Os programas de transferência de renda partem do pressuposto de que a pobreza não se restringe à insuficiência
de renda, abarcando situações de insegurança alimentar,
pouco acesso às políticas sociais; baixo atendimento de
serviços, moradia e saneamento básico; formas precárias de inserção no mundo do trabalho, entre outros. No
entanto, tais programas não são substitutivos de políticas universais, na medida em que estão no campo das
estratégias de combate à pobreza e não ao campo dos
direitos sociais. Nessa linha de raciocínio, no caso brasileiro, a partir de 2011, foi implementado um plano de
enfrentamento à pobreza e às vulnerabilidades que integrou mais de setenta ações, implementadas por diversos
ministérios e articuladas em torno de três grandes eixos:
Garantia de Renda, Acesso a Serviços Públicos e