Questões de Concurso Comentadas para analista educacional

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Q3007310 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Quais os desafios dos professores para incorporar as novas tecnologias no ensino?

    A incorporação das novas tecnologias no ensino tornou-se um dos principais debates da educação na atualidade. Robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade aumentada são apenas algumas das novidades que têm movimentado o mercado educacional e sido inseridas nas escolas.
    Na realidade da sala de aula, porém, ainda há muita discussão sobre como integrar as novidades ao dia a dia escolar. Por mais que a desconfiança docente com relação ao uso das novas tecnologias venha diminuindo, ainda há muitos desafios para incorporar essas ferramentas de forma efetiva, contribuindo para a aprendizagem dos alunos. Para compreender quais são esses obstáculos, professores da educação básica falaram sobre o panorama da área e compartilharam suas experiências com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula. Entre as principais dificuldades apontadas pelos educadores está a formação docente insuficiente para a área.
    “As novas tecnologias ajudam no aprendizado a partir do momento em que o professor se apropria desse conhecimento”, avalia Diego Trujillo: “Mas vejo que a formação ainda é carente. Há um desejo do professor de aprender, mas ele não sabe para onde ou como ir.”
    Os números demonstram que a formação é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina específica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
    Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. Na visão de Trujillo, a própria escola pode ajudar a reverter o quadro oferecendo apoio ao docente. “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional. Esse é um novo profissional de extrema importância”, afirma.
    Dada a formação insuficiente, torna-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos.
    “O maior desafio atualmente é os professores conseguirem notar que a tecnologia pode tornar o processo de ensino-aprendizagem melhor”, opina Rafael Ribeiro. Para o educador, parte da desconfiança de alguns docentes com relação ao uso das novas tecnologias vem das mudanças que elas causam na própria rotina da aula. “É algo que tira o professor da zona de conforto. É uma ferramenta que precisa de estudo em casa, de um planejamento maior, de um período semanal que exige reflexão e estudo.” Outro fator que gera desconfiança é o medo de a tecnologia atuar como um distrator. No uso da internet, por exemplo, o receio é que os alunos acabem desviando a atenção do conteúdo para as redes sociais.
    Na visão de Edilene von Wallwitz, driblar o problema também passa pela formação docente. “O professor precisa dominar essas ferramentas, participar de cursos, se inteirar a respeito, praticar. É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, analisa.
    No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias: a falta de infraestrutura. Segundo uma pesquisa de 2017 do movimento Todos pela Educação, 66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos como limitador no uso dos recursos tecnológicos no ensino. Além disso, 64% indicam a velocidade insuficiente da internet como restrição. “[Nas escolas públicas] temos o básico, que é internet na escola para documentação, secretaria. Para uso de aluno e professor, a gente não tem”, conta Regina de Freitas, professora de língua portuguesa na rede pública.
    Quando a escola dispõe do equipamento, podem surgir novos empecilhos — como a falta de manutenção. “A gente não consegue terminar o trabalho com o aluno porque o computador está com problema, a lousa digital tem algum defeito, a internet não funciona legal”, diz Angélica Guimarães, professora de Língua Portuguesa na rede pública. “Muitos professores optam por não utilizar [os recursos tecnológicos] para não perder tempo da aula. Às vezes, ao invés de otimizar o aprendizado, otimizar o tempo, acaba prejudicando.”

O que eles fazem:

    Regina de Freitas, professora de Língua Portuguesa na rede pública, criou, um projeto que incorporou o uso do WhatsApp para o estudo dos gêneros textuais. Para isso, ela criou grupos com os estudantes dos oitavo e nono anos, que passaram a mandar os textos produzidos em casa pelo aplicativo de mensagens. Com um projeto simples, ela afirma ter observado como resultados a facilitação da comunicação e um aumento da motivação das turmas. “Alguns alunos que já tinham gosto pela escrita me enviaram até outros textos, que não estavam relacionados com o gênero que eu estava pedindo. Eu aceitava e revisava”, conta.
    Edilene von Wallwitz, professora de Língua Portuguesa e Alemão na rede privada, é uma entusiasta do uso da tecnologia na educação, especialmente pela aproximação com o cotidiano dos adolescentes. A educadora utiliza, entre outras ferramentas, aplicativos que permitem gamificar as aulas — como o Kahoot. “O fator motivação, com jogos e competição, ajuda no aprendizado”, avalia.
    Rafael Ribeiro, professor de Biologia na rede privada, explora a tecnologia em sala de aula desde 2014. Entre as principais vantagens da utilização desses recursos, ele destaca a possibilidade de mostrar vídeos e modelos 3D aos alunos, o que facilita a visualização dos conteúdos estudados. Além disso, o educador busca utilizar ferramentas que otimizem processos. “Também aplico provas utilizando formulário Google, que corrige automaticamente as questões-testes. Já as dissertativas eu corrijo individualmente e envio a nota para o aluno por e-mail com o gabarito embaixo. Ou seja, todo esse processo ficou muito mais instantâneo.” 

Fonte: FONTOURA, Juliana. Revista Educação. Edição 249. 09 maio 2018. Disponível em: <https://revistaeducacao.com.br>. Acesso em: 09 jul. 2024 (adaptado).

Assinale a alternativa INCORRETA sobre o papel do professor no uso efetivo das tecnologias em sala de aula.
Alternativas
Q3007309 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Quais os desafios dos professores para incorporar as novas tecnologias no ensino?

    A incorporação das novas tecnologias no ensino tornou-se um dos principais debates da educação na atualidade. Robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade aumentada são apenas algumas das novidades que têm movimentado o mercado educacional e sido inseridas nas escolas.
    Na realidade da sala de aula, porém, ainda há muita discussão sobre como integrar as novidades ao dia a dia escolar. Por mais que a desconfiança docente com relação ao uso das novas tecnologias venha diminuindo, ainda há muitos desafios para incorporar essas ferramentas de forma efetiva, contribuindo para a aprendizagem dos alunos. Para compreender quais são esses obstáculos, professores da educação básica falaram sobre o panorama da área e compartilharam suas experiências com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula. Entre as principais dificuldades apontadas pelos educadores está a formação docente insuficiente para a área.
    “As novas tecnologias ajudam no aprendizado a partir do momento em que o professor se apropria desse conhecimento”, avalia Diego Trujillo: “Mas vejo que a formação ainda é carente. Há um desejo do professor de aprender, mas ele não sabe para onde ou como ir.”
    Os números demonstram que a formação é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina específica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
    Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. Na visão de Trujillo, a própria escola pode ajudar a reverter o quadro oferecendo apoio ao docente. “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional. Esse é um novo profissional de extrema importância”, afirma.
    Dada a formação insuficiente, torna-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos.
    “O maior desafio atualmente é os professores conseguirem notar que a tecnologia pode tornar o processo de ensino-aprendizagem melhor”, opina Rafael Ribeiro. Para o educador, parte da desconfiança de alguns docentes com relação ao uso das novas tecnologias vem das mudanças que elas causam na própria rotina da aula. “É algo que tira o professor da zona de conforto. É uma ferramenta que precisa de estudo em casa, de um planejamento maior, de um período semanal que exige reflexão e estudo.” Outro fator que gera desconfiança é o medo de a tecnologia atuar como um distrator. No uso da internet, por exemplo, o receio é que os alunos acabem desviando a atenção do conteúdo para as redes sociais.
    Na visão de Edilene von Wallwitz, driblar o problema também passa pela formação docente. “O professor precisa dominar essas ferramentas, participar de cursos, se inteirar a respeito, praticar. É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, analisa.
    No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias: a falta de infraestrutura. Segundo uma pesquisa de 2017 do movimento Todos pela Educação, 66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos como limitador no uso dos recursos tecnológicos no ensino. Além disso, 64% indicam a velocidade insuficiente da internet como restrição. “[Nas escolas públicas] temos o básico, que é internet na escola para documentação, secretaria. Para uso de aluno e professor, a gente não tem”, conta Regina de Freitas, professora de língua portuguesa na rede pública.
    Quando a escola dispõe do equipamento, podem surgir novos empecilhos — como a falta de manutenção. “A gente não consegue terminar o trabalho com o aluno porque o computador está com problema, a lousa digital tem algum defeito, a internet não funciona legal”, diz Angélica Guimarães, professora de Língua Portuguesa na rede pública. “Muitos professores optam por não utilizar [os recursos tecnológicos] para não perder tempo da aula. Às vezes, ao invés de otimizar o aprendizado, otimizar o tempo, acaba prejudicando.”

O que eles fazem:

    Regina de Freitas, professora de Língua Portuguesa na rede pública, criou, um projeto que incorporou o uso do WhatsApp para o estudo dos gêneros textuais. Para isso, ela criou grupos com os estudantes dos oitavo e nono anos, que passaram a mandar os textos produzidos em casa pelo aplicativo de mensagens. Com um projeto simples, ela afirma ter observado como resultados a facilitação da comunicação e um aumento da motivação das turmas. “Alguns alunos que já tinham gosto pela escrita me enviaram até outros textos, que não estavam relacionados com o gênero que eu estava pedindo. Eu aceitava e revisava”, conta.
    Edilene von Wallwitz, professora de Língua Portuguesa e Alemão na rede privada, é uma entusiasta do uso da tecnologia na educação, especialmente pela aproximação com o cotidiano dos adolescentes. A educadora utiliza, entre outras ferramentas, aplicativos que permitem gamificar as aulas — como o Kahoot. “O fator motivação, com jogos e competição, ajuda no aprendizado”, avalia.
    Rafael Ribeiro, professor de Biologia na rede privada, explora a tecnologia em sala de aula desde 2014. Entre as principais vantagens da utilização desses recursos, ele destaca a possibilidade de mostrar vídeos e modelos 3D aos alunos, o que facilita a visualização dos conteúdos estudados. Além disso, o educador busca utilizar ferramentas que otimizem processos. “Também aplico provas utilizando formulário Google, que corrige automaticamente as questões-testes. Já as dissertativas eu corrijo individualmente e envio a nota para o aluno por e-mail com o gabarito embaixo. Ou seja, todo esse processo ficou muito mais instantâneo.” 

Fonte: FONTOURA, Juliana. Revista Educação. Edição 249. 09 maio 2018. Disponível em: <https://revistaeducacao.com.br>. Acesso em: 09 jul. 2024 (adaptado).

Sobre os principais obstáculos ao efetivo uso das tecnologias em sala de aula, analise as afirmativas.
I. Formação insuficiente – muitos professores não receberam formação específica sobre o uso de tecnologias. II. Carência de apoio institucional – necessidade da presença de especialistas em tecnologia educacional nas escolas. III. Resistência – os professores podem sentir desconforto com mudanças na rotina e maior necessidade de planejamento e estudo. IV. Infraestrutura deficiente por parte da escola – faltam equipamentos e a velocidade da internet é baixa. V. Falta de engajamento – ausência de vontade dos professores de aprender e de se atualizar. 
Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3007308 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Quais os desafios dos professores para incorporar as novas tecnologias no ensino?

    A incorporação das novas tecnologias no ensino tornou-se um dos principais debates da educação na atualidade. Robótica, jogos eletrônicos, inteligência artificial e realidade aumentada são apenas algumas das novidades que têm movimentado o mercado educacional e sido inseridas nas escolas.
    Na realidade da sala de aula, porém, ainda há muita discussão sobre como integrar as novidades ao dia a dia escolar. Por mais que a desconfiança docente com relação ao uso das novas tecnologias venha diminuindo, ainda há muitos desafios para incorporar essas ferramentas de forma efetiva, contribuindo para a aprendizagem dos alunos. Para compreender quais são esses obstáculos, professores da educação básica falaram sobre o panorama da área e compartilharam suas experiências com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula. Entre as principais dificuldades apontadas pelos educadores está a formação docente insuficiente para a área.
    “As novas tecnologias ajudam no aprendizado a partir do momento em que o professor se apropria desse conhecimento”, avalia Diego Trujillo: “Mas vejo que a formação ainda é carente. Há um desejo do professor de aprender, mas ele não sabe para onde ou como ir.”
    Os números demonstram que a formação é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina específica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
    Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. Na visão de Trujillo, a própria escola pode ajudar a reverter o quadro oferecendo apoio ao docente. “É necessário que a equipe pedagógica tenha um especialista em tecnologia educacional. Esse é um novo profissional de extrema importância”, afirma.
    Dada a formação insuficiente, torna-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos.
    “O maior desafio atualmente é os professores conseguirem notar que a tecnologia pode tornar o processo de ensino-aprendizagem melhor”, opina Rafael Ribeiro. Para o educador, parte da desconfiança de alguns docentes com relação ao uso das novas tecnologias vem das mudanças que elas causam na própria rotina da aula. “É algo que tira o professor da zona de conforto. É uma ferramenta que precisa de estudo em casa, de um planejamento maior, de um período semanal que exige reflexão e estudo.” Outro fator que gera desconfiança é o medo de a tecnologia atuar como um distrator. No uso da internet, por exemplo, o receio é que os alunos acabem desviando a atenção do conteúdo para as redes sociais.
    Na visão de Edilene von Wallwitz, driblar o problema também passa pela formação docente. “O professor precisa dominar essas ferramentas, participar de cursos, se inteirar a respeito, praticar. É preciso estar embasado para manter a atenção do aluno”, analisa.
    No caso da rede pública, há um problema ainda anterior à apropriação das novas tecnologias: a falta de infraestrutura. Segundo uma pesquisa de 2017 do movimento Todos pela Educação, 66% dos professores da rede apontam o número insuficiente de equipamentos como limitador no uso dos recursos tecnológicos no ensino. Além disso, 64% indicam a velocidade insuficiente da internet como restrição. “[Nas escolas públicas] temos o básico, que é internet na escola para documentação, secretaria. Para uso de aluno e professor, a gente não tem”, conta Regina de Freitas, professora de língua portuguesa na rede pública.
    Quando a escola dispõe do equipamento, podem surgir novos empecilhos — como a falta de manutenção. “A gente não consegue terminar o trabalho com o aluno porque o computador está com problema, a lousa digital tem algum defeito, a internet não funciona legal”, diz Angélica Guimarães, professora de Língua Portuguesa na rede pública. “Muitos professores optam por não utilizar [os recursos tecnológicos] para não perder tempo da aula. Às vezes, ao invés de otimizar o aprendizado, otimizar o tempo, acaba prejudicando.”

O que eles fazem:

    Regina de Freitas, professora de Língua Portuguesa na rede pública, criou, um projeto que incorporou o uso do WhatsApp para o estudo dos gêneros textuais. Para isso, ela criou grupos com os estudantes dos oitavo e nono anos, que passaram a mandar os textos produzidos em casa pelo aplicativo de mensagens. Com um projeto simples, ela afirma ter observado como resultados a facilitação da comunicação e um aumento da motivação das turmas. “Alguns alunos que já tinham gosto pela escrita me enviaram até outros textos, que não estavam relacionados com o gênero que eu estava pedindo. Eu aceitava e revisava”, conta.
    Edilene von Wallwitz, professora de Língua Portuguesa e Alemão na rede privada, é uma entusiasta do uso da tecnologia na educação, especialmente pela aproximação com o cotidiano dos adolescentes. A educadora utiliza, entre outras ferramentas, aplicativos que permitem gamificar as aulas — como o Kahoot. “O fator motivação, com jogos e competição, ajuda no aprendizado”, avalia.
    Rafael Ribeiro, professor de Biologia na rede privada, explora a tecnologia em sala de aula desde 2014. Entre as principais vantagens da utilização desses recursos, ele destaca a possibilidade de mostrar vídeos e modelos 3D aos alunos, o que facilita a visualização dos conteúdos estudados. Além disso, o educador busca utilizar ferramentas que otimizem processos. “Também aplico provas utilizando formulário Google, que corrige automaticamente as questões-testes. Já as dissertativas eu corrijo individualmente e envio a nota para o aluno por e-mail com o gabarito embaixo. Ou seja, todo esse processo ficou muito mais instantâneo.” 

Fonte: FONTOURA, Juliana. Revista Educação. Edição 249. 09 maio 2018. Disponível em: <https://revistaeducacao.com.br>. Acesso em: 09 jul. 2024 (adaptado).

Assinale a alternativa CORRETA. A incorporação das tecnologias ao ensino: 
Alternativas
Q2654493 Pedagogia
Um professor faz uma consulta ao analista de conteúdo para saber em que ano seria ideal incluir uma atividade que ele viu em um site e gostou muito. O objeto de conhecimento dessa atividade é a probabilidade:
“Peça para que seus alunos façam n (n é 20 vezes o número de alunos do grupo) lançamentos de um dado e anotem os resultados. Solicite a eles que destaquem todos os resultados cuja soma dos dados é 6. Em seguida, peça a eles que determinem a razão entre o número de pares em que a soma resultou 6 e o total de pares obtidos. Discuta com eles o conceito de probabilidade, estudada nos anos anteriores. Em seguida, pergunte se os resultados obtidos contêm todos os pares de resultados possíveis no lançamento de dois dados, e peça a eles que registrem todos os possíveis (espaço amostral).
Em seguida, peça a eles que destaquem todos os resultados possíveis cuja soma dos dois dados é 6. Solicite novamente a razão entre os casos de sucesso e o espaço amostral. Por fim, discuta os dois resultados obtidos.”

Após analisar a atividade sob as definições da BNCC, o analista identificou quatro habilidades que poderiam estar relacionadas à atividade. Dessas, a atividade mais adequada à habilidade é:
Alternativas
Q2654492 Pedagogia
Segundo a perspectiva da análise de erros apresentada por Cury (2007), quanto àqueles cometidos pelos estudantes, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2654491 Pedagogia
Considerando dois tipos de avaliação, primeiro a tradicional, que Luckesi (2015) chama de exame, e uma segunda, a formativa, que o autor chama simplesmente de avaliação, assinale com E as afirmativas que se referem a exame e com A as que ser referem a avaliação.

(    ) É um instrumento de verificação de conhecimento pontual, que faz um retrato momentâneo do aluno, não interessando o que estava acontecendo antes da prova, nem o que poderá acontecer depois.
(    ) É um ato dinâmico, que deve subsidiar as ações futuras do professor, possibilitando construir os resultados de aprendizagem dos estudantes que se deseja.
(    ) Deve funcionar como um julgamento de valor produzido a partir do processo de comparação entre a produção da criança e o padrão escolhido pelo avaliador.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2654490 Pedagogia
Para o desenvolvimento das habilidades previstas para o Ensino Fundamental, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) recomenda que se faça também uma leitura que contemple a articulação vertical de cada unidade temática do 6º ao 9º ano, com a finalidade de
Alternativas
Q2654489 Pedagogia
Assinale a alternativa que está em desacordo com a perspectiva de investigação matemática apresentada por Ponte, Brocardo e Oliveira (2009).
Alternativas
Q2654487 Pedagogia
A Política Nacional de Avaliação e Exames da Educação Básica, orientada pelos dispostos na Base Nacional Comum Curricular e na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foi regulamentada pelo Decreto nº 9.432, de 29 de junho de 2018.
De acordo com o Decreto nº 9.432/2018, integram essa Política de Avaliação e Exames da Educação Básica: 
Alternativas
Q2654458 Pedagogia
De acordo com o Referencial Curricular dos Anos Finais do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros, entre as competências específicas da Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental está “compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem”.

Em um diagnóstico de aprendizagem, o analista curricular precisa identificar a natureza das dificuldades de uso da Língua Portuguesa.

Nesse contexto, relacione a COLUNA I à COLUNA II, associando os conceitos apresentados no texto com as suas respectivas descrições.

COLUNA I
1. Fenômeno cultural
2. Variação linguística
3. Identidade linguística

COLUNA II
A. Refere-se à compreensão da língua como uma expressão das tradições, crenças e valores de uma sociedade.
B. Reconhece a diversidade de formas de expressão dentro de uma língua, influenciada por fatores geográficos, sociais e históricos.
C. Envolve a maneira como os falantes se identificam com sua língua, refletindo sua relação pessoal e coletiva com ela.

Assinale a alternativa que associa corretamente cada conceito à sua descrição correspondente.
Alternativas
Q2654457 Pedagogia
Dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) indicam que a rede pública de Montes Claros enfrenta dificuldades na aprendizagem da Língua Portuguesa no âmbito da regência verbal. Dessa forma, dentro do contexto da habilidade EF08LP07, isto é, aquela que propõe “diferenciar, em textos lidos ou de produção própria, complementos diretos e indiretos de verbos transitivos, apropriando-se da regência de verbos de uso frequente”, a Secretaria de Educação propôs um diagnóstico junto aos docentes.

Conduzido por um analista curricular da Língua Portuguesa, o trabalho foi construído apresentando um elenco de três regras gramaticais acerca da regência e pedindo que cada uma delas fosse classificada.

Diante disso, analise as regras a seguir.

I. No sentido de fazer ou realizar algo, o verbo “proceder” admite dois empregos, de acordo com a norma-padrão: “proceder a busca” e “proceder à busca”, sem alteração de sentido.
II. O verbo “assistir” permite duas regências: quando se assiste ao vídeo e quando se assiste o paciente enfermo.
III. Ao assinar um determinado documento, pode-se usar o verbo “visar” em substituição ao “assinar”. Já para desejar algo, o verbo “visar” também pode ser usado desde que junto de uma preposição.

Dessa forma e de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, estão corretas as regras previstas em
Alternativas
Q2654455 Pedagogia
Dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) indicaram uma dificuldade do professor da rede municipal de Montes Claros de trabalhar com estruturação e formação de palavras. Em uma reunião pedagógica entre Secretaria de Educação e docentes, foi proposta uma oficina de resolução de problemas, em que os seguintes itens precisariam ser analisados:

I. “Fitoterápico”, “líquido” e “álcool” são palavras nas quais se notam a mesma regra de acentuação gráfica.
II. Na frase “Os diálogos são a essência da comunicação, pois estruturam as relações sociais e mantêm uma estrutura de respeito.”, o sinal de acentuação gráfica em “mantêm” marca o plural do verbo, que assim é acentuado para concordar com “diálogos”.
III. “País” e “aí” são vocábulos que trazem acento agudo. Isso se justifica pela mesma regra de acentuação gráfica.
IV. A acentuação presente nas palavras “amazônico” e “viúva” deve-se pela mesma regra de acentuação gráfica.
V. “Estágio”, “diária” e “após” são palavras acentuadas de acordo com a mesma regra gramatical.

Considerando a norma-padrão da Língua Portuguesa, nesse contexto, estão incorretos os itens
Alternativas
Q2651808 Pedagogia
Leia o excerto a seguir.

“É bastante comum ouvir professores ou estudantes de licenciatura, sobretudo os estagiários, questionarem sobre que geografia ensinar, que conteúdos são prioritários, ou como selecionar os tópicos mais relevantes no conjunto. Evidentemente, não existem respostas únicas a essas questões, pois elas são polêmicas e responder a elas depende de orientações teóricas sobre temas amplos a respeito do papel da educação e das disciplinas escolares”.

CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de Geografia na escola. Campinas-SP: Papirus, 2014. p. 130.

Para a autora, ensinar Geografia demanda uma base teórica, reflexões e discussões, trazendo complexidade ao planejamento.

Assinale a alternativa que apresenta o principal e polêmico agrupamento de tópicos relevantes para o ensino de Geografia. 
Alternativas
Q2651807 Pedagogia
Para melhor compreender a evolução do modo de produção capitalista, um dos temas abordados é a transformação do espaço e da economia mundial a partir das revoluções industriais. Nesse ínterim, surge um novo paradigma nos modelos produtivos: a produção flexível, que tem como objetivo alcançar o desejo dos consumidores, reduzir estoques de matéria-prima e implementar tecnologia para reduzir custos e elevar a qualidade.
De acordo com a Base Curricular, o objeto de conhecimento “Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial” está inserido em qual unidade temática da Geografia?
Alternativas
Q2651806 Pedagogia
Quando os educandos utilizam corretamente os conceitos geográficos, mobilizam o pensamento espacial e aplicam procedimentos de pesquisa e análise das informações geográficas.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental, são conceitos geográficos operacionais que expressam aspectos distintos daqueles abordados pelo espaço geográfico e que os alunos devem dominar:
Alternativas
Q2651805 Pedagogia
“A ultrapassagem dessa condição meramente descritiva exige o domínio de conceitos e generalizações. Estes permitem novas formas de ver o mundo e de compreender, de maneira ampla e crítica, as múltiplas relações que conformam a realidade, de acordo com o aprendizado do conhecimento da ciência geográfica.”

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Geografia: ensino fundamental e médio. Brasília-DF: Ministério da Educação. MEC, 2018. p.361.

A fim de superar a aprendizagem descritiva, o componente Geografia da BNCC é dividido em unidades temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental.

A unidade que aborda noções de pertencimento e identidade é:
Alternativas
Q2651804 Pedagogia
Para a Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros, em seu Referencial Teórico dos Anos Finais do Ensino Fundamental, o desenvolvimento do raciocínio geográfico requer a articulação dos objetos do conhecimento com o cotidiano vivido pelos estudantes. Dessa maneira, seria imprescindível que o docente propusesse atividades interativas entre os alunos e a comunidade. Pode-se, por exemplo, trabalhar previamente a linguagem cartográfica do meio, produzir um caderno de anotações específico e, enfim, indicar uma pesquisa-ação sobre o ambiente, explorando-o e produzindo conhecimento in loco.
A proposta descrita apresenta uma importante prática pedagógica e metodologia de aprendizagem ativa na Geografia, conhecida como
Alternativas
Q2651801 Pedagogia
O monitoramento de aprendizagem é a metodologia que a Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros passou a utilizar, desde 2016, para verificar o processo de aprendizagem em Língua Portuguesa e suas Literaturas e Matemática. Composto por duas etapas, esse monitoramento realiza diagnósticos iniciais e verifica, pela aplicação de provas diagnósticas, o nível de habilidade dos alunos na resolução de questões que exigem conhecimentos de Língua Portuguesa e de Matemática.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente aspectos relacionados aos instrumentos adotados por esse monitoramento.
Alternativas
Q2651798 Pedagogia
O Referencial Curricular do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros, mais do que um documento teórico-metodológico, é a expressão de um currículo escolar abrangente e disposto a discutir temáticas inerentes à contemporaneidade e a uma sociedade em permanente transformação.

Analise as afirmativas a seguir, que mencionam aspectos relativos à elaboração e composição do Referencial Curricular de Montes Claros.

I. O documento foi elaborado pelos analistas curriculares, tendo em vista seu caráter técnico e metodológico. Uma vez finalizado, os supervisores de ensino e os professores foram chamados a participar, responsabilizando-se por sua implementação em cada regional de ensino.
II. O Referencial é constituído por uma dimensão técnica e científica, caracterizada pelos conteúdos e habilidades elencados e por uma dimensão humana, traduzida por uma filosofia que estimula a formação do ser de maneira completa, como ser social e como indivíduo.
III. O documento reproduz o texto da Base Nacional Comum Curricular, de caráter normativo e obrigatório em todo o país, mantendo inalterados os códigos alfanuméricos presentes nessa Base, sem acréscimos de outros, uma vez que são utilizados nas avaliações externas.
IV. O Referencial Curricular apresenta temas transversais e temas específicos, sendo os primeiros próprios do sistema educacional do município e os outros, temas especificamente contidos na Base Nacional Comum Curricular.
V. O Referencial reitera o compromisso com uma educação pública, gratuita e de qualidade, servindo de guia para o professor desenvolver seu trabalho de maneira exitosa, com qualidade e orientado por uma proposta de trabalho objetiva e passível de ser implementada.

Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q2650042 Pedagogia
O ensino de Química é visto em geral como um assunto complexo, citado por muitos alunos como uma das disciplinas mais difíceis e complicadas de estudar. Compreende-se, então, que a educação inclusiva no ensino de Química é um grande desafio para o docente, devido à necessidade de abstrações para a compreensão de muitos conceitos e à adequação de ferramentas de linguagem que contemplem a compreensão desse estudante em especial.
Nesse contexto, qual exemplo de contribuição de metodologia que o professor de Química poderá empregar na sala de aula, de forma inclusiva, para alunos que têm deficiência intelectual?
Alternativas
Respostas
21: D
22: E
23: A
24: B
25: D
26: D
27: C
28: A
29: D
30: C
31: B
32: D
33: B
34: A
35: D
36: B
37: C
38: A
39: B
40: B