Questões de Concurso
Comentadas para engenheiro agrônomo
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Texto
Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância reacendeu minha memória, tanto tempo depois. Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um tabique1 da minha altura. Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da floresta. E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
Texto
Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância reacendeu minha memória, tanto tempo depois. Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um tabique1 da minha altura. Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da floresta. E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
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Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância reacendeu minha memória, tanto tempo depois. Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um tabique1 da minha altura. Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da floresta. E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
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Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância reacendeu minha memória, tanto tempo depois. Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um tabique1 da minha altura. Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da floresta. E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte.
“Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente.”O emprego do verbo “pareciam” forma um tipo específico de predicado e contribui para a comparação que se pretende estabelecer.
Trata-se de um tipo de predicado que:
According to text 2, it is correct to say that…
( ) A administração universitária far-se-á em nível superior e em nível de Unidades, Subunidades e Órgãos Suplementares.
( ) Compete ao Conselho de Curadores apurar a responsabilidade do Reitor quando, por omissão ou tolerância, permitir ou favorecer o não cumprimento de legislação.
( ) É atribuição do Conselho Universitário aprovar a alienação e a transferência de bens da Universidade.
( ) A Reitoria será exercida pelo Reitor, eleito nos termos da legislação vigente, para um mandato de cinco anos, permitidas duas reconduções.
I. O acesso remoto à rede interna de uma organização pode ser realizado utilizando a tecnologia de VPN (Virtual Private Network), com a qual é possível criar uma rede de comunicação privada sobre a internet.
II. O firewall é uma ferramenta utilizada para criptografar dados enviados pela internet de modo a impedir que dados sensíveis do usuário, como senhas e números de cartões de crédito, sejam obtidos por pessoas não autorizadas e utilizados de forma indevida.
III. A tecnologia de computação em nuvem permite que usuários tenham acesso, por meio da internet, a uma quantidade de recursos computacionais para o processamento e o armazenamento de dados muito maior do que a fornecida por seus computadores pessoais, tablets ou smartphones.
IV. O recurso de navegação em modo privado ou anônimo, disponível nos principais navegadores Web, tem como principal finalidade impedir que o usuário acesse sites da Web que possam infectar o seu computador com vírus e outros softwares maliciosos.
I. A fórmula =MENOR(A1:B20;5) retorna todos os valores menores que 5 no intervalo de células entre A1 e B20.
II. O operador de comparação <> pode ser usado para verificar se os valores de duas células são diferentes.
III. A fórmula =3^3 resulta no valor 27.
IV. A célula G9 está localizada na sétima linha e nona coluna da planilha.
Computador desktop com processador dual-core de 3 GHz, 8 GB de RAM, 1 TB de HD, Cache L3 de 8 MB, monitor LCD de 21" e placa de rede de 10/100 Mbps. Acompanha teclado e mouse. Valor: R$ 1.599,00.
I. Componente que armazena dados de forma volátil. II. Componente que armazena dados de forma não volátil. III. Componente mais complexo do computador, que realiza operações lógicas e aritméticas. IV. Periférico de entrada.
Assinale a alternativa que associa corretamente os componentes do computador apresentados no anúncio com as descrições apresentadas nos itens I, II, III e IV, respectivamente:
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/2533343516568164. Acesso em: 24 jan. 2022.
Com base no texto 6 e de acordo com a variedade padrão da língua escrita, assinale a
alternativa correta.
I. Em “Um dos fatores que possibilitaram a transformação e o surgimento das línguas foi a navegação.”, o verbo em destaque pode ficar no singular, uma vez que a concordância plural nessa sentença é facultativa.
II. Em “[...] a língua portuguesa, que se transformou em meio às línguas indígenas, às africanas e às dos muitos imigrantes [...]”, o registro do acento indicativo de crase em destaque está incorreto, uma vez que se encontra diante de termo masculino.
III. Em “[...] que se transformou [...]”, o emprego da próclise é obrigatório, devido à ocorrência do pronome “que”.
IV. Os três registros de crase (linha 08) marcam a fusão da locução prepositiva “em meio a” com o artigo feminino plural “as” determinado pelo substantivo feminino plural “línguas”.
Disponível em: https://gq.globo.com/Corpo/Saude/noticia/2018/08/o-que-acontece-com-seu-corpo-quando-voce-para-defumar.html. Acesso em: 24 jan. 2022.
( ) Em “Apague o cigarro e...” o sentido denotativo aponta para o pressuposto de que o cigarro está aceso.
( ) Está implícito que o enunciado do cartaz toma o interlocutor como fumante.
( ) A gradação do tempo sem o uso do cigarro obedece sempre a mesma proporcionalidade.
( ) Quem fica 15 anos sem fumar passa a ter saúde equivalente à de quem nunca fumou.
( ) O nível de oxigênio aumenta em apenas 8 horas sem cigarro, mas para a função pulmonar melhorar em até 30% são necessários até 3 meses.
( ) Depois de 15 anos sem cigarro, os riscos de câncer de pulmão chegam a zero.
( ) Em “Apague o cigarro e...” o uso de reticências indica a necessidade da complementação de ideia.
Várias das maiores empresas do mundo não estão alcançando suas próprias metas de controle das mudanças climáticas, revelou uma pesquisa que analisou dados de 25 grandes corporações.
Empresas instituem suas próprias metas. Por exemplo, o Google promete ser livre de carbono até 2030. Emissões são geradas por todo tipo de atividade - de transporte de bens à energia usada nas fábricas e lojas. Também há emissões envolvidas em plantações e no corte de árvores.
O estudo do New Climate Institute deu a cada empresa uma classificação de "integridade".
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-60289138
De acordo com o ranking estão classificadas com integridade baixa ou muito baixa as empresas:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Grande Barreira de Corais da Austrália sofre 'branqueamento massivo'
Reconhecida como Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Grande Barreira de Corais da Austrália está sofrendo um "branqueamento massivo", devido às altas temperaturas do mar - alertou o órgão que administra a reserva marinha.
Uma inspeção aérea mostrou que esse fenômeno tem ocorrido em vários recifes, "confirmando um episódio massivo de branqueamento, o quarto desde 2016", anunciou a Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Corais.
Os cientistas afirmam que a mudança climática e o consequente aquecimento dos oceanos estão entre as principais causas do branqueamento dos corais, que acontece quando esses organismos, submetidos ao estresse térmico, expulsam as algas que vivem em seus tecidos e dão a eles suas cores brilhantes.
Os corais podem se recuperar desse branqueamento, embora precisem de tempo e de temperaturas mais moderadas, disse este órgão.
"Os padrões climáticos nas próximas duas semanas continuam sendo críticos para determinar o alcance global e a severidade do branqueamento de coral no Parque Marinho", afirmou.
Lar de cerca de 1.500 espécies de peixes e 4.000 tipos de moluscos, a Grande Barreira de Corais da Austrália é o maior sistema de recifes do mundo, com uma extensão de mais de 2.300 quilômetros ao longo da costa nordeste da Austrália.
Esta notícia surge quatro dias depois do início de uma missão da Unesco para determinar se este ecossistema listado como Patrimônio da Humanidade está sendo suficientemente protegido pelo governo australiano da mudança climática.
Este relatório deve servir ao Comitê do Patrimônio Mundial para decidir, em junho, se deve colocar este ecossistema na lista de lugares "ameaçados".
De acordo com a diretora-executiva do órgão australiano de ação climática Climate Council, Amanda McKenzie, os oceanos do mundo atingiram temperaturas recordes no ano passado. Para ela, a única maneira de enfrentar o problema é combater a mudança climática.
Um aumento médio de +1,5°C acima dos níveis pré-industriais deixaria mais de 99% dos recifes de coral do mundo sem condições de se recuperarem das ondas de calor marinhas cada vez mais frequentes, como advertiu um grupo de pesquisadores, no mês passado, no periódico PLOS Climate.
(Disponível em: https://www.msn.com/pt-br/noticias/meio-ambiente/grande
-barreira-de-corais-da-austr%C3%A1lia-sofre-branqueamento-massivo/arAAVu8F6?ocid=winp1taskbar. Adaptado.)
Assinale a opção CORRETA quanto à morfologia das palavras.
I.É um tecido formado por células altamente especializadas chamadas neurônios e uma substância intercelular com células menores que constituem a neuroglia.
II.A célula nervosa tem forma estrelada, dotadas de numerosos prolongamentos denominados dendritos.
III.O neurônio é uma célula muito especializada (altamente diferenciada), cujas propriedades de excitabilidade e condução são as bases das funções do sistema.
IV.Axônio são estruturas em forma de cordões, ramificadas, que se prolongam do encéfalo (nervos cranianos) e da medula (nervos raquianos), a fim de se distribuírem por todo organismo.
Qual(is) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S)?