Questões de Concurso
Para prefeitura de rio quente - go
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O estágio supervisionado é entendido como um período em que o aluno/estagiário irá aprender elementos constitutivos de uma determinada profissão, observando que nos cursos de formação de professores, essa prática profissional deveria proporcionar conhecimentos para a atuação na educação básica. (...) Embora tenha havido esforços para favorecer uma maior articulação entre universidade e escola, visando uma parceria efetiva, os trabalhos concretizados são bastante escassos. Ainda que a produção das pesquisas sobre o assunto seja numerosa e bastante significativa, o que tem sido constatado na prática, com algumas exceções, é um distanciamento entre a formação de professores e a escola.
VENDOVATTO, D.; BORGES, C. A parceria entre universidade e escola no estágio supervisionado: a experiência em Quebec. In: Rev. Educação: teoria e prática, v. 31, n. 64, São Paulo, SP, 2021, p. 06.
Nos resultados da pesquisa acima, constata-se que o distanciamento entre escola e instituições formadoras de professores, no Brasil, se produz principalmente
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O lazer é uma prática social associada ao desenvolvimento da sociedade urbano-industrial. Surge originalmente como meio de identificação e diferenciação de classe, figurando como estratégia de controle e disciplinamento sobre o tempo livre dos trabalhadores. Hoje, seja concebido como oportunidade de descanso para a recuperação da força de trabalho ou como um tempo para o consumo fetichizado das mercadorias, cumpre uma funcionalidade imprescindível ao metabolismo do capital.
CUSTODIO, M. L.; SOUSA, W. L. de.; MASCARENHAS, F.; HÚNGARO, E. M. Lazer e o reino da liberdade: reflexões a partir da ontologia do ser social. In: Rev. Licere, v. 12, n. 4, dez., 2009, p. 03.
Pela perspectiva teórica desenvolvida pelos autores, tomando o conceito radicalmente em sua materialidade, o lazer é
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O trato com o conhecimento reflete a sua direção epistemológica e informa os requisitos para selecionar, organizar e sistematizar os conteúdos de ensino. Pode-se dizer que os conteúdos de ensino emergem de conteúdos culturais universais, constituindose em domínio de conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade e reavaliados, permanentemente, em face da realidade social.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. Ed. Cortez, São Paulo, 1992, p. 19.
Em consonância com a perspectiva apresentada no texto acima, são princípios curriculares para seleção dos conteúdos de ensino:
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Para aprender um conhecimento que à primeira vista não é muito interessante para a criança, é imprescindível estruturarmos um ambiente de aprendizagem que garanta que essa criança permaneça certo tempo de sua vida focada, concentrada nesse aprendizado. A atenção voluntária cumpre essa tarefa, por isso a criança é impulsionada pela instrução a desenvolvê-la. Aparece aqui uma explícita relação de encadeamento entre aprendizado e desenvolvimento: o aprendizado impulsiona o desenvolvimento das funções psicológicas superiores! Nesse sentido, a escola se configura como um espaço privilegiado de socialização do saber sistematizado e tem o poder, por meio do ato de ensinar, de anteceder e de provocar o desenvolvimento da criança.
SAMPAIO, J. O.; DAVID, A. C. de.; CASTELLANI FILHO, L.; HÚNGARO, E. M. A prática corporal como expressão da imaginação da criança na brincadeira: uma perspectiva da psicologia histórico-cultural. In: Rev. Movimento, v. 23, n. 4., p. 1447-1458, out/dez, 2017, p. 1.452.
Tendo como aporte teórico as contribuições de L. S. Vygotsky, encontra-se no texto base o fundamento de que processo de apropriação e desenvolvimento da linguagem e de todas as outras condutas culturais (a escrita, a leitura, o cálculo matemático, o conhecimento da natureza e as práticas corporais) é conceituado como
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Nossa responsabilidade como professoras e professores de educação física é imensa! Precisamos assumir o compromisso de refletir com os nossos alunos e alunas a respeito dos estereótipos de corpo presentes na atualidade. E quando o tema é ginástica, esse assunto ganha um destaque especial. Basta observarmos as inúmeras academias de ginástica espalhadas por aí, cujo papel primordial têm sido alimentar essa “ditadura do corpo ideal”, na busca por um corpo “escultural” como sinônimo de felicidade.
AYOUB. E. Ginástica geral no contexto escolar. In: AYOUB, E. PAOLIELLO, E. ANAIS - Fórum Internacional de Ginástica Geral. SESC - São Paulo, ISCA - International Sport and Culture Association, Campinas, SP, 2001, p. 33.
Consubstanciando a proposta pedagógica de trato da ginástica como saber escolar (que inspira o trabalho dos demais temas da cultura corporal), a autora apresenta os princípios curriculares, compreendendo a ginástica como
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A relação esporte/escola longe está de se caracterizar como tranquila e isenta de tensionamentos motivados, a maior parte deles, pela dificuldade na compatibilização dos objetivos de uma e de outra instituição (a escolar e a esportiva). Em alguns momentos, o esporte entrou na escola sem pedir licença, impingindo a ela seus códigos e significados; em outros, foi recebido de braços abertos, à medida que se propunha a levar o nome da instituição aos mais altos (e, em boa parte das vezes, inimagináveis) lugares - a assimilação bastante rápida pela escola do baixo custo do marketing conseguido por meio do esporte tem parcela considerável de responsabilidade por essa postura amigável -; em outros tantos, a lógica instrumental foi a responsável pela permissão de seu ingresso.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física esporte e lazer: reflexões nada aleatórias. Ed. Autores Associados, Campinas, SP, 2021, p. 21.
Pela perspectiva apresentada acima, para que a escola realize uma educação esportiva significativa para a formação humana, é necessário que
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A síndrome de burnout também está presente no mundo dos esportes e consideramos como um dos fatores limitadores no desenvolvimento de atletas, principalmente de jovens atletas. É muito comum atletas, quando atingem o nível profissional, desistirem do esporte, abandonarem a carreira esportiva. Momentos antes dessa completa desistência (dropout), o atleta passa pelo estágio de esgotamento, causado por motivos físicos, psíquicos ou sociais.
CHIMINAZZO, J. G.; MONTAGNER, P. C. Treinamento esportivo e burnout: reflexões teóricas. In: Rev. EFDeportes, ano 10, n. 78, Buenos Aires, 2004, (s/p). Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd78/burnout.htm. Acesso: 20 de fev. 2024.
A possibilidade de conhecer e identificar a síndrome de burnout é pertinente a quem trabalha com a cultura corporal, seja na escola ou em ambientes não-escolares. De acordo com o texto base, o Inventário de Burnout de Malach – MBI (1986) é o instrumento mais conhecido para verificar a ocorrência da síndrome, e se constitui pelos seguintes componentes:
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Contra uma possível falta de legitimação, o professor de Educação Física não soube, até o momento, articular nada muito além de "altos brados de indignação” e um discurso, na maioria das vezes, teoricamente inconsistente, isto quando não se apega ou faz um discurso “legalista", confundindo legalidade com legitimidade.(...) Legitimar a Educação Física significa, então, apresentar argumentos plausíveis para a sua permanência ou inclusão no currículo escolar, apelando exclusivamente para a força dos argumentos, declinando do argumento da força (que é o que acontece quando um regime autoritário “legaliza” alguma prática social). Esta legitimação precisa integrar-se e apoiar-se discursivamente numa teoria da Educação. Na verdade, a legitimação de uma matéria se dá em função do papel que uma determinada época lhe atribui.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Ed. Magister, Porto Alegre, RS, 1997, p. 44.
Investigando a questão da legitimidade social e pedagógica da educação física, Valter Bracht (1997) aponta a predominância da fundamentação heterônoma e instrumentalista da educação física, que o autor sintetiza nos seguintes conceitos:
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A metodologia na perspectiva crítico-superadora defendida neste livro implica um processo que acentue, na dinâmica da sala de aula, a intenção prática do aluno para apreender a realidade. Por isso, entendemos a aula como um espaço intencionalmente organizado para possibilitar a direção da apreensão, pelo aluno, do conhecimento específico da Educação Física e dos diversos aspectos das suas práticas na realidade social.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. Ed. Cortez, São Paulo, 1992, p.63.
Atendo-se à questão da organização do conhecimento e da abordagem metodológica, a pedagogia críticosuperadora estabelece que a aula aproxima o estudante da totalidade de suas atividades, ao lhe apresentar
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A capoeira encerra em seus movimentos a luta de emancipação do negro no Brasil escravocrata. Em seu conjunto de gestos, a capoeira expressa, de forma explícita, a "voz" do oprimido na sua relação com o opressor. Seus gestos, hoje esportivizados e codificados em muitas "escolas" de capoeira, no passado significaram saudade da terra e da liberdade perdida: desejo velado de reconquista da liberdade que tinha como arma apenas o próprio corpo. (...) A Educação Física brasileira precisa, assim, resgatar a capoeira enquanto manifestação cultural. (...) Esse alerta vale inclusive para o judô que foi, entre nós, totalmente despojado de seus significados culturais, recebendo um tratamento exclusivamente técnico.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. Ed. Cortez, São Paulo, 1992, p. 53.
A proposta de trabalho pedagógico com as lutas,
apresentada pelo texto base, ressalta o princípio curricular
da
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Como diferenciar as competições pedagógicas dos festivais esportivos e assim diferenciar o esporte escolar do esporte de base? As atividades que chamamos de competições pedagógicas são as atividades tradicionais, as atividades da cultura escolar. Os festivais esportivos, como o próprio nome indica, são atividades festivas, de integração, de caráter mais lúdico, com maior participação e envolvimento de pais na organização dos eventos. Uma não exclui a outra embora os festivais sejam mais voltados às crianças de sete a doze anos, sem excluir a possibilidade de organizá-los para estudantes de treze anos em diante. Da mesma forma, as competições pedagógicas com ênfase para adolescentes de treze e quatorze anos não excluem as crianças menores. Tudo depende das estratégias de desenvolvimento do esporte escolar.
SCAGLIA, A. J.; SADI, R. S.; MEDEIROS, M. Competições pedagógicas e festivais esportivos: questões pertinentes ao treinamento esportivo. In: Revista Virtual EFArtigos, v. 3, n. 23, abril, s/p, Natal, RN, 2006.
Pensando na organização de competições e festivais escolares, os autores propõem a descentralização política do esporte educacional. Com contribuições da pedagogia do esporte, definem que a competição é um conteúdo a ser ensinado às crianças e adolescentes. Essa proposta é constituída pelos princípios de
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A saúde é um tema transversal às práticas pedagógicas/conteúdos da educação física escolar. Essa percepção reforça a ideia de que a escola toda tem que se envolver quando se trata da questão da saúde. (...) Compreendemos que a saúde não é uma exclusividade da educação física, mas essa disciplina pode contribuir na educação para a saúde ao intervir na construção de espaços (escolares) mais saudáveis. No caso específico da EF, a saúde pode ser enfatizada/tematizada a partir dos conteúdos advindos da cultura corporal de movimento. Duas possibilidades são: 1) o desenvolvimento de unidades de ensino com o tema transversal saúde ou 2) de projetos (aula/extra-aula) com enfoque na temática.
BRACHT, V.; MARTINS, I. R.; OLIVEIRA, V. J. M. de. Projetos e práticas em educação para a saúde na educação física escolar: possibilidades! In.: Rev. Educ. Fís/UEM, v. 26, n. 2, p. 243-255, 2015, p. 253.
A abordagem dos autores demarca a saúde na concepção denominada
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Podemos propor que Fernando de Azevedo, para além da reforma educacional, propôs uma reforma higienista, pois os pilares que sustentavam sua melhoria das condições da sociedade centravam-se na educação e saúde. (...) Nessa reforma, os hábitos de higiene ocupavam o lugar de destaque na educação, com fichas médicas e dentárias, medidas antropométricas e hábitos das crianças e, principalmente, uma avaliação na qual as crianças eram classificadas e encaminhadas às clínicas escolares com atendimento médico e odontológico, evitando a degradação física, conforme o discurso higienista da época.
LEMKE, C. E.; SILVA, L. A. G. Fernando de Azevedo e a educação física no Brasil. In.: ANAIS, Salão do Conhecimento, Bicentenário da Independência, XVIII Jornada de Pesquisa. Ijuí, RS, 2022, p. 5.
A perspectiva de educação física de Fernando de Azevedo é inspirada pelo método de ginástica
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No intuito de iniciar, com toda energia correspondente a sua importância, esse movimento, a comissão desejaria proporvos a fundação de uma escola normal de gymnastica, na qual se formassem professores para as escolas desse município e para as províncias que o solicitassem.
BRASIL, Câmara dos Deputados. Reforma do ensino primário e várias instituições complementares da instrução pública. Relator: Rui Barbosa. Sessão: 12 de setembro de 1882. Rio de Janeiro, RJ, 1883, p. 132. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/242356> . Acesso em: 18 fev. 2024.
No parecer de Rui Barbosa, a ginástica é sustentada
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Compreender que devemos abandonar a velha forma de ensinar é preciso nos dias atuais. Nossas práticas pedagógicas devem ser baseadas nas especificidades dos sujeitos que se encontram no ambiente escolar. Temas como capacitismo devem ser refletidos nas aulas de Educação Física a fim de promover transformações nos sujeitos e ações mais igualitárias e integrativas no processo de ensino e aprendizagem.
GEMENTE, F. R. F. et al. Relato de experiência: educação física escolar dialogando sobre o capacitismo. In: ANAIS, XI CONGOCE, XII Pré-Conbrace, IX Pré-CONICE, CBCE, Goiânia, GO, 2021 p. 1. Disponível em: <http://congressos.cbce.org.br/index.php/XICONGOCE/XICONGOCE/paper/viewFile/16323/7584> . Acesso em: 18 fev. 2024.
De acordo com a perspectiva da autora, o capacitismo
Observe a imagem a seguir.
Disponível em: < https://www.editoraopirus.com.br/uploads/mg/materiais/tarefa_semanal/mgtarefa-semanal-med-ufu-5ea7288adedec.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2024.
Um dado em formato de tetraedro regular, como o da figura acima, é lançado três vezes. A pontuação obtida é aquela que aparece no vértice superior do tetraedro. Qual a probabilidade de obter um quatro e dois três, nessa ordem?