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I. Deve ser adequado, atendendo ao interesse do cliente.
II. Deve ser eficiente, alcançando o melhor resultado com o consumo máximo de recursos.
III. Deve ser seguro, não colocando em risco a vida, os direitos e a segurança do cliente.
IV. Deve ser contínuo, não sofrer interrupção, sendo importante o planejamento e a adoção de medidas que evitem descontinuidade.
Está correto o que se afirma em:
Jacaré de estimação
Na cidade de Tampa, na Flórida (EUA), policiais e agentes da FWC (sigla em inglês para a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida) ficaram impressionados ao encontrarem um aligátor (conhecido como jacaré-americano) de 3,6 m de comprimento, amarrado a uma árvore como se fosse um animal de estimação.
De acordo com o jornal "The Tampa Tribune", a polícia foi chamada por moradores que viram o réptil enorme em um terreno próximo a um complexo de apartamentos, com uma corda no corpo e amarrado em uma árvore.
Os oficiais afirmam também que o animal pesava 181 kg, estava saudável e bem alimentado, e que pessoas não identificadas estariam dando gatos da vizinhança a ele, como comida. "Quando um animal selvagem é alimentado, ele perde o medo de humanos e os associa a comida, o que é perigoso", explicou o oficial da FWC Baryl Martin.
Foi necessário, no entanto, abater o animal, já que ele era muito grande e perigoso e, de acordo com uma lei estadual, jacarés não podem ser realocados para muito longe de onde foram encontrados.
(http://gl. globo.com/)
Texto II
Jacaré aparece em supermercado e causa pânico nos EUA
Funcionários e clientes de uma unidade da rede "Walmart" em Orlando, em Apopka (EUA), ficaram em pânico e se trancaram dentro da loja depois que um aligátor (jacaré-americano) de 1,8 m fez uma "visita" ao local.
De acordo com a emissora "WKMG", o réptil ficou em frente a uma das portas automáticas, que ficaram abrindo e fechando de acordo os movimentos do animal. Assim que saiu da frente da loja, funcionários trancaram todas as portas e chamaram a polícia.
"Era um jacaré bem grande, relaxando por ali", afirmou Robin Watkins, um dos consumidores que estavam no estabelecimento.
Apesar do susto, ninguém se feriu no incidente, e o aligátor foi embora sozinho em direção a um lago próximo, antes da chegada dos especialistas chamados para capturar o animal.
(http://gl. globo, com/)
Jacaré de estimação
Na cidade de Tampa, na Flórida (EUA), policiais e agentes da FWC (sigla em inglês para a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida) ficaram impressionados ao encontrarem um aligátor (conhecido como jacaré-americano) de 3,6 m de comprimento, amarrado a uma árvore como se fosse um animal de estimação.
De acordo com o jornal "The Tampa Tribune", a polícia foi chamada por moradores que viram o réptil enorme em um terreno próximo a um complexo de apartamentos, com uma corda no corpo e amarrado em uma árvore.
Os oficiais afirmam também que o animal pesava 181 kg, estava saudável e bem alimentado, e que pessoas não identificadas estariam dando gatos da vizinhança a ele, como comida. "Quando um animal selvagem é alimentado, ele perde o medo de humanos e os associa a comida, o que é perigoso", explicou o oficial da FWC Baryl Martin.
Foi necessário, no entanto, abater o animal, já que ele era muito grande e perigoso e, de acordo com uma lei estadual, jacarés não podem ser realocados para muito longe de onde foram encontrados.
(http://gl. globo.com/)
Texto II
Jacaré aparece em supermercado e causa pânico nos EUA
Funcionários e clientes de uma unidade da rede "Walmart" em Orlando, em Apopka (EUA), ficaram em pânico e se trancaram dentro da loja depois que um aligátor (jacaré-americano) de 1,8 m fez uma "visita" ao local.
De acordo com a emissora "WKMG", o réptil ficou em frente a uma das portas automáticas, que ficaram abrindo e fechando de acordo os movimentos do animal. Assim que saiu da frente da loja, funcionários trancaram todas as portas e chamaram a polícia.
"Era um jacaré bem grande, relaxando por ali", afirmou Robin Watkins, um dos consumidores que estavam no estabelecimento.
Apesar do susto, ninguém se feriu no incidente, e o aligátor foi embora sozinho em direção a um lago próximo, antes da chegada dos especialistas chamados para capturar o animal.
(http://gl. globo, com/)
Jacaré de estimação
Na cidade de Tampa, na Flórida (EUA), policiais e agentes da FWC (sigla em inglês para a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida) ficaram impressionados ao encontrarem um aligátor (conhecido como jacaré-americano) de 3,6 m de comprimento, amarrado a uma árvore como se fosse um animal de estimação.
De acordo com o jornal "The Tampa Tribune", a polícia foi chamada por moradores que viram o réptil enorme em um terreno próximo a um complexo de apartamentos, com uma corda no corpo e amarrado em uma árvore.
Os oficiais afirmam também que o animal pesava 181 kg, estava saudável e bem alimentado, e que pessoas não identificadas estariam dando gatos da vizinhança a ele, como comida. "Quando um animal selvagem é alimentado, ele perde o medo de humanos e os associa a comida, o que é perigoso", explicou o oficial da FWC Baryl Martin.
Foi necessário, no entanto, abater o animal, já que ele era muito grande e perigoso e, de acordo com uma lei estadual, jacarés não podem ser realocados para muito longe de onde foram encontrados.
(http://gl. globo.com/)
Texto II
Jacaré aparece em supermercado e causa pânico nos EUA
Funcionários e clientes de uma unidade da rede "Walmart" em Orlando, em Apopka (EUA), ficaram em pânico e se trancaram dentro da loja depois que um aligátor (jacaré-americano) de 1,8 m fez uma "visita" ao local.
De acordo com a emissora "WKMG", o réptil ficou em frente a uma das portas automáticas, que ficaram abrindo e fechando de acordo os movimentos do animal. Assim que saiu da frente da loja, funcionários trancaram todas as portas e chamaram a polícia.
"Era um jacaré bem grande, relaxando por ali", afirmou Robin Watkins, um dos consumidores que estavam no estabelecimento.
Apesar do susto, ninguém se feriu no incidente, e o aligátor foi embora sozinho em direção a um lago próximo, antes da chegada dos especialistas chamados para capturar o animal.
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Jacaré de estimação
Na cidade de Tampa, na Flórida (EUA), policiais e agentes da FWC (sigla em inglês para a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida) ficaram impressionados ao encontrarem um aligátor (conhecido como jacaré-americano) de 3,6 m de comprimento, amarrado a uma árvore como se fosse um animal de estimação.
De acordo com o jornal "The Tampa Tribune", a polícia foi chamada por moradores que viram o réptil enorme em um terreno próximo a um complexo de apartamentos, com uma corda no corpo e amarrado em uma árvore.
Os oficiais afirmam também que o animal pesava 181 kg, estava saudável e bem alimentado, e que pessoas não identificadas estariam dando gatos da vizinhança a ele, como comida. "Quando um animal selvagem é alimentado, ele perde o medo de humanos e os associa a comida, o que é perigoso", explicou o oficial da FWC Baryl Martin.
Foi necessário, no entanto, abater o animal, já que ele era muito grande e perigoso e, de acordo com uma lei estadual, jacarés não podem ser realocados para muito longe de onde foram encontrados.
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Texto II
Jacaré aparece em supermercado e causa pânico nos EUA
Funcionários e clientes de uma unidade da rede "Walmart" em Orlando, em Apopka (EUA), ficaram em pânico e se trancaram dentro da loja depois que um aligátor (jacaré-americano) de 1,8 m fez uma "visita" ao local.
De acordo com a emissora "WKMG", o réptil ficou em frente a uma das portas automáticas, que ficaram abrindo e fechando de acordo os movimentos do animal. Assim que saiu da frente da loja, funcionários trancaram todas as portas e chamaram a polícia.
"Era um jacaré bem grande, relaxando por ali", afirmou Robin Watkins, um dos consumidores que estavam no estabelecimento.
Apesar do susto, ninguém se feriu no incidente, e o aligátor foi embora sozinho em direção a um lago próximo, antes da chegada dos especialistas chamados para capturar o animal.
(http://gl. globo, com/)
Jacaré de estimação
Na cidade de Tampa, na Flórida (EUA), policiais e agentes da FWC (sigla em inglês para a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida) ficaram impressionados ao encontrarem um aligátor (conhecido como jacaré-americano) de 3,6 m de comprimento, amarrado a uma árvore como se fosse um animal de estimação.
De acordo com o jornal "The Tampa Tribune", a polícia foi chamada por moradores que viram o réptil enorme em um terreno próximo a um complexo de apartamentos, com uma corda no corpo e amarrado em uma árvore.
Os oficiais afirmam também que o animal pesava 181 kg, estava saudável e bem alimentado, e que pessoas não identificadas estariam dando gatos da vizinhança a ele, como comida. "Quando um animal selvagem é alimentado, ele perde o medo de humanos e os associa a comida, o que é perigoso", explicou o oficial da FWC Baryl Martin.
Foi necessário, no entanto, abater o animal, já que ele era muito grande e perigoso e, de acordo com uma lei estadual, jacarés não podem ser realocados para muito longe de onde foram encontrados.
(http://gl. globo.com/)
Texto II
Jacaré aparece em supermercado e causa pânico nos EUA
Funcionários e clientes de uma unidade da rede "Walmart" em Orlando, em Apopka (EUA), ficaram em pânico e se trancaram dentro da loja depois que um aligátor (jacaré-americano) de 1,8 m fez uma "visita" ao local.
De acordo com a emissora "WKMG", o réptil ficou em frente a uma das portas automáticas, que ficaram abrindo e fechando de acordo os movimentos do animal. Assim que saiu da frente da loja, funcionários trancaram todas as portas e chamaram a polícia.
"Era um jacaré bem grande, relaxando por ali", afirmou Robin Watkins, um dos consumidores que estavam no estabelecimento.
Apesar do susto, ninguém se feriu no incidente, e o aligátor foi embora sozinho em direção a um lago próximo, antes da chegada dos especialistas chamados para capturar o animal.
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Ousadia
(Fernando Sabino)
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga - disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...
Ousadia
(Fernando Sabino)
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga - disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...
Ousadia
(Fernando Sabino)
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga - disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...
Ousadia
(Fernando Sabino)
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga - disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...
Ousadia
(Fernando Sabino)
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga - disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...
Ousadia
(Fernando Sabino)
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga - disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...