Questões de Concurso
Comentadas para especialista em educação - supervisão
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Atualmente vem ocorrendo significativas mudanças no perfil social da violência. Pessoas, sobretudo jovens, que não fazem parte do mundo da pobreza e da discriminação racial, têm tido participação constante nas ações de violência. No Brasil, são cada vez mais frequentes as informações que nos chegam sobre atos de violência envolvendo jovens da alta classe média que agridem, por diversão ou intolerância, homossexuais, profissionais do sexo, negros, nordestinos e indígenas, entre outros seguimentos que integram um extenso leque de minorias sociais. Há muitos questionamentos sobre os elementos que motivam os jovens que receberam carinho dos pais, educação escolar de qualidade e acesso ativo ao mercado de consumo, a praticar ações de violência. Para tentar responder este questionamento, uma coisa é certa, não podemos deixar de levar em consideração os novos elementos que passaram a atuar no nosso processo de socialização dos anos 80 do século passado para cá. Há pelo menos três décadas, crianças e jovens do Brasil estão em contato diário com uma série de informações que incentivam e banalizam a violência.
Adaptação http://ambitojuridico.com.br/site/index.php?artigo_id=7319&n_ link=revista_artigos_le
Acerca do texto acima, podem ser feitas as seguintes afirmações:
I. A violência, traduz-se na época atual por um evento cujas implicações e desdobramentos atingem, sem distinção, todos os segmentos sociais. II. A violência tem mostrado que ultrapassou os limites da pobreza, sendo praticada, também, por jovens de diferentes classes sociais. III. Informações que incentivam e banalizam a violência podem estar por trás do aumento e da prática indiscriminada. IV. A prática da violência gerada pelo ódio à “diferenças” tem sido mais presente no cotidiano dos jovens da alta classe média. V. A violência no Brasil ocorre somente dentro das comunidades mais pobres.
Dos itens acima descritos, estão corretos:
“O imaginário do professor está muito marcado pela dimensão individual: é cada um por si, em sua sala de aula, no seu trabalho. O isolamento favorece o desajuste do professor face às mudanças que vêm ocorrendo na escola e na sociedade.” (Celso Vasconcellos)
Devemos nos lembrar e considerar que o trabalho do professor tem uma dimensão essencialmente:
Para Sarmento, o coordenador pedagógico é o profissional que está constantemente refletindo sobre as mudanças na sociedade e na escola.
Acrescenta, ainda, que ele deve ser um instigador para o crescimento e desenvolvimento do professor, bem como um apoio no processo de formação de sua profissionalidade. Um processo assim implica em um trabalho em parceria, coletivo.
É fundamental que o coordenador pedagógico seja alguém que:
Em Mingues & Aratangy, encontra-se: “A reunião de pais é um importante instrumento para que a escola possa compartilhar a tarefa de educar seus alunos/filhos. Não pode ser um espaço somente de queixas, reclamações e resolução de problemas de ordem prática.”
Os pais podem e devem avaliar a organização da escola, o tratamento pedagógico dado a seus filhos, entre outros aspectos, tornando a reunião de pais um espaço de:
Segundo Celso Vasconcellos, no ensino tradicional, passivo, percebe-se a ausência de problematização daquilo que será trabalhado em sala de aula.
Os professores costumam argumentar que “tenho que dar esses conteúdos, mesmo que os alunos não entendam direito”, “são conhecimentos universais que precisam ser aprendidos”.
No processo pedagógico de reconstrução do conhecimento é necessário recuperar-se a problematização para que a apropriação da aprendizagem seja significativa, tanto do ponto de vista epistemológico, quanto da relação do conhecimento com as condições de existência.
Nesse sentido, problematizar é:
A supervisão escolar, necessária ao bom andamento das ações da educação, deve ser praticada com cuidado e conhecimento de causa.
Na atualidade, o supervisor deverá ser um profissional consciente de seu papel de mediador do trabalho docente, de facilitador das ações pedagógicas, de orientador de práticas condizentes com o cenário onde se foca o seu trabalho.
Nesse sentido, sua função é coordenar o trabalho em torno da proposta pedagógica da escola, e:
Se o planejamento pedagógico é um documento processual, ele precisa ser atualizado sempre que necessário.
Ou seja, pode-se afirmar que ele deve estar:
“É uma energia enorme que está sendo desperdiçada em muitas escolas. Você tem o aluno ali o ano todo ao teu lado e ele não é escutado”, afirma Celso Vasconcellos.
Se a gestão democrática, prevista na Base, é característica central, a equipe gestora deve exercer liderança num processo pedagógico que:
Embasar as discussões com dados do contexto escolar e possibilitar a participação de todos, serve para justificar os princípios filosóficos e os valores humanos adotados pela escola, principalmente junto às famílias em encontros formativos. O importante é a clareza e a intencionalidade das ações.
Temas que podem gerar controvérsia entre a comunidade escolar, como racismo, homofobia e desigualdade social, devem ser:
As competências descritas pela Base Nacional Comum Curricular podem ser desenvolvidas de diversas maneiras pelo Projeto Político Pedagógico, não aparecendo apenas no currículo disciplinar.
Algumas formas de atender às demandas da Base, são:
As mudanças implementadas na escola devem ser discutidas e apresentadas por meio de reuniões e debates realizados com os pais e responsáveis.
A participação dos alunos também pode e deve ser estimulada, através da:
Para a escola incorporar as propostas da BNCC ao projeto político-pedagógico é necessário identificar quais são as competências que devem ser desenvolvidas pelos alunos, considerando também a atuação que a escola já tem dentro de diferentes campos de desenvolvimento.
Partindo dessa premissa, o primeiro passo para começar essa construção é:
As diretrizes da Educação em nosso país estão passando por um processo de transição. Nesse momento, temos como referência os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que ainda não foi concluída, mas já está sendo utilizada em algumas escolas, em sua versão preliminar.
Essas diretrizes servem como guia, que orientam todas as atividades da instituição segundo a realidade da própria escola, em comunhão com os objetivos dispostos pelo Governo Federal.
A Base determina as aprendizagens que todos os alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio devem desenvolver ao longo da Educação Básica, e deverá ser implementada até: