Questões de Concurso
Comentadas para especialista em educação - orientação
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A Associação Brasileira de Orientação Profissional - ABOP, em 2007, apresentou proposta para as Diretrizes Nacionais para a Formação em Orientação Profissional e de Carreira focalizada em três conjuntos de competências, habilidades e conhecimentos: (1) formação teórica, (2) formação prática, e (3) desenvolvimento pessoal e ético. No que se refere à formação prática, o documento preconiza o desenvolvimento de habilidades de intervenção em orientação profissional e de carreira individual, em grupos e institucional para realizar:
I. seleção e utilização de instrumentos e técnicas de avaliação em orientação de carreira.
II. contextualização da problemática do cliente.
III. planejamento de intervenção.
IV. construção, implementação e avaliação de programas de orientação profissional e de carreira.
V. gerenciamento de equipes docentes.
Dos itens acima mencionados, estão corretos:
As mudanças ocorridas nas formas de vida desde o século passado e o impacto da globalização e das tecnologias de informação e comunicação influenciaram sobremaneira a natureza do trabalho e das relações de emprego, trazendo novas exigências para os trabalhadores já inseridos no mercado de trabalho e às gerações de jovens que se preparam para o ingresso na força produtiva. Nessa perspectiva, o papel da orientação profissional e de carreira, como campo teórico e prático, é relevante e deve acompanhar a relação dinâmica entre o indivíduo, o trabalho e outros papéis de vida. Intervenções de carreira são possíveis com:
I. crianças e adolescentes.
II. jovens em situação de risco.
III. adultos inseridos no mundo produtivo.
IV. pré-aposentados.
V. indivíduos com necessidades especiais.
Dos itens acima mencionados estão corretos:
Sobre o papel do orientador educacional em relação ao apoio para os alunos realizarem seus estudos, é essencial que haja uma mudança de atitude no que se refere a estudar cotidianamente e não apenas às vésperas das avaliações de aprendizagem. Uma estratégia indicada para este objetivo é:
Em todos os campos em que o orientador educacional atua, ele estará sempre em contato com algumas informações que precisam ser sigilosas. Isso acontece, por exemplo, quando o profissional conversa com alunos e seus familiares, momentos em que, muitas vezes, toma conhecimento de situações complexas e delicadas. Um fato que ocorre com muita frequência é a solicitação de informações sobre os alunos pelos professores. Há que se considerar razões de natureza psicológica para a não divulgação dos dados. Um professor desenvolve expectativas de que um aluno ou grupo de alunos irá ter insucesso escolar, tais expectativas podem se transformar, inconscientemente, por parte do professor, em fator ou causa do respectivo fracasso daqueles alunos. Trata-se:
No que se refere à sociedade, o orientador educacional é o profissional da escola que, não tendo um currículo a seguir, pode:
O orientador educacional diferencia-se do coordenador pedagógico, do professor e do diretor. Sendo assim, o orientador educacional:
A visão contemporânea de orientação educacional aponta, principalmente, para:
I. o aluno como centro da ação pedagógica.
II. as dificuldades de aprendizagem somente.
III. a mediação entre o aluno e o meio social.
IV. o desenvolvimento da consciência crítica.
V. o ajustamento do aluno e sua família às regras.
Dos itens acima mencionados, estão corretos:
Como partícipe da equipe de gestão, a orientação educacional pode se desenvolver em cinco áreas:
O MEC regulamentou provisoriamente o exercício da função e o registro de Orientador Educacional, pela Portaria n. 105, de março de _____, tendo ela permanecido provisória até ______, quando a LDB 4.024 veio regulamentar a formação do Orientador Educacional.
Os anos que completam corretamente o trecho acima são, respectivamente:
Queremos a infância para nós
O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.
Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.
Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.
Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.
O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?
E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.
Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?
SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com
O emprego do sinal de pontuação “dois pontos” no período “Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público.” (2º §) justifica-se por estar:
I. O desenvolvimento do espírito crítico por meio de formulação das questões de pesquisa.
II. A “âncora”, que representa a escolha do assunto que é debatido em classe e que, metaforicamente, serve para fundamentar o ensino em um cenário do mundo real.
III. Evidenciar a importância das horas em que um estudante passa conectado durante uma semana, que, de acordo com pesquisas, fica em torno de 50 horas, sendo que, em sala de aula, normalmente, ele é “proibido de se conectar”.
Quais estão corretas?
I. Promover a interação entre os grupos que atuam na escola.
II. Zelar pela qualidade do ensino.
III. Colaborar diretamente com os professores, com os alunos e suas famílias.
IV. Transformar os professores, alunos e suas famílias em instrumentos capazes de facilitar mudanças.
1. As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes.
2. Desafios e atividades podem ser dosados, planejados, acompanhados e avaliados com apoio de tecnologias. Os desafios bem planejados contribuem para mobilizar as competências desejadas, sejam elas intelectuais, emocionais, pessoais ou comunicacionais.
3. Quanto mais aprendamos próximos da vida, melhor. As metodologias ativas são pontos de partida para progredir em processos mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de generalização e de reelaboração de novas práticas.
4. Os jogos e as aulas roteirizadas com a linguagem de jogos cada vez estão mais presentes no cotidiano escolar. Para gerações acostumadas a jogar, a linguagem de desafios, recompensas, de competição e cooperação é atraente e fácil de perceber.
5. Nas metodologias ativas de aprendizagem, o aprendizado se dá a partir de problemas e situações reais, os quais os alunos vivenciarão depois na vida profissional, de forma antecipada, durante o curso.
O resultado da somatória dos números correspondentes às informações corretas é:
I. Participa do processo de identificação das características básicas da comunidade.
II. Participa do processo de caracterização da clientela escolar.
III. Participa do processo de elaboração do currículo pleno da escola.
V. Realiza estudos e pesquisas na área da Orientação Educacional.
( ) Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária.
( ) Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de baixos níveis de repetência.
( ) Ao adolescente portador de deficiência não é assegurado trabalho protegido.
( ) É proibida a venda à criança ou ao adolescente de bebidas alcoólicas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
( ) Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.
( ) A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.
( ) Para a formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério, não poderão ser utilizados recursos e tecnologias de educação à distância.
( ) O acesso de professores das redes públicas de educação básica a cursos superiores de pedagogia e licenciatura será efetivado por meio de processo seletivo diferenciado.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: