Questões de Concurso
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“A cólera matou pelo menos 13 pessoas no sudoeste do Haiti após a passagem do furacão Matthew, afirmaram autoridades neste domingo (9), e equipes do governo estão percorrendo a região para reparar centros de tratamento e alcançar o epicentro do surto. A cólera causa diarreia severa e pode matar em horas se não for tratada. A doença se espalha por água contaminada e tem curto período de incubação, o que leva a rápidos surtos.”
(Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2016/10/09/colera-mata-13-no-haiti-apos-passagem-de-furacaomatthew.htm.)
Sobre a cólera e a sua incidência no Brasil, é correto afirmar que
"Várias foram as comemorações do centenário de Zélia Gattai. Ela e seu marido, também um célebre escritor, são uma verdadeira aula de história do Brasil, pois ambos fomentaram a cultura de uma forma bem distinta, ele com uma linguagem particular e pitoresca em seus romances que confundem ficção com verdade, e ela, uma autora memorialista. Mesmo sendo perseguidos e exilados, sempre valorizaram as relações afetivas que vai de Sartre a Neruda, entre tantas personalidades artísticas.”
(Disponível em: http://www.elfikurten.com.br/2015/12/centenarios-2016-personagens-e-obras.html.)
O marido de Zélia Gattai, o célebre escritor a que se refere o enunciado, é:
“A Oferta Interna de Energia Brasileira – energia necessária para movimentar a economia – deverá ficar, no ano de 2016, em mais de 286 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep), sendo que, deste total, 43,9% correspondem à energia renovável. Este indicador faz da matriz energética brasileira uma das mais limpas do mundo. Os dados constam no Boletim Mensal de Energia – Fevereiro de 2016.”
(Disponível em: http://www.energia.sp.gov.br/2016/05/matriz-energetica-de-2016-tera-maior-participacao-das-energias-renovaveis/.)
Acerca da geração de energia no Brasil, é correto afirmar que
“De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), as apurações ficaram 83% mais rápidas com a adoção das urnas eletrônicas. Na eleição da atual presidente Dilma Rousseff, a apuração foi otimizada em 10 horas e 47 minutos.”
(Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-09-21/antes-das-urnas-eletronicas.)
Tendo em vista a evolução da forma de votação em eleições do Brasil, assinale a afirmativa correta.
“O prêmio literário considerado o mais importante do Brasil contempla 27 categorias. Criado em 1958, é o mais tradicional prêmio do livro no Brasil. Anualmente, editoras dos mais diversos segmentos e escritores independentes de todo o Brasil inscrevem milhares de obras em busca da tão cobiçada estatueta e do reconhecimento que ela proporciona. Nesse ano, Moacyr Scliar, autor do romance ‘Manual da Paixão Solitária’ (Cia. das Letras) e Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini, com o livro do ano de não ficção ‘Monteiro Lobato: Livro a Livro’ (Unesp/Imprensa Oficial) foram alguns dos agraciados.”
(Disponível em: http://com.br/saiu-na-midia/vencedores-dos-melhores-livros-ano/.)
O maior diferencial em relação a outros prêmios de literatura é a sua abrangência: além de valorizar escritores, o prêmio destaca a qualidade do trabalho de todas as áreas envolvidas na criação e produção de um livro. O prêmio, considerado o mais importante da literatura no Brasil, é:
“No fim de agosto deste ano, o WhatsApp lançou uma nova política de privacidade que obriga os usuários a compartilharem os dados de sua conta – como número de telefone e tempo que passam no app com o Facebook. Uma mudança que, segundo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), esbarra nas normas vigentes no país.”
(Disponível em: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/09/20/mudanca-da-privacidade-do-whatsapp-e-contra-lei-dizemespecialistas.htm.)
Entre as leis e decretos que normatizam o uso da Internet no Brasil aquele(a) que é reconhecido(a) como um(a) dos(as) responsáveis por determinar os rumos da rede mundial no país na atualidade é:
ONU 70: aniversário das Nações Unidas é celebrado em todo o mundo
“A Esfinge e as Pirâmides de Gizé, no Egito, serão iluminadas de azul para celebrar o aniversário de 70 anos da ONU. Do Brasil a Portugal, da Austrália ao Azerbaijão, da Indonésia ao Iraque, da Jordânia ao Japão, cerca de 300 monumentos históricos em todo o mundo serão iluminados de azul, cor oficial da ONU. A campanha faz parte das celebrações globais pelo aniversário de 70 anos dessa instituição. A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, faz parte das comemorações.”
(Disponível em: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2015/10/onu-70-aniversario-das-nacoes-unidas-e-celebrado-em-todo-omundo/#.V_li9_krKUk.)
A ONU foi fundada em 1945
Asteroide é nomeado em homenagem a Freddie Mercury, que faria 70 anos
“Um asteroide orbitando Júpiter foi batizado em homenagem a Freddie Mercury, que completaria 70 anos no mês de setembro. O Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional renomeou um asteroide descoberto em 1991, ano em que o cantor morreu, como ‘Asteroide 17473 Freddiemercury’. Nascido em 1946, Freddie compôs e interpretou hits como ‘Bohemian Rhapsody’ e ‘We Are The Champions’, lançando mais de 12 álbuns de estúdio entre 1973 e 1991.”
(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/09/asteroide-ganha-o-nome-de-freddie-mercury.html. Adaptado.)
O cantor Freddie Mercury era o vocalista da famosa banda
Texto I
Linguagem diferente
Qual o jovem que não passa horas na frente do computador? A internet ajuda a aproximar os amigos, facilita a paquera e a pesquisa escolar.
De tanto conversar, a moçada acabou criando uma linguagem própria para o computador. Um jeito, digamos, bem diferente de escrever, que já criou polêmica e motivou uma tese de mestrado.
Teclar e digitar são a mesma coisa para a maioria das pessoas. Para os jovens não. Nessa geração, trabalho de escola é digitado, conversa em site é teclada.
Como são diferentes, elas têm até linguagens próprias. Para os trabalhos, vale a boa e velha língua portuguesa. Já para o bate-papo, ganha cada vez mais espaço o “internetês”, dialeto próprio da internet, baseado principalmente na velocidade. Pra escrever mais rápido, as palavras perdem letras e acentos. Outras vezes, ganham a pronúncia por escrito.
“Pra tentar atingir a velocidade da fala, pra se comunicar mais fácil”, disse um jovem. “Se você for certinho pra todas elas, aí você atrasa todas as conversas”, disse Ana Carolina Pucharelli, de 16 anos.
O problema é que, às vezes, uma linguagem invade o espaço da outra. A professora de línguas Cássia Batista resolveu pesquisar o assunto quando encontrou um bilhete jogado na sala de aula.
Conversando com as autoras do bilhete, a professora percebeu que a mistura das línguas ia mais além. “Existe uma preocupação de que essa influência já esteja também passando pra fala. A questão do ‘beleza’, que virou ‘belê’, então isso é da internet.”
A pesquisa virou uma tese de mestrado. “Nós não podemos fechar os olhos e dizer que está errado, que não vamos deixar entrar isso na escola. Já entrou, não adianta, não tem jeito. O meio eletrônico está pedindo esse tipo de linguagem. Existe, é fato.”
No democrático mundo globalizado, também há internautas que são contra o internetês e que estão usando as armas da própria rede numa campanha em favor da língua portuguesa. A Júlia, de São Paulo, vai experimentar essa novidade. Ela entra no site criado lá no Rio de Janeiro pelo empresário Paulo Couto. Nas conversas, o programa traduz automaticamente o internetês.
Para o empresário, muitas vezes, o internetês dificulta a comunicação. “É um grande dicionário, onde eu pego palavras que são conhecidas no internetês e aplico uma correção para o português formal nosso”, disse Paulo Couto.
Às vezes, precisa mesmo de tradução. Exemplo: blz quer dizer beleza, fmz significa firmeza. Os próprios jovens acham que tem que tomar cuidado com o uso do internetês. Proibir é pura perda de tempo. O melhor é tentar manter o bom senso. “Toda linguagem sofre transformações. Isso é inevitável. Nós já tivemos várias influências. Antigamente, vós mercê, depois, você e agora cê. Vai saber o que daqui a pouco vir. A influência é inevitável”, disse a professora Soraia Carvalho.
“Linguagem de internet na internet e em escola outra linguagem, do português certo mesmo”, disse um aluno.
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=42. Acesso em: 03/10/2016.)
Texto II
Uma ameaça à Língua Portuguesa?
Professores e linguistas defendem que escolas tenham abertura
para acatar as novas modalidades da linguagem virtual.
A professora de Língua Portuguesa Juzelly Fernandes Barreto Moreira concorda que há influência da linguagem virtual no ambiente externo à rede, porém, não enxerga isso como uma questão preocupante.
De acordo com ela, os alunos que mais se deixam influenciar são aqueles que normalmente já demonstrariam uma falta de comprometimento natural em relação ao aprendizado da língua escrita.
“Hoje, o whatsApp tira a atenção deles, mas ontem, poderia ser o futebol. É um mal da contemporaneidade. Os alunos mais comprometidos sabem separar a forma como escrevem na Internet e tendem a ser mais atenciosos com as redações na escola.”
Juzelly Barreto afirma que, sob orientação do professor, os estudantes tendem a se corrigir e passam a se policiar mais com o tempo.
“Apesar de eles saberem que a Gramática não autoriza essa linguagem, acabam esquecendo de selecionar os ambientes corretos para utilizá-la porque estão mais ligados à rede do que a outros ‘lugares’”, explica.
Ela orienta que não adianta pais e professores taxarem a Internet de culpada ou “malvada”. “Seria como lutar contra o inevitável”, diz.
O que responsáveis pela educação dos jovens devem fazer é tentar ir se adaptando às necessidades, conforme elas vão aparecendo.
O que deve ficar bem claro é que aquela linguagem deve ser restrita ao ambiente para o qual foi criada e que transferi-la para outros pode acarretar prejuízos de sociabilidade a longo prazo, principalmente, para se adaptar ao ambiente acadêmico e ao mercado de trabalho.
Doutora em Linguística Aplicada e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria Bernadete Fernandes destaca que esse fator coloca novos desafios para a escola e para os professores.
“De meu ponto de vista, que é o de uma tendência da Linguística Aplicada, considero que a escola deve estar atenta a essas novas modalidades, pois não podemos ignorar os impactos das inovações tecnológicas na vida dos seres humanos em sociedade”, pontua.
Assim como a professora Juzelly Barreto, ela defende que a escola tenha abertura para acatar essas novas modalidades da língua escrita desde que adequadas às condições e situações de produções textuais escritas referentes.
Para ela, as novas modalidades de escrita virtual devem ser aceitas, por exemplo, quando a escola solicita aos alunos a redação de um bilhete para um amigo.
Ou ainda, algo que não ultrapasse o limite do plano da comunicação pessoal/informal, como a reprodução de um diálogo entre amigos pelo whatsApp, Facebook ou qualquer desses sistemas similares.
“Por outro lado, a escola tem de ter a clareza e devida competência para explicar aos alunos que, em outras situações, podem e devem ser exigidas outras maneiras de dizer/escrever.”
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=6. Acesso em: 03/10/2016. Adaptado.)
Texto I
Linguagem diferente
Qual o jovem que não passa horas na frente do computador? A internet ajuda a aproximar os amigos, facilita a paquera e a pesquisa escolar.
De tanto conversar, a moçada acabou criando uma linguagem própria para o computador. Um jeito, digamos, bem diferente de escrever, que já criou polêmica e motivou uma tese de mestrado.
Teclar e digitar são a mesma coisa para a maioria das pessoas. Para os jovens não. Nessa geração, trabalho de escola é digitado, conversa em site é teclada.
Como são diferentes, elas têm até linguagens próprias. Para os trabalhos, vale a boa e velha língua portuguesa. Já para o bate-papo, ganha cada vez mais espaço o “internetês”, dialeto próprio da internet, baseado principalmente na velocidade. Pra escrever mais rápido, as palavras perdem letras e acentos. Outras vezes, ganham a pronúncia por escrito.
“Pra tentar atingir a velocidade da fala, pra se comunicar mais fácil”, disse um jovem. “Se você for certinho pra todas elas, aí você atrasa todas as conversas”, disse Ana Carolina Pucharelli, de 16 anos.
O problema é que, às vezes, uma linguagem invade o espaço da outra. A professora de línguas Cássia Batista resolveu pesquisar o assunto quando encontrou um bilhete jogado na sala de aula.
Conversando com as autoras do bilhete, a professora percebeu que a mistura das línguas ia mais além. “Existe uma preocupação de que essa influência já esteja também passando pra fala. A questão do ‘beleza’, que virou ‘belê’, então isso é da internet.”
A pesquisa virou uma tese de mestrado. “Nós não podemos fechar os olhos e dizer que está errado, que não vamos deixar entrar isso na escola. Já entrou, não adianta, não tem jeito. O meio eletrônico está pedindo esse tipo de linguagem. Existe, é fato.”
No democrático mundo globalizado, também há internautas que são contra o internetês e que estão usando as armas da própria rede numa campanha em favor da língua portuguesa. A Júlia, de São Paulo, vai experimentar essa novidade. Ela entra no site criado lá no Rio de Janeiro pelo empresário Paulo Couto. Nas conversas, o programa traduz automaticamente o internetês.
Para o empresário, muitas vezes, o internetês dificulta a comunicação. “É um grande dicionário, onde eu pego palavras que são conhecidas no internetês e aplico uma correção para o português formal nosso”, disse Paulo Couto.
Às vezes, precisa mesmo de tradução. Exemplo: blz quer dizer beleza, fmz significa firmeza. Os próprios jovens acham que tem que tomar cuidado com o uso do internetês. Proibir é pura perda de tempo. O melhor é tentar manter o bom senso. “Toda linguagem sofre transformações. Isso é inevitável. Nós já tivemos várias influências. Antigamente, vós mercê, depois, você e agora cê. Vai saber o que daqui a pouco vir. A influência é inevitável”, disse a professora Soraia Carvalho.
“Linguagem de internet na internet e em escola outra linguagem, do português certo mesmo”, disse um aluno.
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=42. Acesso em: 03/10/2016.)
Texto II
Uma ameaça à Língua Portuguesa?
Professores e linguistas defendem que escolas tenham abertura
para acatar as novas modalidades da linguagem virtual.
A professora de Língua Portuguesa Juzelly Fernandes Barreto Moreira concorda que há influência da linguagem virtual no ambiente externo à rede, porém, não enxerga isso como uma questão preocupante.
De acordo com ela, os alunos que mais se deixam influenciar são aqueles que normalmente já demonstrariam uma falta de comprometimento natural em relação ao aprendizado da língua escrita.
“Hoje, o whatsApp tira a atenção deles, mas ontem, poderia ser o futebol. É um mal da contemporaneidade. Os alunos mais comprometidos sabem separar a forma como escrevem na Internet e tendem a ser mais atenciosos com as redações na escola.”
Juzelly Barreto afirma que, sob orientação do professor, os estudantes tendem a se corrigir e passam a se policiar mais com o tempo.
“Apesar de eles saberem que a Gramática não autoriza essa linguagem, acabam esquecendo de selecionar os ambientes corretos para utilizá-la porque estão mais ligados à rede do que a outros ‘lugares’”, explica.
Ela orienta que não adianta pais e professores taxarem a Internet de culpada ou “malvada”. “Seria como lutar contra o inevitável”, diz.
O que responsáveis pela educação dos jovens devem fazer é tentar ir se adaptando às necessidades, conforme elas vão aparecendo.
O que deve ficar bem claro é que aquela linguagem deve ser restrita ao ambiente para o qual foi criada e que transferi-la para outros pode acarretar prejuízos de sociabilidade a longo prazo, principalmente, para se adaptar ao ambiente acadêmico e ao mercado de trabalho.
Doutora em Linguística Aplicada e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria Bernadete Fernandes destaca que esse fator coloca novos desafios para a escola e para os professores.
“De meu ponto de vista, que é o de uma tendência da Linguística Aplicada, considero que a escola deve estar atenta a essas novas modalidades, pois não podemos ignorar os impactos das inovações tecnológicas na vida dos seres humanos em sociedade”, pontua.
Assim como a professora Juzelly Barreto, ela defende que a escola tenha abertura para acatar essas novas modalidades da língua escrita desde que adequadas às condições e situações de produções textuais escritas referentes.
Para ela, as novas modalidades de escrita virtual devem ser aceitas, por exemplo, quando a escola solicita aos alunos a redação de um bilhete para um amigo.
Ou ainda, algo que não ultrapasse o limite do plano da comunicação pessoal/informal, como a reprodução de um diálogo entre amigos pelo whatsApp, Facebook ou qualquer desses sistemas similares.
“Por outro lado, a escola tem de ter a clareza e devida competência para explicar aos alunos que, em outras situações, podem e devem ser exigidas outras maneiras de dizer/escrever.”
(Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/artigo.php?indice=6. Acesso em: 03/10/2016. Adaptado.)