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Q2594857 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Meu ideal seria escrever

     Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa (que não sai de casa), enlutada (profundamente triste), doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.
     Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada como o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
    Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário (autoridade policial) do distrito (divisão territorial em que se exerce autoridade administrativa, judicial, fiscal ou policial), depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa (habitante da antiga Pérsia, atual Irã), na Nigéria (país da África), a um australiano, em Dublin (capital da Irlanda), a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou (introduziu-se lentamente em) por acaso até nosso conhecimento; é divina.”
     E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”
     E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

(BRAGA, Rubem. Meu ideal seria escrever. In.: A traição das elegantes, Rio de Janeiro, 1967.)
Ao longo do primeiro parágrafo foi empregado o sinal de pontuação das aspas para mencionar as falas de outras personagens. Tal sinal de pontuação pode também ser empregado nos seguintes contextos, EXCETO:
Alternativas
Q2594856 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Meu ideal seria escrever

     Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa (que não sai de casa), enlutada (profundamente triste), doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.
     Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada como o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
    Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário (autoridade policial) do distrito (divisão territorial em que se exerce autoridade administrativa, judicial, fiscal ou policial), depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa (habitante da antiga Pérsia, atual Irã), na Nigéria (país da África), a um australiano, em Dublin (capital da Irlanda), a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou (introduziu-se lentamente em) por acaso até nosso conhecimento; é divina.”
     E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”
     E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

(BRAGA, Rubem. Meu ideal seria escrever. In.: A traição das elegantes, Rio de Janeiro, 1967.)
As palavras a seguir foram retiradas do texto; assinale a que está dividida silabicamente de forma INDEVIDA. 
Alternativas
Q2593862 Português

Texto para as questões 1 a 10:


Oceanos batem recorde de calor em meio à falta de ações


1Recorde de temperaturas, ondas de calor cada vez mais frequentes e acidificação acelerada: o mais recente relatório

da OMM (Organização Meteorológica Mundial) confirmou uma série de indicadores negativos para os oceanos.

As águas, que cobrem mais de 70% da superfície da Terra, têm um papel importante na regulação do clima. A maior

parte da energia acumulada no sistema atmosférico vai para os oceanos, que foram fundamentais para que as temperaturas

5 globais não se elevassem ainda mais nas últimas décadas.

Os dados mais recentes evidenciam, contudo, uma rápida degradação das condições dos mares. Ano mais quente da

história da humanidade, 2023 ficou marcado também por um aumento sem precedentes das ondas de calor marinhas, que

chegaram a uma cobertura média diária de 32% dos oceanos. No recorde anterior, em 2016, as cifras eram de 23%.

A situação mereceu um alerta especial da OMM, que é vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas). “A escala

10 de tempo dos oceanos não é tão rápida quanto a da atmosfera. Mas, uma vez que a mudança está estabelecida, eu diria que

é quase irreversível”, avaliou a secretária-geral da entidade, Celeste Saulo.

“A tendência é realmente muito preocupante. E isso se deve às características da água, que retém o calor por mais

tempo do que a atmosfera. É por isso que estamos prestando cada vez mais atenção ao que está acontecendo nos oceanos.”

As ondas de calor marinhas têm grande influência também no processo de branqueamento de corais, ecossistemas

15 essenciais para o equilíbrio da vida marinha. Nos últimos meses, diversas instituições, incluindo a Noaa (agência atmosférica

e oceânica americana), emitiram alertas para o risco de episódios de grandes proporções.

Nesse processo, desencadeado pelo estresse térmico, os corais expulsam as algas que vivem em seus tecidos, ficando

assim mais vulneráveis a diversos problemas, incluindo a falta de nutrientes e a doenças.

“Temos o risco de uma espécie de desertificação [da vida] dos oceanos quando esse branqueamento de corais se

20 expande muito amplamente”, disse o chefe de monitoramento climático da OMM, Omar Baddour.

Os níveis recordes de acidificação dos oceanos, resultado da absorção dos níveis sem precedentes de dióxido de

carbono, contribuem para deteriorar ainda mais os ecossistemas marinhos.

Diante desse cenário, cientistas de todo o mundo têm elevado os alertas para reforçar a proteção dos oceanos.

Em 2023, após mais de uma década de negociações, a comunidade internacional concordou com um tratado no âmbito

25 da ONU para a preservação do chamado “alto-mar”, as águas que se estendem para além do limite de 370 km da costa das

atuais jurisdições nacionais.

Até agora, os compromissos internacionais de preservação se enquadravam nas águas nacionais. Ainda que o alto-

mar tenha sido de certa forma mais preservado historicamente, a situação se alterou nas últimas décadas.

O aumento da regulação nos mares mais próximos, combinado à crescente exaustão de recursos naturais nessas

30 regiões, tem expandido rapidamente as “fronteiras” marítimas. Além dos danos trazidos pelas mudanças climáticas, as águas

mais afastadas tornaram-se frequentemente exploradas por atividades intensivas que se aproveitam das lacunas legais.

No tratado, os países assumem o compromisso com a preservação de pelo menos 30% dos oceanos até 2030.

Atualmente, apenas cerca de 3% dos oceanos do globo estão sob proteção total ou muito elevada.

Apesar de ter sido classificado como histórico por ambientalistas, o acordo só entra em vigor quando pelo menos 60

35 países o tiverem ratificado. Até agora, apenas Palau, um Estado insular do Pacífico, e o Chile cumpriram esse requisito.

“O tratado foi um avanço muito grande na perspectiva da governança global dos oceanos. Estamos fechando uma

lacuna importante, porém ainda é necessário que os países se comprometam e ratifiquem o documento no seu cenário

doméstico”, destaca Leandra Gonçalves, doutora em relações internacionais e professora do Instituto do Mar da Unifesp

(Universidade Federal de São Paulo).

40 “O Brasil, por exemplo, ainda não ratificou”, completou a bióloga.

A necessidade dos processos de ratificação foi um dos temas debatidos na Cúpula Mundial dos Oceanos, realizada em

março em Lisboa. Diretor científico e administrador da Fundação Oceano Azul, Emanuel Gonçalves destacou a importância da

proteção dos ecossistemas marinhos.

“Nós levamos 300 anos para proteger 3% dos oceanos da pesca extrativa. Se fizermos agora a mesma coisa, vamos

45 levar mais 300 anos. Temos de fazer diferente. Precisamos acelerar os processos e garantir a proteção baseada na melhor

evidência científica”, diz o pesquisador.

A falta de financiamento para medidas de preservação tem sido historicamente um dos principais entraves ao

estabelecimento das zonas protegidas. Além de cobrar mais recursos para a implementação das áreas de proteção, Gonçalves

diz que os oceanos merecem mais espaço na agenda internacional.

50 “A relação entre o oceano e o clima tem sido algo negligenciado no âmbito das convenções das alterações climáticas

[as COPs]”, avaliou.

Para Leandra Gonçalves, embora o tema venha ganhando espaço desde a Rio+20, realizada em 2012, ainda é preciso

garantir que as discussões se transformem em medidas concretas

“Os oceanos estão ocupando um espaço maior na agenda internacional, e isso tem se refletido na agenda doméstica

55 dos países, em especial daqueles que têm grandes zonas costeiras. Mas ainda está muito tímida a prática desses países para

as questões das mudanças climáticas, da conservação da biodiversidade e da poluição”, enumerou. “Precisamos aproximar

o discurso da prática.”


Giuliana Miranda. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 28 mar. 2024.

A escala de tempo dos oceanos não é tão rápida quanto a da atmosfera. (linhas 9 e 10)


Diante do período acima, identifique a classificação do advérbio destacado, bem como, a sua flexão de grau.

Alternativas
Q2593860 Português

Texto para as questões 1 a 10:


Oceanos batem recorde de calor em meio à falta de ações


1Recorde de temperaturas, ondas de calor cada vez mais frequentes e acidificação acelerada: o mais recente relatório

da OMM (Organização Meteorológica Mundial) confirmou uma série de indicadores negativos para os oceanos.

As águas, que cobrem mais de 70% da superfície da Terra, têm um papel importante na regulação do clima. A maior

parte da energia acumulada no sistema atmosférico vai para os oceanos, que foram fundamentais para que as temperaturas

5 globais não se elevassem ainda mais nas últimas décadas.

Os dados mais recentes evidenciam, contudo, uma rápida degradação das condições dos mares. Ano mais quente da

história da humanidade, 2023 ficou marcado também por um aumento sem precedentes das ondas de calor marinhas, que

chegaram a uma cobertura média diária de 32% dos oceanos. No recorde anterior, em 2016, as cifras eram de 23%.

A situação mereceu um alerta especial da OMM, que é vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas). “A escala

10 de tempo dos oceanos não é tão rápida quanto a da atmosfera. Mas, uma vez que a mudança está estabelecida, eu diria que

é quase irreversível”, avaliou a secretária-geral da entidade, Celeste Saulo.

“A tendência é realmente muito preocupante. E isso se deve às características da água, que retém o calor por mais

tempo do que a atmosfera. É por isso que estamos prestando cada vez mais atenção ao que está acontecendo nos oceanos.”

As ondas de calor marinhas têm grande influência também no processo de branqueamento de corais, ecossistemas

15 essenciais para o equilíbrio da vida marinha. Nos últimos meses, diversas instituições, incluindo a Noaa (agência atmosférica

e oceânica americana), emitiram alertas para o risco de episódios de grandes proporções.

Nesse processo, desencadeado pelo estresse térmico, os corais expulsam as algas que vivem em seus tecidos, ficando

assim mais vulneráveis a diversos problemas, incluindo a falta de nutrientes e a doenças.

“Temos o risco de uma espécie de desertificação [da vida] dos oceanos quando esse branqueamento de corais se

20 expande muito amplamente”, disse o chefe de monitoramento climático da OMM, Omar Baddour.

Os níveis recordes de acidificação dos oceanos, resultado da absorção dos níveis sem precedentes de dióxido de

carbono, contribuem para deteriorar ainda mais os ecossistemas marinhos.

Diante desse cenário, cientistas de todo o mundo têm elevado os alertas para reforçar a proteção dos oceanos.

Em 2023, após mais de uma década de negociações, a comunidade internacional concordou com um tratado no âmbito

25 da ONU para a preservação do chamado “alto-mar”, as águas que se estendem para além do limite de 370 km da costa das

atuais jurisdições nacionais.

Até agora, os compromissos internacionais de preservação se enquadravam nas águas nacionais. Ainda que o alto-

mar tenha sido de certa forma mais preservado historicamente, a situação se alterou nas últimas décadas.

O aumento da regulação nos mares mais próximos, combinado à crescente exaustão de recursos naturais nessas

30 regiões, tem expandido rapidamente as “fronteiras” marítimas. Além dos danos trazidos pelas mudanças climáticas, as águas

mais afastadas tornaram-se frequentemente exploradas por atividades intensivas que se aproveitam das lacunas legais.

No tratado, os países assumem o compromisso com a preservação de pelo menos 30% dos oceanos até 2030.

Atualmente, apenas cerca de 3% dos oceanos do globo estão sob proteção total ou muito elevada.

Apesar de ter sido classificado como histórico por ambientalistas, o acordo só entra em vigor quando pelo menos 60

35 países o tiverem ratificado. Até agora, apenas Palau, um Estado insular do Pacífico, e o Chile cumpriram esse requisito.

“O tratado foi um avanço muito grande na perspectiva da governança global dos oceanos. Estamos fechando uma

lacuna importante, porém ainda é necessário que os países se comprometam e ratifiquem o documento no seu cenário

doméstico”, destaca Leandra Gonçalves, doutora em relações internacionais e professora do Instituto do Mar da Unifesp

(Universidade Federal de São Paulo).

40 “O Brasil, por exemplo, ainda não ratificou”, completou a bióloga.

A necessidade dos processos de ratificação foi um dos temas debatidos na Cúpula Mundial dos Oceanos, realizada em

março em Lisboa. Diretor científico e administrador da Fundação Oceano Azul, Emanuel Gonçalves destacou a importância da

proteção dos ecossistemas marinhos.

“Nós levamos 300 anos para proteger 3% dos oceanos da pesca extrativa. Se fizermos agora a mesma coisa, vamos

45 levar mais 300 anos. Temos de fazer diferente. Precisamos acelerar os processos e garantir a proteção baseada na melhor

evidência científica”, diz o pesquisador.

A falta de financiamento para medidas de preservação tem sido historicamente um dos principais entraves ao

estabelecimento das zonas protegidas. Além de cobrar mais recursos para a implementação das áreas de proteção, Gonçalves

diz que os oceanos merecem mais espaço na agenda internacional.

50 “A relação entre o oceano e o clima tem sido algo negligenciado no âmbito das convenções das alterações climáticas

[as COPs]”, avaliou.

Para Leandra Gonçalves, embora o tema venha ganhando espaço desde a Rio+20, realizada em 2012, ainda é preciso

garantir que as discussões se transformem em medidas concretas

“Os oceanos estão ocupando um espaço maior na agenda internacional, e isso tem se refletido na agenda doméstica

55 dos países, em especial daqueles que têm grandes zonas costeiras. Mas ainda está muito tímida a prática desses países para

as questões das mudanças climáticas, da conservação da biodiversidade e da poluição”, enumerou. “Precisamos aproximar

o discurso da prática.”


Giuliana Miranda. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 28 mar. 2024.

Nos últimos meses, diversas instituições, incluindo a Noaa (agência atmosférica e oceânica americana), emitiram alertas para o risco de episódios de grandes proporções. (linhas 15 e 16)


Selecione a alternativa em que se tenha construído pontuação igualmente correta para o período acima.

Alternativas
Q2593858 Português

Texto para as questões 1 a 10:


Oceanos batem recorde de calor em meio à falta de ações


1Recorde de temperaturas, ondas de calor cada vez mais frequentes e acidificação acelerada: o mais recente relatório

da OMM (Organização Meteorológica Mundial) confirmou uma série de indicadores negativos para os oceanos.

As águas, que cobrem mais de 70% da superfície da Terra, têm um papel importante na regulação do clima. A maior

parte da energia acumulada no sistema atmosférico vai para os oceanos, que foram fundamentais para que as temperaturas

5 globais não se elevassem ainda mais nas últimas décadas.

Os dados mais recentes evidenciam, contudo, uma rápida degradação das condições dos mares. Ano mais quente da

história da humanidade, 2023 ficou marcado também por um aumento sem precedentes das ondas de calor marinhas, que

chegaram a uma cobertura média diária de 32% dos oceanos. No recorde anterior, em 2016, as cifras eram de 23%.

A situação mereceu um alerta especial da OMM, que é vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas). “A escala

10 de tempo dos oceanos não é tão rápida quanto a da atmosfera. Mas, uma vez que a mudança está estabelecida, eu diria que

é quase irreversível”, avaliou a secretária-geral da entidade, Celeste Saulo.

“A tendência é realmente muito preocupante. E isso se deve às características da água, que retém o calor por mais

tempo do que a atmosfera. É por isso que estamos prestando cada vez mais atenção ao que está acontecendo nos oceanos.”

As ondas de calor marinhas têm grande influência também no processo de branqueamento de corais, ecossistemas

15 essenciais para o equilíbrio da vida marinha. Nos últimos meses, diversas instituições, incluindo a Noaa (agência atmosférica

e oceânica americana), emitiram alertas para o risco de episódios de grandes proporções.

Nesse processo, desencadeado pelo estresse térmico, os corais expulsam as algas que vivem em seus tecidos, ficando

assim mais vulneráveis a diversos problemas, incluindo a falta de nutrientes e a doenças.

“Temos o risco de uma espécie de desertificação [da vida] dos oceanos quando esse branqueamento de corais se

20 expande muito amplamente”, disse o chefe de monitoramento climático da OMM, Omar Baddour.

Os níveis recordes de acidificação dos oceanos, resultado da absorção dos níveis sem precedentes de dióxido de

carbono, contribuem para deteriorar ainda mais os ecossistemas marinhos.

Diante desse cenário, cientistas de todo o mundo têm elevado os alertas para reforçar a proteção dos oceanos.

Em 2023, após mais de uma década de negociações, a comunidade internacional concordou com um tratado no âmbito

25 da ONU para a preservação do chamado “alto-mar”, as águas que se estendem para além do limite de 370 km da costa das

atuais jurisdições nacionais.

Até agora, os compromissos internacionais de preservação se enquadravam nas águas nacionais. Ainda que o alto-

mar tenha sido de certa forma mais preservado historicamente, a situação se alterou nas últimas décadas.

O aumento da regulação nos mares mais próximos, combinado à crescente exaustão de recursos naturais nessas

30 regiões, tem expandido rapidamente as “fronteiras” marítimas. Além dos danos trazidos pelas mudanças climáticas, as águas

mais afastadas tornaram-se frequentemente exploradas por atividades intensivas que se aproveitam das lacunas legais.

No tratado, os países assumem o compromisso com a preservação de pelo menos 30% dos oceanos até 2030.

Atualmente, apenas cerca de 3% dos oceanos do globo estão sob proteção total ou muito elevada.

Apesar de ter sido classificado como histórico por ambientalistas, o acordo só entra em vigor quando pelo menos 60

35 países o tiverem ratificado. Até agora, apenas Palau, um Estado insular do Pacífico, e o Chile cumpriram esse requisito.

“O tratado foi um avanço muito grande na perspectiva da governança global dos oceanos. Estamos fechando uma

lacuna importante, porém ainda é necessário que os países se comprometam e ratifiquem o documento no seu cenário

doméstico”, destaca Leandra Gonçalves, doutora em relações internacionais e professora do Instituto do Mar da Unifesp

(Universidade Federal de São Paulo).

40 “O Brasil, por exemplo, ainda não ratificou”, completou a bióloga.

A necessidade dos processos de ratificação foi um dos temas debatidos na Cúpula Mundial dos Oceanos, realizada em

março em Lisboa. Diretor científico e administrador da Fundação Oceano Azul, Emanuel Gonçalves destacou a importância da

proteção dos ecossistemas marinhos.

“Nós levamos 300 anos para proteger 3% dos oceanos da pesca extrativa. Se fizermos agora a mesma coisa, vamos

45 levar mais 300 anos. Temos de fazer diferente. Precisamos acelerar os processos e garantir a proteção baseada na melhor

evidência científica”, diz o pesquisador.

A falta de financiamento para medidas de preservação tem sido historicamente um dos principais entraves ao

estabelecimento das zonas protegidas. Além de cobrar mais recursos para a implementação das áreas de proteção, Gonçalves

diz que os oceanos merecem mais espaço na agenda internacional.

50 “A relação entre o oceano e o clima tem sido algo negligenciado no âmbito das convenções das alterações climáticas

[as COPs]”, avaliou.

Para Leandra Gonçalves, embora o tema venha ganhando espaço desde a Rio+20, realizada em 2012, ainda é preciso

garantir que as discussões se transformem em medidas concretas

“Os oceanos estão ocupando um espaço maior na agenda internacional, e isso tem se refletido na agenda doméstica

55 dos países, em especial daqueles que têm grandes zonas costeiras. Mas ainda está muito tímida a prática desses países para

as questões das mudanças climáticas, da conservação da biodiversidade e da poluição”, enumerou. “Precisamos aproximar

o discurso da prática.”


Giuliana Miranda. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 28 mar. 2024.

A maior parte da energia acumulada no sistema atmosférico vai para os oceanos, que(1) foram fundamentais para que(2) as temperaturas globais não se elevassem ainda mais nas últimas décadas. (linhas 3 a 5)


As ocorrências do que no período acima se classificam, como

Alternativas
Q2593702 Português

Assinale a alternativa que contém a divisão silábica INCORRETA.

Alternativas
Q2593699 Português

Podemos afirmar ser uma divisão silábica feita de forma correta:

Alternativas
Q2593698 Português

É um exemplo de separação de sílabas de palavras com ditongos.

Alternativas
Q2593498 Português

Assinalar a alternativa que apresenta de forma CORRETA a quantidade de vogais e de consoantes, respectivamente, no período abaixo.


Uma luz bem clara empalideceria aos poucos, tingindo o céu de vermelho.

Alternativas
Q2593495 Português

Assinalar a alternativa em que a divisão silábica está CORRETA.

Alternativas
Q2592877 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

In “(..) Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings", the suffix -ed in the word in italics is:

Alternativas
Q2592876 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

Analyze the following lists of words.


List 1

1.1 Vexing

1.2 Annoying


List 2

2.1 Irksome

2.2 Nettlesome


List 3

3.1 Pleasing

3.2 Delightful


The list(s) in which at least one word is an antonym of the adjective "pesky” is/are:

Alternativas
Q2592875 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

There is one pronoun in all sentences below, EXCEPT:

Alternativas
Q2592874 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

Analyze the sentences below.


|. “(...) to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer (...)”.

Il. “The company handily beat expectations (...)".

II. "And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that (...)".

IV. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two (...)".


Choose the correct answer.

Alternativas
Q2592873 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

Read the excerpt below from Text |.


"The decision to shut off transparency on the metric (...)"


The past simple form and the past participle form of the verb in italics are respectively:

Alternativas
Q2592872 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

Choose the sentence in which the word in italics is a regular verb.

Alternativas
Q2592871 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

In "(..) what Netflix is saying isn't necessarily off base either”, "off base” can be replaced, without changing its meaning in the context of the text, by:

Alternativas
Q2592870 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

Based on Text |, mark the statements below as True (T) or False (F).


( ) Netflix's steps might lead other streaming companies to crack on reporting quarterly subscriber numbers.

( ) Excluding engagement, being less transparent is the key for Netflix to maintain its customer satisfaction.

( )Netflix wants investors to stop obsessing over membership numbers and instead focus on other metrics.

( ) Falling short of expectations, the streaming company added a staggering 9.3 million subscribers.


The statements are, in the order presented, respectively:

Alternativas
Q2592869 Inglês

Read Text | and answer questions 05 to 13.


Netflix is trying to prove to the world that it's all grown up


Netflix is trying to persuade Wall Street that it is now all grown up. After squeezing out millions of additional subscribers via its password sharing crackdown and through the introduction of cheaper advertiser-supported plans, the streamer knows that its growth spurts are coming to an end — and now it wants investors to stop obsessing over those pesky membership numbers and instead focus on other metrics.

"In our early days, when we had little revenue or profit, membership growth was a strong indicator of our future potential. But now we're generating very substantial profit and free cash flow. We are also developing new revenue streams like advertising and our extra member feature, so memberships are just one component of our growth", Netflix told shareholders as it reported quarterly earnings.

To that end, Netflix said that it will no longer report quarterly subscriber numbers, starting in 2025. Alas, the metric that Wall Street has forever judged Netflix on — the metric that prompted legacy media companies to burn endless piles of cash in their bids to compete with the streamer — will be retired. The decision to shut off transparency on the metric represents a significant turning point in the streaming revolution. For years, Netflix has prided itself on being extraordinarily transparent. Now it is aiming to hold its cards closer to its chest. And given that streaming giant is the trendsetter in the space, one could expect that other media companies will be inspired by the company's move and also opt to cease reporting such data.

To be fair, what Netflix is saying isn't necessarily off base either. As the company shifts its business model away from subscriptions and toward advertising and other revenue streams, it makes sense to consider how much time users are spending on the service. The more content a user consumes on Netflix, the more likely they are to continue paying for the service, and the more money Netflix then makes from that single subscriber. "We're focused on revenue and operating margin as our primary financial metrics — and engagement (i.e. time spent) as our best proxy for customer satisfaction,” Netflix underscored in its letter to shareholders.

Regardless, less transparency in an already opaque industry is not ideal. The walled garden of streaming already lacks the same detailed viewership data that Nielsen collects on linear television broadcasters. Now, visibility into the streaming world will get even dimmer.

The announcement from Netflix managed to overshadow its otherwise stellar quarter. The company handily beat expectations and added a staggering 9.3 million subscribers, meaning it now boasts nearly 270 million in total. Netflix also beat analyst expectations on both earnings and revenue. However, it wasn't all good news. Netflix forecasted its subscriber growth to be lower in quarter two, chalking it up to “typical seasonality.” That led the stock to slide nearly 5% in after-hours trading.

Whether "typical seasonality” is solely to blame, or whether the streamer is simply starting to hit a ceiling, is hard to tell. Perhaps it is a mix of both. Whatever the cause, the stock sliding on the less-than-ideal outlook is a prime example of why Netflix wants Wall Street to stop focusing on its subscriber numbers. And, in one year's time, investors won't have a choice.


Adapted from: https://edition.cnn.com/2024/04/19/media/netflix-subscription-numbers/index.html

According to Text I, it is correct to affirm that:

Alternativas
Q2592868 Inglês

The grammatical arrangement of words in a sentence is called:

Alternativas
Respostas
3301: C
3302: A
3303: C
3304: D
3305: C
3306: B
3307: C
3308: B
3309: A
3310: D
3311: A
3312: D
3313: C
3314: D
3315: A
3316: C
3317: D
3318: B
3319: C
3320: A