Questões de Concurso Comentadas para analista de tecnologia da informação - telecomunicações

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Q732663 Redes de Computadores
Um cabo de fibra ótica oferece uma atenuação de 1,5 dB/Km à passagem do sinal ótico. Considerando um cabo de 2 Km e uma potência mínima de saída de 1,5 dBm, qual deve ser a potência mínima de entrada na outra extremidade do cabo?
Alternativas
Q732662 Redes de Computadores
Sobre as diferenças entre Comutadores e Roteadores no modelo TCP/IP, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q732660 Redes de Computadores
Sobre algorítimos de roteamento broadcast, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q732659 Redes de Computadores
Sobre técnicas de detecção e correção de erros no nível de bits, assinale a alternativa correta.
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Q732658 Redes de Computadores
Assinale a alternativa correta sobre a utilização de cabos de fibra ótica.
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Q732657 Redes de Computadores
Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos dispositivos de transferência de pacotes e quadros.
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Q732656 Redes de Computadores
Sobre Aplicações P2P, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se informa a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Para transferência de arquivos, a capacidade total de upload geral do sistema é igual à taxa de upload do servidor somada às taxas de uploads individuais de cada um dos pares individuais. ( ) Distributed Hash Tables (DHTs) é uma técnica popular de indexação e busca P2P. ( ) As aplicações P2P têm a característica de transmissão assíncrona, não possibilitando conexões de telefonia e transmissão de vídeo, por exemplo.
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Q732655 Redes de Computadores
Em qual dos padrões a seguir foi baseado, para compatibilidade, o padrão 802.11g?
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Q732654 Redes de Computadores
O chamado LDAP (Light-weight Directory Access Protocol) é uma versão simplificada do serviço de diretório do Modelo OSI chamado
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Q732653 Redes de Computadores
Em relação à técnica usada pelo DHCP, chamada arrendamento (leasing), assinale a alternativa correta.
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Q732652 Redes de Computadores
Qual é o protocolo pertencente à Camada de Aplicação do modelo TCP/IP utilizado como protocolo de terminal virtual?
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Q732651 Redes de Computadores
“No caso de servidores Web replicados, onde cada servidor possui um endereço de IP diferente, sendo que, assim, um conjunto de endereços IP fica associado a um único nome canônico contido no bando de dados DNS, quando os clientes consultam um nome mapeado para um conjunto como este de endereços, o DNS responde com um conjunto inteiro de endereços IP, mas faz um rodízio na ordem dos endereços em cada resposta.” O enunciado refere-se a qual serviço provido pelo DNS?
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Q732650 Redes de Computadores
Sobre o Protocolo FTP, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Diferentemente do HTTP, o FTP utiliza o TCP. ( ) O Protocolo FTP utiliza duas conexões paralelas. ( ) Uma conexão de dados é criada para cada arquivo transferido dentro de uma mesma sessão.
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Q732649 Redes de Computadores
De acordo com as normas da ABNT, para projetos de cabeamento estruturado, utilizam-se tanto cabos metálicos como ópticos. Assinale a alternativa que apresenta os fatores para opção pelo uso de um ou outro.
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Q732648 Redes de Computadores
“Primeiro, os canais de voz têm sua frequência aumentada, cada qual com um valor diferente. Depois eles podem ser combinados, pois agora não há dois canais ocupando a mesma porção do espectro.”. O enunciado refere-se à
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Q732647 Redes de Computadores
Uma sequência de pacotes desde uma origem até um destino é chamada fluxo. As necessidades de cada fluxo podem ser caracterizadas por quatro parâmetros principais. Juntos, esses parâmetros definem a QoS (Quality of Service — qualidade de serviço) que o fluxo exige. Assinale a alternativa que apresenta quais são esses quatro parâmetros.
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Q732646 Redes de Computadores
Assinale a alternativa que apresenta dispositivos da camada de enlace (Data link layer) do modelo OSI.
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Q732628 Português
O que é ética hoje?
Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é
possível agir com ética
Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.
  O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.
   Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.
   Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?
   Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.
    A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.
   Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.
(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)
Questões:
Em “[...] A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa é o que está em jogo [...]”,
Alternativas
Q732426 Direito Constitucional
De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, a proposta de orçamento da seguridade social será elaborada
Alternativas
Q732411 Português

O que é ética hoje?

Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                                      Marcia Tiburi

      A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

      O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

      Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

      Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

      Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

      A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

      Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

                                                       (http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

                                                                                                                                   Questões:

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
41: C
42: D
43: D
44: D
45: A
46: E
47: B
48: D
49: D
50: C
51: D
52: D
53: C
54: A
55: E
56: B
57: E
58: B
59: A
60: A