Questões de Concurso
Comentadas para professor - ensino religioso
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Entre as “10 novas competências para ensinar” propostas por Perrenoud, está a de organizar e dirigir situações de aprendizagem. Essa competência remete a competências mais específicas, quais sejam:
I. Descontextualizar as atividades propostas em sala de aula.
II. Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas.
III. Envolver os alunos em atividades de pesquisa.
Quais estão corretas?
Paulo Freire criticava uma concepção “bancária” de educação, que apresenta como características:
I. Relação de verticalidade entre professor e aluno.
II. Processo de ensino centrado na narração.
III. Valorização da memorização mecânica dos conteúdos.
IV. O educando é sujeito ativo do processo educativo.
Quais estão corretas?
De acordo com Celso Vasconcellos, são características de um Projeto de Ensino-Aprendizagem:
I. Planejamento mais próximo da prática do professor e da sala de aula.
II. Quanto ao nível de abrangência, está subdivido em Projeto de Curso e Plano de Aula.
III. Possibilidade de reflexão da prática pedagógica.
Quais estão corretas?
Segundo a Base Nacional Comum Curricular, _______________ é definida(o) como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
A Lei nº 9.394/1996, que dispõe as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu Art. 3º, estabelece que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. Respeito à liberdade e combate à tolerância.
II. Valorização da experiência extraescolar.
III. Vinculação entre educação escolar e práticas cívico-partidárias.
Quais estão corretos?
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e a revisão e a atualização das diretrizes específicas de cada etapa e modalidade devem ocorrer mediante diálogo vertical e horizontal, de modo simultâneo e indissociável, para que se possa assegurar a necessária coesão dos fundamentos que as norteiam. Quanto às etapas correspondentes aos diferentes momentos constitutivos do desenvolvimento educacional, a Educação Básica compreende:
I. A educação infantil, obrigatória e gratuita, que compreende da creche, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 anos e 11 meses; e a pré‐escola, com duração de dois anos.
II. O ensino fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 anos iniciais e a dos 4 anos finais.
III. O ensino médio, com duração mínima de 3 anos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
“(...) vinculada ao processo de ensino e de aprendizagem precisamos elaborar um projeto de avaliação que em primeira instância e, através dos instrumentos nele instituído, possa servir a todo instante como feedback para avaliar não só o aluno, seu conhecimento, mas também toda uma proposta da escola, possibilitando, assim, validar e/ou rever o trabalho pedagógico a cada momento em que isto se fizer necessário.”
(Rabelo, 1999, p. 12.)
Considerando o exposto, a avaliação nessa ótica deverá ser
Texto I para responder a questão.
Caça aos racistas
Alunos da Universidade Princeton querem tirar o nome de Woodrow Wilson de uma das mais importantes faculdades da instituição, a Woodrow Wilson School of Public and International Affairs. O motivo, é claro, é o racismo.
Thomas Woodrow Wilson (1856‐1924) ocupou a Presidência dos EUA por dois mandatos (1913‐1921). Era membro do Partido Democrata, levou o Nobel da Paz em 1919 e foi reitor da própria universidade. Mas Wilson era inapelavelmente racista. Achava que negros não deveriam ser considerados cidadãos plenos e tinha simpatias pela Ku Klux Klan. Merece ter seu nome cassado?
A resposta é, obviamente, “tanto faz”. Um nome é só um nome e, para quem já morreu, homenagens não costumam mesmo fazer muita diferença. De resto, discussões sobre racismo são bem‐vindas. Receio, porém, que a demanda dos alunos caminhe perigosamente perto do anacronismo. Sim, Wilson era racista, mas não podemos esquecer que a época também o era. O 28º presidente dos EUA não está sozinho.
“Não sou nem nunca fui favorável a promover a igualdade social e política das raças branca e negra... há uma diferença física entre as raças que, acredito, sempre as impedirá de viver juntas como iguais em termos sociais e políticos. E eu, como qualquer outro homem, sou a favor de que os brancos mantenham a posição de superioridade.” Essa frase, que soa particularmente odiosa a nossos ouvidos modernos, é de Abraham Lincoln, que, não obstante, continua sendo considerado um campeão dos direitos civis.
O problema são os americanos; eles são atavicamente racistas, dirá o observador antiimperialista. Talvez não. “O negro é indolente e sonhador, e gasta seu dinheiro com frivolidades e bebida”. Essa pérola é de Che Guevara. Alguns dizem que, depois, mudou de opinião. Quem não for prisioneiro de seu próprio tempo que atire a primeira pedra.
(SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de S. Paulo, 13 de dezembro de 2015.)
Um Estado pode ser laico e, ao mesmo tempo, presidir a uma sociedade mais ou menos secular, mais ou menos religiosa. Grupos sociais podem professar-se agnósticos, ateus, outros preferem o reencantamento do mundo, muitos continuarão seguindo várias e variadas confissões religiosas e todos podem convergir na busca da paz (Zanone, 1986 apud Bobbio et al., p. 670-674). Verifica-se também a existência de polêmicas com fundo religioso explícito, como no caso da proposta de afirmação do cristianismo na Constituição da União Europeia: o texto que não incluiu o patrimônio cristão como um valor da Europa. Na Itália há a presença dos crucifixos em prédios públicos. Nas escolas francesas há a questão dos véus das moças de grupos islâmicos. No Brasil, a recente polêmica entre criacionismo e evolucionismo nos currículos das escolas estaduais. Isso tudo torna o ensino religioso problemático, envolvendo o necessário distanciamento do Estado laico ante o particularismo próprio dos credos religiosos. Este problema sempre comparece à cena dos projetos educacionais carregado de discussões intensas em torno de sua presença e factibilidade em um país laico e multicultural (CURY, 1993, p.
183).
Assinale a alternativa incorreta:
Desde que a república instituiu a separação IgrejaEstado, a questão central até agora posta quanto à disciplina Ensino Religioso diz respeito ao princípio da laicidade. “A laicidade, ao condizer com a liberdade de expressão, de consciência e de culto, não pode conviver com um Estado portador de uma confissão” (CURY, 2004, p. 182). Nesse sentido, a escola pública, como esfera estatal, não pode comportar o elemento religioso ou confessional, sob a pena de infringir o dispositivo constitucional que proíbe o Estado de subvencionar qualquer atividade de natureza religiosa, de acordo com o artigo 19 da Constituição Federal de 1988. Essa não neutralidade do currículo, o que implica a introdução ou não de determinadas disciplinas e na seleção ou não de determinados conteúdos, é perfeitamente constatada quando analisamos a inserção da disciplina Ensino Religioso no currículo da escola pública brasileira (APPLE, 1995, p. 59).
Assinale a alternativa que discorda desta não neutralidade do currículo:
A trajetória do ensino religioso a partir da necessidade de mudanças que garantam a laicidade nos referenciais teórico-metodológicos, adotados pelas escolas públicas brasileiras ao longo das décadas, sempre visou oferecer o ensino religioso na escola pública para desenvolver o senso de respeito e tolerância dos alunos em relação aos outros e a si próprios, conforme os resultados parciais de pesquisa realizada em escola pública no município de Capela Nova, Minas Gerais (CUNHA, 2011, p. 164). Analise as afirmações a seguir, baseadas nesta e em outras pesquisas, e verifique o que elas constatam:
I. O processo ensino e aprendizagem da disciplina “ensino religioso” e o nível de conscientização dos alunos na convivência cotidiana, auxilia no enfrentamento aos fatos de aceitar e respeitar as diversas abordagens religiosas, com a compreensão de que as crenças possuem importância cultural, social e política, advinda de uma história de respeito, tolerância e de intolerância religiosa.
II. Há questões de ranços e também avanços do tema no Brasil, de forma sucinta, verifica-se que o problema atinge também outros países.
III. Contraditoriamente há alunos que percebem a necessidade de respeitar as diferentes religiões, mas que persistem com seus preconceitos e estereótipos com as religiões desconhecidas pela maioria deles.
Estão corretas as afirmativas:
A realidade educacional no cotidiano de quem nele vive, se concebe o espaço escolar como um lugar de todos, sem distinção de classe, raça/etnia, sexo, religião, aparências, condições físicas e psicológicas. Mas, constata-se que as informações adquiridas pelos alunos, juntamente com a vivência de cada um deles, fornecem informações valiosas, porém fragmentadas que necessitam da intervenção de professores laicos na práxis pedagógica. Para a maioria dos discentes, prepondera a concepção de que a disciplina de ensino religioso nas escolas públicas é mais uma nos horários normais e possui o objetivo de proclamar a fé católica (CUNHA, 2011, p. 174). Os alunos percebem e identificam a necessidade de mudanças, entretanto, não conseguem evitar, e eles mesmos produzem equívocos que geram sentimentos de incapacidade de aceitar as escolhas do outro:
Assinale a alternativa que aponta para esta intolerância religiosa que se constata em muitos destes alunos: