Questões de Concurso
Comentadas para técnico de laboratório
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Qual é uma prática adequada ao coletar uma amostra de sangue para análises laboratoriais?
Qual é o propósito da técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) na biologia molecular?
Qual é a função principal de um termociclador em técnicas de biologia molecular, como a PCR?
Durante uma aula prática de laboratório, um estudante está observando uma amostra no microscópio óptico. Ele está utilizando uma objetiva de imersão de 100x e deseja aumentar ainda mais a resolução da imagem. Qual é a função do óleo de imersão neste cenário e por que é necessário usá-lo?
Um pesquisador está realizando uma espectrofotometria para determinar a concentração de uma solução de ácido nucleico. Ele registra uma absorbância de 0,600 em uma cubeta de 1 cm de caminho óptico para a amostra. Sabendo que o coeficiente de extinção molar do ácido nucleico é de 15.000 M-1 cm-1, qual é a concentração da solução?
Qual corante é comumente usado para corar o núcleo das células em preparações para microscopia?
Durante o preparo de um meio de cultura para células in vitro, um pesquisador precisa fazer uma solução de Eagle's Minimum Essential Medium (EMEM) com concentração final de 10% de soro fetal bovino (FBS). Se ele precisa preparar 100 mL de meio, quantos mililitros de FBS ele deve adicionar à solução?
Qual é uma prática de manejo apropriada de ratos em um biotério para garantir seu bem-estar e saúde?
Qual método de Eutanásia é considerado adequado para animais de biotério, garantindo um procedimento humanitário e eficaz?
A má educação e o racismo na escola
De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 38 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec)
No início deste mês, durante uma das partidas de futebol de salão do Torneio de Liga das Escolas do Distrito Federal, os alunos do Colégio Galois, anfitrião do evento, hostilizaram os estudantes negros da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima. Os convidados foram chamados de "macacos", de "pobrinhos", de "filhos de empregadas”. Uma lamentável exibição de racismo e de preconceito por jovens na faixa etária entre 15 e 17 anos.
Na semana passada, mais um caso emergiu de um colégio de elite, como o Galois. A vítima foi a filha da atriz Samara Felippo, Alícia, 14 anos, aluna do Colégio Vera Cruz, zona oeste de São Paulo, instituição considerada de alto padrão, com mensalidade de R$ 6 mil. O colégio suspendeu as alunas agressoras e garantiu que haverá letramento racial na instituição. Ontem, o Galois, de Brasília, informou, por meio de nota, que identificou 10 alunos envolvidos em atos de racismo. Sem citar o número, o Galois informou que alguns foram desligados, outros notificados e receberam "sanções escalonadas, de acordo com a gravidade do ato praticado” e cinco deixaram a escola.
Os dois exemplos não são novidade. Eles são recorrentes no país, em instituições de ensino privadas ou públicas, onde não caberiam manifestações de racismo, de preconceito e de quaisquer outras agressões étnico-raciais, em todos os níveis de escolaridade. De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 3,8 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), contratada pelo Projeto Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista (Seta) e pelo Instituto de Referência Negra Pregum. A pesquisa foi divulgada em agosto do ano passado.
"A escola é um microcosmo que reproduz o ambiente em que vivemos na sociedade como um todo. Tudo o que acontece lá (na escola), acontece cá (no resto da sociedade), de uma forma reprodutora das relações complexas”, afirmou Ana Paula Brandão, gestora do Projeto Seta. Em outra versão, pode-se recorrer a um velho adágio: "Costume de casa vai à praça". Ou seja, provavelmente, os jovens de famílias brancas e abastadas não foram orientados a condenar e a não praticar o preconceito e o racismo.
Em um Brasil com 5.570 municípios, mais de 70% das cidades não cumprem a Lei nº 10.639/20083, que obriga o ensino da história e da cultura da África em todas as etapas da formação educacional. A lei foi aplaudida, mas não surtiu o efeito esperado, dentro da perspectiva de romper e de eliminar os sofismas em relação ao povo negro. Prevaleceu a visão equivocada do passado, quando os negros foram rotulados de seres sem alma e diabólicos, em razão da cor da pele, mas nunca vistos como seres humanos.
A leniência das autoridades permitiu o engavetamento da lei. O poder público, por sua vez, não fez esforços para que instituições de ensino superior formassem professores capazes de garantir o letramento racial em todos os níveis de ensino, como instrumento de erradicação do racismo. A falta de docentes somada à inércia do Estado, entre outros fatores cultivados no país ou trazidos pelos migrantes, deu robustez à violência étnico-racial que afeta os negros, os indígenas, os quilombolas e todos os outros que não se encaixam no padrão eurocentrista. Falta uma educação que prestigie a pluralidade racial brasileira, padrão singular do tecido demográfico da nação.
A má educação e o racismo na escola. Correio Braziliense, 30 de abril de 2024.Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/04/6847874-a-ma-educacao-e-o-racismo-na-escola.html.Acesso em:02 mai. 2024. Adaptado.
Assinale a alternativa cujo advérbio ou locução adverbial destacado(a) indica um posicionamento subjetivo da autoria do texto.
A má educação e o racismo na escola
De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 38 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec)
No início deste mês, durante uma das partidas de futebol de salão do Torneio de Liga das Escolas do Distrito Federal, os alunos do Colégio Galois, anfitrião do evento, hostilizaram os estudantes negros da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima. Os convidados foram chamados de "macacos", de "pobrinhos", de "filhos de empregadas”. Uma lamentável exibição de racismo e de preconceito por jovens na faixa etária entre 15 e 17 anos.
Na semana passada, mais um caso emergiu de um colégio de elite, como o Galois. A vítima foi a filha da atriz Samara Felippo, Alícia, 14 anos, aluna do Colégio Vera Cruz, zona oeste de São Paulo, instituição considerada de alto padrão, com mensalidade de R$ 6 mil. O colégio suspendeu as alunas agressoras e garantiu que haverá letramento racial na instituição. Ontem, o Galois, de Brasília, informou, por meio de nota, que identificou 10 alunos envolvidos em atos de racismo. Sem citar o número, o Galois informou que alguns foram desligados, outros notificados e receberam "sanções escalonadas, de acordo com a gravidade do ato praticado” e cinco deixaram a escola.
Os dois exemplos não são novidade. Eles são recorrentes no país, em instituições de ensino privadas ou públicas, onde não caberiam manifestações de racismo, de preconceito e de quaisquer outras agressões étnico-raciais, em todos os níveis de escolaridade. De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 3,8 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), contratada pelo Projeto Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista (Seta) e pelo Instituto de Referência Negra Pregum. A pesquisa foi divulgada em agosto do ano passado.
"A escola é um microcosmo que reproduz o ambiente em que vivemos na sociedade como um todo. Tudo o que acontece lá (na escola), acontece cá (no resto da sociedade), de uma forma reprodutora das relações complexas”, afirmou Ana Paula Brandão, gestora do Projeto Seta. Em outra versão, pode-se recorrer a um velho adágio: "Costume de casa vai à praça". Ou seja, provavelmente, os jovens de famílias brancas e abastadas não foram orientados a condenar e a não praticar o preconceito e o racismo.
Em um Brasil com 5.570 municípios, mais de 70% das cidades não cumprem a Lei nº 10.639/20083, que obriga o ensino da história e da cultura da África em todas as etapas da formação educacional. A lei foi aplaudida, mas não surtiu o efeito esperado, dentro da perspectiva de romper e de eliminar os sofismas em relação ao povo negro. Prevaleceu a visão equivocada do passado, quando os negros foram rotulados de seres sem alma e diabólicos, em razão da cor da pele, mas nunca vistos como seres humanos.
A leniência das autoridades permitiu o engavetamento da lei. O poder público, por sua vez, não fez esforços para que instituições de ensino superior formassem professores capazes de garantir o letramento racial em todos os níveis de ensino, como instrumento de erradicação do racismo. A falta de docentes somada à inércia do Estado, entre outros fatores cultivados no país ou trazidos pelos migrantes, deu robustez à violência étnico-racial que afeta os negros, os indígenas, os quilombolas e todos os outros que não se encaixam no padrão eurocentrista. Falta uma educação que prestigie a pluralidade racial brasileira, padrão singular do tecido demográfico da nação.
A má educação e o racismo na escola. Correio Braziliense, 30 de abril de 2024.Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/04/6847874-a-ma-educacao-e-o-racismo-na-escola.html.Acesso em:02 mai. 2024. Adaptado.
Qual é a ideia veiculada pela oração sublinhada no trecho "A lei foi aplaudida, mas não surtiu o efeito esperado, dentro da perspectiva de romper e de eliminar os sofismas em relação ao povo negro.” (5º parágrafo)?
A má educação e o racismo na escola
De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 38 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec)
No início deste mês, durante uma das partidas de futebol de salão do Torneio de Liga das Escolas do Distrito Federal, os alunos do Colégio Galois, anfitrião do evento, hostilizaram os estudantes negros da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima. Os convidados foram chamados de "macacos", de "pobrinhos", de "filhos de empregadas”. Uma lamentável exibição de racismo e de preconceito por jovens na faixa etária entre 15 e 17 anos.
Na semana passada, mais um caso emergiu de um colégio de elite, como o Galois. A vítima foi a filha da atriz Samara Felippo, Alícia, 14 anos, aluna do Colégio Vera Cruz, zona oeste de São Paulo, instituição considerada de alto padrão, com mensalidade de R$ 6 mil. O colégio suspendeu as alunas agressoras e garantiu que haverá letramento racial na instituição. Ontem, o Galois, de Brasília, informou, por meio de nota, que identificou 10 alunos envolvidos em atos de racismo. Sem citar o número, o Galois informou que alguns foram desligados, outros notificados e receberam "sanções escalonadas, de acordo com a gravidade do ato praticado” e cinco deixaram a escola.
Os dois exemplos não são novidade. Eles são recorrentes no país, em instituições de ensino privadas ou públicas, onde não caberiam manifestações de racismo, de preconceito e de quaisquer outras agressões étnico-raciais, em todos os níveis de escolaridade. De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 3,8 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), contratada pelo Projeto Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista (Seta) e pelo Instituto de Referência Negra Pregum. A pesquisa foi divulgada em agosto do ano passado.
"A escola é um microcosmo que reproduz o ambiente em que vivemos na sociedade como um todo. Tudo o que acontece lá (na escola), acontece cá (no resto da sociedade), de uma forma reprodutora das relações complexas”, afirmou Ana Paula Brandão, gestora do Projeto Seta. Em outra versão, pode-se recorrer a um velho adágio: "Costume de casa vai à praça". Ou seja, provavelmente, os jovens de famílias brancas e abastadas não foram orientados a condenar e a não praticar o preconceito e o racismo.
Em um Brasil com 5.570 municípios, mais de 70% das cidades não cumprem a Lei nº 10.639/20083, que obriga o ensino da história e da cultura da África em todas as etapas da formação educacional. A lei foi aplaudida, mas não surtiu o efeito esperado, dentro da perspectiva de romper e de eliminar os sofismas em relação ao povo negro. Prevaleceu a visão equivocada do passado, quando os negros foram rotulados de seres sem alma e diabólicos, em razão da cor da pele, mas nunca vistos como seres humanos.
A leniência das autoridades permitiu o engavetamento da lei. O poder público, por sua vez, não fez esforços para que instituições de ensino superior formassem professores capazes de garantir o letramento racial em todos os níveis de ensino, como instrumento de erradicação do racismo. A falta de docentes somada à inércia do Estado, entre outros fatores cultivados no país ou trazidos pelos migrantes, deu robustez à violência étnico-racial que afeta os negros, os indígenas, os quilombolas e todos os outros que não se encaixam no padrão eurocentrista. Falta uma educação que prestigie a pluralidade racial brasileira, padrão singular do tecido demográfico da nação.
A má educação e o racismo na escola. Correio Braziliense, 30 de abril de 2024.Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/04/6847874-a-ma-educacao-e-o-racismo-na-escola.html.Acesso em:02 mai. 2024. Adaptado.
Qual é o sentido que o trecho grifado em "O poder público, por sua vez, não fez esforços para que instituições de ensino superior formassem professores capazes de garantir o letramento racial em todos os níveis de ensino, como instrumento de erradicação do racismo." (6º parágrafo) imprime no enunciado em que ocorre?
Os antivírus modernos utilizam uma combinação de assinaturas baseadas em banco de dados, heurísticas comportamentais e técnicas de aprendizado de máquina para detectar e mitigar ameaças cibernéticas, incluindo malwares conhecidos e desconhecidos. Dessa forma, podemos dizer que os antivírus são capazes de proteger completamente os sistemas contra todas as ameaças cibernéticas, garantindo uma imunidade total contra malware, ransomware e outras formas de ataques virtuais.
Embora tanto o Windows quanto o Linux tenham avançado consideravelmente em integração com serviços de nuvem, é no ecossistema Linux que a adaptação é mais fluida e abrangente. Isso se deve à natureza altamente modular e personalizável do Linux, que permite aos usuários ajustar o sistema operacional para atender especificamente aos requisitos de suas cargas de trabalho na nuvem.
O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) foi projetado para transferência de páginas web e, por isso, não pode ser utilizado para outros tipos de transferências de dados.
A palavra "gente" quando usada na frase "A gente está cansada" comporta-se como um substantivo plural, devido ao uso de um verbo e um adjetivo no plural para concordar com ela.
A Internet é uma rede altamente complexa, baseada em uma arquitetura distribuída que opera em várias camadas, desde a infraestrutura física de cabos submarinos e satélites até os protocolos de comunicação de alto nível, como TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).
Os programas antivírus empregam algoritmos avançados de análise heurística, detecção de assinaturas, análise comportamental e inteligência artificial, integrados em uma estrutura complexa de segurança cibernética, visando identificar e neutralizar uma ampla gama de ameaças virtuais, desde malware convencional até ataques sofisticados de dia zero.
O Windows, devido à sua arquitetura fechada e ao constante investimento em pesquisa de segurança, supera o Linux em termos de robustez e resistência a ataques cibernéticos. Esse fato se justifica porque a Microsoft tem implementado medidas significativas de segurança ao longo de todos os anos.