Questões de Concurso Comentadas para médico endocrinologista

Mulher, 75 anos, com histórico de diabetes tipo II há 20 anos, apresenta quadro de disúria e polaciúria há 48 horas. Evolui nas últimas 12 horas, com piora do estado geral, associado à dor abdominal e, posteriormente, com rebaixamento do nível de consciência. Exames laboratoriais: K 6,0 mEq/L Na 156 mEq/L; gasometria arterial Ph 7,36 BIC 18, Cr 1,8 mg/dL. Ureia 125 mg/dL. Glicemia 690 mg/dL. Sumário de urina: glicose presente, proteína presente. Com base no caso clínico, é correto afirmar que a paciente apresenta:

Sobre a acromegalia, analise as afirmativas a seguir.
I. Na maioria dos casos, é causada por um adenoma hipofisário secretor de somatotrofinoma, sendo 70 a 80% macroadenomas.

II. O espessamento da pele, a presença de papilomas cutâneos e hirsutismo são manifestações de certa forma comuns, sendo extremamente raras alterações cardíacas e metabólicas como o desenvolvimento de resistência insulínica e diabetes.
III. Algumas condições como diabetes descompensado, doença renal, uso de estrogênio por via oral e hipotiroidismo podem alterar os níveis séricos de IGF-1, diminuindo sua concentração e interferindo, assim, na avaliação diagnóstica da doença.
Está correto o que se afirma em 

Mulher, 65 anos, branca, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 há vinte anos, vem à consulta de rotina anual. Neste momento, apresenta-se assintomática e em uso de metformina e losartana. Exames laboratoriais: Cr 1,3 mg/dL, ureia 28 mg/dL, Urina de 24 horas: Albuminuria 100 mg/g. Exame físico: Pressão arterial 124 x 86 mmHg, FC 80 bpm. A paciente possui indicação do uso de qual classe medicamentosa?

Sobre o caso e sua provável hipótese diagnóstica, assinale a afirmativa verdadeira. 

A respeito do manejo clínico do paciente diabético orientado pelas novas Diretrizes Luso-Brasileiras, analise as afirmativas a seguir.
I. Em pacientes com doença aterosclerótica estabelecida, o uso de agonistas do GLP-1 ou de inibidores do SGLT2 deve ser priorizado, independentemente do nível de HbA1c.
II. Pacientes com doença renal estabelecida com TFG menor que 60 ml/min/1.73 m² ou com a presença de albuminúria possuem recomendação formal do uso de inibidores de SGLT-2.
III. Não deve ser iniciado o uso de inibidores de SGLT-2 em pacientes com TFG< 30 ml/min/1.73 m², devendo sempre ser suspenso naqueles que já fazem uso e evoluem com piora da função renal para níveis de filtração inferiores a estes.
Está correto o que se afirma apenas em