Questões de Concurso
Comentadas para produtor cultural
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I - A importância da Pré-produção se justifica pela necessidade planejamento, avaliação do contexto, análises de risco e viabilidade e estabelecimento das diretrizes para realização de um determinado projeto cultural.
II - É na Produção que se finalizam todos os pagamentos, acertos e prestação de contas e dispensa da equipe.
III - A Produção é a fase de execução do projeto onde serão implementadas as todas as etapas planejadas até a plena execução do projeto cultural.
IV - A Pós-Produção se dedica a desmobilização dos recursos empregados, acertos e prestação de contas e elaboração de relatórios finais.
V - A Pós-produção é uma etapa isolada e solitária do Produtor do projeto cultural, onde toda a equipe foi dispensada e não deve constar no orçamento.
Em relação aos itens acima, pode-se afirmar que são corretos somente:
I - A sociedade e o governo, em geral, imaginam que a gestão cultural se apresenta como não complexa. Em verdade, a gestão da cultura lida com a administração financeira, de pessoal, de espaços, de infraestruturas, de recursos materiais, como qualquer gestão
II - Ainda que a curadoria da programação possa ser realizada por terceiros contratados, cabe ao gestor fazer a supervisão da programação selecionada e mesmo participar da escolha dos curadores.
III - Como as atividades culturais se realizam, quase sempre, em horários diferenciados – noturnos, finais de semana e mesmo feriados – o gestor cultural trabalha mais e em horários inusuais em comparação com os gestores de outros setores.
IV - Um dos primeiros desafios de qualquer gestor cultural, em especial do setor público, atende pela disputa do espaço ocupado pela cultura no âmbito do governo e da sociedade.
V - A gestão da cultura é considerada uma atividade não complexa e secundária. Quando se trata de administração pública, o recebimento de verba para a cultura somente ocorre quando alguma outra área não a utilizar completamente.
VI - Não é de interesse privado o investimento em cultura e, por isso, a Lei Rouanet costuma ser atacada. As grandes empresas não veem vantagem em patrocinar um equipamento cultural, visto que não haverá qualquer retorno financeiro e nem de divulgação da marca.
Em relação aos itens acima, pode-se afirmar que são corretos somente:
I - Tanto a arte como a ciência acabam sempre por assumir um certo caráter didático na nossa compreensão de mundo, embora o façam de modo diverso: a arte não contradiz a ciência, todavia nos faz entender certos aspectos que a ciência não consegue fazer.
II - A arte e a ciência, como faces do conhecimento, ajustam-se e complementam-se perante o desejo de obter entendimento profundo.
III - A pesquisa em arte surgiu para contradizer a ciência, não considerando metodologias de pesquisa já utilizadas e criando seus próprios métodos que nada tem a ver com a ciência tradicional.
IV - A arte não tem parâmetros lógicos de precisão matemática, não é mensurável, sendo, por sua vez, grandemente produzida e assimilada por impulsos intuitivos.
V - Apenas artistas estão habilitados para fazer pesquisa em arte, não sendo um caráter acadêmico.
Em relação aos itens acima, pode-se afirmar que são corretos somente:
I - A Lei Rouanet é a Lei de incentivo do governo Federal e concede benefícios fiscais na área do Imposto de Renda (IR).
II - As Leis do ICMS, são leis estaduais que concedem benefícios fiscais e que dispõe sobre a instituição do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
III - As Leis do ISS (Imposto sobre Serviços de qualquer natureza) são Leis municipais que visam incentivar/financiar parcial ou totalmente a realização de projetos culturais.
IV - Apenas o Governo Federal pode incentivar a cultura através de benefícios fiscais, o que é vedado a estados e municípios.
V - Todos os estados e municípios brasileiros têm Leis de Incentivo à Cultura locais.
Em relação aos itens acima, pode-se afirmar que são corretos somente:
I - No governo do presidente Fernando Collor de Mello, o Ministério da Cultura foi transformado em Secretaria da Cultura, diretamente vinculada à Presidência da República.
II - Foi extinto brevemente pelo presidente interino Michel Temer por meio da medida provisória número 726, de 12 de maio de 2016.
III - Em reação ao fechamento do ministério no governo de Michel Temer, militantes da área da cultura ocuparam em maio de 2016 as sedes do órgão em diversos estados. Foram ocupados, entre outros, o Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, e os prédios da Funarte em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo e sedes do Iphan e do MInC em Pernambuco. A ocupação recebeu apoio de artistas como Otto e Arnaldo Antunes, que fizeram shows no Palácio Capanema.
IV - Foi extinto brevemente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, como uma Medida Provisória para sua reestruturação.
V - Em sequência à eleição de Jair Bolsonaro, a diluição do Ministério da Cultura juntamente com os Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social foi anunciada em novembro de 2018 pela equipe de transição do novo governo eleito. Os três ministérios foram fundidos na estrutura do Ministério da Cidadania.
Em relação aos itens acima, pode-se afirmar que são corretos somente:
Considere o TEXTO 1 para responder à questão
TEXTO 1
Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicado pela revista Nature, pode mudar os rumos do que se sabia sobre um dos conceitos mais importantes da Astronomia, o Limite de Roche, e alterar o cotidiano do fazer pesquisas astronômicas. Ao redor do astro Quaoar, candidato a planeta-anão, foi encontrado um anel, considerado “fora dos padrões” que trouxe novos questionamentos sobre a formação de satélites naturais.
O ponto principal da descoberta é que a existência do anel coloca em prova o que era compreendido
até agora pela Astronomia como Limite de Roche,
um conceito elaborado no século XIX, que define a
distância que um objeto pode estar do astro principal
no qual ele orbita sem ser despedaçado.
Conforme o estabelecido pelo cálculo do Limite, sendo de 1.750 km, o anel ao redor do ‘primo de Plutão’, localizado a 4.100 km de distância de Quaoar, deveria ser uma lua. Mas, inesperadamente, esse não é o caso. Essa formação não aconteceu, rebatendo o que se sabia a partir da teoria.
— Isso tudo está relacionado com formação, em como a gente espera que os satélites naturais, chamados de luas, sejam formados. Tendo esse caso de um astro que não entra nesses requisitos do Limite de Roche significa que não conhecíamos tão bem essa formação como imaginávamos — pontua Bruno Morgado, pesquisador do Observatório do Valongo, da UFRJ, responsável pelo artigo.
Em um primeiro momento, o questionamento levantado pelos cientistas foi caso eles estivessem presenciando um satélite natural (ou lua) sendo formado. Então, esse fenômeno corresponderia a um “meio do caminho”, até o anel sofrer a transformação.
Outras hipóteses, abrangidas pelo estudo, tentam responder à pergunta levantada pela descoberta. Uma delas seria a da influência gravitacional direta da lua já existente de Quaoar, chamada de Weywot, prejudicando o processo. Numa outra abordagem, seria possível existirem irregularidades geográficas, como crateras muito fundas ou montanhas muito altas no candidato a planeta-anão.
A observação foi feita através do método chamado
de ocultação estelar, na qual é medida a sombra do corpo celeste, como em um eclipse. Esta técnica também
foi utilizada em outras descobertas de anel, como o de
Saturno e do asteroide Chariklo. O astrônomo pontua
que, para a captação do anel, cientistas de quatro partes do mundo colaboraram com imagens.
— É verdade que isso é uma possibilidade, mas
isso é improvável. Porque esse tipo de ocorrência de
transformação acontece em um período muito pequeno de tempo, entre 10 a 20 anos. Então, é muito
improvável, considerando a história do Sistema Solar
— o pesquisador esclarece.
— Eu faço parte de um grupo colaborativo com pesquisadores do Brasil e de outros países. Nós usamos essas observações de diversos locais para conseguir fazer esses estudos. Nesse trabalho específico contamos com colegas da Namíbia, da Austrália, da Ilha La Palma e com um telescópio espacial especializado em planetas de fora do Sistema Solar — conta.
Considerada mais uma conquista para a ciência brasileira, a pesquisa abriu caminho para uma possível revolução do conceito, criado pelo astrônomo francês Édouard Roche dois séculos atrás. Agora, surgem novos questionamentos sobre não ter sido formado um satélite natural.
— Aqui no Brasil nós conseguimos realizar pesquisas de ponta. É muito importante valorizar a ciência e as nossas instituições. Isso é algo que eu acredito, porque eu não estaria nessa posição de pesquisador sem a educação pública de qualidade — completa Morgado. O depoimento do pesquisador nos lembra que professores e estudantes brasileiros fazem esforço diário, semanal, mensal... para que a pesquisa feita nos milhares de laboratórios brasileiros ganhe atenção da sociedade.
I - Não há incorreções quanto à ortografia. II - Não há falhas no que refere à pontuação. III - Não há erros no que tange à coerência e à coesão. IV - O parágrafo vai de encontro à conjuntura discursiva do texto.
Estão corretas: