Questões de Concurso
Comentadas para professor - ciências naturais
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Os vírus bacteriófagos, ou simplesmente fagos, podem se reproduzir por meio de dois ciclos: o lítico e o lisogênico.
Considere, a seguir, os eventos relacionados à reprodução desses vírus, que ocorrem após a ligação dos vírus à célula hospedeira e após a invasão desta por meio da entrada do DNA viral.
I. Integração do DNA viral ao DNA da célula hospedeira, originando o prófago.
II. Degradação do DNA da célula hospedeira.
III. Replicação do cromossomo bacteriano contendo o prófago.
IV. Replicação, transcrição e tradução do DNA viral e montagem de novos fagos.
São eventos que fazem parte do ciclo lítico do vírus bacteriófago
Isótopos radioativos de oxigênio foram utilizados em dois experimentos. No primeiro, foram utilizados para marcar moléculas de dióxido de carbono, enquanto no segundo, esses isótopos foram utilizados para marcar moléculas de água. Em ambos os experimentos, as moléculas marcadas com o isótopo radioativo foram fornecidas a plantas para a realização da fotossíntese.
Após a utilização das moléculas marcadas, pode-se afirmar que os seguintes resultados foram obtidos:
As células eucariontes são caracterizadas pela presença de núcleo delimitado por membrana e por diversas organelas membranosas, entre outras características.
A esse respeito, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) A compartimentalização celular favorece a separação do conteúdo interno à organela do conteúdo ao seu redor, impedindo a ocorrência de reações químicas indesejadas entre moléculas internas e externas a ela.
( ) Sistemas digestivos celulares, como lisossomos e vacúolos, dispensam a compartimentalização devido à especificidade das suas enzimas, que impedem a hidrólise de moléculas necessárias ao funcionamento celular.
( ) Moléculas muito grandes, que não conseguem atravessar a bicamada lipídica, precisam ser transportadas de um lado para outro da membrana plasmática por meio de vesículas que também apresentam constituição fosfolipídica.
( ) Organelas não membranosas, como os ribossomos, podem ser encontradas tanto em células procariontes quanto em células eucariontes, evidenciando uma semelhança no processo de síntese proteica em ambos os tipos de células.
Assinale a sequência correta
Sobre o ensino de Ciências da Natureza, de acordo com a BNCC, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) A área Ciências da Natureza tem como um de seus objetivos o desenvolvimento da capacidade de atuação sobre o mundo, por meio do trabalho individualizado da Química, da Física e da Biologia.
( ) Para alcançar os objetivos propostos pela BNCC, é necessário que os alunos sejam progressivamente estimulados e apoiados no planejamento e na realização cooperativa de atividades investigativas, seguindo as etapas pré-definidas pelo método científico.
( ) O processo investigativo deve ser o elemento central na formação dos estudantes, e o seu desenvolvimento deve acontecer de modo aliado às situações didáticas planejadas ao longo de toda a Educação Básica.
( ) Para o sucesso do ensino de Ciências da Natureza, é necessário que seja promovido nos alunos o letramento científico, envolvendo a capacidade de compreender e interpretar o mundo.
Assinale a sequência correta.
Analise o trecho a seguir.
“Não por acaso, o novo conhecimento deixou o mundo perplexo e foi aplicado na investigação genética dos mais diversos casos: verificação de paternidade, de outros graus de parentesco, identificação de fósseis e até o estudo de predisposição genética a algumas doenças.”
Disponível em: <https://tinyurl.com/y2c3ot4f>. Acesso em: 5 ago. 2019.
A respeito do uso dos dois-pontos, é correto afirmar que, nesse trecho, eles marcam uma
O sintomático desprezo pela ciência
Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).
[...]
Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.
[...]
Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.
[...]
Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.
[...]
Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/>
Releia este trecho.
“Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade.”
A conjunção em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:
(1) Terra e Universo ( ) Por que as abelhas são importantes? (2) Vida e Ambiente ( ) De onde vem a luz das casas? (3) Ser Humano e Saúde ( ) Por que é importante comer frutas e legumes? (4) Tecnologia e Sociedade ( ) Como surgiu a Via Láctea? A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Sobre o Wi-Fi, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Wi-Fi é uma sigla que significa internet gratuita e ilimitada. ( ) Wireless é um tipo de Wi-Fi, só que público, ou seja, o sinal não é protegido por senha. ( ) Wi-fi é um tipo de rede sem fio, que permite, por meio de ondas de rádio, um dispositivo conectar- se à internet e transmitir dados para outro dispositivo.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Observe a figura 2 para responder à questão.
Observe a figura 2 para responder à questão.