Questões de Concurso
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Atenção: Para responder às questões de números 6 a 10, baseie-se no texto abaixo.
Males de nossas sociedades
A enfermidade do Ocidente, mais do que social ou econômica, é moral. É verdade que os problemas econômicos são graves é não foram resolvidos. Também é certo que, apesar da abundância, a pobreza não desapareceu. Vastos grupo — as mulheres, as minorias raciais, religiosas e linguísticas - seguem sendo ou sentindo-se excluídos.
Porém, a verdadeira e mais profunda discórdia está na alma de cada um. O futuro se tornou a região do horror, e o presente se converteu num deserto. As sociedades liberais giram incansavelmente: não avançam, se repetem. Se mudam, não se transfiguram. O hedonismo do Ocidente é a outra face do seu desespero; o seu ceticismo não é uma sabedoria, e sim uma renúncia; o seu niilismo desemboca no suicídio e em formas degradadas de credulidade, como os fanatismos políticos e as quimeras da magia.
O lugar vazio deixado pelo cristianismo nas almas modernas não foi ocupado pela filosofia, mas pelas superstições e interesses mais grosseiros. Nosso erotismo é uma técnica, não mais uma arte ou uma paixão. O hedonismo contemporâneo desconhece a temperança: trata-se de um recurso de angustiados e desesperados, uma expressão do niilismo que corrói implacavelmente o Ocidente.
(Adaptado de PAZ, Octavio, 1978. Apud GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 141)
Atente para as seguintes orações:
I. Há um lugar vazio dentro de nós.
II. Nosso vazio íntimo nos traz angústia.
III. Nossa angústia deriva do nosso niilismo.
Essas três orações articulam-se de modo coeso e coerente neste período único:
Atenção: Para responder às questões de números 6 a 10, baseie-se no texto abaixo.
Males de nossas sociedades
A enfermidade do Ocidente, mais do que social ou econômica, é moral. É verdade que os problemas econômicos são graves é não foram resolvidos. Também é certo que, apesar da abundância, a pobreza não desapareceu. Vastos grupo — as mulheres, as minorias raciais, religiosas e linguísticas - seguem sendo ou sentindo-se excluídos.
Porém, a verdadeira e mais profunda discórdia está na alma de cada um. O futuro se tornou a região do horror, e o presente se converteu num deserto. As sociedades liberais giram incansavelmente: não avançam, se repetem. Se mudam, não se transfiguram. O hedonismo do Ocidente é a outra face do seu desespero; o seu ceticismo não é uma sabedoria, e sim uma renúncia; o seu niilismo desemboca no suicídio e em formas degradadas de credulidade, como os fanatismos políticos e as quimeras da magia.
O lugar vazio deixado pelo cristianismo nas almas modernas não foi ocupado pela filosofia, mas pelas superstições e interesses mais grosseiros. Nosso erotismo é uma técnica, não mais uma arte ou uma paixão. O hedonismo contemporâneo desconhece a temperança: trata-se de um recurso de angustiados e desesperados, uma expressão do niilismo que corrói implacavelmente o Ocidente.
(Adaptado de PAZ, Octavio, 1978. Apud GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 141)
Ao diagnosticar a crise do Ocidente, o autor localiza nessa crise as razões morais da instalação dessa crise, e não vê como dirimir as consequências dessa crise sem uma profunda transformação das nossas crenças.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
Com início em 1992, o Prodeagro (Programa de Desenvolvimento Agroambiental do Estado de Mato Grosso), cujo objetivo foi firmar as bases para o desenvolvimento sustentável, enfrentou vários problemas, entre os quais destacou-se a: