Questões de Concurso
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O currículo, em qualquer processo de escolarização, transforma-se na síntese básica da educação. Isso nos possibilita afirmar que a busca da construção curricular deve ser entendida como aquela garantida na própria LDBEN, complementada, quando necessário, com atividades que possibilitem ao aluno que apresenta necessidades educacionais especiais ter acesso ao ensino, à cultura, ao exercício da cidadania e à inserção social produtiva. Tanto o currículo como a avaliação devem buscar meios úteis e práticas para favorecer: o desenvolvimento das competências sociais; o acesso ao conhecimento, à cultura e às formas de trabalho valorizadas pela comunidade; e a inclusão do aluno na sociedade. Nesse sentido, de acordo com o Parecer CNE/CEB 17/2001 (Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica), tanto o currículo como a avaliação devem ser
Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos, que vêm de necessidades criadas por uma determinada realidade, e, sobretudo, agir de acordo com essas ideias antecipadas. Na obra Planejamento – projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico, Vasconcellos (2002) defende que, para se realizar um bom planejamento, é necessário considerar três dimensões básicas:
Tendo como questão “O que fundamenta a ação docente?”, Mizukami (1986) realiza uma análise teórica de conceitos relativos a cinco diferentes abordagens do processo de ensino: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. Acerca de tais abordagens, de acordo com a autora, é correto afirmar que, na abordagem
No entendimento de Mantoan (2006), o sucesso da aprendizagem está em explorar talentos, atualizar possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno. As dificuldades e limitações são reconhecidas, mas não conduzem nem restringem o processo de ensino, como comumente se deixa que aconteça. Ensinar atendendo às diferenças dos alunos, mas sem diferenciar o ensino para cada um. Segundo a autora, o ponto de partida para se ensinar a turma toda, sem diferenciar o ensino para cada aluno ou grupo de alunos, e
Os problemas encontrados na análise psicológica do ensino não podem ser corretamente resolvidos ou mesmo formulados sem nos referirmos à relação entre o aprendizado e o desenvolvimento em crianças em idade escolar. Este ainda é o mais obscuro de todos os problemas básicos necessários à aplicação de teorias do desenvolvimento da criança aos processos educacionais.
(Vygotsky, 1991)
Acerca da relação entre desenvolvimento e aprendizagem, o autor defende que
A meta 19 do Plano Municipal de Educação de São Roque visa a assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. Uma das estratégias para o alcance dessa meta é
Segundo Thurler (In: Thurler e Maulini, 2012), o modo de funcionamento das escolas remonta à implantação da obrigatoriedade escolar, na metade do século XIX, e corresponde a uma lógica organizacional da época, concebida com a preocupação de tornar mais eficazes as cadeias de produção industriais, primeiramente, e depois as burocracias. Nesse modelo de organização, parte-se do princípio de que é possível delimitar, recortar e definir claramente o tempo e o espaço escolares, os conteúdos de ensino, as tarefas e obrigações de professores e alunos. Para a autora, uma das características mais visíveis desse funcionamento burocrático das escolas é
Ferreiro e Teberosky (1999) investigaram como crianças percebiam a escrita, distinguiam-na do desenho, formavam hipóteses sobre o que estava escrito e, finalmente, como se desenvolvia sua escrita inventada. As autoras definiram quatro fases do desenvolvimento da leitura e da escrita a respeito das quais é correto afirmar que
A produção sobre a avaliação em larga escala no país mostra-se não só escassa, mas polarizada entre a crítica da sua lógica economicista e a afirmação da necessidade de aprimorá-la e bem utilizá-la como ferramenta de regulação do Estado. Sem cair nessa polarização, Freitas (2007) oferece elementos para o professor pensar o Estado-avaliador brasileiro como síntese do Estado-regulador e do Estado-educador. O Estado-avaliador resultaria do empenho do Estado-educador em difundir determinados conhecimentos, valores e visões de mundo, signos e símbolos da cultura hegemônica. Na perspectiva da autora, no Brasil, isso se deu especialmente por meio
Hoffmann (2001) entende a avaliação como uma atividade ética, pois não basta desenvolver a avaliação educacional a serviço de uma ação com perspectiva para o futuro, mas torná-la referência de decisões educativas pautadas por valores, posturas políticas, fundamentos filosóficos e considerações sociais. A autora não concorda que deva haver regra única em avaliação, ainda que elencada no bojo de diretrizes unificadoras das reformas educacionais, porque cada situação envolve a singularidade dos participantes do processo educativo. Nesse sentido, defende que um dos princípios básicos da avaliação é promover
A incorporação da diversidade no currículo deve ser entendida não como uma ilustração ou modismo. Antes, deve ser compreendida no campo político e tenso no qual as diferenças são produzidas, portanto, deve ser vista como um direito. Ao tratar do tema currículo e diversidade, Moreira (2007) afirma que a relação diversidade-currículo se defronta com um dado a ser equacionado: os(as) educandos(as) são diversos também nas vivências e no controle de seus tempos de vida, trabalho e sobrevivência, gerando uma tensão entre
Na acepção de Fullan e Hargreaves (2003), a maior parte das reformas educacionais fracassa. Nem estratégias de cima para baixo ou de baixo para cima parecem funcionar. Para os autores, as escolas permanecerão intransigentes quanto à reforma desejada se evitarmos o confronto com as relações de poder existentes. No entendimento dos autores, há várias razões para o fracasso das reformas. Todavia, há uma questão central: está fadada ao fracasso uma liderança que
Pedro Luiz é supervisor de ensino e, há tempos, busca compreender duas questões: como escolas de uma mesma região podem ser tão diferentes em termos de organização e gestão. Mais do que isso: por que os mesmos professores tendem a agir de forma diferente em cada escola em que atuam? Na perspectiva de Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), tais questões podem ser compreendidas a partir
Para Celestino Alves Silva Jr. (In: Silva Jr. e Rangel (orgs.), 2007), as escolas não existem para ser administradas ou inspecionadas. Elas existem para que as crianças aprendam. Com isso, o autor quer demonstrar sua preocupação com a
[...] é frequente a constatação de que tanto profissionais da educação quanto pais e alunos desconhecem o Regimento Escolar do estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, seja pela relação de trabalho, seja pela relação de estudo.
(Wolf e Carvalho, Regimento-escolar de escolas públicas)
Segundo as autoras, a legislação educacional vigente, fundada em uma concepção de gestão democrática, apresenta o Regimento Escolar como documento resultante de uma construção coletiva, que deve
Para Ferreira (2000), um novo conteúdo se impõe hoje para a supervisão educacional; novas relações se estabelecem e novos compromissos desafiam os profissionais da educação a uma outra prática compromissada com a construção de um novo conhecimento, o conhecimento-emancipação, com as políticas públicas e a administração da educação no âmbito mais geral. De acordo com a autora, a revalorização do conhecimento-emancipação implica
Veiga (2008) defende que o projeto político-pedagógico é fruto de reflexão e investigação. No entendimento da autora, para que se possa construir esse projeto, é necessário que as escolas, reconhecendo sua história e a relevância de sua contribuição, façam autocrítica e busquem
A supervisora de ensino Ana Maria tem recebido reclamações constantes dos professores da escola Z, pois os casos de indisciplina não lhes permite ensinar. Muitos alunos recusam-se a ficar sentados nas cadeiras e a ouvir o que os professores falam. Ao discutirem coletivamente a situação, a supervisão e o corpo docente concluíram, com fundamento em Zabala (2002), que deveriam repensar a organização do tempo e do espaço escolares. Isso porque, para o autor, nossa tradição escolar é herdada de um ensino centrado nos conteúdos factuais e conceituais de modo que as características físicas da maioria das escolas são determinadas
O Brasil continua exibindo um número enorme de analfabetos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou, no ano de 1996, 15560260 pessoas analfabetas na população de 15 anos de idade ou mais, perfazendo 14,7% do universo de 107534609 pessoas nesta faixa populacional. Fazer a reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos, é um imperativo e um dos fins da Educação de Jovens e Adultos.
(Parecer CNE/CEB 11/2000)
De acordo com o referido parecer, uma vez e quando superadas as funções de reparação e de equalização, essas iniciativas deverão encontrar seu mais marcante perfil na função
Na obra O diálogo entre o ensino e a aprendizagem, Weisz (2009) afirma que, nos últimos anos, temos visto um aumento significativo das discussões sobre formação continuada de professores. Até meados dos anos 1970, o termo usado para designar o trabalho de formação em serviço era ________________. Nos anos 1980, passou-se a falar em ________________. De acordo com a autora, atualmente, começamos a conceber a profissão de professor como ________________.
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