceito.
Alternativas
Q2460334 Artes Cênicas
A realização bem-sucedida de um projeto está diretamente vinculada à competência na sua execução. Nesse sentido, é fundamental garantir uma sincronia entre as ações planejadas e o orçamento disponível. No entanto, é crucial ir além dos aspectos puramente econômicos. Torna-se indispensável realizar uma análise minuciosa de todo o contexto no qual o projeto será implementado. A viabilidade do projeto, para atingir uma execução eficaz, deve ser assegurada em todas as suas etapas: pré-produção, produção executiva e pós-produção.
Quais são os 10 parâmetros, estabelecidos por David Roselló Cerezuela em “Planejamento e avaliação de projetos culturais: da ideia à ação” (2015), para avaliar se um projeto é viável ou não?
Alternativas
Q2460333 Artes Cênicas
Hermano Roberto Thiry-Cherques, no livro “Projetos culturais: técnicas de modelagem” (2008) apresenta um quadro com 24 razões para se modelar um projeto cultural. “As razões para se lançar um projeto cultural são variadas. As mais comuns referem-se à produção e à preservação de bens e à demanda por artes e espetáculos. Modelam-se projetos para dar uma resposta estratégica a um desafio. Para fazê-lo, deve-se enfocar o projeto de modo a dar uma resposta apropriada ao que provocou a sua necessidade” (Thiry-Cherques, 2008).
Não faz parte das 24 razões, mencionadas que Thiry-Cherques, para modelar um projeto cultural:
Alternativas
Q2460330 Sociologia
“Os economistas têm dedicado pouca atenção ao papel da cultura no desenvolvimento econômico, seja ao contextualizar o processo de crescimento no mundo em desenvolvimento ou ao influir mais diretamente nos resultados econômicos dos países desenvolvidos” (Throsby apud Fonseca, 2007).
A partir dessa citação, Ana Carla Fonseca, no livro “Economia da cultura e desenvolvimento sustentável: o caleidoscópio da cultura” (2006) desenvolve o conceito de Economia da Cultura.
Esse conceito pode ser entendido como:
Alternativas
Q2460325 Artes Cênicas
Sobre a perspectiva de Hermano Roberto Thiry-Cherques, presente na obra “Projetos culturais: técnicas de modelagem” (2008), um projeto é uma organização transitória, que compreende uma sequência de atividades dirigidas à geração de um produto singular em um tempo dado. Essa definição possui cinco termos-chaves.
Assinale a alternativa que indica os cinco termos-chaves apresentados por Thiry-Cherques.
Alternativas
Q2460324 Comunicação Social
Com relação aos conceitos apresentados por Teixeira Coelho no “Dicionário crítico de política cultural” (1997), assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
(   ) Patrimônio cultural é o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis, quer pelo seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
(   ) Curadoria é o processo de organização e montagem da exposição pública de um conjunto de obras de um artista ou conjunto de artistas. Cabe ao curador tratar de todos os detalhes necessários à operação: seleção de obras, preparação do catálogo, projeto físico da exposição, supervisão da montagem e desmontagem, documentação, enfim, cuidar da administração da mostra em seus diferentes aspectos.
(   ) Política cultural é entendida habitualmente como programa de intervenções realizadas pelo Estado, instituições civis, entidades privadas ou grupos comunitários com o objetivo de satisfazer as necessidades culturais da população e promover o desenvolvimento de suas representações simbólicas. Sob esse entendimento imediato, a política cultural apresenta-se, assim, como o conjunto de iniciativas, tomadas por esses agentes, visando promover a produção, a distribuição e o uso da cultura, a preservação e divulgação do patrimônio histórico e o ordenamento do aparelho burocrático por elas responsável.
(   ) Produção cultural é o processo tecnológico de produção de elementos culturais que visam atender às demandas do mercado cultural com um único objetivo de atender ao mercado. Esse método busca maximizar a produtividade na criação de manifestações artísticas, desconsiderando a subjetividade e originalidade, e priorizando a uniformidade para atender aos gostos generalizados da sociedade.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2460323 Sociologia
Na prática, a cultura pode se revelar como um intricado conjunto de atividades simbólicas e sociopolíticas, meticulosamente realizadas por meio de projetos e pode se desdobrar de maneira técnica, política, social e econômica, sendo promovida por entidades tanto públicas quanto privadas e do terceiro setor. Essas entidades concebem e executam programas, projetos e atividades que abrangem desde o aprendizado de técnicas artesanais, artísticas e científicas até a formação de grupos sociais em defesa da cidadania, a educação popular de caráter informal, o desenvolvimento de habilidades corporais e desportivas, o turismo social, a conservação e popularização do patrimônio.
Newton Cunha (2010) explora os fundamentos socioculturais que destacam um movimento destinado ao aprimoramento da cidadania, permeando uma visão enriquecedora do desenvolvimento humano. Dessa forma, o autor apresenta o conceito de:
Alternativas
Q2460322 Sociologia
O conceito de cultura também pode ser entendido como o complexo de valores, costumes, crenças e práticas que constituem o modo de vida de um grupo específico. No entanto, a ideia de cultura está presente em diversas áreas do conhecimento, e o conceito é amplamente debatido, mas nem sempre com o devido aprofundamento. O desgaste na utilização da palavra cultura pode provocar interpretações equivocadas ou indevidas. Neste sentido, é propício olhar para o conceito de cultura considerando que ele faz parte da história, desde o momento em que foi utilizada para descrever as atividades humanas, do trabalho, da agricultura, das colheitas e do cultivo. A palavra cultura codifica e dá sentido para diversas profusões filosóficas fundamentais, estabelece uma dialética entre o natural e o artificial aquilo que fazemos ao mundo e aquilo que o mundo nos faz. Na compreensão marxista, a cultura reúne em uma única noção tanto a base como a superestrutura.
Ao discorrer sobre o conceito de cultura em múltiplas versões, o trecho anterior se aproxima da reflexão de qual autor(a)? 
Alternativas
Q2453264 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


Um país (quase) sem leitores


Livros não são meros acervos de palavras: são janelas para outros mundos, portadores de experiências e ensinamentos acumulados ao longo dos séculos


Uma pesquisa encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e divulgada no fim do ano passado apresentou um dado estarrecedor, mas que acabou sendo pouco discutido. Segundo a pesquisa “Panorama do Consumo de Livros”, aplicada pela Nielsen BookData em 16 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre os dias 23 e 31 de outubro de 2023, aproximadamente 84% da população brasileira acima de 18 anos não comprou nenhum livro nos últimos 12 meses. Ou seja, em 2023, apenas 16% das pessoas se dispuseram a ir a uma livraria ou a um site para comprar um livro sobre qualquer assunto. Além disso, apenas 25 milhões dos 214,3 milhões de brasileiros se consideram consumidores de livros, ou seja, menos de 10%.

É um sinal de alerta que não pode ser ignorado. Mesmo sendo uma pesquisa sobre a compra de livros – outros modos de acesso, como bibliotecas, não foram considerados –, o número revela de modo claro a ausência de interesse pela leitura da população brasileira, o que traz implicações mais amplas para a educação e o desenvolvimento da sociedade.

Afinal, livros não são meros acervos de palavras: são janelas para outros mundos, portadores de experiências e ensinamentos acumulados ao longo dos séculos. Eles são um dos principais dispositivos que a humanidade dispõe de transmissão de conhecimento ao longo de gerações, e são ferramentas fundamentais para o aprendizado e a educação. Além disso, a leitura, ao estimular o pensamento crítico, promove a capacidade de análise e síntese. São habilidades fundamentais para um mundo cada vez mais dominado pelas telas e pelos algoritmos das redes sociais. A educação proporcionada pelos livros torna-se um antídoto poderoso contra a superficialidade e a desinformação. A leitura é um instrumento democratizador do conhecimento, permitindo que indivíduos de todas as origens tenham acesso a ideias e perspectivas que enriquecem sua compreensão do mundo e leva a uma mobilidade na pirâmide social.

[...]

É preciso, portanto, que o debate sobre o estímulo à leitura seja ampliado. O preço do livro no Brasil, por exemplo, vem sendo exaustivamente discutido por editoras, livreiros, entidades e políticos desde a consolidação da Amazon – acusada de praticar uma concorrência desleal contra livrarias e prejudicar toda a cadeia produtiva do livro –, mas raramente inclui a opinião do consumidor final, ou seja, o leitor. Outras ações para o incentivo à leitura, como programas educacionais, campanhas de conscientização e parcerias entre governos, empresas e organizações da sociedade civil também podem desempenhar um papel vital nesse esforço conjunto e devem ser consideradas. Afinal, investir na educação, com foco na promoção da leitura, é investir no futuro.

ESTADO DE Minas. Um país (quase) sem leitores. Estado de Minas. Editorial, 8 jan. 2024. Disponível em: https://www.em.com. br/opiniao/2024/01/6781938-um-pais-quase-sem-leitores.html. Acesso em: 15 jan. 2024. [Fragmento]
Leia com atenção este trecho do terceiro parágrafo:
“Afinal, livros não são meros acervos de palavras: são janelas para outros mundos, portadores de experiências e ensinamentos acumulados ao longo dos séculos.”
Assinale a alternativa em que a mudança de pontuação não prejudica o sentido do trecho original. 
Alternativas
Respostas
181: B
182: D
183: A
184: C
185: C
186: B
187: C
188: A
189: B
190: D
191: A
192: A
193: C
194: D
195: B
196: A
197: A
198: C
199: A
200: C