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Para prefeitura de posse - go
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Uma paciente de 82 anos foi levada para avaliação de urgência, pois iniciou um quadro de confusão mental há três horas. Não conseguiu organizar as suas atividades domésticas e ficou sonolenta. Era hipertensa usando regularmente medicação com associação de losartana 50 mg mais hidroclorotiazida 25 mg duas vezes ao dia, há 10 anos. Tendo iniciado o uso de furosemida 40 mg a tarde devido a edema leve nos membros inferiores há cinco dias. Na urgência, o neurologista observou que ela deambulava mais lentamente, com apoio, não conseguia completar as frases que iniciava, nem concluía os testes solicitados, estando sonolenta. Não havia outras alterações neurológicas sugestivas de déficit focal. Estava sem sinais meníngeos, sem alteração de reflexos profundos ou superficiais. Antes era independente para as atividades de vida diária. Seus sinais vitais eram normais, com glicemia capilar de 96 mg/dL. Nos exames de urgência, o hemograma e proteína C reativa eram normais; sódio 130 mEq/L; potássio 2,5 mmol/L; creatinina 0,9 mg/dL; coagulograma normal e tomografia de crânio sem contraste normal.
Elaborado pelo(a) autor(a).
A hipótese diagnóstica principal e seu tratamento, são, respectivamente:
Um paciente de 76 anos, do sexo masculino, foi encaminhado ao neurologista relatando que há um mês iniciara com vertigem rotatória e vômitos ao movimentar a cabeça. A vertigem durava menos de um minuto, sem queixas cocleares associadas. Percebeu que quando fechava os olhos e parava a cabeça a vertigem melhorava, mas ela vinha diariamente sempre que se sentava ou levantava. Contou que pouco antes do início dos sintomas sofreu um traumatismo, por queda de uma madeira em sua cabeça, sem perda consciência, mas com muita perda de sangue, necessitando sutura. Devido ao aparecimento da vertigem, realizou tomografia de crânio de urgência uma semana depois do trauma, mas foi liberado após constatação de que o exame era normal. Era hipertenso controlado com losartana 50 mg duas vezes ao dia. Negava etilismo e outros vícios. Seu exame físico geral era normal. Na avaliação neurológica, não havia alteração motora, nem sensitiva; os pares cranianos eram normais; estava sem sinais meníngeos. A marcha era lenta, evitando olhar para baixo devido ao medo da vertigem. Na coordenação, tinha Romberg negativo, com index-nariz e calcanhar-joelho normais. A manobra de posicionamento lateral (Dix-Hallpike) para a direta demonstrou nistagmo de curta duração (com o paciente relatando a vertigem e náuseas concomitantemente), sem sintomas quando realizada para esquerda.
Elaborada pelo(a) autor(a).
Considerando o diagnóstico do paciente, o tratamento adequado é
Uma paciente de 32 anos procura o serviço de saúde queixando de insônia. Conta que passa a noite toda acordada, com breves cochilos e quando percebe, já amanheceu. Nega sonolência diurna e sua pontuação na escala de sonolência de Epworth é 3. Trabalha como contadora e nega prejuízo em sua capacidade de concentração, nega cansaço, irritabilidade, cefaleia ou dores musculares. É hígida, sedentária, nega vícios e não faz uso de medicações. Costuma assistir filmes de ação a noite e depois fica nas redes sociais pelo celular. Sua alimentação é variada e gosta de beber café com leite antes de ir para a cama. Seus exames geral e neurológico são normais. Ela realiza um exame de polissonografia com registro de 7 h 20 min apresentando laudo de: eficiência do sono 90 %; 7 microdespertares por hora (duração média 10 s); distribuição do sono com latências e estágios preservados; índice de hipopneias 2/h, com ausências de apneias; saturação basal da oxiemoglobina de 95 % (maior de 99% e menor de 93%); FC 72 BPM, sem arritmias durante o exame; índice de movimentos periódicos de membros inferiores de 1/h. Ausência de roncos. Ausência de atividades epileptiformes.
Elaborado pelo(a) autor(a).
De acordo com a clínica e o resultado do exame, o tratamento adequado para a paciente é
Um paciente de 63 anos, do sexo masculino, afro-americano, procurou o neurologista queixando parestesias em membro superior esquerdo e fadiga há 4 meses, com piora progressiva. Ao exame: palidez cutâneo-mucosa 1+/4+, FC 110 BPM; PA 120x80 mmHg, hepatomegalia discreta. A força muscular era reduzida difusamente, pior em membro superior esquerdo, onde o reflexo profundo era abolido, estando reduzidos nos demais membros. A sensibilidade dolorosa era reduzida no território de nervo ulnar esquerdo e nas extremidades dos membros inferiores. A marcha do paciente era claudicante por dor óssea na coxa direita. A triagem inicial do paciente demonstrou: o hemograma completo com anemia, hemoglobina 9g/dL, normocítica e normocrômica; aumento dos níveis séricos de ureia (60 mg;dL) e creatinina (2,1 mg/mL); hipercalcemia maior que 11 mg/dL; eletroforese e imunofixação de proteínas séricas com pico monoclonal de cadeia leve livre kappa maior que 100 mg/L e aumento de desidrogenase láctica (DHL). A eletroneuromiografia demonstrou neuropatia periférica assimétrica sensitivo motora de predomínio axonal, com padrão de mononeuropatia múltipla. A radiografia do fêmur direito apresentou áreas hipodensas sugestivas de lesões osteolíticas.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Partindo da hipótese diagnóstica principal do caso, para o seguimento adequado, visando à confirmação diagnóstica e tratamento da doença de base, esse paciente deve ser encaminhado para acompanhamento conjunto com a especialidade de
Um paciente de 72 anos, do sexo masculino, portador de doença de Parkinson retorna em consulta se queixando de movimentos anormais, cerca de uma hora após cada dose de levodopa/benzerasida de liberação prolongada 200/50 mg, a qual usa quatro vezes ao dia em intervalos de cinco horas. Durante o exame, observa-se que os movimentos são discinesias.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Conforme as boas práticas, a medida de melhor custo benefício é
Uma paciente de 26 anos procura o pronto atendimento com queixa de dificuldade visual, seguida de perda de força nos 4 membros e dificuldade de urinar. Seu exame neurológico revelou hemianopsia heterônima, tetraparesia espástica, grau 3, hiperreflexia, hipoestesia com nível cervical para todas as formas e bexigoma. O líquor da paciente apresentou aumento leve de proteína, sem outras alterações no exame de rotina. O exame de Ressonância Magnética (RM) sagital da medula espinal cervical ponderadas em T1 (A), T2 (B) e T1 póscontraste (C) demonstra extensa mielite com hipossinal em T1 e hipersinal em T2, além de impregnação heterogénea ao contraste (setas). E o comprometimento óptico quiasmático é apresentado em detalhe de corte sagital de RM cerebral em FLAIR (seta)(D).

Caso clínico elaborado pelo(a) autor(a). Imagem: Rocha AJ, Vedolin L e Mendonça RA. Encéfalo. Rio de Janeiro. Elsevier, 2012: 657-658. 1.
No caso apresentado, o exame que completa critério diagnóstico para a principal hipótese é
Um paciente do sexo masculino, de 16 anos, inicia com diplopia, ptose leve, disfagia e fraqueza para firmar o pescoço, progredindo há uma semana com fraqueza para se manter sentado e astenia, sendo levado ao pronto atendimento. Queixa de boca seca, náuseas e ritmo intestinal lento. Refere ter passado duas semanas de férias em uma fazenda antes do início dos sintomas, quando sofreu um pequeno e profundo corte no pé direito, o qual ainda não cicatrizou. Ao exame: PA 116x 78 mmHg, FC 61 PBM, Temperatura 37,7º C, pequena lesão com hiperemia e calor em lateral de pé direito. Força muscular pouco reduzida globalmente, incluindo a face, simétrica, grau 4, com reflexos profundos preservados. Sensibilidade preservada para todas as formas. Leve disfonia. Pupilas midriáticas não reativas. Sem sinais meníngeos. Realiza um hemograma que apresenta leve leucocitose às custas de segmentados. No exame de eletroneuromiografia, é descrito baixas amplitudes de potencial de ação muscular composto (PAMC), com resposta decremental de 10 % com estímulo repetitivo de baixa frequência, mas com resposta incremental de 50% com estímulo de alta frequência, com fenômeno de facilitação prolongado e velocidades de condução normais. O estudo sensitivo é normal.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Conforme os dados, a principal hipótese diagnóstica e o exame complementar indicado para confirmação diagnóstica são, respectivamente:
O Boletim Epidemiológico, de outubro de 2023, do Ministério da Saúde, apresenta que no Brasil “...em 2021 e 2022, as taxas de detecção de sífilis adquirida atingiram patamares superiores ao período pré-pandemia, com aumento de 23% entre 2021 e 2022, passando de 80,7 para 99,2 casos por 100.000 habitantes.”.
Disponível em: : <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim-epidemiologico-de-sifilis-numero-especial-out.2023>. Acesso em: 09 mar. 2024. [Adaptado].
Por ser uma doença infecciosa, tratável, que pode acometer o sistema nervoso central com sinais e sintomas variados em qualquer fase da doença, trazendo risco de sequelas graves ou óbito, o diagnóstico precoce é fundamental. O Ministério da Saúde preconiza que, para o diagnóstico da sífilis, sejam utilizados dois exames, sendo um dos testes treponêmicos, e o outro, um dos testes não treponêmicos, que podem ser, respectivamente:
Um paciente do sexo masculino, com 47 anos, é levado pela família ao pronto atendimento com dificuldade de movimentação do dimidio esquerdo, progressiva, há quatro semanas. No dia anterior, apresentou cefaleia holocraniana que piora quando se deita, quando tosse, ou com qualquer esforço, provocando vômitos. Ao exame: escala de coma de Glasgow (ECG) 14 (M6V5O3), pupilas isocóricas e fotorreagentes. Hemiparesia esquerda grau 4 (MRC), proporcionada e completa, com sinais de liberação piramidal. Realizou tomografia de crânio conforme figura 1 abaixo. Após a realização do exame de imagem o paciente rebaixou o nível de consciência para ECG 8. Um novo exame de fundo de olho demonstrou papiledema.

Frente a evolução clínica do paciente, as medidas clínicas padronizadas a serem realizadas emergencialmente incluem, além da entubação orotraqueal para a proteção de via aérea,
Uma paciente de 62 anos é levada ao atendimento de urgência pelos familiares que informam que há 20 minutos a paciente entortou a boca, ficou com dificuldade de falar e de movimentar o lado esquerdo do corpo, sendo previamente hígida, sem vícios. Ao exame, ela está com escala de coma de Glasgow 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes, disártrica, com hemiparesia esquerda completa, de predomínio braquiofacial, com esboço de Hoffmann e Babinski ipsilateral, PA 150 x 96 mmHg, FC 94 BPM, oximetria de pulso 94%, glicemia capilar de 106, sem outras alterações relevantes ao exame físico.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Com base no risco e benefício, a conduta prioritária é
Um paciente do sexo masculino, de 27 anos, é levado a unidade de pronto atendimento apresentando crise convulsiva tipo tônico-clônica generalizada, iniciada há 2 minutos. O acompanhante relata que o paciente é etilista pesado, ingerindo mais de 5 doses de cachaça por dia na última semana, sem se alimentar adequadamente.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Com base no risco e benefício, a conduta prioritária é
Uma paciente, de 47 anos, procura atendimento por dor de cabeça há 4 dias. Conta que apresenta cefaleia recorrente desde os 17 anos. Antes os episódios de dor ocorriam uma a duas vezes por ano, passando após o uso de dipirona, mas há um mês são semanais e a dipirona não elimina totalmente a dor. Relata que a dor mantêm as características de sempre, de aumento gradual, chegando à intensidade de 10/10, tipo pulsátil, geralmente se inicia a esquerda e evoluiu para holo craniana, durando mais de 4 horas. Nessas ocasiões, sente náuseas e a claridade e o barulho a incomodam muito e ela procura um ambiente escuro onde possa descansar. Nega alterações visuais, sensitivas ou motoras durante as crises. Percebe que a cefaleia pode ser desencadeada por alguns tipos de tempero na comida. Os exames físico e neurológico da paciente são normais.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Conforme os critérios da 3ª edição da classificação internacional de cefaleias, o estado atual da enxaqueca da paciente pode ser classificado como