Questões de Concurso
Comentadas sobre crase em português
Foram encontradas 2.757 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Moro________São Paulo e assisto frequentemente _________ partidas do meu time no estádio do Pacaembu. No próximo ano, servirei___________exército.
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
No segmento “sobre a correlação” (linhas 32 e 33), o
emprego do acento indicativo de crase é facultativo, por
isso, seria gramaticalmente correto escrever sobre à
correlação.
David Peace tem a doença do neurônio motor, uma condição terminal que afeta seu cérebro e sistema nervoso de forma gradual. Sabendo da sua morte iminente, ele quer viajar até uma clínica na Suíça para fazê-lo por conta própria quando tudo ficar insuportável, enquanto ainda tem controle sobre suas competências mentais.
“Tenho duas opções. Uma é enfrentar uma paralisia progressiva, impossível de parar e que me afeta por inteiro. A outra é viajar para a Suíça e saber que meu coração vai parar de bater enquanto eu estiver inconsciente”, diz ele.
David é uma das pessoas que reivindicam uma atualização nas leis da Inglaterra para permitir que pessoas com doenças terminais tenham direito a uma morte assistida, mas pessoas contrárias à ideia dizem que deveria existir um foco maior em ajudar pessoas com doenças de longo prazo para que vivam mais confortavelmente, em vez de ajudá-las a morrer.
(“Quero decidir morrer enquanto posso”: a luta pelo direito à morte assistida na Inglaterra. www.bbc.com, 09.08.2021. Adaptado)
Os cuidados que precisamos tomar em relação _____ pessoas egoístas devem ser sempre baseados em suas atitudes em meio _____ sociedade em que vivem, pois muitas vezes elas agem _____ partir de seus interesses.
Pegar o bonde andando
Expressão antiga. Literalmente, era tomar o veículo em movimento, com cuidado para não levar um espetacular tombo e perder uma perna nessa travessura. Em sentido não literal, significa “pegar uma conversa pela metade, entrar num assunto sem saber direito do que se trata”. Mas falemos do bonde propriamente dito. Se você é jovem, não deve tê-lo conhecido. Portanto, é bom saber que, durante décadas, ele foi figurinha fácil na paisagem urbana das maiores cidades brasileiras.
O berço do vocábulo é curioso. O dinheiro que financiou os primeiros desses veículos que circularam entre nós no século 19 veio de um empréstimo negociado com a Grã-Bretanha. Para garanti-lo, foram emitidos bonds (títulos a receber). Esses bonds, usados pelos passageiros, exibiam a figura do veículo. O nome pegou e o povo passou a chamar de “bonde” não só o bilhete, mas o próprio veículo.
O bonde deixou saudade. Gente da terceira e até da quinta idade ainda se lembra da popular figura do “almofadinha”. Como os bancos dos bondes eram de madeira, sem muito conforto, esses sujeitos levavam almofadas onde se sentavam durante a viagem e, vento no rosto, iam cultivando seus sonhos.
Enquanto isso, o cobrador, pendurado no estribo, ia cobrando a passagem, e, às vezes, era obrigado a ouvir os mais gozadores assim cantarolando: “Din din din din, dois pra Light e um pra mim” (Light era a concessionária que prestava o serviço).
(Márcio Cotrim. Revista Língua Portuguesa, fevereiro de 2014. Adaptado)
Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.
Seria gramaticalmente incorreto empregar o sinal
indicativo de crase em “a vapor” (linha 24).
Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
O emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório no
termo “Àquela” (linha 14).
Texto para o item.
Ana Maria H. Baptista. Do impresso ao digital. In: Conhecimento
Prático Língua Portuguesa e Literatura, ano 8, ed. 83,
Editora Escala, 2020 (com adaptações).
Considerando os aspectos gramaticais do texto apresentado,
julgue o item.
Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam
prejudicados se o trecho “item por item” (linha 14) fosse
reescrito da seguinte forma: item à item.
Nessa frase há dois casos de emprego correto do acento grave indicativo da crase. Assinale a opção que indica a frase em que esse acento está empregado incorretamente.
TEXTO I
São Demasiado Pobres os Nossos Ricos
A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.
O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.
As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!
São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.
Mia Couto, in 'Pensatempos'
http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..
Assim como essa, outras locuções adverbiais femininas também recebem crase. Assinale a alternativa em que a crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto a seguir, observando a norma-padrão de emprego do sinal indicativo de crase.
Conquistas da tecnologia estendem-se ____ toda a humanidade, que se beneficia delas sem se dar conta do quanto foi investido _____ fim de disponibilizá-la _____ população.