Questões de Concurso
Para fepam - rs
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v = vmax (r02 – r2 ) / r02
Considerando um tubo com diâmetro r0 = 400 mm, e que vmax = 1,20 m/s, assinale a opção que mais se aproxima da velocidade média (m/s) na tubulação.
O projeto foi elaborado, para que o reator tenha uma conversão de 85%. Assinale a alternativa que representa, respectivamente, o tempo de residência (s) e o volume (m3 ), para as condições de operação do reator.
• Vazão média: 315 L/s; • Número de lagoas: 3; • Profundidade útil: 3,5 m; • DBO do afluente: 300 mg/L; • Tempo de detenção hidráulico: 4 h; • Taxa de remoção do substrato: 3,0 dia-1 ; e, • Remoção de substrato: de acordo com uma cinética de 1ª ordem.
Assinale os valores para a DBO solúvel do efluente (mg/L) e a eficiência de remoção (%), respectivamente.
Sobre os aquíferos, assinale a afirmativa a seguir.
Palavras inventadas
Se fosse no tempo do professor Castro Lopes e se dependesse de sua vontade, lobismo e lobista jamais teriam licença de entrar na nossa língua. E muito menos no dicionário. Castro Lopes combatia sem trégua os partidários dos barbarismos. Em particular os galiciparlas recorriam ao francês, língua da moda. Caricaturado na peça O carioca, em 1886, o professor morreu em 1901.
História antiga, do tempo em que Adão jogava pião. Mas Castro Lopes testemunhou a chegada do automóvel ao Brasil. Com a novidade, veio a palavra chauffeur. O professor trepou nas tamancas e parou o trânsito, o que na época era fácil. Abaixo o galicismo! Patriota que nem um Policarpo Quaresma avant lalettre, atirou-se à luta.
Hoje, chauffeur virou chofer. Todo mundo já esqueceu que vem de chauffer, esquentar. E também se diz motorista, brasileirismo que se deve a Medeiros e Albuquerque. Mas o professor Castro Lopes deu tratos à bola e criou a palavra cinesíforo, a partir do grego. Não pegou, mas ficou no ar, envolto na aura de pilhéria que até hoje cerca o nome do seu criador. Melhor sorte teve com outros neologismos também saídos da caturrice de seu bestunto. Menu por exemplo, virou cardápio.
Em Portugal e em parte aqui também, se diz lista. Mas cardápio fez carreira. Já convescote, para substituir pic-nic, depois aportuguesado em piquenique, é um preciosismo que traz uma nota galhofeira. Cyro dos Anjos o emprega no Abdias com intenção humorística. Mas o fato é que o professor Castro Lopes entrou no dicionário e no dia a dia da conversa. É o obscuro herói do vitorioso cardápio. Hoje, se se metesse a combater os angliciparlas, acabaria louco.
Outro inventor de palavras foi o professor Ramiz Galvão. Quando foi construído o edifício do Cais da Lapa, o governo entendeu que devia lhe dar um nome nobre. Sede de instituições culturais, até da Academia, Cais da Lapa soava mal. O governo apelou para o professor. Ele veio com uma lista de palavras rebarbativas. Vejam só: polilógio; logotério; sinergatério; polimátio; panetário; logossinédrio; e, quejandos. Todos com adequado sentido etimológico a partir do grego. Afinal, o nome que pegou foi Silogeu. Uma gracinha, não? Ali onde é hoje o Instituto Histórico, o prédio foi há alguns anos demolido. Mas a palavra sobrevive.
(RESENDE, Otto Lara. Palavras inventadas. Disponível em: https://
cronicabrasileira.org.br/cronicas/6778/palavras-inventadas. Acesso
em: 05/03/2023. Adaptado.)