Questões de Concurso
Comentadas para diretor adjunto de unidade escolar
Foram encontradas 266 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Considere o texto para responder à questão .
Na apresentação intitulada “A exaustão da razão”, a filósofa e psicanalista Viviane Mosé descreveu o quadro atual da sociedade: em crise. “Estamos vivendo mais do que uma crise normal porque, a meu ver, tudo está em crise”, sintetizou. Segundo ela, a atual crise civilizatória tem a ver com uma mudança na forma de percepção da realidade: o tradicional “pensamento em linha”, de acordo com Viviane, está sendo substituído velozmente pelo “pensamento em simultaneidade”, que troca a materialidade da vida, ou sua objetividade, pela narrativa midiática, nas redes. É como se o ato de viver estivesse sendo substituído pela exposição desse ato. “É mais ou menos o papel que o carro ou a casa tinham na vida das pessoas: hoje é essencial ter espaços de narrativa, registrar materialmente as vivências”, disse.
Nesse sentido, alertou para três aspectos decorrentes dessa transformação: estamos nos transformando apenas em metáforas do que somos efetivamente; acabamos ampliando nosso espaço de significação perante o coletivo; e criamos, com isso, uma exigência de desempenho que está nos incapacitando paulatinamente. Não é à toa, destacou a filósofa, que os índices de depressão batem recordes na contemporaneidade, assim como os suicídios em populações jovens, especialmente. “Estamos matando nossa intangibilidade. Se não posso comigo, posto”, destacou.
Por trás dessa pressão, lembrou a filósofa, estão as constantes promessas por felicidade. Mas a palavra felicidade só promete, não cumpre. “Essas promessas de felicidade acabaram nos retirando dos nossos corpos, pois passamos a odiar o sofrimento – tanto físico quanto psíquico – quando ele é um dos fundamentos da existência”, afirmou.
Da mesma forma que passamos a odiar o sofrimento físico e psíquico, e a nos medicar cada vez mais contra isso, passamos a odiar também a solidão, completou Viviane. Mas solidão é, ou deveria ser, diferente de abandono. “Solidão é condição de vida. Quando estou sozinha estou comigo, estou exercendo a minha humanidade de conversar comigo mesma. Estamos nos embotando rapidamente, como um retrato da nossa impotência em existir”, constatou.
(CRPRS – Conselho Regional de Psicologia-RS. www.crprs.org.br.
Adaptado)
Considere o texto para responder à questão .
Na apresentação intitulada “A exaustão da razão”, a filósofa e psicanalista Viviane Mosé descreveu o quadro atual da sociedade: em crise. “Estamos vivendo mais do que uma crise normal porque, a meu ver, tudo está em crise”, sintetizou. Segundo ela, a atual crise civilizatória tem a ver com uma mudança na forma de percepção da realidade: o tradicional “pensamento em linha”, de acordo com Viviane, está sendo substituído velozmente pelo “pensamento em simultaneidade”, que troca a materialidade da vida, ou sua objetividade, pela narrativa midiática, nas redes. É como se o ato de viver estivesse sendo substituído pela exposição desse ato. “É mais ou menos o papel que o carro ou a casa tinham na vida das pessoas: hoje é essencial ter espaços de narrativa, registrar materialmente as vivências”, disse.
Nesse sentido, alertou para três aspectos decorrentes dessa transformação: estamos nos transformando apenas em metáforas do que somos efetivamente; acabamos ampliando nosso espaço de significação perante o coletivo; e criamos, com isso, uma exigência de desempenho que está nos incapacitando paulatinamente. Não é à toa, destacou a filósofa, que os índices de depressão batem recordes na contemporaneidade, assim como os suicídios em populações jovens, especialmente. “Estamos matando nossa intangibilidade. Se não posso comigo, posto”, destacou.
Por trás dessa pressão, lembrou a filósofa, estão as constantes promessas por felicidade. Mas a palavra felicidade só promete, não cumpre. “Essas promessas de felicidade acabaram nos retirando dos nossos corpos, pois passamos a odiar o sofrimento – tanto físico quanto psíquico – quando ele é um dos fundamentos da existência”, afirmou.
Da mesma forma que passamos a odiar o sofrimento físico e psíquico, e a nos medicar cada vez mais contra isso, passamos a odiar também a solidão, completou Viviane. Mas solidão é, ou deveria ser, diferente de abandono. “Solidão é condição de vida. Quando estou sozinha estou comigo, estou exercendo a minha humanidade de conversar comigo mesma. Estamos nos embotando rapidamente, como um retrato da nossa impotência em existir”, constatou.
(CRPRS – Conselho Regional de Psicologia-RS. www.crprs.org.br.
Adaptado)
Considere o cartum para responder à questão.
Em A organização do currículo por projetos de trabalho, Hernández e Ventura apresentam o trabalho desenvolvido na Escola Pompeu Fabra, em Barcelona.
Para os autores, a experiência descrita no livro
Delfina Vilela (in: ALVES, 2004) apresenta as contribuições de Veiga para compreender os movimentos de construção do projeto político-pedagógico. Segundo a autora, esse movimento é marcado por três atos bem distintos. Um deles é descrever a realidade na qual desenvolvemos nossa ação, que implica no desvelamento da realidade sociopolítica, econômica, educacional e ocupacional.
A ação descrita no trecho acima se refere ao ato
De acordo com Edda Bomtempo (in: KISHIMOTO, 1996): “Dentro de uma mesma cultura, crianças brincam com temas comuns: educação, relações familiares e vários papéis que representem as pessoas que integram essa cultura. Os temas, em geral, representam o ambiente das crianças e aparecem no contexto da vida diária. Quando o contexto muda, as brincadeiras também mudam.”
Pode-se afirmar, então, que
Paro leva-nos à concluir que a especificidade da Administração Escolar só pode dar-se pela _____________ à administração escolar capitalista, pois, em termos políticos, o que possa haver de próprio, de específico, numa Administração Escolar voltada para a transformação social, tem de ser necessariamente ___________ ao modo de administrar da empresa.
Assinale a alternativa que dá sentido correto às ideias de Vitor Paro, expressas ao longo do livro Administração Escolar: uma introdução crítica.
Saber explicitar suas próprias práticas; estabelecer seu próprio balanço de competências, envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou de um sistema educativo fazem parte de ações, denominadas por Phillipe Perrenoud, da competência para ensinar.
De acordo com o autor, o trecho refere-se à competência:
“A avaliação educacional em larga escala faz parte das políticas que vêm sendo desenvolvidas em vários países, desde os anos 80 do século XX, por meio de testes estandartizados, com ênfase nos resultados ou produtos educacionais.”
De acordo com Libâneo, é correto afirmar que a avaliação educacional em larga escala adotada no Brasil