Questões de Concurso Comentadas para psicólogo

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Q2531363 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

“Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência” (2º parágrafo). As três palavras destacadas pertencem, respectivamente, às mesmas classes gramaticais das palavras indicadas em:
Alternativas
Q2531357 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

Leia o trecho a seguir, para responder à questão:


Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo de Alzheimer. (1º parágrafo)


O primeiro elemento destacado no trecho anterior (“Porém”) veicula a noção semântica de: 

Alternativas
Q2530438 Psicologia
Conforme Oliveira, Stelko, Zuanazzi, et al. (2023), são categorias do modelo de competências emocionais desenvolvido pela organização para a cooperação e desenvolvimento econômico, EXCETO:
Alternativas
Q2530437 Psicologia
De acordo com Oliveira, Stelko, Zuanazzi, et al. (2023), qual das alternativas abaixo NÃO é um dos domínios do modelo 5Cs?
Alternativas
Q2530436 Psicologia
Segundo Lima, Luz, Oliveira, et al. (2023), quantos elementos compõem o modelo PERMA? 
Alternativas
Q2530435 Psicologia
Levando em conta os conceitos e informações sobre o papel do otimismo na adolescência utilizados por Lima, Luz, Oliveira, et al. (2023), quais são as duas perspectivas teóricas pelas quais o otimismo tem sido estudado? 
Alternativas
Q2530434 Psicologia
A amnésia devido ao abuso crônico de álcool é encontrada em pacientes com:
Alternativas
Q2530433 Psicologia
Conforme os conceitos e informações sobre competências socioemocionais em crianças utilizados por Oliveira, Stelko, Zuanazzi, et al. (2023), a sociedade contemporânea constitui um contexto complexo de altas demandas às capacidades ____________ e às capacidades ___________________, que exigem dos indivíduos condutas ajustadas, contextualizadas e adaptativas.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Alternativas
Q2530432 Psicologia
A função de inibição é usada para controlar deliberadamente as respostas dominantes e resistir à distração. Uma ferramenta utilizada para avaliar essa função denomina-se:
Alternativas
Q2530431 Psicologia
No Z-Teste, segundo Vaz e Alchieri (2016), qual das codificações abaixo detém a interpretação de indicar descontrole emocional? 
Alternativas
Q2530430 Psicologia
No teste palográfico, a interpretação de contenção da energia, que é retida e não canalizada adequadamente para o ambiente, se refere a qual irregularidade do traçado?
Alternativas
Q2530429 Psicologia
Segundo a Resolução nº 31/2022, que estabelece diretrizes para a realização da avaliação psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) e revoga a Resolução CFP nº 09/2018, os testes psicológicos abarcam os seguintes instrumentos, EXCETO:
Alternativas
Q2528488 Psicologia
Levando em consideração a atuação dos psicólogos junto ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), é preciso considerar
Alternativas
Q2528487 Psicologia
O psicólogo, inserido nas equipes multiprofissionais, precisa estabelecer um diálogo significativo com os demais profissionais para que assim consiga
Alternativas
Q2528486 Psicologia
O papel do profissional psicólogo nas políticas públicas de saúde, deve estar relacionado 
Alternativas
Q2528485 Psicologia
O processo grupal refere-se a uma rede de relações equilibradas de poder entre os participantes de um determinado grupo. Dentro dos processos grupais, podemos destacar a coesão, que corresponde a
Alternativas
Q2528484 Psicologia
O papel da psicologia é fundamental para a inclusão das pessoas com deficiência na escola. Para isso, o profissional psicólogo deve realizar
Alternativas
Q2528483 Psicologia
A Lei Federal N.º 10.216/2001, que trata dos direitos e da proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, proporcionou o incentivo à desinstitucionalização e estabeleceu que a internação psiquiátrica deveria ocorrer mediante
Alternativas
Q2528482 Psicologia
Segundo a abordagem psicossomática na Psicologia, a somatização pode ser definida como um fenômeno em que
Alternativas
Respostas
2901: D
2902: B
2903: E
2904: B
2905: D
2906: C
2907: C
2908: A
2909: E
2910: C
2911: A
2912: D
2913: D
2914: C
2915: C
2916: C
2917: A
2918: A
2919: C
2920: D