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A teoria não é intrinsicamente curativa, libertadora e revolucionária. Só cumpre essa função quando lhe pedimos que o faça e dirigimos nossa teorização para esse fim.
BELL, Hooks. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
Como um(a) professor(a) de História pode utilizar a análise feita pela autora no processo de ensino-aprendizagem?
No período de descolonização apelam para a razão dos colonizados. Propõem a eles valores seguros [...] que é preciso apoiar-se em valores [...] bem avaliados. Ocorre porém que, quando um colonizado ouve um discurso sobre a cultura ocidental, ele saca o seu facão ou pelo menos se certifica de que o tem em seu alcance. A violência com a qual a supremacia dos valores brancos se afirmou [...], faz com que, por meio de uma justa inversão das coisas, o colonizado ria com escárnio quando esses valores são evocados diante dele.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Texto II
Duvido muito que a não violência possa ser um princípio, se entendemos por princípio uma regra consistente, passível de ser aplicada com a mesma confiança e da mesma maneira a toda e qualquer situação. [...] A pergunta pertinente, portanto, se torna: em que condições somos receptivos a essa reinvindicação, o que torna possível aceitar a reinvindicação quando ela surge, ou melhor dizendo, o que possibilita o surgimento da reivindicação.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto?. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2017.
No ensino de história, o(a) professor(a), ao abordar temáticas relativas ao conceito discutido pelos textos, deve levar em consideração a
Quando, em 6 de março de 1817, estoura a Revolução em Recife, não à toa, no mês seguinte, em abril de 1817, o rastilho de pólvora é levado até o Ceará pelo filho caçula de Bárbara [...]. A influência da mãe na região seria fundamental para irradiar a revolução. Pela primeira vez, um movimento anticolonial ultrapassava a fase conspiratória e chegava ao poder. Os revolucionários haviam proclamado a República.
PELLEGRINO, Antonia. Bárbara de Alencar e as raízes brasileiras da violência política de gênero. Sesc São Paulo: Revista do Centro de Pesquisa e Formação, nº 15, 2022. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/barbara-de-alencar-e-as-raizesbrasileiras-da-violencia-politica-de-genero/. Acesso em: 17 jul. 2024.
No Ensino de História, abordar a temática descrita pelo texto, a partir da análise feita pela autora, se justifica pela necessidade de
Resumindo as características formais do jogo, poderíamos considerá-lo uma atividade livre, conscientemente tomada como “não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2019
Texto II
A utilização de jogos em sala de aula para o ensino de História tem sido compreendida cada vez mais como um método pedagógico profícuo na medida em que alia o lúdico às tarefas escolares e, dessa forma, consegue promover uma adesão mais entusiasmada dos alunos às práticas de ensino-aprendizagem.
SILVA, Andréa Maria da. A utilização de jogos no ensino de história: uma didática possível. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 49, n. 1, p. 246–260, 2024. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/76510. Acesso em: 17 jul. 2024.
Qual é a vantagem oferecida pela estratégica metodológica discuta pelos textos para o ensino de História?
HORTA, Maria Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico Da Educação Patrimonial. Museu Imperial: IPHAN – MINC, 1999. Disponível em: portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao _patrimonial.pdf.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.
Ao abordar a temática curricular descrita, propor as questões explicitadas é importante para a prática docente porque
A quem se dispõe ao contato com o lúdico para prática de atividades em educação, portanto, recomenda-se que faça o inventário de suas origens, de seu registro cultural, de sua ancestralidade.
PATO, Ana; ALCANTARA, Aureli Alves de. Educar, contar e brincar para resistir: a ditadura militar e o direito da criança à memória e à verdade. Caderno de Experiências Memorial Da Resistência de São Paulo, 2021. Disponível em: https://memorialdaresistenciasp.org.br/wp-content/uploads/2022/06/caderno-deexperiencia-educar-contar-e-brincar-para-resistir.pdf. Acesso em: 15 jul. 2024.
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A prática do ensino de história deve levar em consideração a diversidade cultural e individual, admitindo que todos os sujeitos presentes em sala de aula, inclusive o próprio professor ou professora, são agentes ativos no processo de ensino-aprendizagem do ambiente escolar.
PORQUE
II. As fontes históricas, materiais e imateriais, são ótimos recursos didáticos, e, se utilizadas corretamente, podem diminuir preconceitos e estereótipos sobre o que não é conhecido ou experienciado no cotidiano.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
[...] a imaginação adquire uma função muito importante no comportamento e no desenvolvimento humanos. Ela transforma-se em meio de ampliação da experiência de um indivíduo porque, tendo por base a narração ou a descrição de outrem, ele pode imaginar o que não viu, o que não vivenciou diretamente em sua experiência pessoal.
VIGOTSKI, Lev Semionovitch. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.
O uso, pelo(a) professor(a) de História, da ferramenta metodológica analisada pelo texto
NADAI, Elza. O ensino de História e a “pedagogia do cidadão”. In: PINSKY, Jaime (org.) O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 2021.
A partir da discussão apresentada pelo texto e das diretrizes curriculares expressas no Currículo de Ensino Fundamental do Estado de Pernambuco, avalie as afirmativas:
I. No século XIX, a perspectiva positivista embasou a criação de uma história oficial do Brasil que singularizou as experiências etnoculturais.
II. A função pedagógica do ensino de história é demonstrar a existência da diversidade etnocultural, desenvolvendo o senso de cidadania e de respeito aos Direitos Humanos.
III. O Currículo de Ensino Fundamental II de Pernambuco sugere a utilização de fontes históricas em sala de aula devido à importância de incluir diversas narrativas sobre o passado histórico.
IV. A perspectiva regionalista do Currículo do Estado de Pernambuco reconhece a importância de revelar a homogeneidade das experiências vividas pelos sujeitos históricos ao longo do tempo.
As afirmativas em diálogo com o texto e com o Currículo do Ensino Fundamental II do Estado de Pernambuco são:
Para sua próxima viagem, Juliana deseja selecionar a mala que possui a menor área superficial total. Qual mala Juliana deverá escolher?
Considere o triângulo da imagem a seguir:
Considerando que , a / b = 1,25, quanto vale cos(α) + cos(β)?
Considere o seguinte sistema linear:
É correto afirmar que esse sistema tem solução:
I. Evitar o estresse por frio em recém-nascidos é essencial para ajudá-los a fazer a transição fisiológica para a vida extrauterina.
II. As intervenções de enfermagem diante às necessidades termorregulatórias do recém-nascido possibilitam que este minimize sua taxa metabólica e seu consumo de oxigênio, conservando assim as reservas de energia vitais necessárias para um crescimento ótimo.
III. Um ambiente no qual a temperatura corporal é mantida sem aumento da taxa metabólica, e nem utilização de oxigênio, é chamado de ambiente térmico neutro.
Está CORRETO o que se afirma:
( ) A administração de oxigênio, como tentativa de correção da hipoxemia, é indicada quando a PO2 arterial e a saturação do sangue arterial caem.
( ) A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio a uma concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera, ou seja, fração de oxigênio inspirado superior a 25%.
( ) Sinais clínicos como modificações no estado mental, dispneia, hipotensão arterial, bradicardia e extremidades frias podem ser indícios de hipoxemia. Tal condição pode ser confirmada com a monitoração de ácido lático sérico.
I. O LES resulta de um distúrbio da regulação imune, que leva à produção exagerada de autoanticorpos.
II. Os sintomas sistêmicos relacionados ao lúpus incluem febre, fadiga, perda de peso e, possivelmente, artrite e pleurite.
III. Quando afeta o sistema renal, ocorre nefrite, designada como nefrite lúpica. São observados níveis séricos diminuídos de creatinina e hipertensão arterial.
IV. Os exames de sangue revelam anemia leve, plaquetas elevadas, leucocitose ou leucopenia e anticorpos antinucleares positivos.
Está CORRETO o que se afirma: