Questões de Concurso Comentadas para técnico de laboratório

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Q860826 Arquitetura de Software
Para configurar a voz SAPI através da opção Multimídia do Dosvox, deve-se proceder através da opção M – multimídia, em seguida S – configurador da fala SAPI e selecionar a opção:
Alternativas
Q860825 Arquitetura de Software
Com o Braille Fácil podemos transcrever textos para o sistema Braille. Assinale a alternativa que aponta o comando correto para a inserção de quebra de página.
Alternativas
Q860824 Arquitetura de Software
Durante o processo de instalação do Dosvox no computador, haverá também a instalação de outros itens. Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q860821 Arquitetura de Software
Para um estudante cego acessar e navegar em um livro digital disponível no formato MECdaisy, o procedimento mais simples é:
Alternativas
Q860820 Arquitetura de Software
No Braille Fácil, a impressão dos dois lados do papel é chamada de:
Alternativas
Q860819 Arquitetura de Software
Uma Linha Braille é um equipamento que tem a capacidade de:
Alternativas
Q860818 Arquitetura de Software
Ao editar um texto com o Edivox é possível agregar marcas de formatação com o objetivo de:
Alternativas
Q860817 Arquitetura de Software
O NonVisual Desktop Access (NVDA) é um leitor de telas com código aberto que permite funcionar em ambientes Windows. Assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q860816 Pedagogia
Um sistema de comunicação alternativa é um grupo integrado de componentes que inclui os símbolos, os recursos, as estratégias e as técnicas utilizadas pelo indivíduo para auxiliar o desenvolvimento do processo comunicativo. Considerando o componente recursos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q860815 Pedagogia
Os itens de Tecnologia Assistiva concedidos pelo MEC – SEESP nos kits de recursos para alunos com baixa visão e alunos cegos do ensino fundamental de escolas públicas são:
Alternativas
Q860814 Pedagogia
O Comitê de Ajudas Técnicas disponibiliza uma tabela de produtos de Tecnologia Assistiva concedidos pelo INSS. Para uma pessoa com deficiência física, pode-se compreender como recurso uma prótese:
Alternativas
Q860811 Pedagogia
A Tecnologia Assistiva pode ser definida como:
Alternativas
Q859555 Português
Assinale a alternativa que classifica corretamente o elemento mórfico destacado na palavra.
Alternativas
Q856958 Direito Administrativo
Das decisões administrativas, cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. Sobre o recurso administrativo, nos termos da Lei n° 9.784/1999, é correto afirmar que:
Alternativas
Q856957 Direito Constitucional

“ Os direitos sociais encontram-se catalogados nos arts. 6º a 11º da Constituição Federal e estão disciplinados ao longo do texto constitucional. Tais direitos constituem as liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social.”

(Paulo e Alexandrino, 2008, p. 215)


Assinale a alternativa em que constam, nos termos da Constituição Federal de 1988, direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais.

Alternativas
Q856955 Direito Administrativo

“O processo administrativo é o instrumento que formaliza a sequência ordenada de atos e de atividades do Estado e dos particulares a fim de ser produzida uma vontade final da Administração. Tendo em vista a necessidade de uniformizar pelo menos as regras básicas adotadas nos expedientes internos da Administração, foi editada a Lei n° 9.784/1999, destinada a regular os processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal.”

(Filho, 2009, p. 926)


Sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, nos termos da Lei no 9.784/1999, é correto afirmar que:

Alternativas
Q856951 Direito Administrativo
Maria Augusta, servidora investida no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais da UFRJ, após 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respondeu, pela primeira vez, a processo administrativo disciplinar por ter recusado fé a documentos públicos. Após a conclusão do referido processo, foi aplicada a pena de demissão à servidora. De acordo com a Lei nº 8.112/1990, a pena aplicada a Maria Augusta:
Alternativas
Q856950 Direito Administrativo
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. De acordo com a Lei n° 8112/1990, sobre o estágio probatório, é correto afirmar que:
Alternativas
Q856947 Português

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Quanto ao trecho “(...) isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si (...)” é correto afirmar que se trata de período:
Alternativas
Q856946 Português

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Sobre o termo em destaque na frase “Parece que a agulha não disse nada; (...)” é correto afirmar que: 
Alternativas
Respostas
1641: B
1642: A
1643: E
1644: E
1645: C
1646: A
1647: E
1648: D
1649: E
1650: B
1651: C
1652: D
1653: C
1654: D
1655: B
1656: C
1657: C
1658: B
1659: D
1660: C