Paciente do sexo masculino, com 24 anos de idade,
previamente hígido, foi submetido a transfusão de plasma fresco
congelado devido a sangramento ativo de difícil controle no
transoperatório de colcistectomia. Evoluiu, após 6 horas da
transfusão de primeira bolsa de plasma fresco congelado, com
dispneia e desconforto respiratório de instalação súbita,
associados a taquicardia sinusal, cianose labial/extremidades,
porém sem instabilidade hemodinâmica. Ausculta cardíaca e
pulmonar normais; afebril e sem histórico infeccioso prévio.
A imagem pulmonar característica é o infiltrado pulmonar
bilateral sem aumento de câmara cardíaca ou linhas B, aumento
da área cardíaca ou velamento das cúpulas diafragmáticas com
insuficiência respiratória aguda grave e necessidade de intubação
orotraqueal associada a ventilação mecânica como medida de
controle da hipoxemia. O protocolo de hemovigilância
identificou bolsa de plasma de doadora mulher multípara.
Com base no caso clínico hipotético relatado, é correto
afirmar que