Questões de Concurso
Comentadas para analista de sistemas - suporte
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I. O Active Directory é uma coleção de arquivos de suporte, incluindo os logs de transação e o volume de sistema, ou Sysvol, que contém os scripts de logon e as informações de diretiva de grupo.
II. O Active Directory suporta o LDAP.
III. O Active Directory suporta o Serviço de Replicação de Arquivos FRS.
IV. O Active Directory pode existir sem um domínio mas um domínio, não pode existir sem um Active Directory.
I. Por padrão, toda thread recebe uma DEFAULT_PRIORITY (uma constante de 5).
II. Toda Thread do Java tem uma prioridade de thread que, auxilia na ordenação em que estão agendadas.
III. O agendamento de Thread consegue garantir que em diferentes Sistemas operacionais, cada processo gastará a mesma fatia de tempo.
IV. Em Java, cada nova Thread herda a prioridade da Thread que a cria.
I. O Ext3, uma continuação do sistema de arquivos Ext2, é um exemplo de um sistema de arquivos com diário.
II. A ideia básica de um sistemas de arquivos como Ext3 é a manutenção de um diário que descreve todas as operações do sistema de arquivos em ordem sequencial.
III. Embora o Ext3 não possua as principais estruturas de dados e organizações de disco do Ext2. O Ext3 foi projetado para ser altamente compatível com o Ext2.
IV. Como a escrita de um registro do diário para cada modificação do disco pode ser cara, o Ext3 pode ser configurado de forma a manter um diário com todas as alterações no disco, ou somente com as mudanças relacionadas aos metadados do sistema de arquivos.
I. Discos SCSI não são diferentes de discos IDE em relação ao modo como seus cilindros, trilhas e setores são organizados.
II. Discos SCSI possuem um interface diferente e taxas de transferência muito mais elevadas em relação aos Discos IDEs.
III. O SCSI é mais do que apenas uma interface de disco rígido. É um barramento ao qual podem ser conectados um controlador SCSI e até sete dispositivos.
IV. Apesar de todas essas diferenças, discos SCSI não se popularizaram no mercado de Pcs Desktop, pela dificuldade de manutenção.
I. Um disco magnético é composto de um ou mais pratos de alumínio com um revestimento magnetizável.
II. Um cabeçote de disco, que contém uma bobina de indução, flutua logo acima da superfície, apoiado sobre um colchão de ar (exceto para discos flexíveis, onde tocam a superfície).
III.Quando uma corrente negativa ou positiva passa pelo cabeçote, ele magnetiza a superfície logo abaixo dele, alinhando as partículas magnéticas para esquerda ou direita, dependendo da polaridade da corrente.
IV. A sequência circular de bits escritos quando o disco faz uma rotação completa é denominada trilha.
I. A ideia básica de uma memória Cache simples é: as palavras de memórias usadas com maior frequência são mantidas na cache.
II. A localização lógica da cache é entre a CPU e a memória principal.
III. Usando o princípio da localidade como guia, memórias principais e cache são divididas em blocos de tamanhos variáveis.
IV. O projeto de cache é uma questão de importância cada vez maior para CPUs de alto desempenho. Embora quanto maior a cachê, maior o custo.
I. Sem uma memória da qual os processadores possam ler e na qual possam gravar, ou escrever informações, não haveria computadores digitais com programas armazenados.
II. A unidade básica de memória é o digito binário, denominado bit.
III. Há poucos anos, praticamente todos os fabricantes de computadores padronizaram células de 32 bits.
IV. Memórias consistem em uma quantidade de células (ou endereços). Cada célula tem um número, denominando seu endereço, pelo qual os programas podem se referir a ela.
I. O acrônimo RISC quer dizer Reduced Instruction Set Computer, enquanto CISC, significa Complex Instruction set Computer
II. Em computadores que implementam conjunto de instruções CISC, as instruções mais complexas podem ser subdivididas em partes separadas que, então, podem ser executadas como uma sequência de micro instruções.
III. A Arquitetura MISC veio para substituir as antigas arquiteturas RISC e CISC, porém esse modelo ainda não faz muito sucesso nos dias de hoje.
IV. O número de instruções executadas por segundo é muito superior com a arquitetura MISC, isso comparando-se com as CISC e RISC com o mesmo Sistema Operacional.
O que fizeram com a poesia brasileira
Iumna Maria Simon
Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.
Revista Piauí, edição 61, 2011.
O que fizeram com a poesia brasileira
Iumna Maria Simon
Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.
Revista Piauí, edição 61, 2011.
I - É levada em consideração a carga de cada máquina do cluster.
II - É desnecessária a realização de configurações especiais nas máquinas dos usuários.
III - É levado em consideração o uso de rede de cada máquina do cluster.
Está correto o que se afirma em