Questões de Concurso
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Depreende-se das ideias do texto que a criação do slogan “São Paulo, a locomotiva puxando os vagões” foi motivada pela atitude bairrista da intelectualidade paulista, como demonstra o predicativo ‘diferentes mesmo’ (l.10) atribuído aos paulistas, para ressaltar-lhes a superioridade em relação à população dos outros estados brasileiros.
O autor do texto postula que o humor, na acepção por ele indicada, é qualidade distintiva de uma narrativa literária e incompatível com a ironia e o sarcasmo, recursos de uso frequente na literatura brasileira, especialmente entre os escritores com visão antinacionalista, referidos no texto como “escritores que desprezam o Brasil e seu povo” (l.25).
Com o emprego da expressão “na linhagem cervantina” (l.12), Ariano Suassuna explicita um parâmetro por ele adotado, para opinar sobre romances e escritores, e que é reiterado pelo emprego dos seguintes termos: “Cavaleiro da Triste Figura” (l.14), “cavaleiro manchego” (l.19), “quixotesco” (l.20).
Seria mantida a correção gramatical e aprimorada a precisão do texto, se o trecho em que o autor aponta seus escritores preferidos (l.1-4) estivesse escrito da seguinte forma: prefiro Euclides da Cunha e Lima Barreto, apesar dos defeitos de suas obras, do que Machado de Assis, cujas qualidades das suas obras são inúmeras.
No trecho que inicia o terceiro parágrafo, mesmo que presente o advérbio “talvez” (l.15), que exigiria o emprego do modo subjuntivo, o autor do texto optou pelo emprego da forma verbal no indicativo (“gira”), privilegiando, assim, a assertividade de seu discurso, conforme descrito na gramática normativa a respeito desse modo verbal.
Os vocábulos “amorosos” (v.5) e “suspirado” (v.16) mantêm o mesmo tipo de relação sintática com os verbos que os precedem.
No verso “E faça tudo ir indo de rodada mansamente” (v.3), o poeta utilizou a redundância como recurso expressivo, como evidencia o caráter expletivo da forma de infinitivo “ir”.
No trecho “E como sempre entre eles tem sempre um que manda sempre em todos,/Tudo calou de supetão, e no ar amulegado da noite que sua...” (v.20 e v.21), o conector “como” introduz uma oração subordinada que expressa a causa de tudo se calar “de supetão”.
No verso “As mulheres fumam feito chaminés sozinhas” (v.18), a posição do adjetivo resulta em ambiguidade estrutural.
A hostilidade do eu lírico com os inúmeros migrantes que chegam a São Paulo tem como contraponto a acolhida a todos eles no “quarto de hóspedes acolhedor da Sulamérica” (v.12).
Os versos de 1 a 9 expressam a inanição do eu lírico resultante do desejo de “tudo ir indo de rodada mansamente” (v.3).
No primeiro verso do excerto, o eu lírico associa a percepção de se sentir branco ao pertencimento de realidades desconhecidas.
Na descrição de alguns hábitos dos estrangeiros que chegam a São Paulo, predomina a perspectiva da cultura brasileira, como se verifica principalmente nos versos “Detestam caninha, detestam mandioca e pimenta,/Não dançam maxixe, nem dançam catira, nem sabem amar suspirado” (v.15 e v.16).
Ao tornar-se signatário da Carta de São Francisco, o Estado coobriga-se, também, à jurisdição da Corte Internacional de Justiça
O Plano Marshall foi peça fundamental da estratégia norte-americana na Guerra Fria, configurando-se como tradução econômica da Doutrina Truman.
Considerada uma atualização da Doutrina Monroe, a Doutrina Truman foi a primeira formulação política com caráter universal a esboçar-se na política externa norte- americana.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a política externa dos EUA passou a sustentar-se na ideia de ação de longo prazo vinculada à necessidade de contenção das tendências expansionistas da União Soviética.
O bloqueio de Berlim e a imediata construção do muro que dividiu a cidade em duas zonas, em 1948, constituem a resposta da União Soviética à política de contenção estabelecida pelos EUA.