Questões de Concurso

Desde a revolução urbana brasileira consecutiva à revolução demográfica dos anos de 1950, tivemos primeiro uma urbanização concentrada, com a multiplicação de cidades de tamanho intermediário, seguida do estágio de metropolização, com o aumento considerável do número de cidades milionárias e de grandes cidades médias e, em seguida, uma urbanização aglomerada, com o aumento do número e da respectiva população dos núcleos com mais de 20 mil habitantes.

No processo recente de urbanização, observa-se uma diminuição do número de cidades locais e sua força, assim como os centros regionais, ao passo que as metrópoles do Sudeste tendem a crescer relativamente mais que as metrópoles regionais.

O efeito do tamanho tem importante papel na divisão interurbana e também na divisão intraurbana do trabalho: quanto maiores e mais populosas as cidades, mais capazes são de abrigar uma extensa gama de atividades e de conter uma lista maior de profissões, estabelecendo, desse modo, um tecido de inter-relações mais eficaz do ponto de vista econômico.

As cidades de porte médio passam a acolher menores contingentes de classes médias.

A população urbana das aglomerações com mais de 20 mil habitantes cresce menos do que a população total e a população urbana do país, e o mesmo fenômeno também se verifica em escala regional.

O Estado do Rio Grande do Norte contribui significantemente com PIB regional, em função da indústria metal-mecânica e automobilística.

O porto de Suape, na Região Metropolitana de Recife, é uma das maiores infraestruturas portuárias instaladas na costa da região.

Nos estados do Piauí e Maranhão a atividade agrícola é limitada às culturas tradicionais da mandioca e do feijão.

O polo petroquímico de Camaçari, em Sergipe, é a maior planta de refino de derivados de petróleo.

A atividade turística e de lazer tem investimentos públicos e privados concentrados nas áreas interioranas do sertão cearense e do agreste paraibano.

As estruturas de comunicações e das vias de transporte terrestre são construídas no século XVI demonstrando a pretérita interiorização do Brasil.

O extrativismo foi pensado pelas políticas públicas como atividade prioritária, assegurando o desenvolvimento econômico e urbanização na floresta.

A implantação dos projetos estruturantes entre os anos 1960 e 1980 deu-se de forma democrática e participativa, evitando, assim, conflitos socioambientais.

As atuais tecnologias de sensoriamento remoto, com uso de satélites, permitem visão de conjunto do complexo amazônico, além de contribuir na fiscalização e no planejamento da floresta.

O chamado “arco do fogo” corresponde à área de intensa preservação natural sem incidência de atividades produtoras de desmatamento.

Apenas a afirmação I é verdadeira.

Apenas a afirmação II é verdadeira.

Apenas a afirmação III é falsa.

Todas são verdadeiras.

Todas são falsas.

Na Região Norte, especialmente na Zona Franca de Manaus, instalaram-se indústrias do setor alimentício especializadas em matérias-primas típicas da Amazônia.

A indústria automobilística é exemplo claro de descentralização industrial, posto a espalhar-se por todos os estados da Região Nordeste.

A nova divisão territorial da indústria destinou à Região Sul papel secundário, à medida que entre os anos 1970 e 1990 o número de grandes estabelecidos reduziu-se.

Com o processo de desconcentração industrial das últimas duas décadas, a Região Sudeste perdeu o status de principal região industrial do Brasil.

No atual período de globalização, os governos estaduais e municipais disputam empresas oferecendo diferentes concessões e incentivos fiscais.