Questões de Concurso Comentadas para farmacêutico

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Q2159794 Farmácia
Nos casos em que o laboratório clínico recebe amostras fecais diarreicas, deve-se utilizar metodologias específicas para evitar resultados falso-negativos.
A metodologia CORRETA a ser aplicada é:
Alternativas
Q2159793 Farmácia
Anemia é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição na qual a concentração sanguínea de hemoglobina se encontra abaixo dos valores esperados, tornando-se insuficiente para atender às necessidades fisiológicas exigidas de acordo com idade, sexo, gestação e altitude. De origem multifatorial, pode ser ocasionada pela deficiência de ferro e/ou diversos outros micronutrientes, por perdas sanguíneas, processos infecciosos e patológicos concomitantes, uso de medicações específicas que impeçam ou prejudiquem a absorção do ferro. A principal causa de anemia é a deficiência de ferro, estando associada a mais de 60% dos casos em todo o mundo. (Fonte: World Health Organization. The global prevalence of anaemia in 2011. Geneva: World Health Organization, 2015. p. 43). Em casos de anemia ferropriva, espera-se encontrar:
Alternativas
Q2159791 Farmácia
Na presença de naloxona, é necessária maior concentração de morfina para obter alívio completo da dor. A naloxona, por si mesma, não tem efeito analgésico. Qual das seguintes afirmações é CORRETA com relação a essas medicações?
Alternativas
Q2159790 Farmácia
A urinálise é um teste laboratorial simples, não invasivo e de baixo custo, que pode rapidamente fornecer valiosas informações a respeito do trato urinário e de outros sistemas corporais. Uma avaliação urinária completa deve ser realizada, mesmo que um dos componentes não mostre anormalidades. A avaliação do sedimento pode alertar aos clínicos importantes problemas quando o paciente ainda se encontra assintomático. Além disso, a precoce detecção de algumas doenças pode conduzir a uma melhor sobrevida.
Sobre o exame de urina, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2159789 Farmácia
O perfil lipídico, também conhecido como lipidograma, é um grupo de exames laboratoriais que avaliam o nível sérico de lipídios circulantes e pode auxiliar na predição do risco de pacientes desenvolverem doenças cardiovasculares. As análises de triglicérides, colesterol total e o colesterol fracionado (HDLc, LDLc e VLDLc) fazem parte do perfil lipídico. Dentre as frações de colesterol obtidas no exame, a de colesterol LDL (LDLc) é determinada de forma indireta, sendo o seu valor calculado a partir da equação de Friedewald. Nos últimos anos, essa equação passou por uma reformulação proposta por Martin et al. (2013), de forma a tornar as estimativas de LDLc mais confiáveis.
O principal objetivo da modificação da equação de Friedewald, sugerida por Martin foi:
Alternativas
Q2159788 Farmácia
As análises laboratoriais são fundamentais para a promoção da saúde. Resultados precisos e exatos são requeridos, de forma que se mostrem adequados a esse propósito. Uma das ferramentas para que tenhamos resultados confiáveis é a prática do controle de qualidade na fase analítica. Segundo a legislação brasileira, "o laboratório clínico deve monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da qualidade" (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA - Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005). O item 9 da mesma norma detalha a rotina do controle externo da qualidade (CEQ) e do controle interno da qualidade (CIQ).
Nesse contexto, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2159787 Farmácia
Alice, 12 anos, tem epilepsia e, certo dia, sua avó administrou a ela, de forma acidental, uma sobredose de fenobarbital. Alice foi atendida na unidade de emergência e, como forma de tratamento, lhe foi administrado bicarbonato de sódio. Sabe-se que a alcalinização da urina com bicarbonato é usada no tratamento de pacientes que apresentam dosagem excessiva de fenobarbital (ácido fraco).
Qual das seguintes afirmativas descreve MELHOR a razão de alcalinizar a urina nessa situação?
Alternativas
Q2159786 Farmácia
G.V.P.L, 45 anos, sexo masculino, foi diagnosticado como hipertenso após algumas consultas médicas e iniciou um tratamento com um medicamento chamado losartana. O medicamento atua inibindo a ação da angiotensina II, um peptídeo importante que atua na regulação hidroeletrolítica do organismo, no sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Com relação ao medicamento losartana, pode-se afirmar que sua ação vai causar
Alternativas
Q2159785 Farmácia
Além do entendimento sobre o mecanismo de ação dos princípios ativos dos medicamentos, também é importante se conhecer as propriedades de biodisponibilidade dos fármacos, assim como as diferentes opções de vias de administração dos medicamentos.
Com relação à via de administração oral de medicamentos, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2159503 Saúde Pública
De acordo com Monken e Barcellos, o processo de territorialização compõe uma das ferramentas básicas da vigilância em saúde, que é o planejamento estratégico situacional (PES). O PES incorpora conceitos indispensáveis para pensar e fazer em saúde. Esses conceitos devem estar focados e se ater ao que afeta diretamente as diversas variáveis existentes nas condições de vida e situação de saúde dos territórios, que, por sua vez, condicionam os problemas de saúde. São aspectos fundamentais a favor do uso do PES:
1. Os objetos do PES são tanto os problemas como as oportunidades reais de intervenção. 2. A metodologia do PES e a ferramenta de territorialização propõem superar a fragmentação reducionista da realidade.
Diante do exposto e de acordo com as ideias dos autores, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2159500 Saúde Pública
De acordo com a Lei nº 8142/90, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados, EXCETO como:
Alternativas
Q2159499 Saúde Pública
De acordo com a Lei nº 8080/90 estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
1. A participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
2. A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
3. A vigilância nutricional e a orientação alimentar;
4. A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
5. A formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
6. O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; 
7. A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
8. A participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
9. O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
10. A formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
Assinale a afirmativa verdadeira:
Alternativas
Q2159497 Saúde Pública
De acordo com a Lei nº 8080/90, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Assinale a afirmativa verdadeira:
Alternativas
Q2159496 Saúde Pública
Paulo Buss, no livro Promoção da Saúde: conceitos, reflexões e tendências, se refere à saúde da seguinte forma; “a saúde é mencionada como fator essencial para o desenvolvimento humano, preconizando a equidade, seja na distribuição de renda e no acesso aos bens e serviços produzidos pela sociedade” (BUSS, 2009, p. 21).
A partir desta máxima, é possível definir Promoção da Saúde como: Concepção ampla do processo saúde-doença e de seus determinantes, que propõe a articulação de saberes técnicos e populares e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados para seu enfrentamento e resolução. É CORRETO afirmar que os textos 
Alternativas
Q2159494 Direito Administrativo
A acumulação de cargos públicos é permitida na seguinte hipótese:
Alternativas
Q2159493 Direito Administrativo
O vencimento do servidor público corresponde corretamente à afirmação contida na alternativa:
Alternativas
Q2159492 Direito Administrativo
A investidura em cargo público, na qualidade de servidor público depende de
Alternativas
Q2159487 Português
BASTA DE TANTA RAIVA

Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a intensidade das explosões
Diego Alejandro

    SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade, corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda. Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim para explosões memoráveis.
    Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
   Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz, para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
      Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões. Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
      Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
       No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.

(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p. 62-63)
As vírgulas foram usadas com a mesma função: separar os adjuntos adverbiais intercalados ou invertidos, EXCETO em:
Alternativas
Q2159485 Português
BASTA DE TANTA RAIVA

Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a intensidade das explosões
Diego Alejandro

    SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade, corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda. Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim para explosões memoráveis.
    Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
   Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz, para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
      Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões. Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
      Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
       No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.

(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p. 62-63)
Em: “A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios.”, o termo em destaque exemplifica o seguinte processo de formação de palavras:
Alternativas
Respostas
6941: A
6942: B
6943: A
6944: D
6945: D
6946: A
6947: D
6948: D
6949: B
6950: A
6951: B
6952: D
6953: A
6954: A
6955: C
6956: B
6957: C
6958: B
6959: C
6960: B