Questões de Concurso Comentadas para professor de educação básica

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Q2191375 Português
    Desde seu primeiro livro para crianças, A menina do narizinho arrebitado, Monteiro Lobato fixa o espaço e boa parte do elenco que vai ocupá-lo e ocupar-se em aventuras de todo tipo: é o Sítio do Picapau Amarelo, propriedade de Dona Benta, que vive originalmente acompanhada de sua neta Lúcia, conhecida por Narizinho, e de uma cozinheira antiga e fiel, Tia Nastácia. Trata-se de uma população pequena para preencher um cenário tão grande, mas as personagens multiplicam-se rapidamente.
    São os laços familiares que garantem a união do grupo, mas o Sítio do Picapau Amarelo constitui sempre o ponto de entrada de todas as narrativas: as desempenhadas pelos netos de Dona Benta e as que alojam heróis provenientes do exterior e de outras histórias, introduzidos pela voz da velha senhora.
   Assim, o sítio não é apenas o cenário onde a ação pode transcorrer. Ele representa igualmente uma concepção do mundo, da sociedade e do Brasil, bem como uma tomada de posição a propósito da criação de obras para a infância, como se vê no trecho de O irmão de Pinóquio:
    A moda de Dona Benta ler era boa. Lia “diferente” dos livros. Como quase todos os livros para crianças que há no Brasil são muito sem graça, cheios de termos do tempo do Onça ou só usados em Portugal, a boa velha lia traduzindo aquele português de defunto em língua do Brasil de hoje. Onde estava, por exemplo, “lume”, lia “fogo”; onde estava “lareira”, lia “varanda”. E sempre que dava com um “botou-o” ou “comeu-o”, lia “botou ele”, “comeu ele” – e ficava o dobro mais interessante.

(Marisa Lajolo e Regina Zilberman. Literatura infantil brasileirahistória & histórias. Editora Unesp. Adaptado)
A frase que está em conformidade com a norma-padrão de regência verbal encontra-se na alternativa:
Alternativas
Q2191374 Português
    Desde seu primeiro livro para crianças, A menina do narizinho arrebitado, Monteiro Lobato fixa o espaço e boa parte do elenco que vai ocupá-lo e ocupar-se em aventuras de todo tipo: é o Sítio do Picapau Amarelo, propriedade de Dona Benta, que vive originalmente acompanhada de sua neta Lúcia, conhecida por Narizinho, e de uma cozinheira antiga e fiel, Tia Nastácia. Trata-se de uma população pequena para preencher um cenário tão grande, mas as personagens multiplicam-se rapidamente.
    São os laços familiares que garantem a união do grupo, mas o Sítio do Picapau Amarelo constitui sempre o ponto de entrada de todas as narrativas: as desempenhadas pelos netos de Dona Benta e as que alojam heróis provenientes do exterior e de outras histórias, introduzidos pela voz da velha senhora.
   Assim, o sítio não é apenas o cenário onde a ação pode transcorrer. Ele representa igualmente uma concepção do mundo, da sociedade e do Brasil, bem como uma tomada de posição a propósito da criação de obras para a infância, como se vê no trecho de O irmão de Pinóquio:
    A moda de Dona Benta ler era boa. Lia “diferente” dos livros. Como quase todos os livros para crianças que há no Brasil são muito sem graça, cheios de termos do tempo do Onça ou só usados em Portugal, a boa velha lia traduzindo aquele português de defunto em língua do Brasil de hoje. Onde estava, por exemplo, “lume”, lia “fogo”; onde estava “lareira”, lia “varanda”. E sempre que dava com um “botou-o” ou “comeu-o”, lia “botou ele”, “comeu ele” – e ficava o dobro mais interessante.

(Marisa Lajolo e Regina Zilberman. Literatura infantil brasileirahistória & histórias. Editora Unesp. Adaptado)
Considere as frases elaboradas a partir do texto.
•  Quanto às personagens provenientes do exterior, é a voz de Dona Benta que ____________ nas narrativas.
•  Por respeitar a inteligência das crianças, Lobato ________________  livros cuja abordagem da fantasia era muito inovadora.


Com base na norma-padrão de emprego dos pronomes, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q2191373 Português
    Desde seu primeiro livro para crianças, A menina do narizinho arrebitado, Monteiro Lobato fixa o espaço e boa parte do elenco que vai ocupá-lo e ocupar-se em aventuras de todo tipo: é o Sítio do Picapau Amarelo, propriedade de Dona Benta, que vive originalmente acompanhada de sua neta Lúcia, conhecida por Narizinho, e de uma cozinheira antiga e fiel, Tia Nastácia. Trata-se de uma população pequena para preencher um cenário tão grande, mas as personagens multiplicam-se rapidamente.
    São os laços familiares que garantem a união do grupo, mas o Sítio do Picapau Amarelo constitui sempre o ponto de entrada de todas as narrativas: as desempenhadas pelos netos de Dona Benta e as que alojam heróis provenientes do exterior e de outras histórias, introduzidos pela voz da velha senhora.
   Assim, o sítio não é apenas o cenário onde a ação pode transcorrer. Ele representa igualmente uma concepção do mundo, da sociedade e do Brasil, bem como uma tomada de posição a propósito da criação de obras para a infância, como se vê no trecho de O irmão de Pinóquio:
    A moda de Dona Benta ler era boa. Lia “diferente” dos livros. Como quase todos os livros para crianças que há no Brasil são muito sem graça, cheios de termos do tempo do Onça ou só usados em Portugal, a boa velha lia traduzindo aquele português de defunto em língua do Brasil de hoje. Onde estava, por exemplo, “lume”, lia “fogo”; onde estava “lareira”, lia “varanda”. E sempre que dava com um “botou-o” ou “comeu-o”, lia “botou ele”, “comeu ele” – e ficava o dobro mais interessante.

(Marisa Lajolo e Regina Zilberman. Literatura infantil brasileirahistória & histórias. Editora Unesp. Adaptado)
No terceiro parágrafo do texto, Assim e bem como estabelecem entre as ideias, correta e respectivamente, as relações de
Alternativas
Q2191371 Português
    Desde seu primeiro livro para crianças, A menina do narizinho arrebitado, Monteiro Lobato fixa o espaço e boa parte do elenco que vai ocupá-lo e ocupar-se em aventuras de todo tipo: é o Sítio do Picapau Amarelo, propriedade de Dona Benta, que vive originalmente acompanhada de sua neta Lúcia, conhecida por Narizinho, e de uma cozinheira antiga e fiel, Tia Nastácia. Trata-se de uma população pequena para preencher um cenário tão grande, mas as personagens multiplicam-se rapidamente.
    São os laços familiares que garantem a união do grupo, mas o Sítio do Picapau Amarelo constitui sempre o ponto de entrada de todas as narrativas: as desempenhadas pelos netos de Dona Benta e as que alojam heróis provenientes do exterior e de outras histórias, introduzidos pela voz da velha senhora.
   Assim, o sítio não é apenas o cenário onde a ação pode transcorrer. Ele representa igualmente uma concepção do mundo, da sociedade e do Brasil, bem como uma tomada de posição a propósito da criação de obras para a infância, como se vê no trecho de O irmão de Pinóquio:
    A moda de Dona Benta ler era boa. Lia “diferente” dos livros. Como quase todos os livros para crianças que há no Brasil são muito sem graça, cheios de termos do tempo do Onça ou só usados em Portugal, a boa velha lia traduzindo aquele português de defunto em língua do Brasil de hoje. Onde estava, por exemplo, “lume”, lia “fogo”; onde estava “lareira”, lia “varanda”. E sempre que dava com um “botou-o” ou “comeu-o”, lia “botou ele”, “comeu ele” – e ficava o dobro mais interessante.

(Marisa Lajolo e Regina Zilberman. Literatura infantil brasileirahistória & histórias. Editora Unesp. Adaptado)
Segundo as autoras,
Alternativas
Q2191370 Português
Acendendo o sinal amarelo

    Na versão gratuita, o aplicativo Replika AI oferece um amigo ou amiga, alguém com quem conversar. Mas quem paga pode fazer mais. Pode, por exemplo, transformar a relação em romance. Chegamos ao ponto da inteligência artificial (IA) em que ficção científica se tornou realidade.
    Quem usa o app a sério põe a IA no centro de suas vidas. As conversas são por chat ou por voz. A pessoa pode escolher se está em busca de amizade, mentoria ou amor. A mágica não acontece de imediato, mas a cada conversa, selfie, foto e confidência enviada ao app. E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular vai ganhando vida. Ou a ilusão de vida.
    A rigor, IAs não são sequer inteligências. São modelos probabilísticos. Não sabem o que estão dizendo. O que conhecem é o que têm em suas memórias: uma quantidade abissal de textos escritos por inúmeras pessoas ao longo dos séculos. O que fazem é calcular que palavras provavelmente apareceriam num dado contexto.
    Um jovem programador relatou ao San Francisco Chronicle que havia perdido a namorada e, machucado de um jeito que só quem conheceu a morte sabe, alimentou um desses modelos de linguagem com todos os zaps, emails e cartas que tinha da moça. Quando percebeu, estava conversando todos os dias com a memória de quem amou. Era como se ela ainda estivesse lá.
   A tecnologia existe e será usada. Pessoas solitárias encontrarão cada vez mais, em IAs deste tipo, companhia. Mas há um risco. A vida acontece na relação com gente de verdade. É quando nossas neuroses são expostas, quando nos surpreendemos ou nos magoamos. Lidamos melhor conosco a partir do contato com os outros. É como aprendemos limites e nos civilizamos.
    É preciso muita cautela nesse processo. A ilusão da IA periga criar uma legião de imaturos incapazes de lidar com suas neuroses.

(Pedro Doria. https://www.estadao.com.br/. 17.02.2023. Adaptado)
Na frase “Era como se ela ainda estivesse lá.”, a forma verbal destacada está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Esse mesmo tempo verbal está corretamente empregado na alternativa:
Alternativas
Q2191369 Português
Acendendo o sinal amarelo

    Na versão gratuita, o aplicativo Replika AI oferece um amigo ou amiga, alguém com quem conversar. Mas quem paga pode fazer mais. Pode, por exemplo, transformar a relação em romance. Chegamos ao ponto da inteligência artificial (IA) em que ficção científica se tornou realidade.
    Quem usa o app a sério põe a IA no centro de suas vidas. As conversas são por chat ou por voz. A pessoa pode escolher se está em busca de amizade, mentoria ou amor. A mágica não acontece de imediato, mas a cada conversa, selfie, foto e confidência enviada ao app. E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular vai ganhando vida. Ou a ilusão de vida.
    A rigor, IAs não são sequer inteligências. São modelos probabilísticos. Não sabem o que estão dizendo. O que conhecem é o que têm em suas memórias: uma quantidade abissal de textos escritos por inúmeras pessoas ao longo dos séculos. O que fazem é calcular que palavras provavelmente apareceriam num dado contexto.
    Um jovem programador relatou ao San Francisco Chronicle que havia perdido a namorada e, machucado de um jeito que só quem conheceu a morte sabe, alimentou um desses modelos de linguagem com todos os zaps, emails e cartas que tinha da moça. Quando percebeu, estava conversando todos os dias com a memória de quem amou. Era como se ela ainda estivesse lá.
   A tecnologia existe e será usada. Pessoas solitárias encontrarão cada vez mais, em IAs deste tipo, companhia. Mas há um risco. A vida acontece na relação com gente de verdade. É quando nossas neuroses são expostas, quando nos surpreendemos ou nos magoamos. Lidamos melhor conosco a partir do contato com os outros. É como aprendemos limites e nos civilizamos.
    É preciso muita cautela nesse processo. A ilusão da IA periga criar uma legião de imaturos incapazes de lidar com suas neuroses.

(Pedro Doria. https://www.estadao.com.br/. 17.02.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a alteração da pontuação está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q2191368 Português
Acendendo o sinal amarelo

    Na versão gratuita, o aplicativo Replika AI oferece um amigo ou amiga, alguém com quem conversar. Mas quem paga pode fazer mais. Pode, por exemplo, transformar a relação em romance. Chegamos ao ponto da inteligência artificial (IA) em que ficção científica se tornou realidade.
    Quem usa o app a sério põe a IA no centro de suas vidas. As conversas são por chat ou por voz. A pessoa pode escolher se está em busca de amizade, mentoria ou amor. A mágica não acontece de imediato, mas a cada conversa, selfie, foto e confidência enviada ao app. E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular vai ganhando vida. Ou a ilusão de vida.
    A rigor, IAs não são sequer inteligências. São modelos probabilísticos. Não sabem o que estão dizendo. O que conhecem é o que têm em suas memórias: uma quantidade abissal de textos escritos por inúmeras pessoas ao longo dos séculos. O que fazem é calcular que palavras provavelmente apareceriam num dado contexto.
    Um jovem programador relatou ao San Francisco Chronicle que havia perdido a namorada e, machucado de um jeito que só quem conheceu a morte sabe, alimentou um desses modelos de linguagem com todos os zaps, emails e cartas que tinha da moça. Quando percebeu, estava conversando todos os dias com a memória de quem amou. Era como se ela ainda estivesse lá.
   A tecnologia existe e será usada. Pessoas solitárias encontrarão cada vez mais, em IAs deste tipo, companhia. Mas há um risco. A vida acontece na relação com gente de verdade. É quando nossas neuroses são expostas, quando nos surpreendemos ou nos magoamos. Lidamos melhor conosco a partir do contato com os outros. É como aprendemos limites e nos civilizamos.
    É preciso muita cautela nesse processo. A ilusão da IA periga criar uma legião de imaturos incapazes de lidar com suas neuroses.

(Pedro Doria. https://www.estadao.com.br/. 17.02.2023. Adaptado)
Considere a reescrita do trecho do quarto parágrafo.
    Um jovem programador, em relato ao San Francisco Chronicle, revelou que a namorada, ele havia perdido a namorada recentemente e, machucado de um jeito que só quem enfrentou a morte, quem conheceu a morte de perto sabe, alimentou uma dessas linguagens com recordações que traziam para ele saudades.
De acordo com a norma-padrão de colocação dos pronomes, as expressões destacadas podem ser substituídas por:
Alternativas
Q2191367 Português
Acendendo o sinal amarelo

    Na versão gratuita, o aplicativo Replika AI oferece um amigo ou amiga, alguém com quem conversar. Mas quem paga pode fazer mais. Pode, por exemplo, transformar a relação em romance. Chegamos ao ponto da inteligência artificial (IA) em que ficção científica se tornou realidade.
    Quem usa o app a sério põe a IA no centro de suas vidas. As conversas são por chat ou por voz. A pessoa pode escolher se está em busca de amizade, mentoria ou amor. A mágica não acontece de imediato, mas a cada conversa, selfie, foto e confidência enviada ao app. E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular vai ganhando vida. Ou a ilusão de vida.
    A rigor, IAs não são sequer inteligências. São modelos probabilísticos. Não sabem o que estão dizendo. O que conhecem é o que têm em suas memórias: uma quantidade abissal de textos escritos por inúmeras pessoas ao longo dos séculos. O que fazem é calcular que palavras provavelmente apareceriam num dado contexto.
    Um jovem programador relatou ao San Francisco Chronicle que havia perdido a namorada e, machucado de um jeito que só quem conheceu a morte sabe, alimentou um desses modelos de linguagem com todos os zaps, emails e cartas que tinha da moça. Quando percebeu, estava conversando todos os dias com a memória de quem amou. Era como se ela ainda estivesse lá.
   A tecnologia existe e será usada. Pessoas solitárias encontrarão cada vez mais, em IAs deste tipo, companhia. Mas há um risco. A vida acontece na relação com gente de verdade. É quando nossas neuroses são expostas, quando nos surpreendemos ou nos magoamos. Lidamos melhor conosco a partir do contato com os outros. É como aprendemos limites e nos civilizamos.
    É preciso muita cautela nesse processo. A ilusão da IA periga criar uma legião de imaturos incapazes de lidar com suas neuroses.

(Pedro Doria. https://www.estadao.com.br/. 17.02.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa a frase a seguir apresentando o sinal indicativo de crase corretamente empregado.
Alguns aplicativos prometem oferecer...
Alternativas
Q2191366 Português
Acendendo o sinal amarelo

    Na versão gratuita, o aplicativo Replika AI oferece um amigo ou amiga, alguém com quem conversar. Mas quem paga pode fazer mais. Pode, por exemplo, transformar a relação em romance. Chegamos ao ponto da inteligência artificial (IA) em que ficção científica se tornou realidade.
    Quem usa o app a sério põe a IA no centro de suas vidas. As conversas são por chat ou por voz. A pessoa pode escolher se está em busca de amizade, mentoria ou amor. A mágica não acontece de imediato, mas a cada conversa, selfie, foto e confidência enviada ao app. E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular vai ganhando vida. Ou a ilusão de vida.
    A rigor, IAs não são sequer inteligências. São modelos probabilísticos. Não sabem o que estão dizendo. O que conhecem é o que têm em suas memórias: uma quantidade abissal de textos escritos por inúmeras pessoas ao longo dos séculos. O que fazem é calcular que palavras provavelmente apareceriam num dado contexto.
    Um jovem programador relatou ao San Francisco Chronicle que havia perdido a namorada e, machucado de um jeito que só quem conheceu a morte sabe, alimentou um desses modelos de linguagem com todos os zaps, emails e cartas que tinha da moça. Quando percebeu, estava conversando todos os dias com a memória de quem amou. Era como se ela ainda estivesse lá.
   A tecnologia existe e será usada. Pessoas solitárias encontrarão cada vez mais, em IAs deste tipo, companhia. Mas há um risco. A vida acontece na relação com gente de verdade. É quando nossas neuroses são expostas, quando nos surpreendemos ou nos magoamos. Lidamos melhor conosco a partir do contato com os outros. É como aprendemos limites e nos civilizamos.
    É preciso muita cautela nesse processo. A ilusão da IA periga criar uma legião de imaturos incapazes de lidar com suas neuroses.

(Pedro Doria. https://www.estadao.com.br/. 17.02.2023. Adaptado)

Considere as expressões destacadas nos trechos do segundo parágrafo.


•  Quem usa o app a sério...

•  E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular...


Assinale a alternativa que expõe a função dessas expressões e traz, respectivamente e preservando o sentido original, termos ou expressões que podem substituí-las.

Alternativas
Q2191364 Português
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    Quem usa o app a sério põe a IA no centro de suas vidas. As conversas são por chat ou por voz. A pessoa pode escolher se está em busca de amizade, mentoria ou amor. A mágica não acontece de imediato, mas a cada conversa, selfie, foto e confidência enviada ao app. E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular vai ganhando vida. Ou a ilusão de vida.
    A rigor, IAs não são sequer inteligências. São modelos probabilísticos. Não sabem o que estão dizendo. O que conhecem é o que têm em suas memórias: uma quantidade abissal de textos escritos por inúmeras pessoas ao longo dos séculos. O que fazem é calcular que palavras provavelmente apareceriam num dado contexto.
    Um jovem programador relatou ao San Francisco Chronicle que havia perdido a namorada e, machucado de um jeito que só quem conheceu a morte sabe, alimentou um desses modelos de linguagem com todos os zaps, emails e cartas que tinha da moça. Quando percebeu, estava conversando todos os dias com a memória de quem amou. Era como se ela ainda estivesse lá.
   A tecnologia existe e será usada. Pessoas solitárias encontrarão cada vez mais, em IAs deste tipo, companhia. Mas há um risco. A vida acontece na relação com gente de verdade. É quando nossas neuroses são expostas, quando nos surpreendemos ou nos magoamos. Lidamos melhor conosco a partir do contato com os outros. É como aprendemos limites e nos civilizamos.
    É preciso muita cautela nesse processo. A ilusão da IA periga criar uma legião de imaturos incapazes de lidar com suas neuroses.

(Pedro Doria. https://www.estadao.com.br/. 17.02.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa cujo termo destacado no trecho do texto está empregado em sentido figurado e vem acompanhado de um sinônimo.
Alternativas
Q2191362 Português
Acendendo o sinal amarelo

    Na versão gratuita, o aplicativo Replika AI oferece um amigo ou amiga, alguém com quem conversar. Mas quem paga pode fazer mais. Pode, por exemplo, transformar a relação em romance. Chegamos ao ponto da inteligência artificial (IA) em que ficção científica se tornou realidade.
    Quem usa o app a sério põe a IA no centro de suas vidas. As conversas são por chat ou por voz. A pessoa pode escolher se está em busca de amizade, mentoria ou amor. A mágica não acontece de imediato, mas a cada conversa, selfie, foto e confidência enviada ao app. E assim, aos poucos, a pessoa artificial que está dentro do celular vai ganhando vida. Ou a ilusão de vida.
    A rigor, IAs não são sequer inteligências. São modelos probabilísticos. Não sabem o que estão dizendo. O que conhecem é o que têm em suas memórias: uma quantidade abissal de textos escritos por inúmeras pessoas ao longo dos séculos. O que fazem é calcular que palavras provavelmente apareceriam num dado contexto.
    Um jovem programador relatou ao San Francisco Chronicle que havia perdido a namorada e, machucado de um jeito que só quem conheceu a morte sabe, alimentou um desses modelos de linguagem com todos os zaps, emails e cartas que tinha da moça. Quando percebeu, estava conversando todos os dias com a memória de quem amou. Era como se ela ainda estivesse lá.
   A tecnologia existe e será usada. Pessoas solitárias encontrarão cada vez mais, em IAs deste tipo, companhia. Mas há um risco. A vida acontece na relação com gente de verdade. É quando nossas neuroses são expostas, quando nos surpreendemos ou nos magoamos. Lidamos melhor conosco a partir do contato com os outros. É como aprendemos limites e nos civilizamos.
    É preciso muita cautela nesse processo. A ilusão da IA periga criar uma legião de imaturos incapazes de lidar com suas neuroses.

(Pedro Doria. https://www.estadao.com.br/. 17.02.2023. Adaptado)
De acordo com o conteúdo do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q2143957 Pedagogia
“Se já se pode dizer que temos escola para todos, a escola que temos é antes contra o povo que para o povo: o fracasso escolar dos alunos pertencentes às camadas populares mostra que, se vem ocorrendo uma progressiva democratização do acesso à escola, não tem igualmente ocorrido a democratização da escola. Nossa escola tem-se mostrado incompetente para a educação das camadas populares, e essa incompetência, gerando o fracasso escolar, tem tido o grave efeito não só de acentuar as desigualdades sociais, mas, sobretudo, de legitimá-las.”
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 18 ed. São Paulo: Contexto, 2020, p. 10.
Com relação à escola e sua perspectiva social, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2143956 Pedagogia
”A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe deem as condições necessárias para levá-la adiante. Para tanto, é importante que se fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino.”
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14. edição. Papirus, 2002, p. 11-12.
Sobre o Projeto Político-Pedagógico da escola, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
(   ) O Projeto Político-Pedagógico da escola é um agrupamento de planos de ensino e atividades diversas que são projetados e encaminhados às autoridades educacionais para registro das ações realizadas.
(   ) O Projeto Político-Pedagógico é um processo permanente de reflexão sobre os problemas da escola e ainda propicia a vivência democrática necessária para a participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania.
(   ) Todo projeto pedagógico da escola é, também, político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária e ainda pelo compromisso com a formação do cidadão para a sociedade.
(   ) Os princípios norteadores da abordagem do Projeto Político-Pedagógico que norteia a organização do trabalho da escola democrática, pública e gratuita passa pela igualdade de condições de acesso e permanência, pela qualidade para todos, pela valorização do magistério, entre outros.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2143955 Pedagogia
Os métodos de alfabetização, considerados historicamente, agrupam-se em métodos sintéticos e métodos analíticos: os métodos sintéticos vão das partes para o todo, enquanto os métodos analíticos partem do todo para as partes e procuram romper radicalmente com o princípio da decifração, estando presente nestes últimos a defesa do trabalho com sentido, na alfabetização.
A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando os métodos de alfabetização às suas respectivas características.
COLUNA I 1. Método sintético 2. Método analítico
COLUNA II (   ) Privilegiam as correspondências fonográficas, acreditando que a compreensão do sistema de escrita se faz juntando unidades menores.
(   ) São mais conhecidos os métodos global de contos, o de sentenciação e o de palavração.
(   ) Buscam ensinar à criança respeitando sua percepção global dos fenômenos e da própria língua.
(   ) Pode tomar como unidade de aprendizagem a letra, o fonema ou, ainda, a sílaba.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2143953 Pedagogia
“Paulo Freire foi um autor e educador marcante no pensamento científico das Humanidades no cenário brasileiro, além de sua importância em âmbito internacional. Na História da Educação, sua contribuição está inicialmente relacionada às campanhas de alfabetização de adultos nas décadas de 1950 e 1960 no Brasil. O Movimento de Cultura Popular neste período, sobretudo no Nordeste brasileiro, marcou uma série de experiências que versavam sobre outro processo educativo: a incorporação da realidade social dos(as) sujeitos no universo da aprendizagem.”
VAZ, Aline Choucair. Paulo Freire, presente! Por uma pedagogia crítica na atualidade. In: CHACON, Daniel Ribeiro de Almeida (org.) Pedagogia da Resistência: escritos a partir da vida e obra de Paulo Freire. Petrópolis: Vozes, 2021, p. 56.
Com relação à obra de Paulo Freire, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2143952 Pedagogia
“Nos últimos anos, tem sido notável a mudança na cultura lúdica da criança. A cultura lúdica evoluiu, devido à chegada de novos brinquedos. Assim, as brincadeiras desenvolvidas coletivamente nas ruas, geralmente transmitidas de geração para geração, como rodinha, ciranda, amarelinha, cabo de guerra, passa-anel, cabra-cega, bolinha de gude, pique e suas variações, foram aos poucos sendo substituídas pelos brinquedos eletrônicos. Dentro desta evolução, chegaram os jogos eletrônicos, o videogame, o MP4, o celular, o tablet, entre outros. Aos poucos, foram surgindo novas construções de brincadeiras, novas representações (BROUGÈRE, 2001; PORTO, 2005; AMANTE, 2004; GOMES, 2012).”
GOMES, Suzana dos Santos. Infância e tecnologias. In: COSCARELLI, Carla Viana (org). Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola Editorial, 2016, p. 147.
Com relação à infância, brincadeiras e tecnologias, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2143951 Pedagogia
Sobre a Base Nacional Comum Curricular, documento normativo que visa à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN), assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
(   ) A BNCC define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
(   ) Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
(   ) A BNCC, na Educação Infantil, estabelece cinco campos de experiências, nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver, sendo que em cada campo de experiências são definidos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizados em dois grandes grupos por faixa etária: crianças bem pequenas (de 0 a 3a11m) e crianças pequenas (4 a 5a11m).
(   ) Na BNCC, da Educação Infantil, o código alfanumérico que identifica cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento traz em seu segundo par de letras o campo de experiência, como ET (espaços, tempos, quantidades, relações e transformações).
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2143946 Pedagogia
A concepção de um leitor-fruidor nos Anos Finais do Ensino Fundamental, como prevê a Base Nacional Comum Curricular, leva o professor a
Alternativas
Q2143944 Pedagogia
Para trabalhar em sala de aula uma tirinha, publicada em um jornal, sobre a variedade regional da língua, uma habilidade que pode ser explorada pelo professor é: 
Alternativas
Q2143943 Pedagogia
Após constatar que a biblioteca da escola está inutilizada por falta de manutenção e recursos, o professor decide propor uma discussão junto a seus alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais para debater a questão e sugerir a proposição de soluções para o problema.
Diante desse contexto, qual habilidade da Base Nacional Comum Curricular poderia ser explorada para desenvolver essa atividade?
Alternativas
Respostas
661: A
662: E
663: B
664: A
665: E
666: C
667: A
668: B
669: B
670: D
671: A
672: C
673: D
674: A
675: C
676: C
677: C
678: A
679: B
680: C