Questões de Concurso
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Este texto, editado no Microsoft Word 2007, em português, terá as palavras otimo e unica sublinhadas de vermelho, indicando erro de ortografia. Para corrigir um erro de ortografia apontado pelo Microsoft Word 2007, em português,
Considerando que o Microsoft Word e PowerPoint 2007 são versões em português, analise as afirmações abaixo:
I. Arquivos do tipo executável podem conter vírus em seu código, por isso, ao receber um e-mail com um arquivo executável anexado, é fortemente recomendável verificar o anexo com um antivírus ou usar um antivírus que já realize esta verificação.
II. No Microsoft Word 2007 a opção Salvar Como permite, entre outras possibilidades, salvar o arquivo corrente em formato PDF.
III. No Microsoft PowerPoint 2007 não é possível determinar um tempo específico para a transição entre os slides de uma apresentação que contenha vários slides, pois existe somente a opção Avançar Slide seguida de Ao Clicar com o Mouse na guia Animações.
IV. No Microsoft Word 2007, para se contar o número de palavras de um texto selecionado ou do arquivo todo, basta entrar na guia Revisão e clicar no ícone Contar Palavras dentro do grupo Revisão de Texto.
Está correto o que se afirma em
Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.
Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.
Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.
A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.
Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.
Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.
(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012)
Considere as afirmações abaixo sobre a pontuação da frase transcrita.
Mas esse conhecimento era ainda precário e
limitado. Basta dizer que, até começos do século XX,
ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus
e bactérias − , o que inviabilizava o tratamento de doenças
como a tuberculose.
I. A vírgula colocada após os travessões poderia ser suprimida, pois é facultativa.
II. Os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para a correção e o sentido.
III. O segmento esse conhecimento poderia ser isolado por vírgulas, sem prejuízo para a correção e o sentido.
Está correto o que se afirma APENAS em
Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.
Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.
Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.
A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.
Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.
Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.
(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012)
Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque...
Mantendo-se a correção e a lógica, o elemento grifado
acima pode ser substituído por:
O lixo é nosso
Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro.
Paciência, motorista, com o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.
Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o país. O atraso é nosso.
O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo, consciência do bem comum.
Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite gazes, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos, temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual – pegar, usar e largar.
(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)