Questões de Concurso Comentadas para técnico em tecnologia da informação

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Q2029572 Noções de Informática
As atualizações constantes pelas quais o Sistema Operacional Windows 10 Home irá passar ao longo de sua utilização, bem como os níveis de segurança,devem sempre ser mantidas altas. Para isso, o sistema operacional disponibiliza componentes que podem ser configurados para garantir tal proteção. Considerando os itens que compõem essas configurações, analise as afirmativas a seguir.
I. O Windows Update são atualizações que acontecem mediante a necessidade de se colocar o sistema em uma condição maior de segurança, seja porque a Microsoft detectou uma vulnerabilidade, seja porque há a necessidade de uma adequação ao código do Windows 10 ou atualização. II. As atualizações do Windows Update são realizadas automaticamente, não podendo o usuário escolher de forma manual a atualização através do Windows Update. III. O Windows Defender é uma aplicação de proteção que auxilia na remoção de outras aplicações potencialmente indesejadas como malwares, trojans, spywares ou adwares instalados no computador. IV. A restauração do sistema é empregada quando o computador não estiver funcionando bem; ela permite a escolha entre manter ou remover os arquivos pessoais e, em seguida, reinstalar o Windows. V. O backup guarda arquivos importantes para que frequentemente seja possível efetuar a sua recuperação; trata-se de uma excelente prática de segurança a ser adotada.
Está correto o que se afirma apenas em 
Alternativas
Q2029571 Noções de Informática
Um dos elementos mais poderosos do sistema Ubuntu são as linhas de comando, que contribuem para a vida de um usuário desktop. É essencial para administradores de servidores. Ao acessar o terminal do Ubuntu, é possível observar uma série de caracteres terminados com o símbolo $; trata-se do prompt de comando. Diante do exposto, analise as definições dos comandos a seguir.
I. Permite saber em qual diretório atual nos encontramos. II. Exibe o espaço em disco utilizado de cada partição. III. Exibe informações do nome da máquina, versão do kernel e arquitetura do sistema. IV. Exibe informações sobre a versão da distribuição Linux executada. V. Lista os dispositivos de hardware conectados ao computador, incluindo o nome do fabricante, o tipo e onde está conectado.
A associação está correta em
Alternativas
Q2029570 Noções de Informática
Sobre o processador Intel Core i7, analise as afirmativas a seguir.
I. Trata-se de um processador de execução fora de ordem que inclui quatro núcleos. II. Suporta a arquitetura de conjunto de instruções x86-64, uma extensão de 64 bits da arquitetura 80x86. III. Cada núcleo em um i7 pode executar até4(quatro)instruções 80x86 por ciclo de clock, usando um pipeline de emissão múltipla, 16 (dezesseis) estágios, dinamicamente escalonados. IV. Pode, também, suportar até dois threads simultâneos por processador, usando uma técnica chamada multithreading simultâneo.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2029569 Noções de Informática
Sobre as principais características dos chipsets Intel® Z87 e Z77, analise as afirmativas a seguir.
I. São compatíveis com a família CoreTM i3, i5 e i7 de 4a geração. II. Possuem encapsulamento LGA1150. III. Possuem placa de vídeo integrada (GPU) no mesmo encapsulamento. IV. Necessitam de gerenciamento por parte do chipset.
Está correto o que afirma apenas em
Alternativas
Q2029568 Noções de Informática
A estrutura de pastas em uma distribuição Linux moderna como o Ubuntu é fortemente inspirada em fundações originais do sistema Unix. Os arquivos e as pastas organizadas em um sistema Linux são bem diferentes das pastas utilizadas no Windows. A figura a seguir apresenta alguns exemplos de pastas; observe.

Imagem associada para resolução da questão
São consideradas descrições de pasta do Linux, EXCETO:
Alternativas
Q1989968 Noções de Informática
Comunicação de dados são as trocas de dados entre dois dispositivos por intermédio de algum tipo de meio de transmissão, como um cabo condutor formado por fios. O modo de comunicação no qual cada estação pode transmitir, assim como receber, mas não ao mesmo tempo denomina-se:
Alternativas
Q1989967 Noções de Informática
Diariamente são noticiados ataques realizados por piratas digitais, conhecidos como hackers e crackers, que realizam ataques a sites de empresas e organizações governamentais. Em relação a tais piratas digitais, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q1989966 Noções de Informática
Para que uma empresa ou instituição consiga armazenar dados de seus clientes com o objetivo posterior de gerar informações úteis de forma eficiente, é necessário criar um banco de dados. Assinale, a seguir, a definição correta de banco de dados.
Alternativas
Q1989965 Noções de Informática
A Unidade Central de Processamento (UCP) é o componente de hardware que executa as instruções apresentadas por um programa de computador. Assinale, a seguir, o componente da UCP responsável pelos cálculos e também pela manipulação de dados.
Alternativas
Q1989964 Noções de Informática

Observe a imagem a seguir. 


Imagem associada para resolução da questão


Na criação da planilha do programa LibreOffice Calc 7.1 precedente, foi inserida na célula B9 uma fórmula para mostrar a quantidade de comissões criadas a partir do ano de 2016; assinale-a.

Alternativas
Q1989961 Raciocínio Lógico

A sequência de figuras contém uma regra lógica de formação; observe.


Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa que contém a figura que completa corretamente essa sequência.

Alternativas
Q1989958 Português
A rainha está morta: e agora?

Seria o “vida longa ao Rei!” tão óbvia resposta ou teria o Direito Constitucional esquecido que ainda existem monarquias entre as nações?

 Desde o século XV, quando Carlos VII da França ascendeu ao trono, a resposta à pergunta do título que salta à cabeça de todos é “vida longa ao Rei!”. Resposta essa baseada na lei da transferência imediata da soberania do monarca morto ao seu sucessor.

  No Reino Unido atual, assim como na França do século XV, “os mortos agarram os vivos” (em tradução livre do original francês: “le mortsaisit le vif”). Portanto, não há vácuo de poder na transição dinástica do Rei defunto para o Rei sucessor.

  Assim foi com o então Charles, Príncipe de Gales. No exato instante em que a Rainha Elizabeth II deu seu último suspiro, no último dia 8 de setembro, sua lúgubre (e longa) espera por alcançar o seu destino acabou. Charles – “pela graça de Deus” ou simplesmente pelo arcabouço constitucional britânico – ascendeu à posição a qual estava predestinado, tornando-se o atual Charles III do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e Chefe da Comunidade Britânica.

  Com sangue, suor, lágrimas, ferro e fogo, decapitações, esquartejamentos, revoluções políticas, religiosas e econômicas, o parlamentarismo monárquico britânico se assegurou e a identidade daquele Reino Unido – não sem algum moderno questionamento separatista ou republicano – se consolidou.

   Desde a ascensão de Charles III ao trono, no entanto, muito vem se debatendo sobre o papel que o novo monarca exercerá à sombra do legado materno – que garantiu a manutenção da monarquia britânica no século XX e permitiu sua penetração no século XXI. Muito se especula se ele será a ruína da monarquia, essa instituição milenar, que, após severos golpes desde o final do século XVIII, entrou em decadência e se cristalizou como forma de governo em pouco mais de 40 países, dos quais um terço agora está sob seu domínio pessoal como chefe de Estado.

   Quem hoje pode, com clareza e propriedade, responder a essa pergunta? Quem pode responder verdadeiramente quais são os limites, prerrogativas e direitos políticos e pessoais de um monarca no século XXI? Quem pode explicar a manutenção dessa forma de governo supostamente anacrônica em nosso tempo? Quem pode interpretar o aparente paradoxo de uma forma de governo (teoricamente) antidemocrática – por se basear em sucessão hereditária do chefe de Estado – ser aquela que vige em 9 dos 15 países mais democráticos do mundo, segundo último levantamento do Índice de Democracia da The Economist?

  Não identificamos dentre a produção acadêmica realizada no Brasil, comentarista, analista político ou jurista que tenha bagagem para responder a essa pergunta. No mundo? Um apanhado de contar nos dedos.

   Como apontou o jurista Luc Heuschling, Professor da Universidade de Luxemburgo, as monarquias europeias para os observadores estrangeiros são “um mundo totalmente diferente, feito de pompa, meandros legais [...] e escândalos sobre a vida privada da realeza”. Segundo ele, na literatura do chamado 

  “Direito Constitucional Global”, no entanto, esse tópico é um ponto em branco. Em termos globais, a ciência política, incluindo os próprios países monárquicos, acabou por devotar extensivos estudos a outras instituições do Estado, como a presidência nas repúblicas.

   Mesmo no Reino Unido, se estiverem certos os professores Robert Hazell e Bob Morris, da University College London, não houve qualquer nova teoria ou estudo sobre essa forma de governo desde “The English Constitution” por Bagehot, em 1867.

   Ou seja, não há qualquer grande debate acadêmico atual que explique a relação entre as monarquias e a atual concepção de democracia e o desenvolvimento democrático (aparentemente quase exemplar em alguns casos). Não há qualquer debate em que se discuta o papel e o limite de atuação de um monarca no século XXI, ou mesmo quais seriam as limitações aos seus direitos fundamentais. Pode o monarca se recusar a sancionar uma lei? Pode o Rei dissolver o Parlamento ou demitir o Primeiro-Ministro, afinal o governo é constituído em seu nome? Possui o Rei a liberdade de se casar com quem bem entender, de votar, de exercer sua liberdade de expressão? São essas perguntas que a atual literatura jurídica deixou de estudar.

  É como se, em nível acadêmico, tudo o que valesse a pena ser dito sobre as monarquias e os monarcas já tivesse sido dito na literatura do século XIX e as questões contemporâneas das monarquias fossem apenas semelhantes às das repúblicas. O mundo, contudo, mudou drasticamente nos últimos 100 anos. [...]

   No mundo, milhões de pessoas vivem sob essa forma de governo em mais de 40 países – tanto em regimes democráticos, quanto antidemocráticos. Talvez seja o momento de nos atentarmos que as monarquias ainda existem e – para além de explicar ou especular apenas sobre o futuro de um novo monarca – estudar atentamente (e sem preconceitos) seus sucessos ou fracassos para, nos exemplos, aprimorar nossas próprias instituições.

   Se Charles III será um bom ou mau Rei, só o tempo dirá, mas seu reinado poderá servir, caso aproveitemos essa chance, para estudar as dinâmicas dessa forma de governo há tanto esquecida pela Academia.

   Prestemos atenção, pois a maior monarquia da Terra está em transição.

  Vida longa ao Rei!

(Guilherme de Faria Nicastro, 14 de setembro de 2022. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/373391/a-rainha-esta-morta-eagora. Adaptado.)
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(Disponível em: https://www.google.com/search?q=lembra+de+ quando+eu+nasci?+n%C3%A3o+conseguia&tbm=isch&safe=vss&chips= q:lembra+de+quando+eu+nasci+n%C3%A3o+conseguia,online_chips:cal vin:83dQhEAClpo%3D&rlz=1C1GCEA_enBR992BR992&hl=ptBR&sa=X&v ed=2ahUKEwiGj5Lgqpn6AhVhM7kGHUGgBcUQ4lYoBnoECAEQKw&biw= 1903&bih=969#imgrc=xjjk2VWNENJmvM.)

Pode-se afirmar que a tirinha anterior apresenta como elemento textual igualmente presente no texto “A rainha está morta: e agora?” 
Alternativas
Q1989953 Português
A rainha está morta: e agora?

Seria o “vida longa ao Rei!” tão óbvia resposta ou teria o Direito Constitucional esquecido que ainda existem monarquias entre as nações?

 Desde o século XV, quando Carlos VII da França ascendeu ao trono, a resposta à pergunta do título que salta à cabeça de todos é “vida longa ao Rei!”. Resposta essa baseada na lei da transferência imediata da soberania do monarca morto ao seu sucessor.

  No Reino Unido atual, assim como na França do século XV, “os mortos agarram os vivos” (em tradução livre do original francês: “le mortsaisit le vif”). Portanto, não há vácuo de poder na transição dinástica do Rei defunto para o Rei sucessor.

  Assim foi com o então Charles, Príncipe de Gales. No exato instante em que a Rainha Elizabeth II deu seu último suspiro, no último dia 8 de setembro, sua lúgubre (e longa) espera por alcançar o seu destino acabou. Charles – “pela graça de Deus” ou simplesmente pelo arcabouço constitucional britânico – ascendeu à posição a qual estava predestinado, tornando-se o atual Charles III do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e Chefe da Comunidade Britânica.

  Com sangue, suor, lágrimas, ferro e fogo, decapitações, esquartejamentos, revoluções políticas, religiosas e econômicas, o parlamentarismo monárquico britânico se assegurou e a identidade daquele Reino Unido – não sem algum moderno questionamento separatista ou republicano – se consolidou.

   Desde a ascensão de Charles III ao trono, no entanto, muito vem se debatendo sobre o papel que o novo monarca exercerá à sombra do legado materno – que garantiu a manutenção da monarquia britânica no século XX e permitiu sua penetração no século XXI. Muito se especula se ele será a ruína da monarquia, essa instituição milenar, que, após severos golpes desde o final do século XVIII, entrou em decadência e se cristalizou como forma de governo em pouco mais de 40 países, dos quais um terço agora está sob seu domínio pessoal como chefe de Estado.

   Quem hoje pode, com clareza e propriedade, responder a essa pergunta? Quem pode responder verdadeiramente quais são os limites, prerrogativas e direitos políticos e pessoais de um monarca no século XXI? Quem pode explicar a manutenção dessa forma de governo supostamente anacrônica em nosso tempo? Quem pode interpretar o aparente paradoxo de uma forma de governo (teoricamente) antidemocrática – por se basear em sucessão hereditária do chefe de Estado – ser aquela que vige em 9 dos 15 países mais democráticos do mundo, segundo último levantamento do Índice de Democracia da The Economist?

  Não identificamos dentre a produção acadêmica realizada no Brasil, comentarista, analista político ou jurista que tenha bagagem para responder a essa pergunta. No mundo? Um apanhado de contar nos dedos.

   Como apontou o jurista Luc Heuschling, Professor da Universidade de Luxemburgo, as monarquias europeias para os observadores estrangeiros são “um mundo totalmente diferente, feito de pompa, meandros legais [...] e escândalos sobre a vida privada da realeza”. Segundo ele, na literatura do chamado 

  “Direito Constitucional Global”, no entanto, esse tópico é um ponto em branco. Em termos globais, a ciência política, incluindo os próprios países monárquicos, acabou por devotar extensivos estudos a outras instituições do Estado, como a presidência nas repúblicas.

   Mesmo no Reino Unido, se estiverem certos os professores Robert Hazell e Bob Morris, da University College London, não houve qualquer nova teoria ou estudo sobre essa forma de governo desde “The English Constitution” por Bagehot, em 1867.

   Ou seja, não há qualquer grande debate acadêmico atual que explique a relação entre as monarquias e a atual concepção de democracia e o desenvolvimento democrático (aparentemente quase exemplar em alguns casos). Não há qualquer debate em que se discuta o papel e o limite de atuação de um monarca no século XXI, ou mesmo quais seriam as limitações aos seus direitos fundamentais. Pode o monarca se recusar a sancionar uma lei? Pode o Rei dissolver o Parlamento ou demitir o Primeiro-Ministro, afinal o governo é constituído em seu nome? Possui o Rei a liberdade de se casar com quem bem entender, de votar, de exercer sua liberdade de expressão? São essas perguntas que a atual literatura jurídica deixou de estudar.

  É como se, em nível acadêmico, tudo o que valesse a pena ser dito sobre as monarquias e os monarcas já tivesse sido dito na literatura do século XIX e as questões contemporâneas das monarquias fossem apenas semelhantes às das repúblicas. O mundo, contudo, mudou drasticamente nos últimos 100 anos. [...]

   No mundo, milhões de pessoas vivem sob essa forma de governo em mais de 40 países – tanto em regimes democráticos, quanto antidemocráticos. Talvez seja o momento de nos atentarmos que as monarquias ainda existem e – para além de explicar ou especular apenas sobre o futuro de um novo monarca – estudar atentamente (e sem preconceitos) seus sucessos ou fracassos para, nos exemplos, aprimorar nossas próprias instituições.

   Se Charles III será um bom ou mau Rei, só o tempo dirá, mas seu reinado poderá servir, caso aproveitemos essa chance, para estudar as dinâmicas dessa forma de governo há tanto esquecida pela Academia.

   Prestemos atenção, pois a maior monarquia da Terra está em transição.

  Vida longa ao Rei!

(Guilherme de Faria Nicastro, 14 de setembro de 2022. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/373391/a-rainha-esta-morta-eagora. Adaptado.)
A intencionalidade do enunciador pode se manifestar em um texto por meio de recursos da linguagem os mais variados, o uso do sinal de aspas é um deles. Em “Charles – ‘pela graça de Deus’ ou simplesmente pelo arcabouço constitucional britânico – ascendeu à posição a qual estava predestinado, [...]” (3º§) pode-se afirmar que a expressão sublinhada e entre aspas indica:
Alternativas
Q1989950 Português
A rainha está morta: e agora?

Seria o “vida longa ao Rei!” tão óbvia resposta ou teria o Direito Constitucional esquecido que ainda existem monarquias entre as nações?

 Desde o século XV, quando Carlos VII da França ascendeu ao trono, a resposta à pergunta do título que salta à cabeça de todos é “vida longa ao Rei!”. Resposta essa baseada na lei da transferência imediata da soberania do monarca morto ao seu sucessor.

  No Reino Unido atual, assim como na França do século XV, “os mortos agarram os vivos” (em tradução livre do original francês: “le mortsaisit le vif”). Portanto, não há vácuo de poder na transição dinástica do Rei defunto para o Rei sucessor.

  Assim foi com o então Charles, Príncipe de Gales. No exato instante em que a Rainha Elizabeth II deu seu último suspiro, no último dia 8 de setembro, sua lúgubre (e longa) espera por alcançar o seu destino acabou. Charles – “pela graça de Deus” ou simplesmente pelo arcabouço constitucional britânico – ascendeu à posição a qual estava predestinado, tornando-se o atual Charles III do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e Chefe da Comunidade Britânica.

  Com sangue, suor, lágrimas, ferro e fogo, decapitações, esquartejamentos, revoluções políticas, religiosas e econômicas, o parlamentarismo monárquico britânico se assegurou e a identidade daquele Reino Unido – não sem algum moderno questionamento separatista ou republicano – se consolidou.

   Desde a ascensão de Charles III ao trono, no entanto, muito vem se debatendo sobre o papel que o novo monarca exercerá à sombra do legado materno – que garantiu a manutenção da monarquia britânica no século XX e permitiu sua penetração no século XXI. Muito se especula se ele será a ruína da monarquia, essa instituição milenar, que, após severos golpes desde o final do século XVIII, entrou em decadência e se cristalizou como forma de governo em pouco mais de 40 países, dos quais um terço agora está sob seu domínio pessoal como chefe de Estado.

   Quem hoje pode, com clareza e propriedade, responder a essa pergunta? Quem pode responder verdadeiramente quais são os limites, prerrogativas e direitos políticos e pessoais de um monarca no século XXI? Quem pode explicar a manutenção dessa forma de governo supostamente anacrônica em nosso tempo? Quem pode interpretar o aparente paradoxo de uma forma de governo (teoricamente) antidemocrática – por se basear em sucessão hereditária do chefe de Estado – ser aquela que vige em 9 dos 15 países mais democráticos do mundo, segundo último levantamento do Índice de Democracia da The Economist?

  Não identificamos dentre a produção acadêmica realizada no Brasil, comentarista, analista político ou jurista que tenha bagagem para responder a essa pergunta. No mundo? Um apanhado de contar nos dedos.

   Como apontou o jurista Luc Heuschling, Professor da Universidade de Luxemburgo, as monarquias europeias para os observadores estrangeiros são “um mundo totalmente diferente, feito de pompa, meandros legais [...] e escândalos sobre a vida privada da realeza”. Segundo ele, na literatura do chamado 

  “Direito Constitucional Global”, no entanto, esse tópico é um ponto em branco. Em termos globais, a ciência política, incluindo os próprios países monárquicos, acabou por devotar extensivos estudos a outras instituições do Estado, como a presidência nas repúblicas.

   Mesmo no Reino Unido, se estiverem certos os professores Robert Hazell e Bob Morris, da University College London, não houve qualquer nova teoria ou estudo sobre essa forma de governo desde “The English Constitution” por Bagehot, em 1867.

   Ou seja, não há qualquer grande debate acadêmico atual que explique a relação entre as monarquias e a atual concepção de democracia e o desenvolvimento democrático (aparentemente quase exemplar em alguns casos). Não há qualquer debate em que se discuta o papel e o limite de atuação de um monarca no século XXI, ou mesmo quais seriam as limitações aos seus direitos fundamentais. Pode o monarca se recusar a sancionar uma lei? Pode o Rei dissolver o Parlamento ou demitir o Primeiro-Ministro, afinal o governo é constituído em seu nome? Possui o Rei a liberdade de se casar com quem bem entender, de votar, de exercer sua liberdade de expressão? São essas perguntas que a atual literatura jurídica deixou de estudar.

  É como se, em nível acadêmico, tudo o que valesse a pena ser dito sobre as monarquias e os monarcas já tivesse sido dito na literatura do século XIX e as questões contemporâneas das monarquias fossem apenas semelhantes às das repúblicas. O mundo, contudo, mudou drasticamente nos últimos 100 anos. [...]

   No mundo, milhões de pessoas vivem sob essa forma de governo em mais de 40 países – tanto em regimes democráticos, quanto antidemocráticos. Talvez seja o momento de nos atentarmos que as monarquias ainda existem e – para além de explicar ou especular apenas sobre o futuro de um novo monarca – estudar atentamente (e sem preconceitos) seus sucessos ou fracassos para, nos exemplos, aprimorar nossas próprias instituições.

   Se Charles III será um bom ou mau Rei, só o tempo dirá, mas seu reinado poderá servir, caso aproveitemos essa chance, para estudar as dinâmicas dessa forma de governo há tanto esquecida pela Academia.

   Prestemos atenção, pois a maior monarquia da Terra está em transição.

  Vida longa ao Rei!

(Guilherme de Faria Nicastro, 14 de setembro de 2022. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/373391/a-rainha-esta-morta-eagora. Adaptado.)
“Com sangue, suor, lágrimas, ferro e fogo, decapitações, esquartejamentos, revoluções políticas, religiosas e econômicas, o parlamentarismo monárquico britânico se assegurou e a identidade daquele Reino Unido – não sem algum moderno questionamento separatista ou republicano – se consolidou.” (4º§) Acerca dos sinais de pontuação empregados no trecho destacado a seguir, está correto o que se afirma em:
I. A maior parte das vírgulas empregadas demonstram a separação de elementos, termos coordenados, de uma enumeração.
II. O trecho separado pelo duplo travessão trata-se de um trecho intercalado ao qual atribui-se ênfase de forma intencional.
III. Os elementos separados por vírgulas classificam-se como orações coordenadas, independentes umas das outras no enunciado, indicando uma sequência progressiva no contexto apresentado.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1955037 Noções de Informática
Atualmente, cibercriminosos têm utilizado diversas técnicas para obter dados dos usuários com o intuito de obter informações sigilosas. Um dos principais métodos utilizados é o Phishing, que, segundo o relatório do Google, obtém sucesso em 45% dos ataques. Assinale a alternativa correspondente a uma técnica de Phishing.
Alternativas
Q1955036 Noções de Informática
Um programa padrão é o programa que o Windows utiliza ao abrir determinado tipo de arquivo. Por exemplo, se tiver mais de um navegador instalado no computador, pode-se escolher um deles como navegador padrão. Assinale a alternativa correspondente aos passos necessários para alteração do navegador padrão.  
Alternativas
Q1955035 Noções de Informática
O software Microsoft Office Excel possui funções capazes de realizar cálculos conforme os valores passados para determinada fórmula padrão. Considerando suas versões superiores a 2007, assinale a alternativa correspondente à função MÉDIA. 
Alternativas
Q1955034 Noções de Informática
Em relação aos tipos de licenciamento ou de distribuição de um software oferecido ao usuário final, analise as assertivas.
I) Trial: o software funciona, mas não de maneira completa. Para utilizar todo o potencial, o usuário deverá comprá-lo.
II) Freeware: softwares gratuitos geralmente para pessoas físicas. Em alguns casos, pode existir uma versão paga para uso corporativo.
III) Shareware: softwares que apenas funcionam por um determinado período de tempo e depois o usuário deve decidir se adquire ou não o produto.
IV) Open-source: software de distribuição livre, de códigofonte aberto e disponível gratuitamente para download. Estão corretas apenas as assertivas: 
Alternativas
Q1955033 Segurança da Informação
Cópia de segurança ou Backup são termos utilizados em informática para indicar a existência de cópia de um ou mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança armazenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos. Sobre tipos de Backup, analise as assertivas.
I) Backup Incremental - Faz a cópia das últimas alterações relativas ao último backup.
II) Backup Espelhamento - Faz a cópia de todos os arquivos garantindo sua integridade.
III) Backup Diferencial - Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo (Full).
IV) Backup Completo (Full) - É a cópia completa de todos os arquivos.
Estão corretas apenas as assertivas: 
Alternativas
Q1955032 Redes de Computadores
Ao acessar um site que contém sua URL iniciando com https:// através do browser Google Chrome, é correto afirmar que:
Alternativas
Respostas
681: D
682: B
683: A
684: C
685: A
686: D
687: C
688: B
689: D
690: D
691: D
692: B
693: C
694: C
695: B
696: E
697: B
698: B
699: B
700: C