Questões de Concurso Comentadas para cirurgião-dentista

Qual é a menor região brasileira em extensão territorial?

Algias Orofaciais - Diagnóstico Diferencial

O diagnóstico diferencial das algias orofaciais é crucial para o manejo adequado das condições que afetam a cavidade oral. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. A dor orofacial pode ser de origem odontogênica, como em casos de pulpite, periodontite apical aguda e abcessos dentários (Nixdorf & Moana-Filho, 2011).

2. A neuralgia do trigêmeo é caracterizada por episódios de dor intensa e lancinante ao longo do trajeto do nervo trigêmeo, frequentemente desencadeada por estímulos leves, como tocar o rosto ou mastigar (Cruccu et al., 2008).

3. A dor miofascial, associada aos músculos mastigatórios, pode ser confundida com dor odontogênica e requer um exame clínico detalhado para a identificação de pontos gatilho (De Leeuw & Klasser, 2018).

4. As cefaleias tipo tensão, embora mais comuns, podem mimetizar a dor orofacial e devem ser consideradas no diagnóstico diferencial (Jensen et al., 2011).

5. A disfunção temporomandibular (DTM) é uma causa frequente de dor orofacial e envolve a articulação temporomandibular, músculos mastigatórios e estruturas associadas, sendo diagnosticada por meio de exame clínico e de imagem (Schiffman et al., 2014).

Alternativas:

Conduta Frente a Acidente de Trabalho

A conduta apropriada frente a acidentes de trabalho envolvendo perfurocortantes é crucial para a segurança dos profissionais de saúde. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. Em caso de acidente com perfurocortante contaminado, deve-se lavar imediatamente a área afetada com água e sabão e procurar atendimento médico para profilaxia pósexposição (CDC, 2018).

2. A notificação do acidente de trabalho deve ser realizada o mais breve possível para garantir o acompanhamento e a intervenção apropriada (OSHA, 2017).

3. A profilaxia pós-exposição (PEP) para hepatite B deve ser iniciada dentro de 24 horas do acidente e pode incluir a administração de imunoglobulina e a vacina contra hepatite B (CDC, 2018).

4. A realização de exames laboratoriais no momento da exposição é a medida recomendada para monitorar a soroconversão para hepatites virais e HIV (CDC, 2018).

5. A educação continuada e o treinamento em biossegurança são essenciais para a prevenção de acidentes de trabalho e para a implementação de condutas adequadas em caso de exposições acidentais (WHO, 2017).

Alternativas:

Uso de Barreiras Protetoras

O uso de barreiras protetoras é essencial para a prevenção da transmissão de patógenos em ambientes odontológicos. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. As luvas de látex ou nitrila devem ser trocadas entre cada paciente e descartadas após o uso para evitar a transmissão cruzada de patógenos (CDC, 2018).

2. As máscaras cirúrgicas devem ser usadas por todos os profissionais durante procedimentos clínicos para proteger contra a inalação de aerossóis infecciosos (ADA, 2016).

3. Óculos de proteção ou protetores faciais são recomendados para proteger os olhos dos profissionais contra respingos de sangue e fluidos corporais (OSHA, 2017).

4. Aventais descartáveis devem ser utilizados para proteger a roupa dos profissionais de saúde de contaminação durante procedimentos que envolvem sangue ou fluidos corporais (CDC, 2018).

5. O uso de barreiras protetoras não elimina a necessidade de higiene das mãos, que deve ser realizada antes e após a remoção das barreiras (WHO, 2017).

Alternativas:

Imunizações

A imunização é uma ferramenta crucial na prevenção de doenças infecciosas, especialmente em ambientes clínicos. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. A vacinação contra hepatite C é obrigatória para todos os profissionais de saúde e deve ser comprovada através de títulos de anticorpos adequados (anti-HBs) para garantir a proteção efetiva (CDC, 2018).

2. A vacina contra a hepatite A é administrada em três doses, com a segunda dose um mês após a primeira e a terceira dose seis meses após a primeira (WHO, 2017).

3. A vacina contra hepatite A é recomendada para profissionais de saúde que trabalham em áreas de alto risco e para aqueles que viajam para regiões endêmicas (CDC, 2018).

4. Não existe vacina disponível para a hepatite C; portanto, a prevenção baseia-se em práticas de controle de infecção e uso seguro de instrumentos médicos (EASL, 2018).

5. A imunização anual contra a gripe é recomendada para todos os profissionais de saúde para reduzir o risco de transmissão nosocomial do vírus influenza (CDC, 2018).

Alternativas: