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Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus modos de vida, seus erros, suas ilusões. Na nossa atual era planetária, o mais importante é cada nação aspirar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a buscar a simbiose do melhor de todas as culturas. A França deve ser considerada em sua história não somente segundo os ideais de Liberdade-Igualdade-Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas também segundo o comportamento de uma potência que, como seus vizinhos europeus, praticou durante séculos a escravidão em massa, e em sua colonização oprimiu povos e negou suas aspirações à emancipação. Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialismo e os totalitarismos fascistas, nazistas, comunistas. Devemos considerar uma cultura não somente segundo seus nobres ideais, mas também segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob esses ideais. (Edgard Morin. Le Monde, 08.02.2012. Adaptado.)
No texto citado, o pensador
contemporâneo Edgard Morin
desenvolve:
Observe com atenção a receita culinária apresentada a seguir:
Bolo de goma
INGREDIENTES
02 xícaras de goma;
02 ovos; ½ xícara de óleo;
01 colher de café de fermento;
01 colher de café de sal.
MODO DE FAZER
Ferva o leite com o óleo, e despeje sobre a goma, o fermento e o sal. Bata as claras em neve, junte as gemas e despeje sobre a goma escaldada, Asse em forma untada e polvilhada com farinha de trigo. Leve ao forno até dourar. Bom apetite!
Essa receita do “Bolo de Goma”,
também conhecida como “Bolo do
Piauí” nos dá a convicção de que comer
é um ato que envolve fatores
econômicos, sociais, geográficos,
históricos, religiosos e culturais. A
escolha dos ingredientes, o preparo
dos alimentos e a maneira de servir
identificam o grupo social e ajudam a
estabelecer uma identidade cultural. No
caso apresentado acima, demonstra:
(Concurso Milagres/2018) Pós-graduação faz mal à saúde
(por Thomaz Wood Jr. — publicado 10/06/2018 – adaptado)
“Segundo a Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, o Brasil tinha, em 2017, 2,2 mil programas de doutorado, 3,4 mil de mestrado acadêmico e 703 de mestrado profissional. Conforme compilação da revista Galileu, em 2016 foram defendidas quase 80 mil teses e dissertações, metade delas na Região Sudeste. [...]
O índice é relevante, porque a formação em pós-graduação impulsiona a pesquisa e o desenvolvimento. Para os indivíduos, há uma relação direta e positiva entre formação, emprego e salário.
Nas últimas décadas, o título de doutor, antes reservado a cientistas, tornou-se objeto de desejo de professores não pesquisadores ansiosos para garantir emprego e melhores salários e por profissionais do mercado interessados em alternativas de carreira supostamente mais estáveis ou recompensadoras.
Entretanto, para muitos o sonho do título transforma-se em pesadelo. Orientadores distantes, infraestrutura precária para desenvolvimento da dissertação ou da tese e falta de apoio financeiro podem fazer dos anos de pós-graduação um martírio intransponível.
Além disso, os candidatos enfrentam as dificuldades inerentes ao processo: os desafios de assimilar e dominar o estado da arte do conhecimento e construir uma contribuição científica e, cada vez mais, a exigência de gerar um impacto prático. Afinal, formar um mestre ou um doutor custa muito dinheiro, geralmente dinheiro público.
Assim, de um lado, os pós-graduandos precisam atender a parâmetros globais de qualidade em seu trabalho e, de outro, enfrentam formação básica deficiente e falta de recursos, fruto de idiossincrasias locais. Equilibrar a equação não é trivial. Para um número significativo de candidatos, a produção de uma dissertação ou tese é uma transição sofrida, cheia de expectativas e dúvidas, um fosso escuro do qual não há certeza de emergir.
A pós-graduação é, por tudo isso, um contexto propício para gerar doenças psicossomáticas. De fato, estudos científicos sobre o tema indicam que doutorandos constituem população especialmente sujeita a ansiedade e depressão. O mal afeta os trópicos e muito além.”
De acordo com as ideias do texto, é
correto afirmar, EXCETO: