Questões de Concurso Comentadas para técnico de tecnologia da informação

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Q2353984 Engenharia de Software
Os requisitos de software são descrição dos recursos e funcionalidades do sistema alvo e são comumente classificados em requisitos funcionais e requisitos não funcionais. Sobre os requisitos não funcionais sabe-se que
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Q2353983 Redes de Computadores
O BGP é um protocolo de roteamento dinâmico utilizado para rotear pacotes na internet. Ele é baseado na figura de Sistemas Autônomos (AS) que precisam se conectar e trocar informações entre si. Com relação ao BGP, é correto afirmar que
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Q2353982 Redes de Computadores
O funcionamento da internet depende, crucialmente, de um serviço de resolução de nomes denominado DNS (Domain Name System). O DNS é um grande banco de dados distribuído por todas as redes que compõem a Internet. Ele responde a requisições de tradução de nomes para IPs. Em um servidor DNS que pertence a um domínio específico, o que uma entrada do tipo MX armazena é 
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Q2353980 Redes de Computadores
A segmentação de redes IP permite subdividir uma rede original para gerar novas redes menores e atender uma necessidade específica. Uma técnica utilizada para subdividir redes IPs é denominada VLSM (Variable Length Subnet Masking). Suponha que uma empresa utilize, em sua rede LAN, o endereço de rede 192.168.10.0/24. Caso essa empresa já tenha alocado as sub-redes 192.168.10.0/26 e 192.168.10.192/28 e esteja precisando de uma nova sub-rede que comporte, no mínimo, 25 hosts, a configuração de sub-rede correta para atender a essa nova demanda é 
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Q2353979 Sistemas Operacionais
Existem diversos comandos, no Linux, que permitem o controle da execução de programas e processos. Pode-se, por exemplo, rodar programas em primeiro plano (foreground) ou segundo plano (background). Suponha que um usuário deseje conectar-se remotamente a um servidor Linux, e, em seguida, execute um script denominado “busca_arquivo.sh”. Sem saber quanto tempo irá demorar essa execução, a forma correta de executar esse processo para que, caso o usuário perca a conexão com o servidor remoto, o processo permaneça em execução, está descrita em 
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Q2353978 Sistemas Operacionais
Existem diversos tipos de sistema de arquivos que podem ser utilizadas no sistema operacional Linux. Alguns sistemas de arquivos têm o recurso denominado “Journaling”, através do qual todas as mudanças no sistema de arquivo são armazenadas em um “journal”. Esse recurso permite que tais mudanças possam ser desfeitas caso aconteça algum problema. O sistema de arquivo que possui o recurso de “Journaling” é 
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Q2353977 Sistemas Operacionais
Nos sistemas Linux, existem 3 “standard streams” que são representados pelos “file descriptors” (fd) 0, 1 e 2. 

usuario@ubuntu:~$ base64 prova.txt > arquivo.hash 2>&1

Baseado no conhecimento do uso desses “file descriptors”, é correto afirmar que comando acima
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Q2353976 Sistemas Operacionais
Suponha que você queira listar todos os arquivos e diretórios dentro de um diretório específico, incluindo informações detalhadas, como permissões, proprietário e tamanho. Em um ambiente Linux, o comando CORRETO seria
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Q2353975 Engenharia de Software
No método Scrum de gerenciamento de projeto, os artefatos auxiliam as equipes a gerenciarem o desenvolvimento de software. Dentro do Scrum, o artefato que lista as funcionalidades desejadas do produto é o 
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Q2353974 Programação
Um item de dado de programa pode ser definido como uma constante ou variável. As constantes, por exemplo, possuem um valor predefinido e que não mudam durante a execução do programa. Já as variáveis são um item de dado cujo valor pode ser alterado durante a execução do programa. Nesse contexto, a palavra-chave usada na linguagem Java para declarar uma constante é 
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Q2353973 Programação
Os operadores, nas linguagens de programação, são símbolos que realizam manipulações matemáticas, lógicas e de comparação específicas. O operador '===', em JavaScript, compara dois operandos quanto a(o) 
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Q2353972 Redes de Computadores
O protocolo SSH (Secure Socket Shell) é usado para operação de serviços de rede de forma segura como, por exemplo, para fazer login remoto de usuários a sistemas de computadores. Sobre login em máquinas remotas usando SSH, o comando correto seria
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Q2353971 Programação
Um arquivo JSON (JavaScript Object Notation) é um padrão aberto para troca de dados entre sistemas. Para assegurar o uso adequado desse tipo de arquivo, foi criada a linguagem declarativa JSON Schema. Sobre o conceito de JSON Schema é correto afirmar:
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Q2353970 Banco de Dados
O psql é um front-end baseado em terminal para PostgreSQL. Ele fornece vários comandos e recursos para facilitar a escrita de scripts e a automatização de ampla variedade de tarefas. Sobre psql, o comando para definir a senha do usuário postgres para '1234' é 
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Q2353969 Banco de Dados
O arquivo "postgresql.conf" é o principal arquivo de configuração do PostgreSQL e a fonte de definições dos parâmetros de configuração. Com relação ao "postrgresql.conf", as configurações possíveis de se encontrar nesse arquivo são 
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Q2353847 Pedagogia
Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n.º 9.394/1996), considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a (à)
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Q2353841 Pedagogia
A Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, trazendo preceitos que reforçam o dever da família e do Estado na concretização desse direito social. Conforme as disposições contidas na lei em destaque, constitui dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos:
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Q2353840 Direito Administrativo
Ainda nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei n.º 8.112/1990), considera-se noturno, para fins de percepção do Adicional Noturno, o serviço prestado pelo servidor em horário compreendido entre
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Q2353837 Português
LETRAMENTO ALGORÍTMICO: ENFRENTANDO A SOCIEDADE DA CAIXA PRETA


Mariana Ochs


         Nos últimos anos, avançamos bastante no entendimento da necessidade urgente de construir a autonomia dos jovens para que atuem nos ambientes informacionais da sociedade com segurança, ética e responsabilidade. Cada vez mais presente nas normas educacionais, na legislação e em diversos esforços da sociedade civil, a educação midiática apresenta-se como forma mais eficaz e sustentável de lidarmos com desinformação, boatos, discursos de ódio, propaganda e outros fenômenos que podem violar direitos e até desestabilizar a democracia.
       Mas, além dos conteúdos que circulam nas mídias, há, também, a parte mais opaca dos ecossistemas de comunicação: os algoritmos que, sujeitos a lógicas e interesses comerciais, personalizam o que vemos a ponto de nos expor a recortes seletivos da realidade, direcionando comportamentos, moldando nossas opiniões de maneira sutil e, por vezes, prejudicial. Esses algoritmos muitas vezes priorizam e reforçam engajamento com conteúdo enviesados, ofensivos ou violentos, podendo, inclusive, empurrar determinados indivíduos mais suscetíveis para ambientes  — e ações —  extremistas.
       Com os ambientes digitais mediando cada vez mais a nossa visão de mundo, enfrentar esses desafios exige olharmos não só para as habilidades de acessar e avaliar mensagens mas também, e cada vez mais, educar os jovens para perceber o funcionamento e os efeitos do próprio ambiente tecnológico. Em tempos de inteligência artificial, em que perguntas humanas podem encontrar respostas incorretas ou enviesadas criadas por sistemas preditivos, a computação precisa urgentemente entrar na pauta da educação midiática.
     No entanto, deve ser explorada de forma crítica, para entendermos os seus impactos sobre a justiça social e a democracia — e não apenas como ferramenta de trabalho em uma sociedade digital. A esse novo campo, que expande os limites da educação para a informação e oferece uma ponte entre a computação e a educação midiática, chamamos de "letramento algorítmico crítico".
       Hoje vivemos o crescimento exponencial da automação baseada em dados — tecnologias chamadas de algorítmicas ou de inteligência artificial capazes de fazer previsões e tomar decisões a partir dos dados que as alimentam. Esses sistemas operam de forma silenciosa e quase onipresente na vida contemporânea, impactando desde a escolha do vídeo que vai ser apresentado a uma criança no YouTube até o sistema que vai regular sua oferta de emprego ou de crédito quando crescer. É o que vem sendo chamado de "sociedade da caixa preta”. Segundo o pesquisador australiano Neil Selwin, nesse modelo, decisões automatizadas, geralmente invisíveis para o usuário comum, moldam seu acesso a direitos, serviços e informação.
        Na prática, a educação midiática pode desenvolver as habilidades necessárias para que os jovens sejam capazes de perceber, questionar e influenciar o comportamento dos sistemas tecnológicos. Crianças e jovens devem ser levados a explorar as formas de funcionamento dos algoritmos que moldam os resultados de nossas buscas na internet; podem questionar a ética dos sistemas de previsão e recomendação, ou ainda o design por trás das interfaces das redes sociais que utilizam, incluindo os chamados "dark patterns", que manipulam nossas decisões. Devem estar atentos a dinâmicas que promovem imagens inalcançáveis ou vulnerabilizam determinados grupos. Precisam perceber e questionar exclusões ou vieses refletidos na produção das IAs generativas. Sobretudo, devem entender os mecanismos de engajamento e de atenção que favorecem conteúdos que segregam, ofendem e desestabilizam as comunidades.
       Em suma, educar para as novas dinâmicas sociotécnicas implica reconhecer que as tecnologias não são neutras e incorporam valores daqueles que as criam ou programam; que seus efeitos são ecológicos, impactando e redefinindo relações sociais e econômicas; e que, agindo sobre sociedades desiguais, podem amplificar exponencialmente as injustiças sociais e a exclusão.
     Nesse novo ambiente, a educação midiática deve ir além de construir as habilidades de acessar, avaliar e criar mensagens, examinando autoria, propósito e contexto; deve abranger também uma compreensão mais profunda da dinâmica complexa, e muitas vezes oculta, entre os indivíduos, as mídias e os sistemas tecnológicos que moldam nosso mundo. Sem a capacidade de identificar e agir sobre esses sistemas, nos tornamos vulneráveis aos efeitos desestabilizadores da desinformação e da polarização, que ameaçam as instituições e a própria paz social, e ao potencial excludente das IAs. É preciso abrir a caixa preta.


Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 09 nov. 2023. (texto adaptado)
Sobre os usos das aspas, no texto, é correto afirmar: 
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Q2353834 Português
LETRAMENTO ALGORÍTMICO: ENFRENTANDO A SOCIEDADE DA CAIXA PRETA


Mariana Ochs


         Nos últimos anos, avançamos bastante no entendimento da necessidade urgente de construir a autonomia dos jovens para que atuem nos ambientes informacionais da sociedade com segurança, ética e responsabilidade. Cada vez mais presente nas normas educacionais, na legislação e em diversos esforços da sociedade civil, a educação midiática apresenta-se como forma mais eficaz e sustentável de lidarmos com desinformação, boatos, discursos de ódio, propaganda e outros fenômenos que podem violar direitos e até desestabilizar a democracia.
       Mas, além dos conteúdos que circulam nas mídias, há, também, a parte mais opaca dos ecossistemas de comunicação: os algoritmos que, sujeitos a lógicas e interesses comerciais, personalizam o que vemos a ponto de nos expor a recortes seletivos da realidade, direcionando comportamentos, moldando nossas opiniões de maneira sutil e, por vezes, prejudicial. Esses algoritmos muitas vezes priorizam e reforçam engajamento com conteúdo enviesados, ofensivos ou violentos, podendo, inclusive, empurrar determinados indivíduos mais suscetíveis para ambientes  — e ações —  extremistas.
       Com os ambientes digitais mediando cada vez mais a nossa visão de mundo, enfrentar esses desafios exige olharmos não só para as habilidades de acessar e avaliar mensagens mas também, e cada vez mais, educar os jovens para perceber o funcionamento e os efeitos do próprio ambiente tecnológico. Em tempos de inteligência artificial, em que perguntas humanas podem encontrar respostas incorretas ou enviesadas criadas por sistemas preditivos, a computação precisa urgentemente entrar na pauta da educação midiática.
     No entanto, deve ser explorada de forma crítica, para entendermos os seus impactos sobre a justiça social e a democracia — e não apenas como ferramenta de trabalho em uma sociedade digital. A esse novo campo, que expande os limites da educação para a informação e oferece uma ponte entre a computação e a educação midiática, chamamos de "letramento algorítmico crítico".
       Hoje vivemos o crescimento exponencial da automação baseada em dados — tecnologias chamadas de algorítmicas ou de inteligência artificial capazes de fazer previsões e tomar decisões a partir dos dados que as alimentam. Esses sistemas operam de forma silenciosa e quase onipresente na vida contemporânea, impactando desde a escolha do vídeo que vai ser apresentado a uma criança no YouTube até o sistema que vai regular sua oferta de emprego ou de crédito quando crescer. É o que vem sendo chamado de "sociedade da caixa preta”. Segundo o pesquisador australiano Neil Selwin, nesse modelo, decisões automatizadas, geralmente invisíveis para o usuário comum, moldam seu acesso a direitos, serviços e informação.
        Na prática, a educação midiática pode desenvolver as habilidades necessárias para que os jovens sejam capazes de perceber, questionar e influenciar o comportamento dos sistemas tecnológicos. Crianças e jovens devem ser levados a explorar as formas de funcionamento dos algoritmos que moldam os resultados de nossas buscas na internet; podem questionar a ética dos sistemas de previsão e recomendação, ou ainda o design por trás das interfaces das redes sociais que utilizam, incluindo os chamados "dark patterns", que manipulam nossas decisões. Devem estar atentos a dinâmicas que promovem imagens inalcançáveis ou vulnerabilizam determinados grupos. Precisam perceber e questionar exclusões ou vieses refletidos na produção das IAs generativas. Sobretudo, devem entender os mecanismos de engajamento e de atenção que favorecem conteúdos que segregam, ofendem e desestabilizam as comunidades.
       Em suma, educar para as novas dinâmicas sociotécnicas implica reconhecer que as tecnologias não são neutras e incorporam valores daqueles que as criam ou programam; que seus efeitos são ecológicos, impactando e redefinindo relações sociais e econômicas; e que, agindo sobre sociedades desiguais, podem amplificar exponencialmente as injustiças sociais e a exclusão.
     Nesse novo ambiente, a educação midiática deve ir além de construir as habilidades de acessar, avaliar e criar mensagens, examinando autoria, propósito e contexto; deve abranger também uma compreensão mais profunda da dinâmica complexa, e muitas vezes oculta, entre os indivíduos, as mídias e os sistemas tecnológicos que moldam nosso mundo. Sem a capacidade de identificar e agir sobre esses sistemas, nos tornamos vulneráveis aos efeitos desestabilizadores da desinformação e da polarização, que ameaçam as instituições e a própria paz social, e ao potencial excludente das IAs. É preciso abrir a caixa preta.


Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 09 nov. 2023. (texto adaptado)
Em suma, educar para as novas dinâmicas sociotécnicas implica reconhecer que as tecnologias não são neutras e incorporam valores daqueles que as criam ou programam; que seus efeitos são ecológicos, impactando e redefinindo relações sociais e econômicas; e que, agindo sobre sociedades desiguais, podem amplificar exponencialmente as injustiças sociais e a exclusão.

A expressão “as tecnologias” é retomada por
Alternativas
Respostas
501: A
502: B
503: B
504: A
505: C
506: B
507: D
508: B
509: C
510: B
511: D
512: A
513: B
514: A
515: C
516: B
517: B
518: C
519: B
520: C