Questões de Concurso
Comentadas sobre pontuação em português
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Texto para o item.
Bruno Carbinatto. Beleza masculina: um mercado em alta.
In: Você S/A 287, ano 24, n.° 4, Editora Abril, abr./2022(com
adaptações).
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Os dois-pontos na linha 8 introduzem o motivo de a palavra “metrossexual” ter entrado em desuso.
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.
Síndrome de burnout agora é doença do trabalho
Desde 1º de janeiro, a síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é reconhecida como doença do trabalho. Isso significa que, desde então, os empregados acometidos pelo problema têm os seus direitos trabalhistas e previdenciários garantidos, podendo tirar licença médica remunerada pelo empregador, em até 15 dias, ou pelo INSS, quando o prazo for estendido.
Mas o que é síndrome de burnout? “Trata-se de distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes”, explica Maria Tereza de Almeida, professora do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo.
O sintoma mais frequente da doença é a sensação de esgotamento físico e emocional, que provoca irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade, depressão e baixa produtividade.
A síndrome pode ser desencadeada por fatores como sobrecarga profissional, alterações frequentes nos horários de trabalho e pressão da chefia. De acordo com Maria Teresa, quem trabalha diretamente com o público costuma ser mais afetado pelo transtorno.
“Profissionais das áreas de educação e de saúde, operadores de voo, agentes penitenciários e bombeiros correm risco maior”, exemplifica a professora. Mas há como prevenir. A organização das prioridades e do tempo de trabalho e de lazer , a prática de esportes e o cuidado com o sono e a alimentação são algumas dicas. O tratamento, por sua vez, pode incluir o uso de medicamentos, mas a psicoterapia é essencial, assim como o apoio da família.
(Revista Proteste, Março 2022)
Leia o texto abaixo e responda a questão.
Tentação
D. Marta - ‘Vai embora, já vai tarde!!!’.”
Em relação à pontuação constante nesse excerto, analise as afirmativas abaixo.
I. “O elevador estava preso no 5º andar.”
II. “Ainda dava para ouvir a briga entre Sr. João e D. Marta:”
III. ‘Vai embora, já vai tarde!!!
Assinale a alternativa correta.
Perguntas de criança…
Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”
Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar, mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”
Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”
José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.
O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes, de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas… Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção. Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…
Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas, os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as perguntas que faziam quando eram crianças.
(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves,
Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29)
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que justifique o uso correto da pontuação.
I. Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas.
II. Os mundos das crianças são imensos!”.
III. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores.
Perguntas de criança…
Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água…” De fato: se a égua não estiver com sede ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender…”
Às vezes eu penso que o que as escolas fazem com as crianças é tentar forçá-las a beber a água que elas não querem beber. Brunno Bettelheim, um dos maiores educadores do século passado, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar, mas que ele não queria aprender. Não aprendeu e, ainda por cima, ficou com raiva. Que as crianças querem aprender, disso não tenho a menor dúvida. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”: “Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza, desejo de conhecer…”
Mas, o que é que as crianças querem aprender? Pois, faz uns dias, recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora e uma lista de perguntas anexada a ela, que seus alunos haviam feito, espontaneamente. “Por que o mundo gira em torno dele e do sol? Por que a vida é justa com poucos e tão injusta com muitos? Por que o céu é azul? Quem foi que inventou o Português? Como foi que os homens e as mulheres chegaram a descobrir as letras e as sílabas? Como a explosão do Big Bang foi originada? Será que existe inferno? Como pode ter alguém que não goste de planta? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Um cego sabe o que é uma cor? Se na Arca de Noé havia muitos animais selvagens, por que um não comeu o outro? Para onde vou depois de morrer? Por que eu adoro música e instrumentos musicais se ninguém na minha família toca nada? Por que sou nervoso? Por que há vento? Por que as pessoas boas morrem mais cedo? Por que a chuva cai em gotas e não tudo de uma vez?”
José Pacheco é um educador português. Ele é o diretor (embora não aceite ser chamado de diretor, por razões que um dia vou explicar…) da Escola da Ponte, localizada na pequena cidade de Vila das Aves, ao norte de Portugal. É uma das escolas mais inteligentes que já visitei. Ela é inteligente porque leva muito mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. Pois ele me contou que, em tempos idos, quando ainda trabalhava numa outra escola, provocou os alunos a que escrevessem numa folha de papel as perguntas que provocavam a sua curiosidade e ficavam rolando dentro das suas cabeças, sem resposta. O resultado foi parecido com o que transcrevi acima. Entusiasmado com a inteligência das crianças – pois é nas perguntas que a inteligência se revela – resolveu fazer experiência parecida com os professores. Pediu-lhes que colocassem numa folha de papel as perguntas que gostariam de fazer. O resultado foi surpreendente: os professores só fizeram perguntas relativas aos conteúdos dos seus programas. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.
O filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou: “os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Minha versão popular: “as perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde quero beber…” Leia de novo e vagarosamente as perguntas feitas pelos alunos. Você verá que elas revelam uma sede imensa de conhecimento! Os mundos das crianças são imensos! Sua sede não se mata bebendo a água de um mesmo ribeirão! Querem águas de rios, de lagos, de lagoas, de fontes, de minas, de chuva, de poças d’água… Já as perguntas dos professores revelam (Perdão pela palavra que vou usar! É só uma metáfora, para fazer ligação com o ditado popular!) éguas que perderam a curiosidade, felizes com as águas do ribeirão conhecido… Ribeirões diferentes as assustam, por medo de se afogarem… Perguntas falsas: os professores sabiam as respostas… Assim, elas nada revelavam do espanto que se tem quando se olha para o mundo com atenção. Eram apenas a repetição da mesma trilha batida que leva ao mesmo ribeirão…
Eu sempre me preocupei muito com aquilo que as escolas fazem com as crianças. Agora estou me preocupando com aquilo que as escolas fazem com os professores. Os professores que fizeram as perguntas já foram crianças; quando crianças, suas perguntas eram outras, seu mundo era outro…Foi a instituição “escola” que lhes ensinou a maneira certa de beber água: cada um no seu ribeirão… Mas as instituições são criações humanas. Podem ser mudadas. E, se forem mudadas, os professores aprenderão o prazer de beber de águas de outros ribeirões e voltarão a fazer as perguntas que faziam quando eram crianças.
(Adaptado do texto “Perguntas de criança…” de Rubem Alves,
Folha (sinapse) – terça-feira, 24 de setembro de 2002, p.29)
Observe o uso das vírgulas no excerto do texto “recebi de uma professora, Edith Chacon Theodoro, uma carta digna de uma educadora”. Analise as afirmativas abaixo em que as vírgulas têm a mesma função do excerto apresentado.
I. Vocês devem ser lembrar do que escrevi, corrigindo a afirmação com que Aristóteles começa a sua “Metafísica”.
II. Um dos maiores educadores do século passado, Brunno Bettelheim, dizia que na escola os professores tentaram ensinar-lhe coisas que eles queriam ensinar.
III. Os professores de geografia fizeram perguntas sobre acidentes geográficos, os professores de português fizeram perguntas sobre gramática, os professores de história fizeram perguntas sobre fatos históricos, os professores de matemática propuseram problemas de matemática a serem resolvidos, e assim por diante.
Estão corretas as afirmativas:
“Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe”
A atividade política, para os antigos, estava associada à prática das virtudes e à busca por uma ordem moral duradoura. A corrupção, por sua vez, era identificada com vícios como a ambição, a ganância pelo poder, a covardia etc., ou seja, tudo aquilo que causa caos social, desordem e violência.
Essa noção de corrupção associada ao desvirtuamento e à falta de cuidado com o bem comum atravessaria a Idade Média e chegaria até o início da modernidade com os teóricos políticos do Renascimento. Contudo, com a ampliação das relações comerciais decorrentes das grandes navegações, o crescimento urbano, o advento da indústria, a ascensão da burguesia como classe política — por meio de revoluções como a inglesa (1640-1668) e a francesa (1789-1799) —, o sistema político começou a ser pensado de forma diferente.
A concepção antiga das virtudes como guias da política não funcionava mais na modernidade. Era necessária uma concepção de política que levasse em conta os interesses individuais e as ambições, que faziam parte do mundo moderno. Mas como fazer isso sem deixar que tais interesses e ambições degenerassem o sistema político? Montesquieu foi quem ofereceu o melhor modelo, que, em grande parte, ainda se faz presente até hoje nos regimes democráticos.
Segundo Montesquieu, para que os interesses pessoais dos governantes não triunfassem sobre o bem público e para que o corpo político não se corrompesse, seriam necessárias as leis positivas, isto é, um conjunto de medidas jurídicas que se ajustassem à realidade dos interesses de determinada sociedade e impusesse controle sobre ela, sendo capaz de intermediar os homens e suas necessidades.
Esse modelo foi seguido pelas democracias liberais do século XIX. No entanto, desde a transição do século XIX para o século XXI, o mundo ficou cada vez mais integrado, tanto econômica quanto politicamente, sobretudo após as guerras mundiais. Essa integração, apesar de ter trazido inúmeros benefícios, também trouxe grandes dificuldades.
Internet:<https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações)
Julgue o item que se segue, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do texto anterior.
A supressão da vírgula empregada logo após “ambições”
(segundo período do terceiro parágrafo) não prejudicaria a
correção gramatical e a coerência do texto.
A atividade política, para os antigos, estava associada à prática das virtudes e à busca por uma ordem moral duradoura. A corrupção, por sua vez, era identificada com vícios como a ambição, a ganância pelo poder, a covardia etc., ou seja, tudo aquilo que causa caos social, desordem e violência.
Essa noção de corrupção associada ao desvirtuamento e à falta de cuidado com o bem comum atravessaria a Idade Média e chegaria até o início da modernidade com os teóricos políticos do Renascimento. Contudo, com a ampliação das relações comerciais decorrentes das grandes navegações, o crescimento urbano, o advento da indústria, a ascensão da burguesia como classe política — por meio de revoluções como a inglesa (1640-1668) e a francesa (1789-1799) —, o sistema político começou a ser pensado de forma diferente.
A concepção antiga das virtudes como guias da política não funcionava mais na modernidade. Era necessária uma concepção de política que levasse em conta os interesses individuais e as ambições, que faziam parte do mundo moderno. Mas como fazer isso sem deixar que tais interesses e ambições degenerassem o sistema político? Montesquieu foi quem ofereceu o melhor modelo, que, em grande parte, ainda se faz presente até hoje nos regimes democráticos.
Segundo Montesquieu, para que os interesses pessoais dos governantes não triunfassem sobre o bem público e para que o corpo político não se corrompesse, seriam necessárias as leis positivas, isto é, um conjunto de medidas jurídicas que se ajustassem à realidade dos interesses de determinada sociedade e impusesse controle sobre ela, sendo capaz de intermediar os homens e suas necessidades.
Esse modelo foi seguido pelas democracias liberais do século XIX. No entanto, desde a transição do século XIX para o século XXI, o mundo ficou cada vez mais integrado, tanto econômica quanto politicamente, sobretudo após as guerras mundiais. Essa integração, apesar de ter trazido inúmeros benefícios, também trouxe grandes dificuldades.
Internet:<https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações)
Julgue o item que se segue, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do texto anterior.
As vírgulas que isolam a expressão “ou seja” (primeiro
parágrafo) poderiam ser suprimidas, sem prejuízo da
correção gramatical do texto.
Texto para o item.
Internet:
Quanto a aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Caso a oração “que não tinham um lugar adequado para
trabalhar em casa” (linhas 17 e 18) estivesse isolada
entre vírgulas, não haveria prejuízo para a correção
gramatical, mas o sentido do período seria alterado e o
seu teor se tornaria implausível.
Disponível em: https://gq.globo.com/Corpo/Saude/noticia/2018/08/o-que-acontece-com-seu-corpo-quando-voce-para-defumar.html. Acesso em: 24 jan. 2022.
( ) Em “Apague o cigarro e...” o sentido denotativo aponta para o pressuposto de que o cigarro está aceso.
( ) Está implícito que o enunciado do cartaz toma o interlocutor como fumante.
( ) A gradação do tempo sem o uso do cigarro obedece sempre a mesma proporcionalidade.
( ) Quem fica 15 anos sem fumar passa a ter saúde equivalente à de quem nunca fumou.
( ) O nível de oxigênio aumenta em apenas 8 horas sem cigarro, mas para a função pulmonar melhorar em até 30% são necessários até 3 meses.
( ) Depois de 15 anos sem cigarro, os riscos de câncer de pulmão chegam a zero.
( ) Em “Apague o cigarro e...” o uso de reticências indica a necessidade da complementação de ideia.
O limite do humor
O humor é subjetivo, e não há uma linha exata para definir quais são os limites. Dentro da sociologia, o consenso é de que a comédia é produzida e interpretada a partir de contextos específicos, condutas sociais acordadas entre os grupos com quem o humor dialoga e um senso de identidade compartilhado.
A partir desses elementos, o humor produz o riso majoritariamente pela subversão de expectativas. De acordo com a neurociência, a reação automática do cérebro na maioria dos casos é rir quando as expectativas são subvertidas.
Uma “regra não escrita” do humor é de que não há tema “proibido” na comédia, mas que os comediantes devem escolher seus alvos a fim de não reforçar estruturas de preconceito e opressão – afinal, reforçar sistemas que já estão consolidados não é subverter expectativas, mas reproduzi-las. Nessa linha de pensamento, é válido fazer uma piada com racismo, por exemplo, desde que o alvo da gozação seja o racista e não a vítima.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2022/03/29/- A profusão de interpretações sobre o tapa no Oscar. Acesso em: 02 abr.2022.
O emprego de aspas no termo “proibido” tem a finalidade de

Com base no texto 2 e na norma padrão escrita, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) A informação principal noticiada pelo texto é a morte de George Floyd, por asfixia, causada por um policial. ( ) Em síntese, o texto denuncia os abusos e a violência policial.
( ) O foco da notícia é traçar um perfil daqueles que participam dos protestos antirracistas nos Estados Unidos. ( ) As expressões entre aspas marcam os dizeres produzidos pelos protestantes. ( ) O pronome “se” (linha 03) faz referência às pessoas que morreram pela brutalidade policial.