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Q1132665 Português
Leia o texto para responder à questão.

Sonhos de uma sesta

    Como é bom tirar uma sesta, abaixar a cortina e dar um risinho safado para o capital que se esborracha lá fora; como é bom, mesmo para um falido, ajeitar os travesseiros — de palha ou de pena de ganso — e cerrar os olhos para sonhos pequenos. Uma sesta com os macaquinhos lá fora nos fios, como a minha sesta carioca; uma sesta com as janelas abertas na rua da Aurora, a rua mais linda do mundo, de onde avistam-se Beberibes, Capibaribes, Áfricas, Tongas e Polinésias…
    Numa sesta não vale sonhos épicos, apenas sonhos pequenos, daqueles que a gente realiza num piscar de olhos. Ou simplesmente deixa para lá. Ridículo correr desembestadamente atrás de sonhos. Sonhos são filmes grátis, que vemos deitadinhos, sem o barulho ridículo de pipoca ou de gente. Os sonhos são feitos pelos cineastas mortos, jeito de ocupar-lhes no purgatório. Quanto dura uma sesta? O ideal é que não se faça o uso do despertador, que não seja um curta- -metragem, que seja um filme que se durma nele inteirinho.
    A sesta com a benção da minha mãe.
    – Meu filho, durma pelo menos uma meia horinha depois do almoço.
    Minha mãe chorava no dia em que fui embora, mas nada dizia além da receita da sesta. Mulher de coragem: deixar aquele graveto, só o couro e o osso, ganhar a estrada apenas com uma rede que ela botou no fundo da mala...
    Como eu queria achar de novo essa rede e tirar a maior das sestas, mas troquei por alguma coisa, vício, comida, sei lá, entre uns desalmados de um cortiço do Recife, num sótão ali na Barão de São Borja. Até quando a usei, era uma rede que balançava lágrimas e meus chinelos sempre acordavam boiando de manhã.
(Xico Sá. In Humberto Werneck (org.). Boa companhia:
crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005. Adaptado)
Um vocábulo que exprime um juízo do autor está destacado em:
Alternativas
Q1132664 Português
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Sonhos de uma sesta

    Como é bom tirar uma sesta, abaixar a cortina e dar um risinho safado para o capital que se esborracha lá fora; como é bom, mesmo para um falido, ajeitar os travesseiros — de palha ou de pena de ganso — e cerrar os olhos para sonhos pequenos. Uma sesta com os macaquinhos lá fora nos fios, como a minha sesta carioca; uma sesta com as janelas abertas na rua da Aurora, a rua mais linda do mundo, de onde avistam-se Beberibes, Capibaribes, Áfricas, Tongas e Polinésias…
    Numa sesta não vale sonhos épicos, apenas sonhos pequenos, daqueles que a gente realiza num piscar de olhos. Ou simplesmente deixa para lá. Ridículo correr desembestadamente atrás de sonhos. Sonhos são filmes grátis, que vemos deitadinhos, sem o barulho ridículo de pipoca ou de gente. Os sonhos são feitos pelos cineastas mortos, jeito de ocupar-lhes no purgatório. Quanto dura uma sesta? O ideal é que não se faça o uso do despertador, que não seja um curta- -metragem, que seja um filme que se durma nele inteirinho.
    A sesta com a benção da minha mãe.
    – Meu filho, durma pelo menos uma meia horinha depois do almoço.
    Minha mãe chorava no dia em que fui embora, mas nada dizia além da receita da sesta. Mulher de coragem: deixar aquele graveto, só o couro e o osso, ganhar a estrada apenas com uma rede que ela botou no fundo da mala...
    Como eu queria achar de novo essa rede e tirar a maior das sestas, mas troquei por alguma coisa, vício, comida, sei lá, entre uns desalmados de um cortiço do Recife, num sótão ali na Barão de São Borja. Até quando a usei, era uma rede que balançava lágrimas e meus chinelos sempre acordavam boiando de manhã.
(Xico Sá. In Humberto Werneck (org.). Boa companhia:
crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005. Adaptado)
O sinal de dois-pontos em “Mulher de coragem: deixar aquele graveto, só o couro e o osso, ganhar a estrada apenas com uma rede que ela botou no fundo da mala...” (5o parágrafo) introduz, com relação à expressão “Mulher de coragem”, uma
Alternativas
Q1132663 Português
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Sonhos de uma sesta

    Como é bom tirar uma sesta, abaixar a cortina e dar um risinho safado para o capital que se esborracha lá fora; como é bom, mesmo para um falido, ajeitar os travesseiros — de palha ou de pena de ganso — e cerrar os olhos para sonhos pequenos. Uma sesta com os macaquinhos lá fora nos fios, como a minha sesta carioca; uma sesta com as janelas abertas na rua da Aurora, a rua mais linda do mundo, de onde avistam-se Beberibes, Capibaribes, Áfricas, Tongas e Polinésias…
    Numa sesta não vale sonhos épicos, apenas sonhos pequenos, daqueles que a gente realiza num piscar de olhos. Ou simplesmente deixa para lá. Ridículo correr desembestadamente atrás de sonhos. Sonhos são filmes grátis, que vemos deitadinhos, sem o barulho ridículo de pipoca ou de gente. Os sonhos são feitos pelos cineastas mortos, jeito de ocupar-lhes no purgatório. Quanto dura uma sesta? O ideal é que não se faça o uso do despertador, que não seja um curta- -metragem, que seja um filme que se durma nele inteirinho.
    A sesta com a benção da minha mãe.
    – Meu filho, durma pelo menos uma meia horinha depois do almoço.
    Minha mãe chorava no dia em que fui embora, mas nada dizia além da receita da sesta. Mulher de coragem: deixar aquele graveto, só o couro e o osso, ganhar a estrada apenas com uma rede que ela botou no fundo da mala...
    Como eu queria achar de novo essa rede e tirar a maior das sestas, mas troquei por alguma coisa, vício, comida, sei lá, entre uns desalmados de um cortiço do Recife, num sótão ali na Barão de São Borja. Até quando a usei, era uma rede que balançava lágrimas e meus chinelos sempre acordavam boiando de manhã.
(Xico Sá. In Humberto Werneck (org.). Boa companhia:
crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho do texto está adequadamente interpretado, considerando o sentido que expressa no texto.
Alternativas
Q1132662 Português
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Sonhos de uma sesta

    Como é bom tirar uma sesta, abaixar a cortina e dar um risinho safado para o capital que se esborracha lá fora; como é bom, mesmo para um falido, ajeitar os travesseiros — de palha ou de pena de ganso — e cerrar os olhos para sonhos pequenos. Uma sesta com os macaquinhos lá fora nos fios, como a minha sesta carioca; uma sesta com as janelas abertas na rua da Aurora, a rua mais linda do mundo, de onde avistam-se Beberibes, Capibaribes, Áfricas, Tongas e Polinésias…
    Numa sesta não vale sonhos épicos, apenas sonhos pequenos, daqueles que a gente realiza num piscar de olhos. Ou simplesmente deixa para lá. Ridículo correr desembestadamente atrás de sonhos. Sonhos são filmes grátis, que vemos deitadinhos, sem o barulho ridículo de pipoca ou de gente. Os sonhos são feitos pelos cineastas mortos, jeito de ocupar-lhes no purgatório. Quanto dura uma sesta? O ideal é que não se faça o uso do despertador, que não seja um curta- -metragem, que seja um filme que se durma nele inteirinho.
    A sesta com a benção da minha mãe.
    – Meu filho, durma pelo menos uma meia horinha depois do almoço.
    Minha mãe chorava no dia em que fui embora, mas nada dizia além da receita da sesta. Mulher de coragem: deixar aquele graveto, só o couro e o osso, ganhar a estrada apenas com uma rede que ela botou no fundo da mala...
    Como eu queria achar de novo essa rede e tirar a maior das sestas, mas troquei por alguma coisa, vício, comida, sei lá, entre uns desalmados de um cortiço do Recife, num sótão ali na Barão de São Borja. Até quando a usei, era uma rede que balançava lágrimas e meus chinelos sempre acordavam boiando de manhã.
(Xico Sá. In Humberto Werneck (org.). Boa companhia:
crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005. Adaptado)
No contexto do 1o parágrafo, as expressões “de palha ou de pena de ganso”, que caracterizam o vocábulo travesseiros, contribuem para sugerir que
Alternativas
Q1132660 Português
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Sonhos de uma sesta

    Como é bom tirar uma sesta, abaixar a cortina e dar um risinho safado para o capital que se esborracha lá fora; como é bom, mesmo para um falido, ajeitar os travesseiros — de palha ou de pena de ganso — e cerrar os olhos para sonhos pequenos. Uma sesta com os macaquinhos lá fora nos fios, como a minha sesta carioca; uma sesta com as janelas abertas na rua da Aurora, a rua mais linda do mundo, de onde avistam-se Beberibes, Capibaribes, Áfricas, Tongas e Polinésias…
    Numa sesta não vale sonhos épicos, apenas sonhos pequenos, daqueles que a gente realiza num piscar de olhos. Ou simplesmente deixa para lá. Ridículo correr desembestadamente atrás de sonhos. Sonhos são filmes grátis, que vemos deitadinhos, sem o barulho ridículo de pipoca ou de gente. Os sonhos são feitos pelos cineastas mortos, jeito de ocupar-lhes no purgatório. Quanto dura uma sesta? O ideal é que não se faça o uso do despertador, que não seja um curta- -metragem, que seja um filme que se durma nele inteirinho.
    A sesta com a benção da minha mãe.
    – Meu filho, durma pelo menos uma meia horinha depois do almoço.
    Minha mãe chorava no dia em que fui embora, mas nada dizia além da receita da sesta. Mulher de coragem: deixar aquele graveto, só o couro e o osso, ganhar a estrada apenas com uma rede que ela botou no fundo da mala...
    Como eu queria achar de novo essa rede e tirar a maior das sestas, mas troquei por alguma coisa, vício, comida, sei lá, entre uns desalmados de um cortiço do Recife, num sótão ali na Barão de São Borja. Até quando a usei, era uma rede que balançava lágrimas e meus chinelos sempre acordavam boiando de manhã.
(Xico Sá. In Humberto Werneck (org.). Boa companhia:
crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005. Adaptado)
Nos dois primeiros parágrafos, o texto está organizado de modo a
Alternativas
Q1132659 Português
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    Ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo; graças a esses testemunhos, é possível, portanto, reconstruir uma história das ideias estéticas através dos tempos. Já com o feio, foi diferente. Na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo e quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais. Portanto, se uma história da beleza pode contar com uma ampla série de testemunhos teóricos (dos quais se poderá deduzir o gosto de uma determinada época), uma história da feiura terá de buscar seus próprios documentos nas representações visuais ou verbais de coisas ou pessoas percebidas de alguma forma como “feias”.
    No entanto, a história da feiura tem algumas características em comum com a história da beleza. Antes de mais nada, a ideia de que os gostos das pessoas comuns correspondiam de alguma maneira aos gostos dos artistas de seu tempo não passa de uma suposição. Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor. Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza. Para nós, no entanto, isso não é possível: ao visitar épocas já distantes, não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.
(Umberto Eco (org.). História da feiura.
Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2007)
Quanto às regras de concordância da norma-padrão da língua, em “... não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.” (2o parágrafo), os trechos destacados estão correta e respectivamente substituídos por:
Alternativas
Q1132658 Português
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    Ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo; graças a esses testemunhos, é possível, portanto, reconstruir uma história das ideias estéticas através dos tempos. Já com o feio, foi diferente. Na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo e quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais. Portanto, se uma história da beleza pode contar com uma ampla série de testemunhos teóricos (dos quais se poderá deduzir o gosto de uma determinada época), uma história da feiura terá de buscar seus próprios documentos nas representações visuais ou verbais de coisas ou pessoas percebidas de alguma forma como “feias”.
    No entanto, a história da feiura tem algumas características em comum com a história da beleza. Antes de mais nada, a ideia de que os gostos das pessoas comuns correspondiam de alguma maneira aos gostos dos artistas de seu tempo não passa de uma suposição. Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor. Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza. Para nós, no entanto, isso não é possível: ao visitar épocas já distantes, não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.
(Umberto Eco (org.). História da feiura.
Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2007)
A lacuna acrescida ao trecho “quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais _______” (1o parágrafo) está corretamente preenchida, conforme a norma-padrão da língua, por:
Alternativas
Q1132657 Português
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    Ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo; graças a esses testemunhos, é possível, portanto, reconstruir uma história das ideias estéticas através dos tempos. Já com o feio, foi diferente. Na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo e quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais. Portanto, se uma história da beleza pode contar com uma ampla série de testemunhos teóricos (dos quais se poderá deduzir o gosto de uma determinada época), uma história da feiura terá de buscar seus próprios documentos nas representações visuais ou verbais de coisas ou pessoas percebidas de alguma forma como “feias”.
    No entanto, a história da feiura tem algumas características em comum com a história da beleza. Antes de mais nada, a ideia de que os gostos das pessoas comuns correspondiam de alguma maneira aos gostos dos artistas de seu tempo não passa de uma suposição. Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor. Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza. Para nós, no entanto, isso não é possível: ao visitar épocas já distantes, não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.
(Umberto Eco (org.). História da feiura.
Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2007)
“Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor.”
Esse trecho fica reescrito conforme a norma-padrão da língua, com correspondência adequada entre as formas verbais destacadas, caso estas sejam substituídas, respectivamente, por:
Alternativas
Q1132656 Português
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    Ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo; graças a esses testemunhos, é possível, portanto, reconstruir uma história das ideias estéticas através dos tempos. Já com o feio, foi diferente. Na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo e quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais. Portanto, se uma história da beleza pode contar com uma ampla série de testemunhos teóricos (dos quais se poderá deduzir o gosto de uma determinada época), uma história da feiura terá de buscar seus próprios documentos nas representações visuais ou verbais de coisas ou pessoas percebidas de alguma forma como “feias”.
    No entanto, a história da feiura tem algumas características em comum com a história da beleza. Antes de mais nada, a ideia de que os gostos das pessoas comuns correspondiam de alguma maneira aos gostos dos artistas de seu tempo não passa de uma suposição. Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor. Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza. Para nós, no entanto, isso não é possível: ao visitar épocas já distantes, não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.
(Umberto Eco (org.). História da feiura.
Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2007)
Considere os vocábulos destacados nas seguintes passagens do 2o parágrafo:
•  ... visse os rostos femininos pintados por Picasso... •  ... se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza...
Em seus contextos, os vocábulos destacados expressam, respectivamente, noção de
Alternativas
Q1132655 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo; graças a esses testemunhos, é possível, portanto, reconstruir uma história das ideias estéticas através dos tempos. Já com o feio, foi diferente. Na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo e quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais. Portanto, se uma história da beleza pode contar com uma ampla série de testemunhos teóricos (dos quais se poderá deduzir o gosto de uma determinada época), uma história da feiura terá de buscar seus próprios documentos nas representações visuais ou verbais de coisas ou pessoas percebidas de alguma forma como “feias”.
    No entanto, a história da feiura tem algumas características em comum com a história da beleza. Antes de mais nada, a ideia de que os gostos das pessoas comuns correspondiam de alguma maneira aos gostos dos artistas de seu tempo não passa de uma suposição. Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor. Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza. Para nós, no entanto, isso não é possível: ao visitar épocas já distantes, não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.
(Umberto Eco (org.). História da feiura.
Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2007)
Uma expressão sinônima para o vocábulo destacado em “Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza.” (2o parágrafo) é:
Alternativas
Q1132651 Português
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    Ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo; graças a esses testemunhos, é possível, portanto, reconstruir uma história das ideias estéticas através dos tempos. Já com o feio, foi diferente. Na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo e quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais. Portanto, se uma história da beleza pode contar com uma ampla série de testemunhos teóricos (dos quais se poderá deduzir o gosto de uma determinada época), uma história da feiura terá de buscar seus próprios documentos nas representações visuais ou verbais de coisas ou pessoas percebidas de alguma forma como “feias”.
    No entanto, a história da feiura tem algumas características em comum com a história da beleza. Antes de mais nada, a ideia de que os gostos das pessoas comuns correspondiam de alguma maneira aos gostos dos artistas de seu tempo não passa de uma suposição. Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor. Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza. Para nós, no entanto, isso não é possível: ao visitar épocas já distantes, não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.
(Umberto Eco (org.). História da feiura.
Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2007)
De acordo com o texto, um aspecto que deve ser levado em conta no estudo das definições da beleza e da feiura diz respeito ao fato de que
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Q1132650 Português
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    Ao longo dos séculos, filósofos e artistas sempre elaboraram definições do belo; graças a esses testemunhos, é possível, portanto, reconstruir uma história das ideias estéticas através dos tempos. Já com o feio, foi diferente. Na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo e quase não se encontram tratados mais extensos consagrados ao tema, mas apenas menções parentéticas e marginais. Portanto, se uma história da beleza pode contar com uma ampla série de testemunhos teóricos (dos quais se poderá deduzir o gosto de uma determinada época), uma história da feiura terá de buscar seus próprios documentos nas representações visuais ou verbais de coisas ou pessoas percebidas de alguma forma como “feias”.
    No entanto, a história da feiura tem algumas características em comum com a história da beleza. Antes de mais nada, a ideia de que os gostos das pessoas comuns correspondiam de alguma maneira aos gostos dos artistas de seu tempo não passa de uma suposição. Se um viajante vindo do espaço entrasse em uma galeria de arte contemporânea, visse os rostos femininos pintados por Picasso e ouvisse que os visitantes os consideram “belos”, poderia ter a impressão equivocada de que, na realidade cotidiana, os homens do nosso tempo consideram belas e desejáveis as criaturas femininas cujos rostos são semelhantes àqueles representados pelo pintor. Contudo, o viajante espacial poderia corrigir sua opinião se visitasse um desfile de moda ou um concurso de Miss Universo, nos quais veria celebrados outros modelos de beleza. Para nós, no entanto, isso não é possível: ao visitar épocas já distantes, não podemos fazer verificações desse tipo nem em relação ao belo, nem em relação ao feio, pois dispomos apenas dos testemunhos artísticos daqueles períodos.
(Umberto Eco (org.). História da feiura.
Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2007)
O autor estabelece uma comparação entre a história da beleza e a história da feiura para defender que a construção da segunda é
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Q867016 Ética na Administração Pública

“Ele pode e deve formular estratégias próprias para intensificar e acelerar sua capacidade de decisão. Basta possuir consciência ética sensível para ouvir o clamor por Justiça provindo de uma comunidade insatisfeita com esse serviço público. Inúmeros sinais a população e a sociedade já endereçaram aos Tribunais. (...) São sinais eloquentes de que a Justiça precisa melhorar. Tudo isso deve atormentar o profissional eticamente afinado com os ideais da Justiça.”

(Nalini, 2009.)


A que profissional o clamor ético do enunciado se faz manifesto?

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Q865629 Direito Constitucional
As proposições são as matérias sujeitas à deliberação da Câmara. Qual a proposição que tem a finalidade de regular, com eficácia de lei ordinária, matérias da competência privativa do Poder Legislativo, de caráter político, processual, legislativo ou administrativo?
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Q865623 Direito Constitucional
A estabilidade alcançada no cargo efetivo, cujo ingresso tenha decorrido de regular concurso público, assegura ao servidor público o direito de
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Q865621 Conhecimentos Gerais

“Um dos mais importantes escritores brasileiros completaria 100 anos no dia 10 de agosto. Para comemorar o centenário do autor de ‘Capitães de Areia’, ‘Gabriela, Cravo e Canela’ e ‘Tieta do Agreste’, a Companhia das Letras pretende relançar diversos títulos, como ‘Navegação de Cabotagem’, edição ilustrada; ‘Mar Morto’, edição de bolso; e ‘Os Velhos Marinheiros’, edição em capa dura. Muitos dos livros desse escritor se transformaram em filmes ou novelas, como por exemplo ‘Gabriela, cravo e canela’ e ‘Dona flor e seus dois maridos’.”

(Disponível em: http://www.saraivaconteudo. com.br/Materias/Post/ 43650.)


O escritor a que se refere o enunciado é:

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Q865620 Conhecimentos Gerais

“Quase metade das empresas que passarão a enviar, a partir do eSocial, informações em tempo real ao governo a partir de 2018 ainda não se preparou para o novo sistema. A Receita Federal estima que 14 mil companhias estarão sujeitas ao eSocial a partir de janeiro. As demais entram no sistema no segundo semestre de 2018.”

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ mercado/2017/07/ 1901776-empresas-nao-se-preparam-para-novo-esocial-vigente-a-partir-de-2018.shtml.)


Em relação ao chamado eSocial é correto afirmar que trata-se de um

Alternativas
Q865619 Conhecimentos Gerais

“Realizou-se a partir de 7 de julho deste ano, em Hamburgo, a Cúpula do G20, grupo que reúne os líderes das principais economias do mundo, em meio a protestos que já deixaram mais de uma centena de feridos. A primeira reunião é focada no combate ao terrorismo. Em seguida, na mesa de negociações, em pauta os dois assuntos mais espinhosos, devido à falta de consenso com os Estados Unidos: o livre comércio e a luta contra as mudanças climáticas.”

(Disponível em: http://agenciabrasil. ebc.com.br/internacional/ noticia/ 2017-07/cupula-do-g20-comeca-em-hamburgo-em-meio-protestos.)


Esse encontro do G20 em Hamburgo trouxe a marca de divergências entre o novo governo dos Estados Unidos e o restante do mundo. A principal razão para esse isolamento dos EUA foi:

Alternativas
Q865618 Conhecimentos Gerais

“A China anunciou ter extraído do fundo do Mar da China Meridional uma quantidade considerável de gelo combustível, que é tido por muitos como o futuro do abastecimento de energia. Num comunicado emitido na semana passada, autoridades do país asiático comemoraram o feito. Isso porque a tarefa é considerada altamente complexa, e já tinha sido alvo de tentativas pelo Japão e pelos Estados Unidos, sem muito sucesso.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/gelo-combustivel-a-promissora-fonte-de-energia-que-a-china-extraiu-do-fundo-do-mar.ghtml.)


Gelo combustível ou gelo inflamável é uma mistura gelada de água e gás conhecida como:

Alternativas
Q865617 Conhecimentos Gerais

“O empresário Donald Trump assumiu a Presidência da República dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2017 e, em um discurso, repetiu parte das promessas de campanha, em que pregou um nacionalismo calcado em ameaças aos demais países, que segundo ele exploram os Estados Unidos, prometendo tornar o país grande novamente. Em afirmações consideradas populistas pela imprensa, afirmou que trará de volta ao país as indústrias norte-americanas instaladas em outras nações na globalização, e junto com elas os empregos.”

(Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem-play/ponto-de-vista-retrospectivaperspectiva/.)


Trump, no comando do governo dos EUA desde o início deste ano, é representante do partido:

Alternativas
Respostas
301: A
302: D
303: B
304: E
305: D
306: B
307: C
308: E
309: B
310: E
311: C
312: A
313: A
314: B
315: D
316: A
317: D
318: A
319: B
320: D