Questões de Concurso Comentadas para analista - gestão financeira

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Q1216355 Administração Geral
De acordo com os processos decisórios em organizações privadas ou públicas, analise as afirmativas a seguir. I. Tomar decisões, inclusive no que se refere às decisões relativas a orçamento de capital, é fundamental na área da Administração de qualquer entidade. Tomar decisões é identificar e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou extrair vantagens em uma oportunidade. II. O processo da tomada de decisão e sua efetivação consiste em três grandes etapas: o exame ou a análise do problema, o desenvolvimento ou o desenho de curso de ação e a implementação da decisão. III. Todas as decisões realizadas em uma organização, por seus gestores, refletem nos ambientes internos e externos ligados à organização. O processo decisório não restringe apenas aos limites da empresa, pois também está ligado, dentre outros, aos investidores, aos fornecedores de bens e serviços, às instituições de crédito e ao governo. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1216350 Administração Financeira e Orçamentária
Os Artigos 12 e 13 da Lei nº 4.320/1964 tratam da classificação da despesa orçamentária por categoria econômica e elementos. O Artigo 8º estabelece que os itens da discriminação da despesa orçamentária mencionados no Artigo 13 serão identificados por números de código decimal, na forma do Anexo IV daquela Lei, atualmente consubstanciados no Anexo II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, e constantes do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público/2019. Considerando a classificação econômica das despesas públicas, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SERPRO
Q1192788 Economia
Com relação a aspectos diversos da administração financeira, julgue o item a seguir.
Considere que uma empresa pretenda investir R$ 100.000,00 em um novo negócio, esperando um retorno de R$ 55.000,00 no primeiro ano e de R$ 72.600,00 no segundo ano, calculando uma taxa de desconto de 10% para esses fluxos futuros. Nessa situação, pelo método do valor presente líquido, é possível concluir que o investimento é viável.
Alternativas
Q1163996 Português

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Quanto ao uso do sinal de travessão em “Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais.” (6º§), afirma-se corretamente que:
Alternativas
Q1163988 Português

Estilos da vida


      Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

      Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).

      Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento. [...]

      Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que levaremos, seja qual for nosso pano de fundo.

      Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-la aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.

      Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) “The Book of Dreams” (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993). [...]

      Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida – nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.

      Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a “precariedade” de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidade. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.

      Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como “um mistério entre mistérios” (palavras dele). Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida – é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.

      Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.

      Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância (“Coração das Trevas”, de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa sempre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.

      Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: “Atenção! Os piratas!”.

      Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 21 abr. 2001. Adaptado.)

De acordo com a modalização utilizada, ou seja, a expressão das intenções e pontos de vista do enunciador, assinale a alternativa em que está correta a correspondência entre o destacado e o sentido indicado.
Alternativas
Q1163984 Português

Estilos da vida


      Você se lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.

      Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).

      Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento. [...]

      Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que levaremos, seja qual for nosso pano de fundo.

      Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-la aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.

      Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) “The Book of Dreams” (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993). [...]

      Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida – nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.

      Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a “precariedade” de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidade. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.

      Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como “um mistério entre mistérios” (palavras dele). Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida – é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.

      Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.

      Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância (“Coração das Trevas”, de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa sempre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.

      Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: “Atenção! Os piratas!”.

      Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

(CALLIGARIS, Contardo. Folha de S. Paulo, 21 abr. 2001. Adaptado.)

Considerando-se o contexto e a estrutura linguística das expressões “estilo da vida” e “estilo de vida”, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q315048 Gerência de Projetos
Acerca da avaliação de riscos e suas características, julgue os itens a seguir.

A mensuração quantitativa de riscos é uma ferramenta empregada estritamente na análise de riscos operacionais e pode ser feita por meio de uma matriz, na qual o nível de risco é definido pela composição das variáveis probabilidade e impacto operacional, associadas aos eventos de perda inerentes ao processo avaliado.

Alternativas
Q315047 Gerência de Projetos
Acerca da avaliação de riscos e suas características, julgue os itens a seguir.

O processo de autoavaliação, conhecido como CSA (control self assessment), é uma técnica empregada para avaliação qualitativa de riscos, que consiste em avaliar, de maneira descentralizada e contínua, a efetividade dos controles e a potencialidade (frequência versus severidade) dos riscos, possibilitando a detecção de exposições indesejadas e a implementação de medidas corretivas.

Alternativas
Q315046 Gerência de Projetos
Acerca da avaliação de riscos e suas características, julgue os itens a seguir.

Na perspectiva da abordagem quantitativa, o risco é avaliado por modelos probabilísticos; na abordagem qualitativa, o nível de risco é avaliado a partir da atribuição de critérios de classificação, de acordo com a frequência e a severidade.

Alternativas
Q315045 Gerência de Projetos
No que diz respeito aos riscos de mercado, julgue o próximo item.

O risco de operações está diretamente relacionado à eficiência da organização, à consistência da administração e à definição dos objetivos de longo prazo.

Alternativas
Q315044 Gerência de Projetos
Acerca do VAR (value at risk) e suas implicações como modelo de mensuração de riscos, julgue os itens subsequentes.

O risco acionário é um dos tipos de risco de mercado e pode ser aproximado por um fator de mercado como, por exemplo, o IBOVESPA.

Alternativas
Q315043 Gerência de Projetos
Acerca do VAR (value at risk) e suas implicações como modelo de mensuração de riscos, julgue os itens subsequentes.

Ainda que seja utilizado para gerenciar o risco de crédito e o risco operacional e que tenha, de forma agregada, evoluído para a abrangência de todos os riscos financeiros, o VAR não pode ser caracterizado como uma extensão dos métodos de avaliação dos instrumentos derivativos.

Alternativas
Q315042 Gerência de Projetos
Acerca do VAR (value at risk) e suas implicações como modelo de mensuração de riscos, julgue os itens subsequentes.

A utilização do VAR para o cálculo do risco de mercado absoluto de uma carteira de investimentos implica a adoção do desvio padrão dos retornos passados ou do downside risk dos retornos passados.


Alternativas
Q315041 Gerência de Projetos
Acerca dos riscos empresariais e suas caraterísticas, julgue os itens que se seguem.

Se a governança corporativa é adotada como premissa indispensável nos processos operacionais, os riscos empresariais podem ser mitigados.

Alternativas
Q315040 Gerência de Projetos
Acerca dos riscos empresariais e suas caraterísticas, julgue os itens que se seguem.

Enquanto o risco operacional decorre de falhas no processo operacional e de possíveis perdas inerentes a situações adversas de mercado, o risco de mercado, por sua vez, refere-se diretamente ao retorno esperado de um investimento em instrumentos financeiros convencionais e(ou) derivativos.

Alternativas
Q315039 Gerência de Projetos
Acerca dos riscos empresariais e suas caraterísticas, julgue os itens que se seguem.

O risco empresarial total é o somatório dos riscos aos quais se submete uma empresa. Esses riscos são derivados do ambiente, sendo que no macroambinte encontram-se os riscos político-legais, econômicos, demográficos, bem como os riscos financeiros e operacionais.

Alternativas
Q315038 Direito Previdenciário
A respeito de planos de previdência e suas peculiaridades, julgue o item a seguir.

Os investimentos das arrecadações dos fundos são controlados e limitados pela Comissão de Valores Mobiliários, pelo Ministério da Previdência e Assistência Social e pela Superintendência de Seguros Privados, com o intuito de garantir a segurança do beneficiário, diminuir os riscos de investimentos, e, além disso, direcionar a alocação de recursos segundo os interesses do governo, proporcionando, assim, diversificação de investimentos e, consequentemente, de riscos e rentabilidade.

Alternativas
Q315037 Direito Previdenciário
A respeito de planos de previdência e suas peculiaridades, julgue o item a seguir.

Em comparação ao plano de benefício definido, os riscos assumidos por entidade patrocinadora do plano de contribuição definida são menores, pois, nesse caso, é o beneficiário quem assume os riscos decorrentes das variações de rentabilidade e de taxas de juros, por exemplo.

Alternativas
Q315036 Direito Previdenciário
A respeito de planos de previdência e suas peculiaridades, julgue o item a seguir.

No regime de fundo de pensão, as contribuições da empresa são classificadas como despesas operacionais, sendo que para o empregado, há dedução de contribuição na declaração de imposto de renda anual, e os recursos advindos das aplicações desse fundo são imunes tributariamente.

Alternativas
Q315035 Direito Previdenciário
A respeito de planos de previdência e suas peculiaridades, julgue o item a seguir.

O estudo atuarial, bem como o plano de benefícios e seu respectivo custeio, é desenvolvido especificamente para cada empresa, uma vez que, nos fundos multipatrocinados, as empresas patrocinadoras não perdem sua individualidade em todos os aspectos. Desse modo, a contabilização dos eventos é individualizada, com o intuito de identificar a participação de cada empresa e respectivos empregados no patrimônio total do fundo.

Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: C
4: B
5: B
6: C
7: E
8: C
9: C
10: E
11: E
12: E
13: E
14: C
15: C
16: E
17: E
18: C
19: C
20: C