Questões de Concurso Comentadas sobre crase em português

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Q1856992 Português
Texto para a questão. 

Geraldo Galvão Ferraz. Um futuro para o passado.
Internet: : <https://revistacult.uol.com.br>  (com adaptações)


Assinale a alternativa que apresenta um trecho do texto em que o emprego do sinal indicativo de crase independe da regência verbal ou nominal. 
Alternativas
Ano: 2021 Banca: IBFC Órgão: MGS Prova: IBFC - 2021 - MGS - Cargos de Nível Médio |
Q1854859 Português
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Moro________São Paulo e assisto frequentemente _________ partidas do meu time no estádio do Pacaembu. No próximo ano, servirei___________exército.
Alternativas
Q1854815 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.

Televisão

“Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho. Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças assistir à televisão. O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos. Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente como nas telenovelas. Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança. Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro brincar de verdade com meus amigos e amigas...”(Trecho de José Paulo Paes)
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a crase utilizada em “...assistir à televisão”:
Alternativas
Q1851283 Português

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.

No segmento “sobre a correlação” (linhas 32 e 33), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo, por isso, seria gramaticalmente correto escrever sobre à correlação.  

Alternativas
Q1851105 Português
Durante muito tempo, a civilização chinesa foi mais avançada do que a europeia. A Europa adquiriu da China, direta ou indiretamente, uma forma rudimentar de imprensa, a fabricação do papel, a bússola, a pólvora e diques para canais. Mas foi na Europa que, pela primeira vez, houve um crescimento econômico contínuo seguido da Revolução Industrial. E foi na Europa que o governo representativo e os direitos individuais – essas outras marcas distintivas da modernidade – se desenvolveram primeiro. Por que a Europa?
Em 1480, o imperador chinês da dinastia Ming proibiu a exploração e o comércio ultramarino. Mercadores que continuaram com esse comércio foram declarados contrabandistas e tropas foram enviadas para destruir seus estabelecimentos e queimar seus barcos. Nenhum rei europeu jamais reivindicou ou empregou tais poderes; nenhum rei poderia dar um tiro no próprio pé. Na Europa, os reis operavam numa rede de estados rivais; o imperador chinês contava com a vantagem – ou a armadilha – de não ter rivais com poder que se equiparasse ao seu. A rivalidade entre estados na Europa ajudou a impulsionar a expansão ultramarina.
Após a queda do Império Romano na Europa Ocidental, nenhum poder absoluto voltou a controlar todo o território. Imagine se um único poder tivesse conquistado Roma como os manchus fizeram na China, os mongóis na Índia e os otomanos no Oriente Médio. Pela conquista, eles se tornaram os senhores dos novos reinos. Os conquistadores de Roma foram várias tribos germânicas que rivalizavam umas com as outras. Eram senhores de pouca coisa. Após conquistar o império, esses homens descobriram que ele estava se dissolvendo sob seus pés. Não tinham a experiência de governar um estado estabelecido e não foram capazes de manter a máquina de coleta de impostos. Desafiaram uma das regras universais de governança, administrando estados incapazes de taxar.
Grande parte da história europeia deriva desse momento de formação. O domínio dos governos sobre seus povos era muito fraco; eles tinham de lutar e trabalhar duro para contar com a lealdade da população. Precisavam oferecer um bom governo – a paz do rei – para obter uma extensão de seu poder. Não podiam simplesmente acionar um sistema de cobrança de tributos como faziam tantos impérios e reinos na Ásia ou no Oriente Médio.
(HIRST, John. A Mais Breve História da Europa. São Paulo: Sextante, 2018, p. 150).
No que se refere ao correto uso da crase, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: I – Gostamos de frango à passarinho. II – Pedimos filé à milanesa. III – Planejaram às ocultas. 
Alternativas
Q1850343 Português

    David Peace tem a doença do neurônio motor, uma condição terminal que afeta seu cérebro e sistema nervoso de forma gradual. Sabendo da sua morte iminente, ele quer viajar até uma clínica na Suíça para fazê-lo por conta própria quando tudo ficar insuportável, enquanto ainda tem controle sobre suas competências mentais.

    “Tenho duas opções. Uma é enfrentar uma paralisia progressiva, impossível de parar e que me afeta por inteiro. A outra é viajar para a Suíça e saber que meu coração vai parar de bater enquanto eu estiver inconsciente”, diz ele.

    David é uma das pessoas que reivindicam uma atualização nas leis da Inglaterra para permitir que pessoas com doenças terminais tenham direito a uma morte assistida, mas pessoas contrárias à ideia dizem que deveria existir um foco maior em ajudar pessoas com doenças de longo prazo para que vivam mais confortavelmente, em vez de ajudá-las a morrer.


(“Quero decidir morrer enquanto posso”: a luta pelo direito à morte assistida na Inglaterra. www.bbc.com, 09.08.2021. Adaptado)

Assinale a frase do texto que foi reescrita em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa de emprego da crase:
Alternativas
Q1849915 Português
Quanto à ocorrência do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Os cuidados que precisamos tomar em relação _____ pessoas egoístas devem ser sempre baseados em suas atitudes em meio _____ sociedade em que vivem, pois muitas vezes elas agem _____ partir de seus interesses.
Alternativas
Q1848903 Português
exto CG1A1-I

   A teoria das causas cerebrais dos transtornos mentais passou gradualmente a ironizar tudo o que se relacionava com a forma de vida do sujeito, compreendida como unidade entre linguagem, desejo e trabalho. As narrativas de sofrimento da comunidade ou dos familiares com quem se vive, a própria versão do paciente, o seu “lugar de fala” diante do transtorno, tornaram-se epifenômenos, acidentes que não alteram a rota do que devemos fazer: correção educacional de pensamentos distorcidos e medicação exata.
   Quarenta anos depois, acordamos em meio a uma crise global de saúde mental, com elevação de índices de suicídio, medicalização massiva receitada por não psiquiatras e insuficiência de recursos para enfrentar o problema.
   Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias para que enfrentemos o sofrimento antes que ele evolua para a formação de sintomas. Esse é o desserviço dos que imaginam que teatro, literatura, cinema e dança são apenas entretenimento acessório — como se a ampliação e a diversidade de nossa experiência cultural não fossem essenciais para desenvolver capacidade de escuta e habilidades protetivas em saúde mental. Como se eles não nos ensinassem como sofrer e, reciprocamente, como tratar o sofrimento no contexto coletivo e individual do cuidado de si.

Christian Dunker. A Arte da quarentena para principiantes.
São Paulo: Boitempo, 2020, p. 32-33 (com adaptações). 

Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CG1A1-I.  
Caso fosse inserido o sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, no trecho “em meio a uma crise” (primeiro período do segundo parágrafo), a correção gramatical do texto seria prejudicada.
Alternativas
Q1847965 Português

Pegar o bonde andando


    Expressão antiga. Literalmente, era tomar o veículo em movimento, com cuidado para não levar um espetacular tombo e perder uma perna nessa travessura. Em sentido não literal, significa “pegar uma conversa pela metade, entrar num assunto sem saber direito do que se trata”. Mas falemos do bonde propriamente dito. Se você é jovem, não deve tê-lo conhecido. Portanto, é bom saber que, durante décadas, ele foi figurinha fácil na paisagem urbana das maiores cidades brasileiras.

    O berço do vocábulo é curioso. O dinheiro que financiou os primeiros desses veículos que circularam entre nós no século 19 veio de um empréstimo negociado com a Grã-Bretanha. Para garanti-lo, foram emitidos bonds (títulos a receber). Esses bonds, usados pelos passageiros, exibiam a figura do veículo. O nome pegou e o povo passou a chamar de “bonde” não só o bilhete, mas o próprio veículo.

    O bonde deixou saudade. Gente da terceira e até da quinta idade ainda se lembra da popular figura do “almofadinha”. Como os bancos dos bondes eram de madeira, sem muito conforto, esses sujeitos levavam almofadas onde se sentavam durante a viagem e, vento no rosto, iam cultivando seus sonhos.

    Enquanto isso, o cobrador, pendurado no estribo, ia cobrando a passagem, e, às vezes, era obrigado a ouvir os mais gozadores assim cantarolando: “Din din din din, dois pra Light e um pra mim” (Light era a concessionária que prestava o serviço).


(Márcio Cotrim. Revista Língua Portuguesa, fevereiro de 2014. Adaptado)

O sinal indicativo de crase foi corretamente empregado na alternativa:
Alternativas
Q1844362 Português

Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.


Seria gramaticalmente incorreto empregar o sinal indicativo de crase em “a vapor” (linha 24). 

Alternativas
Q1844175 Português

Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.


O emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório no termo “Àquela” (linha 14).  

Alternativas
Q1844024 Português

Texto para o item.

Ana Maria H. Baptista. Do impresso ao digital. In: Conhecimento

Prático Língua Portuguesa e Literatura, ano 8, ed. 83,

Editora Escala, 2020 (com adaptações).


Considerando os aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item. 

Embora não fosse gramaticalmente incorreto, o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, em “a certa distração” (linha 36), alteraria os sentidos originais do texto. 
Alternativas
Q1843318 Português

Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item. 


Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam prejudicados se o trecho “item por item” (linha 14) fosse reescrito da seguinte forma: item à item

Alternativas
Q1841072 Português
Leia o texto para responder à questão.

     Motivação é a energia que nos leva __ agir - e não sou a única pessoa que acha difícil encontrar essa motivação. Alguns de nós sofreram um burnout total depois de mais de um ano de perdas, dor e problemas relacionados __ pandemia. Outros se sentem mais como estou me sentindo – nada está terrivelmente errado, mas não conseguimos encontrar inspiração. Seja qual for a situação em que nos encontramos, um exame mais profundo da motivação pode nos dar mais incentivo para avançar, não só no dia __ dia, mas num futuro incerto.
(Cameron Walker, The New York Times.
Em: https://economia.estadao.com.br. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com
Alternativas
Q1841055 Português
Leia o texto para responder à questão.

Perto do apagão
    ________a falta de chuvas nos últimos dois meses, inferiores ao padrão já escasso do mesmo período de 2020, ficou mais evidente a ameaça ________ a geração de energia se mostre insuficiente para manter o fornecimento até novembro, quando se encerra o período seco.
    Novas simulações do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostram agravamento, com destaque para a região Sul, onde o nível dos reservatórios até 24 de agosto caiu para 30,7% – a projeção anterior apontava para 50% no fechamento do mês.
    Mesmo no cenário mais favorável, que pressupõe um amplo conjunto de medidas, como acionamento de grande capacidade de geração térmica, importação de energia e postergação de manutenção de equipamentos, o país chegaria ________ novembro praticamente sem sobra de potência, o que amplia a probabilidade de apagões.
    Embora se espere que tais medidas sejam suficientes para evitar racionamento neste ano, não se descartam sobressaltos pontuais, no contexto da alta demanda ________ o sistema será submetido.
    Se o regime de chuvas no verão não superar a média dos últimos anos, a margem de manobra para 2022 será ainda menor. Calcula-se que, nesse quadro, a geração térmica, mais cara, tenha de permanecer durante todo o período úmido, o que seria algo inédito.
    Desde já o país precisa considerar os piores cenários e agir com toda a prudência possível, com foco em investimentos na geração, modernização de turbinas em hidrelétricas antigas e planejamento para ampliar a resiliência do sistema.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.08.2021. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Q1841053 Português
Leia o texto para responder à questão.

Amor é para gastar
    Na economia da vida, o maior desperdício é fazer poupança de amor. Prejuízo na certa. Amor é para gastar, mostrar, ostentar. O amor, aliás, é a mais saudável forma de ostentação que existe no mundo.
    Vai por mim, amar é luxo só. Triste de quem sente e esconde, de quem sente e fica no joguinho dramático, de quem sente e guarda a sete chaves. Sinto muito.
    Amor é da boca para fora. Amor é um escândalo que não se abafa. “Eu te amo” é para ser dito, desbocadamente. Guardar “eu te amo” é prejudicial à saúde.
    Na economia amorosa, só existe pagamento à vista, missa de corpo presente. O amor não se parcela, não admite suaves prestações.
    Não existe essa de amor só amanhã, como na placa do fiado do boteco. Amor é hoje, aqui, agora... Amor não se sonega, amor é tudo a declarar.
(Xico Sá, “Amor é para gastar”. Em: http://www.itatiaia.com.br)
No trecho do 3º parágrafo – Guardar “eu te amo” é prejudicial à saúde. –, a crase mantém-se se a expressão destacada for substituída por:
Alternativas
Q1840974 Português
Leia o texto, para responder à questão.

   McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia. Implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais no julgamento da comunidade de que escolhemos participar.
   Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a organização geral da rede da qual participam.
   O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” (do inglês nomobophoby, abreviação de “no-mobile phone phoby”, ou “pavor de ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de pânico experimentado por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet. A informação azul, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito. 
(Vinícius Romanini, Tudo azul no universo das redes.
Revista USP 92. Adaptado)
Assinale a alternativa que substitui, nos colchetes, as expressões destacadas, de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal indicativo de crase.
Alternativas
Q1839247 Português
“A cura está ligada ao tempo e às vezes também às circunstâncias.”
Nessa frase há dois casos de emprego correto do acento grave indicativo da crase. Assinale a opção que indica a frase em que esse acento está empregado incorretamente.
Alternativas
Q1839033 Português

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Em “São como a cerveja tirada à pressão”, ocorreu a crase por se tratar de uma locução adverbial feminina de modo.
Assim como essa, outras locuções adverbiais femininas também recebem crase. Assinale a alternativa em que a crase ocorreu por se tratar de uma locução adverbial feminina.
Alternativas
Q1838047 Português

Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto a seguir, observando a norma-padrão de emprego do sinal indicativo de crase.


Conquistas da tecnologia estendem-se ____ toda a humanidade, que se beneficia delas sem se dar conta do quanto foi investido _____ fim de disponibilizá-la _____  população. 

Alternativas
Respostas
881: E
882: D
883: B
884: E
885: D
886: B
887: C
888: C
889: C
890: C
891: C
892: C
893: C
894: B
895: A
896: B
897: A
898: D
899: A
900: B