Questões de Concurso
Para prefeitura de estreito - ma
Foram encontradas 1.431 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
PARÁBOLA DO HOMEM RICO
-
Todos são poetas à sua maneira, mas é bem possível que, se todos o fossem realmente, não houvesse mais lugar para a poesia. Porque a poesia é a amante espiritual dos homens, aquela com quem eles traem a rotina do cotidiano. A poesia restituilhes o que a vida prática lhes subtrai: a capacidade de sonhar. O desgaste físico e moral imposto pelo exercício das profissões, em que o ser humano deve despersonalizar-se ao máximo para atingir um índice ideal de eficiência - eis a grande arma da poesia. Depois que o banqueiro passa o dia manipulando o jogo de interesses do seu banco, vem a poesia e, na forma de um beijo de mulher, diz-lhe que o amor é menos convencional que o dinheiro. Ou o bancário, que passa o dia depositando e calculando o dinheiro alheio, ao ver chegar a depositária grã-fina, linda e sofisticada, sonha em tornar-se um dia banqueiro. E fazendo-o, invade o campo da poesia. Pois tudo é fantasia. Cada ação provoca um sonho que lhe é imediatamente contrário. Tal é a dinâmica da vida, e sem ela a poesia não teria vez.
Isso me faz lembrar certa noite em Paris, num jantar com meus amigos Marie-Paule e Jean-Georges Rueff, em companhia de um grande comerciante francês, um homem super-rico, dono de um dos maiores supermercados da França, superviajado, superlindo e casado com uma mulher superlinda. Nós nos havíamos conhecido alguns anos antes, em Estrasburgo, onde ele e os Rueff então moravam, e um pilequinho em comum nos havia aproximado, depois de um papo de coração aberto que nos levou até a madrugada. O assunto agora era o mesmo, a poesia, e o nosso prezado homem rico, depois de discutirmos um pouco a extraordinária vida desse jovem gênio que foi o poeta Jean-Arthur Rimbaud, fez-nos ver que não há casamento possível entre o Grande Lírico e o Grande Empresário: ou se é uma coisa, ou se é outra. O verdadeiro homem de empresa ao mesmo tempo inveja e despreza o poeta, uma vez que não se pode preocupar além dos limites com as palavras da poesia. Elas são, para ele, o reverso da medalha: o ouro impalpável. E como as mulheres - dizia-me ele ao lado da sua - são seres devorados de lirismo, sobretudo no amor, o capitalista tinha que pagar seu preço ao artista: e esse preço, via de regra, era a própria mulher.
- Elas ficam conosco porque nós representamos poder aquisitivo, podemos dar-lhes as coisas de que necessitam para ficarem mais sedutoras, terem mais disponibilidade para cuidar da própria beleza. Mas essa beleza, elas a entregam a vocês, os artistas. No fundo, as mulheres nos odeiam. O que não impede que vocês sejam todos gigolôs do capitalismo. [...]
-
(Adaptado: Vinicius de Moraes. Rio de Janeiro, Jornal do Brasil, 31/12/1969).
Segundo o texto, o desgaste físico e moral imposto pelo exercício das profissões ao ser humano acabam constituindo-se como:
PARÁBOLA DO HOMEM RICO
-
Todos são poetas à sua maneira, mas é bem possível que, se todos o fossem realmente, não houvesse mais lugar para a poesia. Porque a poesia é a amante espiritual dos homens, aquela com quem eles traem a rotina do cotidiano. A poesia restituilhes o que a vida prática lhes subtrai: a capacidade de sonhar. O desgaste físico e moral imposto pelo exercício das profissões, em que o ser humano deve despersonalizar-se ao máximo para atingir um índice ideal de eficiência - eis a grande arma da poesia. Depois que o banqueiro passa o dia manipulando o jogo de interesses do seu banco, vem a poesia e, na forma de um beijo de mulher, diz-lhe que o amor é menos convencional que o dinheiro. Ou o bancário, que passa o dia depositando e calculando o dinheiro alheio, ao ver chegar a depositária grã-fina, linda e sofisticada, sonha em tornar-se um dia banqueiro. E fazendo-o, invade o campo da poesia. Pois tudo é fantasia. Cada ação provoca um sonho que lhe é imediatamente contrário. Tal é a dinâmica da vida, e sem ela a poesia não teria vez.
Isso me faz lembrar certa noite em Paris, num jantar com meus amigos Marie-Paule e Jean-Georges Rueff, em companhia de um grande comerciante francês, um homem super-rico, dono de um dos maiores supermercados da França, superviajado, superlindo e casado com uma mulher superlinda. Nós nos havíamos conhecido alguns anos antes, em Estrasburgo, onde ele e os Rueff então moravam, e um pilequinho em comum nos havia aproximado, depois de um papo de coração aberto que nos levou até a madrugada. O assunto agora era o mesmo, a poesia, e o nosso prezado homem rico, depois de discutirmos um pouco a extraordinária vida desse jovem gênio que foi o poeta Jean-Arthur Rimbaud, fez-nos ver que não há casamento possível entre o Grande Lírico e o Grande Empresário: ou se é uma coisa, ou se é outra. O verdadeiro homem de empresa ao mesmo tempo inveja e despreza o poeta, uma vez que não se pode preocupar além dos limites com as palavras da poesia. Elas são, para ele, o reverso da medalha: o ouro impalpável. E como as mulheres - dizia-me ele ao lado da sua - são seres devorados de lirismo, sobretudo no amor, o capitalista tinha que pagar seu preço ao artista: e esse preço, via de regra, era a própria mulher.
- Elas ficam conosco porque nós representamos poder aquisitivo, podemos dar-lhes as coisas de que necessitam para ficarem mais sedutoras, terem mais disponibilidade para cuidar da própria beleza. Mas essa beleza, elas a entregam a vocês, os artistas. No fundo, as mulheres nos odeiam. O que não impede que vocês sejam todos gigolôs do capitalismo. [...]
-
(Adaptado: Vinicius de Moraes. Rio de Janeiro, Jornal do Brasil, 31/12/1969).
Para o autor a poesia restitui aos homens:
PARÁBOLA DO HOMEM RICO
-
Todos são poetas à sua maneira, mas é bem possível que, se todos o fossem realmente, não houvesse mais lugar para a poesia. Porque a poesia é a amante espiritual dos homens, aquela com quem eles traem a rotina do cotidiano. A poesia restituilhes o que a vida prática lhes subtrai: a capacidade de sonhar. O desgaste físico e moral imposto pelo exercício das profissões, em que o ser humano deve despersonalizar-se ao máximo para atingir um índice ideal de eficiência - eis a grande arma da poesia. Depois que o banqueiro passa o dia manipulando o jogo de interesses do seu banco, vem a poesia e, na forma de um beijo de mulher, diz-lhe que o amor é menos convencional que o dinheiro. Ou o bancário, que passa o dia depositando e calculando o dinheiro alheio, ao ver chegar a depositária grã-fina, linda e sofisticada, sonha em tornar-se um dia banqueiro. E fazendo-o, invade o campo da poesia. Pois tudo é fantasia. Cada ação provoca um sonho que lhe é imediatamente contrário. Tal é a dinâmica da vida, e sem ela a poesia não teria vez.
Isso me faz lembrar certa noite em Paris, num jantar com meus amigos Marie-Paule e Jean-Georges Rueff, em companhia de um grande comerciante francês, um homem super-rico, dono de um dos maiores supermercados da França, superviajado, superlindo e casado com uma mulher superlinda. Nós nos havíamos conhecido alguns anos antes, em Estrasburgo, onde ele e os Rueff então moravam, e um pilequinho em comum nos havia aproximado, depois de um papo de coração aberto que nos levou até a madrugada. O assunto agora era o mesmo, a poesia, e o nosso prezado homem rico, depois de discutirmos um pouco a extraordinária vida desse jovem gênio que foi o poeta Jean-Arthur Rimbaud, fez-nos ver que não há casamento possível entre o Grande Lírico e o Grande Empresário: ou se é uma coisa, ou se é outra. O verdadeiro homem de empresa ao mesmo tempo inveja e despreza o poeta, uma vez que não se pode preocupar além dos limites com as palavras da poesia. Elas são, para ele, o reverso da medalha: o ouro impalpável. E como as mulheres - dizia-me ele ao lado da sua - são seres devorados de lirismo, sobretudo no amor, o capitalista tinha que pagar seu preço ao artista: e esse preço, via de regra, era a própria mulher.
- Elas ficam conosco porque nós representamos poder aquisitivo, podemos dar-lhes as coisas de que necessitam para ficarem mais sedutoras, terem mais disponibilidade para cuidar da própria beleza. Mas essa beleza, elas a entregam a vocês, os artistas. No fundo, as mulheres nos odeiam. O que não impede que vocês sejam todos gigolôs do capitalismo. [...]
-
(Adaptado: Vinicius de Moraes. Rio de Janeiro, Jornal do Brasil, 31/12/1969).
De acordo com o texto, um conceito de poesia feito pelo autor encontra-se expresso na opção:
PARÁBOLA DO HOMEM RICO
-
Todos são poetas à sua maneira, mas é bem possível que, se todos o fossem realmente, não houvesse mais lugar para a poesia. Porque a poesia é a amante espiritual dos homens, aquela com quem eles traem a rotina do cotidiano. A poesia restituilhes o que a vida prática lhes subtrai: a capacidade de sonhar. O desgaste físico e moral imposto pelo exercício das profissões, em que o ser humano deve despersonalizar-se ao máximo para atingir um índice ideal de eficiência - eis a grande arma da poesia. Depois que o banqueiro passa o dia manipulando o jogo de interesses do seu banco, vem a poesia e, na forma de um beijo de mulher, diz-lhe que o amor é menos convencional que o dinheiro. Ou o bancário, que passa o dia depositando e calculando o dinheiro alheio, ao ver chegar a depositária grã-fina, linda e sofisticada, sonha em tornar-se um dia banqueiro. E fazendo-o, invade o campo da poesia. Pois tudo é fantasia. Cada ação provoca um sonho que lhe é imediatamente contrário. Tal é a dinâmica da vida, e sem ela a poesia não teria vez.
Isso me faz lembrar certa noite em Paris, num jantar com meus amigos Marie-Paule e Jean-Georges Rueff, em companhia de um grande comerciante francês, um homem super-rico, dono de um dos maiores supermercados da França, superviajado, superlindo e casado com uma mulher superlinda. Nós nos havíamos conhecido alguns anos antes, em Estrasburgo, onde ele e os Rueff então moravam, e um pilequinho em comum nos havia aproximado, depois de um papo de coração aberto que nos levou até a madrugada. O assunto agora era o mesmo, a poesia, e o nosso prezado homem rico, depois de discutirmos um pouco a extraordinária vida desse jovem gênio que foi o poeta Jean-Arthur Rimbaud, fez-nos ver que não há casamento possível entre o Grande Lírico e o Grande Empresário: ou se é uma coisa, ou se é outra. O verdadeiro homem de empresa ao mesmo tempo inveja e despreza o poeta, uma vez que não se pode preocupar além dos limites com as palavras da poesia. Elas são, para ele, o reverso da medalha: o ouro impalpável. E como as mulheres - dizia-me ele ao lado da sua - são seres devorados de lirismo, sobretudo no amor, o capitalista tinha que pagar seu preço ao artista: e esse preço, via de regra, era a própria mulher.
- Elas ficam conosco porque nós representamos poder aquisitivo, podemos dar-lhes as coisas de que necessitam para ficarem mais sedutoras, terem mais disponibilidade para cuidar da própria beleza. Mas essa beleza, elas a entregam a vocês, os artistas. No fundo, as mulheres nos odeiam. O que não impede que vocês sejam todos gigolôs do capitalismo. [...]
-
(Adaptado: Vinicius de Moraes. Rio de Janeiro, Jornal do Brasil, 31/12/1969).
Empregou-se a linguagem conotativa na seguinte passagem do texto:
PARÁBOLA DO HOMEM RICO
-
Todos são poetas à sua maneira, mas é bem possível que, se todos o fossem realmente, não houvesse mais lugar para a poesia. Porque a poesia é a amante espiritual dos homens, aquela com quem eles traem a rotina do cotidiano. A poesia restituilhes o que a vida prática lhes subtrai: a capacidade de sonhar. O desgaste físico e moral imposto pelo exercício das profissões, em que o ser humano deve despersonalizar-se ao máximo para atingir um índice ideal de eficiência - eis a grande arma da poesia. Depois que o banqueiro passa o dia manipulando o jogo de interesses do seu banco, vem a poesia e, na forma de um beijo de mulher, diz-lhe que o amor é menos convencional que o dinheiro. Ou o bancário, que passa o dia depositando e calculando o dinheiro alheio, ao ver chegar a depositária grã-fina, linda e sofisticada, sonha em tornar-se um dia banqueiro. E fazendo-o, invade o campo da poesia. Pois tudo é fantasia. Cada ação provoca um sonho que lhe é imediatamente contrário. Tal é a dinâmica da vida, e sem ela a poesia não teria vez.
Isso me faz lembrar certa noite em Paris, num jantar com meus amigos Marie-Paule e Jean-Georges Rueff, em companhia de um grande comerciante francês, um homem super-rico, dono de um dos maiores supermercados da França, superviajado, superlindo e casado com uma mulher superlinda. Nós nos havíamos conhecido alguns anos antes, em Estrasburgo, onde ele e os Rueff então moravam, e um pilequinho em comum nos havia aproximado, depois de um papo de coração aberto que nos levou até a madrugada. O assunto agora era o mesmo, a poesia, e o nosso prezado homem rico, depois de discutirmos um pouco a extraordinária vida desse jovem gênio que foi o poeta Jean-Arthur Rimbaud, fez-nos ver que não há casamento possível entre o Grande Lírico e o Grande Empresário: ou se é uma coisa, ou se é outra. O verdadeiro homem de empresa ao mesmo tempo inveja e despreza o poeta, uma vez que não se pode preocupar além dos limites com as palavras da poesia. Elas são, para ele, o reverso da medalha: o ouro impalpável. E como as mulheres - dizia-me ele ao lado da sua - são seres devorados de lirismo, sobretudo no amor, o capitalista tinha que pagar seu preço ao artista: e esse preço, via de regra, era a própria mulher.
- Elas ficam conosco porque nós representamos poder aquisitivo, podemos dar-lhes as coisas de que necessitam para ficarem mais sedutoras, terem mais disponibilidade para cuidar da própria beleza. Mas essa beleza, elas a entregam a vocês, os artistas. No fundo, as mulheres nos odeiam. O que não impede que vocês sejam todos gigolôs do capitalismo. [...]
-
(Adaptado: Vinicius de Moraes. Rio de Janeiro, Jornal do Brasil, 31/12/1969).
A leitura atenta do texto “Parábola do homem rico” nos permite afirmar corretamente que:
PARÁBOLA DO HOMEM RICO
-
Todos são poetas à sua maneira, mas é bem possível que, se todos o fossem realmente, não houvesse mais lugar para a poesia. Porque a poesia é a amante espiritual dos homens, aquela com quem eles traem a rotina do cotidiano. A poesia restituilhes o que a vida prática lhes subtrai: a capacidade de sonhar. O desgaste físico e moral imposto pelo exercício das profissões, em que o ser humano deve despersonalizar-se ao máximo para atingir um índice ideal de eficiência - eis a grande arma da poesia. Depois que o banqueiro passa o dia manipulando o jogo de interesses do seu banco, vem a poesia e, na forma de um beijo de mulher, diz-lhe que o amor é menos convencional que o dinheiro. Ou o bancário, que passa o dia depositando e calculando o dinheiro alheio, ao ver chegar a depositária grã-fina, linda e sofisticada, sonha em tornar-se um dia banqueiro. E fazendo-o, invade o campo da poesia. Pois tudo é fantasia. Cada ação provoca um sonho que lhe é imediatamente contrário. Tal é a dinâmica da vida, e sem ela a poesia não teria vez.
Isso me faz lembrar certa noite em Paris, num jantar com meus amigos Marie-Paule e Jean-Georges Rueff, em companhia de um grande comerciante francês, um homem super-rico, dono de um dos maiores supermercados da França, superviajado, superlindo e casado com uma mulher superlinda. Nós nos havíamos conhecido alguns anos antes, em Estrasburgo, onde ele e os Rueff então moravam, e um pilequinho em comum nos havia aproximado, depois de um papo de coração aberto que nos levou até a madrugada. O assunto agora era o mesmo, a poesia, e o nosso prezado homem rico, depois de discutirmos um pouco a extraordinária vida desse jovem gênio que foi o poeta Jean-Arthur Rimbaud, fez-nos ver que não há casamento possível entre o Grande Lírico e o Grande Empresário: ou se é uma coisa, ou se é outra. O verdadeiro homem de empresa ao mesmo tempo inveja e despreza o poeta, uma vez que não se pode preocupar além dos limites com as palavras da poesia. Elas são, para ele, o reverso da medalha: o ouro impalpável. E como as mulheres - dizia-me ele ao lado da sua - são seres devorados de lirismo, sobretudo no amor, o capitalista tinha que pagar seu preço ao artista: e esse preço, via de regra, era a própria mulher.
- Elas ficam conosco porque nós representamos poder aquisitivo, podemos dar-lhes as coisas de que necessitam para ficarem mais sedutoras, terem mais disponibilidade para cuidar da própria beleza. Mas essa beleza, elas a entregam a vocês, os artistas. No fundo, as mulheres nos odeiam. O que não impede que vocês sejam todos gigolôs do capitalismo. [...]
-
(Adaptado: Vinicius de Moraes. Rio de Janeiro, Jornal do Brasil, 31/12/1969).
Indique uma passagem do texto que alude paradoxalmente ao comportamento do homem de empresa:
A globalização destaca-se como um dos grandes temas da atualidade. Cobrindo uma grande variedade de temáticas distintas como a política, a economia, a cultura, o ambiente, tornou-se rapidamente numa das palavras da moda do debate político e acadêmico atual. Contudo, apesar da vasta produção literária e científica sobre o assunto não existe qualquer consenso quanto à sua definição, o que engloba, quando começou ou quais os seus efeitos (Guillén, 2001).
Sobre o advento de globalização, assinale a alternativa que não apresenta uma de suas consequências:
Uma bacia hidrográfica, segundo Barrella (2001), vem sendo definido como um conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes, formada nas regiões mais altas do relevo por divisores de água, onde as águas das chuvas, ou escoam superficialmente formando os riachos e rios, ou infiltram no solo para formação de nascentes e do lençol freático. As águas superficiais escoam para as partes mais baixas do terreno, formando riachos e rios, sendo que as cabeceiras são formadas por riachos que brotam em terrenos íngremes das serras e montanhas e à medida que as águas dos riachos descem, juntam-se a outros riachos, aumentando o volume e formando os primeiros rios, esses pequenos rios continuam seus trajetos recebendo água de outros tributários, formando rios maiores até desembocarem no oceano.
Uma das grandes bacias hidrográficas mundiais encontra-se no Brasil, intitulada de Bacia Amazônica. Sobre esta bacia assinale a alternativa que não apresenta uma de suas características:
O pensar geográfico contribui para a contextualização do próprio aluno como cidadão do mundo, ao contextualizar espacialmente os fenômenos ao conhecer o mundo em que vive desde a escala local à regional, nacional e mundial. O conhecimento geográfico é, pois indispensável à formação de indivíduos participantes da vida social, à medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais. (CAVALCANTI, L. de S. Geografia e prática de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002, p. 11).
De acordo com o trecho acima, o processo de ensino/aprendizagem na Geografia busca:
Leia os seguintes excertos:
É um ato de reciprocidade e troca, integração e voo, movimento que acontece entre o espaço e a matéria, a realidade e o sonho, o real e o ideal, a conquista e o fracasso, a verdade e o erro, na busca da totalidade que transcende a pessoa humana (Yared, 2008, p. 165).
É muito mais que uma atitude frente ao conhecimento; é impossível pensar em atitude sem pensar em religação de saberes, sem pensar em negociação, sem pensar em reconhecimento (Fazenda, 2008).
Os excertos acima remetem a formas de levar o aluno a ser protagonista da sua própria história, personalizando-o e humanizando-o, numa relação de interdependência com a sociedade, dando-lhe, sobretudo, a capacidade crítica no confronto da cultura dominante e por que não dizer opressora, por meio de escolhas precisas e responsáveis para a sua libertação e para a transformação da realidade. Portando, refere-se ao uso:
De acordo com o professor Jurandyr Ross (1992) existem variadas formas e diferentes tamanhos do relevo na contínua e imensa superfície terrestre e os diferentes tamanhos de formas estão diretamente associados à cronologia e à gênese. Assim, assinale a alternativa que melhor apresenta a metodologia utilizada na classificação do relevo segundo Ross.
A importância da escala é fundamental em pesquisas de cunho geográfico, cartográfico, ou ambiental, ou qualquer outra que se realize sobre o espaço físico de atuação de um fenômeno, espacializando a sua representação, e seus conceitos serão sempre aplicados em quaisquer desses estudos.
Sobre as definições de escala e suas características, numere a coluna II de acordo com a coluna I.
Coluna I
1. Escala Topográfica
2. Escala Geográfica
3. Escala Operacional
Coluna II
( ) Relaciona-se diretamente com a escala geográfica de atuação de um determinado fenômeno. Por exemplo, a escala para atuar sobre a poluição ambiental de uma fábrica isolada, será menor que a escala utilizada em um distrito industrial como um todo.
( ) É dada pela conotação cartográfica, através de uma simples razão de semelhança, indicando a razão entre comprimentos no mapa e seu correspondente no mundo real. Pode ser considerada como a transformação geométrica mais importante que a informação geográfica é submetida. Todas as demais transformações terão alguma ligação com esse processo.
( ) Seu conceito se contrapõe ao conceito de escala cartográfica, sendo traduzida pela amplitude da área geográfica em estudo. Esse conceito estabelece que quanto maior a extensão da área, maior será a escala geográfica associada. Assim é mostrado o conceito antagônico existente com a escala cartográfica.
A sequência correta de cima para baixo é:
A Cartografia destaca-se como uma das mais antigas ciências de que se tem conhecimento, pode-se dizer que ela teve origem na mais remota antiguidade, quando o homem primitivo já sentia necessidade de registrar o espaço em sua volta a fim de marcar os lugares mais importantes para a sua sobrevivência. Ao registrar nas paredes das cavernas os locais onde havia abundância de água e alimentos, situações de perigo, redutos de outras tribos, etc., utilizando-se de instrumentos rudimentares, o homem primitivo estaria desenvolvendo um trabalho de Cartografia na sua forma mais primitiva. (TIMBÓ, Marcos A. Elementos de Cartografia. UFMG. 2001. Pag. 2.).
Sobre a Cartografia, assinale a alternativa que não apresenta uma característica desta ciência:
Leia atentamente o seguinte excerto:
“Nos dias atuais existe um grande consenso de que a informação é um dos recursos mais estratégicos e mais valiosos para a condução de qualquer tipo negócio ou projeto, seja de natureza pública ou privada, seja de abrangência global, nacional, regional, local e até mesmo pessoal. Nenhum País, Estado ou Município atingirá seu pleno desenvolvimento se não dispuser de informações atualizadas, precisas e sinópticas sobre a natureza, a quantidade e a distribuição geográfica e seus recursos naturais e das riquezas geradas pelo seu povo. O Geoprocessamento nasceu, cresceu e está em franco desenvolvimento por conta desta filosofia de que a informação localizada, correta e disponível de forma ágil é indispensável para planejar e tomar decisões importantes. O dito popular de que “informação é poder” nunca foi tão verdadeiro e ganhou um vigor renovado em relação a informação geográfica com o evento das novas ferramentas do Geoprocessamento”. (TIMBÓ, Marcos A. Elementos de Cartografia. UFMG. 2001. Pag. 1).
Sobre o Geoprocessamento, analise as afirmações abaixo, e coloque V para Verdadeiro e F para Falso:
(-)-O Geoprocessamento dispõe de valiosas ferramentas para aplicações em praticamente todas as áreas que lidam com recursos geograficamente distribuídos, sempre que a posição tiver importância na atividade, as ferramentas de Geoprocessamento podem ajudar.
(-)-Mesmo o mapa sendo o principal meio de apresentação dos resultados, e a forma de visualização mais natural e de interpretação mais intuitiva, devido o grande avanço tecnológico, a Cartografia não apresenta mais um papel de relevância fundamental dentro do Geoprocessamento.
(-)-Em um enfoque bem abrangente, Geoprocessamento consiste em um conjunto de atividades que lidam com aquisição, tratamento, interpretação e análise de dados sobre a Terra.
(-)-Por ser um grande suporte à Cartografia, o Geoprocessamento é utilizado para determinar a posição geográfica (latitude, longitude e orientação) de pontos e feições da superfície terrestre. Assim, é possível determinar e divulgar as coordenadas das estrelas em relação à Esfera Celeste.
(-)-Em um prisma mais restrito de observação, o Geoprocessamento caracteriza-se por aplicações transdisciplinares em diversas áreas, apoiadas pela utilização de tecnologias de ponta como satélites de observação da Terra, sensores remotos aerotransportados, técnicas de mensuração e coleta de dados através do sistema GPS, estações totais e medidores a laser, contando ainda com o apoio de sofisticados periféricos e programas de informática em ambientes integrados para gerenciamento de fatos e fenômenos geográficos.
A sequência correta de cima para baixo é:
Ao conjunto de alterações físicas e químicas sofridas pelas rochas ao estarem expostas na superfície da Terra chamamos de meteorização. A partir deste processo, seguido da erosão e da deposição do material por ele formado, e posteriormente com a diagênese, formam-se as rochas sedimentares. Também é a partir da meteorização que é formado o regolito, e, num estágio mais avançado, o solo.
Sobre os vários fatores que influenciam no processo de meteorização analise as afirmações abaixo:
I. A fauna e a flora são os fatores de maior importância para o processo de meteorização, pois a matéria orgânica por elas fornecidas passam por reações químicas remobilizando materiais. Os materiais produzidos pela meteorização podem ser transportados para outro local ou permanecerem na posição original. Em qualquer um dos casos, vão gerar um solo.
II. Quanto maior o tempo de exposição de uma rocha, mais intensa será a ação da meteorização sobre ela. Calcula-se que em um milhão de anos este processo rebaixa o relevo de 20 a 50 metros.
III. O relevo torna-se um elemento importante para o processo de meteorização, ao determinar a maior ou menor velocidade do fluxo da água das chuvas, com consequente menor ou maior infiltração no solo. Em encostas de alta declividade, a água fica pouco tempo em contato com as rochas e assim não consegue promover adequadamente as reações químicas. Nas baixadas, a água fica, ao contrário, bastante tempo em contato, mas não se renova facilmente, de modo que fica saturada nos componentes solúveis e perde sua capacidade de continuar atacando os minerais. Portanto, é nas encostas suaves que a meteorização é mais intensa.
IV. O clima influencia bastante no processo de meteorização, visto que, ele é que determina a distribuição sazonal das chuvas e as variações de temperatura, que contribuem para a fragmentação das rochas, através da alternância de períodos de dilatação com períodos de contração.
É correto o que se afirma em:
Quando a Guerra-Fria chega ao fim, consequentemente, também, o mundo bipolar, em que os Estados se reviam, se extingue. Diante de uma nova ordem mundial nascente, algumas das expectativas, dos receios e ambições que se encontravam cerceadas, encontraram um movimento libertador pelo qual não lutaram, e muito menos esperavam. Assim, esta surpresa possibilitou o surgimento de algumas situações inimagináveis. Enfim, com o fim da Guerra Fria, se inicia uma nova ordem mundial com grandes transformações a nível mundial. Assinale a alternativa que melhor apresenta as transformações decorrentes do contexto histórico citado acima.
No mundo globalizado, nesta atual ordem mundial, um dos aspectos proeminentes é a formação de blocos econômicos, ou seja, acordos regionais que atuam intensificando a integração mundial da globalização. De fato, existem diferentes tipo de blocos econômicos que apresentam distintas denominações e diferentes níveis de integração entre seus países membros. Assim, os blocos econômicos são classificados de acordo com seus objetivos, e os diferentes níveis de avanço em termos econômicos entre os acordos regionais, existindo uma hierarquia que vai desde a zona de preferências tarifárias até uma união econômica e monetária. Um exemplo de tipo de bloco econômico é a união aduaneira, que consiste em:
Para cada forma do relevo terrestre foram criados conceitos com a finalidade de os individualizarem uns dos outros, especificando as suas respectivas singularidades em suas espacialidades, sendo utilizado para isso um determinado critério. Contudo, existem mais de um critério no estudo dessas formas, existindo assim também mais de uma maneira de classificá-las. Assim, cada classificação do relevo é elaborada segundo determinados critérios.
No caso do relevo brasileiro, a classificação Aroldo de Azevedo foi elaborada com o seguinte critério:
Uma classificação climática tem por objetivo definir os limites dos distintos tipos climáticos que ocorrem em uma determinada área, tendo por base suas distribuições estacionais, temperatura, e umidade, logo, cada classificação climática apresenta princípios próprios. Sobre a classificação climática de Arthur N. Strahler assinale a alternativa correta:
O planeta Terra possui grande recurso hídrico, apresentando ¾ de sua superfície, que ao se aquecer pelo calor solar evapora-se. Por estar quente, torna-se mais leve e sobe à atmosfera, estas gotículas uma vez reunidas formam-se nuvens, capazes de transportar água de um lugar para outro. Ao juntar-se com outras nuvens a pressão aumenta e ocorrem as precipitações chamadas de chuva. Contudo, as chuvas obedecem a um regime conhecido como regime das chuvas, que seguem padrões climáticos específicos nas mais diferentes partes envolvidas, o relevo, assim como a temperatura e a pressão atmosférica são fatores que influenciam o tipo de chuva decorrente.
Sobre os tipos de chuvas existentes, analise as afirmativas abaixo:
I. Quando ocorre o encontro de uma massa quente (e úmida) com uma massa fria (e seca), o ar frio, por ser mais pesado, faz o ar quente subir na atmosfera, havendo um resfriamento do mesmo que se condensa formando a precipitação. Este tipo de chuva é típica de regiões de latitudes médias, e recebem o nome de chuva estacional.
II. As chuvas frontais são provocadas pela evapotranspiração de superfícies úmidas e aquecidas. Após as parcelas de ar ascender, eles se resfriam, praticamente de forma adiabática. Este tipo de chuva também pode ser chamada, popularmente, de torós, aguaceiros, ou pancadas de chuva.
III. Também conhecidas como chuvas de serra, as chuvas orográficas ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa, como é normal nas encostas voltadas para o mar.
É correto o que se afirma em: