Questões de Concurso
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De acordo com a BNCC, não é competência geral da Educação Básica: utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Ao integrar a educação ambiental de forma transversal ao currículo, a BNCC busca sensibilizar os alunos para a importância da preservação dos recursos naturais e para a adoção de práticas sustentáveis, contribuindo para a construção de uma sociedade mais consciente e responsável.
A BNCC é um documento estático, mas que pode sofrer revisões e atualizações periódicas, para acompanhar as mudanças na sociedade, na economia e nas demandas educacionais, visando sempre garantir uma educação de qualidade e relevante para todos os estudantes.
As competências gerais definidas pela BNCC refletem uma concepção ampliada de educação, que vai além da mera transmissão de conhecimentos, buscando desenvolver habilidades e valores essenciais para a participação ativa na sociedade.
A contribuição mais significativa da BNCC é o de substituir os currículos das disciplinas escolares das redes públicas federal, estaduais e municipais, uma vez que determina o que deve ser ensinado em cada escola.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96, ao consagrar a obrigatoriedade do Ensino Fundamental e Médio, consolida um arcabouço normativo que não apenas prescreve a universalização do acesso à educação para todos os cidadãos brasileiros, mas também estabelece a necessidade premente de se alcançarem padrões mínimos de qualidade e equidade educacional, configurando-se assim como um instrumento jurídico essencial para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva por meio da educação.
A BNCC é elaborada com a participação de diversos especialistas em educação, por meio de consultas em universidades públicas e privadas e debates, visando representar os interesses e necessidades de diferentes segmentos da sociedade.
A LDB 9394/96 prevê a valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhes formação continuada, remuneração digna e condições adequadas de trabalho, como forma de promover a qualidade do ensino e o desenvolvimento profissional dos docentes.
Para alunos cegos, a compreensão e aplicação de cores na comunicação e no cotidiano podem ser efetivamente alcançadas através de associações com elementos naturais, aromas, sons e outras experiências sensoriais que são parte do seu mundo perceptível.
Para efetivar o planejamento de atividades pedagógicas e a organização do trabalho em sala de aula, a compreensão detalhada do diagnóstico médico, a avaliação funcional da visão, e o contexto social e familiar de cada aluno são considerados excessivamente específicos e, portanto, dispensáveis para o desenvolvimento de métodos de ensino eficazes, que devem primar pela generalização para atender a todos igualmente.
Considerando as adaptações necessárias para alunos com deficiência visual em um contexto educacional inclusivo, sobre as práticas de adaptação de materiais e métodos de avaliação, a adaptação de materiais didáticos que incluem elementos visuais, como gráficos e diagramas, deve ser realizada usando representações em relevo, para facilitar a compreensão tátil pelos alunos com deficiência visual.
A baixa visão pode levar a conflitos emocionais, psicológicos e sociais que afetam o desempenho visual e a conduta do aluno, impactando diretamente sua aprendizagem. Criar um ambiente educacional calmo, encorajador e de confiança é fundamental para otimizar o uso da visão potencial desses alunos. Esse suporte emocional e psicológico não apenas melhora a eficiência visual, mas também é essencial para a aprendizagem, pois o desempenho visual está intrinsicamente ligado ao processo educacional.
O atendimento educacional especializado é uma opção facultativa nos sistemas de ensino, oferecida apenas a critério das escolas ou quando há demanda específica por parte dos pais, e pode ser realizado durante o mesmo turno da classe comum para não sobrecarregar a rotina dos alunos.
A Educação Especial, como uma modalidade de ensino, concentra-se unicamente no fornecimento de recursos específicos, como tecnologia assistiva, sem a necessidade de intervenção direta ou suporte contínuo dos professores nas turmas comuns do ensino regular, deixando esta responsabilidade a cargo do professor do Atendimento Educacional Especializado.
No contexto educacional, se não existirem especialistas em Braille disponíveis na escola, é essencial que se faça a conversão de materiais de Braille para tinta, para facilitar a comunicação e avaliação entre professores e alunos.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva prioriza principalmente a formação de professores e a acessibilidade arquitetônica, enquanto a integração de alunos com necessidades especiais nos sistemas de ensino regular é considerada uma meta secundária.
Na escola, é comum que professores confundam ou interpretem erroneamente as atitudes de alunos com baixa visão, especialmente porque esses alunos enfrentam dificuldades de percepção em várias circunstâncias específicas. Isso inclui ambientes com iluminação inadequada, seja muito fraca ou excessivamente brilhante, bem como situações nas quais há falta de contraste, movimento de objetos e seres, limitações na visão de profundidade, dificuldades na percepção de formas complexas, representação de objetos tridimensionais, e a leitura de textos impressos ou visualização de figuras que não estão adaptadas às suas necessidades visuais específicas.
No contexto do Atendimento Educacional Especializado na área de Deficiência Visual, ao criar recursos didáticos, deve-se priorizar a complexidade do design para estimular o desenvolvimento cognitivo, incluindo muitos detalhes finos e intricados que podem ser sentidos ao tato.
A integração da educação especial na proposta pedagógica das escolas, sob a perspectiva da educação inclusiva, é uma abordagem fundamental para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade e adaptada às suas necessidades individuais. Esse modelo de inclusão procura desmantelar as barreiras que segregam os estudantes com necessidades especiais do ambiente de ensino regular, promovendo um espaço educativo unificado que valoriza a diversidade e a igualdade de oportunidades.
Para atuar efetivamente na educação especial, o professor necessita de uma formação robusta, que inclui conhecimentos gerais sobre docência e conhecimentos específicos sobre as necessidades particulares dos alunos. Essa formação deve ser tanto inicial quanto continuada, permitindo que o educador trabalhe em diversos ambientes educacionais, como salas de aula regulares, salas de recursos, centros de atendimento educacional especializado, classes hospitalares e ambientes domiciliares.