Questões de Concurso Comentadas para analista judiciário - história

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Q2537042 Administração Geral
Texto I 

A conduta ética do servidor público não é apenas uma questão de comportar-se de acordo com o que é permitido. O essencial da conduta é a orientação interna que ele (servidor) dá a suas ações: a motivação, o esmero, o gosto com que realiza seu ofício para cumprir seus deveres ou para fazer mais do que a função lhe prescreve. Há certos aspectos do serviço público que não se medem pelo simples cumprimento exterior das normas, mas pela qualidade com que as regras são observadas. Quantas vezes nossas leis são cumpridas “na letra”, mas não no seu “espírito”? A conduta, portanto, leva em conta a escolha consciente do agente.

(Ética e Serviço Público. Módulo 3 - A Conduta no Serviço Público. Escola Nacional de Administração Pública – ENAP. Adaptado.)


Texto II

A Justiça Estadual é responsável por julgar matérias que não sejam da competência dos demais segmentos do Judiciário – Federal, do Trabalho, Eleitoral e Militar, o que significa que sua competência é residual, apesar de englobar o maior volume de processos judiciais. Cada uma das unidades da Federação tem a atribuição de organizar a sua justiça. Do ponto de vista administrativo, a Justiça Estadual é estruturada em duas instâncias ou graus de jurisdição: Primeiro grau: composto pelos juízes de Direito estaduais. Segundo grau: representado pelos Tribunais de Justiça. Nestes, os magistrados são desembargadores, que têm entre as principais atribuições o julgamento de demandas de competência originária e de recursos interpostos contra decisões proferidas no primeiro grau.

(Disponível em: https://www.cnj.jus.br/. Acesso em: maio de 2024. Adaptado.)
É vasta em amplitude e profundidade a literatura sobre estratégia, com farta produção teórica e tecnológica. Ainda assim, há múltiplos significados atribuídos ao conceito de gestão estratégica, em especial no setor público. Gestão, em uma perspectiva bastante singela e processual, de inspiração predominantemente neoclássica, pode ser definida a partir do fluxo cíclico, virtuoso e recursivo das funções gerenciais de planejamento, organização, direção e controle; ou de forma ainda mais simples, como planejar, executar e avaliar (ou controlar). A estratégia é conteúdo que se materializa no planejamento estratégico. Tem-se, então, que o planejamento estratégico está mais intensamente associado a um dos elementos do processo de gestão – o planejamento. Portanto, produzir planejamentos estratégicos não é sinônimo de gestão estratégica. É requisito para a formulação da estratégia e, por conseguinte, de um planejamento estratégico, o que se denomina pensamento estratégico. Não há gestão estratégica, tampouco planejamento estratégico, sem que se instale e cultive entre os membros da organização um pensamento estratégico.
(BERGUE, Sandro Trescastro. Gestão estratégica de pessoas no Setor Público – Belo Horizonte: Fórum, 2020.)

Considerando o disposto no texto, pensar estrategicamente no contexto da Administração Pública implica conhecer algumas dimensões essenciais, dentre as quais se destacam as seguintes, EXCETO: 
Alternativas
Q2537034 Português

      Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

      Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.

      Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.

      No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.

      A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.

      A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.

      No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.


(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.) 

“De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, ‘a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho’.” (1º§) Considerando o trecho destacado, analise as afirmativas a seguir.

I. A expressão “De acordo com” pode ser reconhecida como conector promovendo o encadeamento das ideias.
II. O período é introduzido por meio de expressão que indica conformidade, podendo ser substituída por “Assim”, mantendo o significado do trecho original.
III. A gramática normativa permite a substituição das aspas pelo travessão no caso do trecho destacado mantendo-se a finalidade original do uso da pontuação empregada.
IV. O uso de aspas no primeiro parágrafo indica o emprego de uma citação que tem como propósito comunicativo contribuir para a sustentação das informações e ideias apresentadas.

Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2221224 História
A morte, aos 91 anos de idade, do ex-presidente do Chile, Augusto Pinochet, no dia 10 de dezembro de 2006, dia mundial dos direitos humanos, faz lembrar que
Alternativas
Q2221223 Geografia
A força da economia política da globalização, que se espraiou de modo exuberante na esfera global, particularmente na última década do século XX,
Alternativas
Q2221222 História
O plano de estabilização da inflação e o acerto das moedas na América Latina na década passada
Alternativas
Q2221221 História
No Brasil, a democratização da sociedade e a modernização econômica do país, nas últimas décadas do século XX,
Alternativas
Q2221220 História
O Brasil dos anos 60 do século XX assistiu a transições culturais, políticas e econômicas de grande impacto. Assinale a opção incorreta em relação a essas transformações.
Alternativas
Q2221219 História
Weffort, no Brasil, e Portantiero, na Argentina, formularam, em meados da segunda metade do século XX, interpretações, que eles mesmo revisaram mais tarde, acerca do conceito de populismo e sua aplicação na América Latina. Nesse aspecto, a revisão historiográfica mais recente brasileira e argentina
Alternativas
Q2221218 História
A Era Vargas vem sendo revista, particularmente
Alternativas
Q2221217 História
    A flexibilização da ordem bipolar foi a característica mais marcante das relações internacionais no período que vai de 1955 a 1968. Apesar das crises internacionais presenciadas naqueles 13 anos, as duas superpotências já não operavam os princípios da Guerra Fria dos anos 40 e da primeira metade dos anos 50. A coabitação pacífica, alimentada pela percepção da capacidade destrutiva que carregavam com seus armamentos atômicos, e as forças profundas que vieram alimentar os novos movimentos nas relações internacionais evidenciaram a imperfeição do modelo bipolar. 

José Flávio S. Saraiva. Relações Internacionais — dois séculos
de História, v. II. Brasília: IBRI, 2001, p. 37 (com adaptações).
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta a respeito do processo de flexibilização gradual da ordem bipolar. 
Alternativas
Q2221216 História
    A flexibilização da ordem bipolar foi a característica mais marcante das relações internacionais no período que vai de 1955 a 1968. Apesar das crises internacionais presenciadas naqueles 13 anos, as duas superpotências já não operavam os princípios da Guerra Fria dos anos 40 e da primeira metade dos anos 50. A coabitação pacífica, alimentada pela percepção da capacidade destrutiva que carregavam com seus armamentos atômicos, e as forças profundas que vieram alimentar os novos movimentos nas relações internacionais evidenciaram a imperfeição do modelo bipolar. 

José Flávio S. Saraiva. Relações Internacionais — dois séculos
de História, v. II. Brasília: IBRI, 2001, p. 37 (com adaptações).
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito do estudo da Guerra Fria.
Alternativas
Q2221215 História
O século XX, ao abrir-se com crises internacionais como a Grande Guerra, prosseguiu, nas décadas seguintes, gerando processos históricos dramáticos. A respeito dessas crises e suas conseqüências, assinale a opção incorreta.
Alternativas
Q2221214 História
     O século XIX, tal como os historiadores o delimitam, ou seja, o período compreendido entre o fim das guerras napoleônicas e o início do primeiro conflito mundial — uma centena de anos que se situam entre o Congresso de Viena e a crise do verão de 1914 — é um dos séculos mais complexos que existem. Cuidemos para não atribuir-lhe retrospectivamente uma racionalidade que lhe seria estranha. O traço mais evidente é a freqüência de choques revolucionários. É esse o sentido profundo da efervescência que se manifesta continuamente na superfície da Europa, a que não ficou imune nenhuma parte do continente: tanto a Irlanda como a Península Ibérica, os Bálcãs como a França, a Europa Central e a Rússia, foram afetadas por essa agitação, uma ou mais vezes.

René Rémond. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1976, p. 13 (com adaptações)
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta com relação à Europa do século XIX.
Alternativas
Q2221213 História
     O século XIX, tal como os historiadores o delimitam, ou seja, o período compreendido entre o fim das guerras napoleônicas e o início do primeiro conflito mundial — uma centena de anos que se situam entre o Congresso de Viena e a crise do verão de 1914 — é um dos séculos mais complexos que existem. Cuidemos para não atribuir-lhe retrospectivamente uma racionalidade que lhe seria estranha. O traço mais evidente é a freqüência de choques revolucionários. É esse o sentido profundo da efervescência que se manifesta continuamente na superfície da Europa, a que não ficou imune nenhuma parte do continente: tanto a Irlanda como a Península Ibérica, os Bálcãs como a França, a Europa Central e a Rússia, foram afetadas por essa agitação, uma ou mais vezes.

René Rémond. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1976, p. 13 (com adaptações)
Tomando o texto como referência inicial, é correto afirmar que o século XIX na Europa foi dominado por
Alternativas
Q2221212 História
Nos Estados Unidos da América, um dos legados da guerra civil do século XIX foi
Alternativas
Q2221211 História
A formação e o desenvolvimento dos Estados nacionais na América Latina nos séculos XIX e XX 
Alternativas
Q2221210 História
A formação dos Estados nacionais na América Latina é muito diversa, embora existam matrizes comuns. A respeito desse tema, assinale a opção incorreta.
Alternativas
Q2221208 História
     João Soares estava com a razão: política só se ganha com muito dinheiro. A começar com o alistamento, que é trabalhoso e caro: tem-se que ir atrás de eleitor por eleitor, convencê-los a se alistarem e ensinar tudo, até a copiar o requerimento. Cabo de enxada engrossa as mãos — o laço de couro cru, machado e foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais. Ler o quê? Escrever o quê? Mas agora é preciso: a eleição vem aí, e o alistamento rende a estima do patrão, a gente vira pessoa. 

Mário Palmério. Vila dos Confins. São Paulo: José
Olympio, s/d, p. 62 (com adaptações).
Voto e dinheiro, no Brasil e em muitas partes do mundo, são irmãos há muito tempo. A respeito dessa tensão, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2221207 História
     João Soares estava com a razão: política só se ganha com muito dinheiro. A começar com o alistamento, que é trabalhoso e caro: tem-se que ir atrás de eleitor por eleitor, convencê-los a se alistarem e ensinar tudo, até a copiar o requerimento. Cabo de enxada engrossa as mãos — o laço de couro cru, machado e foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais. Ler o quê? Escrever o quê? Mas agora é preciso: a eleição vem aí, e o alistamento rende a estima do patrão, a gente vira pessoa. 

Mário Palmério. Vila dos Confins. São Paulo: José
Olympio, s/d, p. 62 (com adaptações).
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta, relativamente às eleições e ao voto no Brasil da República Velha.
Alternativas
Q2221206 História
O Império brasileiro, ao ceder à República, deixou contribuições e problemas para o novo regime. A respeito desse tema, assinale a opção incorreta.
Alternativas
Respostas
21: A
22: B
23: B
24: D
25: B
26: D
27: C
28: A
29: B
30: A
31: D
32: C
33: B
34: A
35: C
36: D
37: A
38: C
39: C
40: C