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Q462612 Português
O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

Uma redação alternativa para um segmento do texto, em que se mantêm a correção e a lógica, está em:
Alternativas
Q462611 Português
O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em:
Alternativas
Q462610 Português
O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. (3o parágrafo)

... são várias as possibilidades de interpretá-la. (4o paragrafo)

... as mensagens que lhe seriam passadas... (4o parágrafo)


Os pronomes destacados acima referem-se, no contexto, respectivamente, a
Alternativas
Q462609 Português
O conceito de indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialética do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questão da cultura no capitalismo recente. Na época, estavam impactados pela experiência no país cuja indústria cultural era a mais avançada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemães refugiaram-se durante a Segunda Guerra.
Segundo os autores, a cultura contemporânea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que englobaria o rádio, o cinema, as revistas e outros meios - como a televisão, a novidade daquele momento -, que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartável, até mesmo a arte, que assim se desqualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que não precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracterizada como um negócio de produção em série de mercadorias culturais de baixa qualidade. Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nível socioeconômico, conforme indicações de pesquisas de mercado. O controle sobre os consumidores seria mediado pela diversão, cuja repetição de fórmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.
Muito já se polemizou acerca dessa análise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudança em sociedades compostas por consumidores supostamente resignados.O próprio Adorno chegou a matizá-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, até mesmo por quem diverge de sua formulação original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural", no sentido de que se pode constatar a existência de uma vasta produção de mercadorias culturais por setores especializados da indústria.
Feita a constatação da amplitude alcançada pela indústria cultural contemporânea, são várias as possibilidades de interpretá-la. Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. Outros frisam o aspecto da recepção do espectador, que poderia interpretar criativamente - e não de modo resignado - as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo não unívoco, mas com multiplicidades possíveis de sentido.

(RIDENTI, Marcelo. Indústria cultural: da era do rádio à era da informática no Brasil. In: Agenda brasileira. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

No contexto, identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre
Alternativas
Q422986 Biblioteconomia
A avaliação do custo-benefício de um título permutado com outra instituição ou biblioteca deve considerar, entre outras coisas, o equilíbrio de conteúdo das publicações, os custos reais da publicação da própria entidade, os custos de todos os serviços para abrigar o título recebido e
Alternativas
Q422985 Biblioteconomia
O principal requisito para um bem-sucedido convênio de intercâmbio é
Alternativas
Q422984 Biblioteconomia
Uma atenção especial deve ser dada à seleção de bases de dados online ao elaborar a política de desenvolvimento e avaliação de acervos. Nesse caso, deve-se atentar para a diferença entre o acesso a uma base de dados online e outra em CD-ROM, uma vez que
Alternativas
Q422983 Biblioteconomia
A política de desenvolvimento de acervos de diapositivos (slides) deve considerar, além da adequação aos usuários, aspectos técnicos como
Alternativas
Q422982 Biblioteconomia
A diferença maior no desenvolvimento de acervos em bibliotecas especializadas, quando comparadas com outros tipos de bibliotecas, é a
Alternativas
Q422981 Biblioteconomia
A aquisição cooperativa consiste na
Alternativas
Q422980 Biblioteconomia
Quanto maior a diversidade de dados ou registros de circulação passíveis de serem utilizados em um estudo de uso da coleção,
Alternativas
Q422979 Biblioteconomia
Segundo a literatura especializada, um método bastante utilizado para avaliação de coleções é a verificação de listas. O inconveniente da utilização desse método no Brasil é que
Alternativas
Q422978 Biblioteconomia
Na avaliação de coleções, aqueles métodos que vão enfocar o conteúdo da coleção e sobre eles lançar um julgamento de valor, diagnosticando sua boa ou má qualidade, são conhecidos como métodos
Alternativas
Q422977 Biblioteconomia
Sobre a atividade de conservação e observação do estado físico do acervo, considere:

I. Preservação - Profilaxia, conscientização.
II. Conservação - Cirurgia feita por especialistas.
III. Restauração - Medicamentos, curativos.

Das definições apresentadas,
Alternativas
Q422976 Biblioteconomia
Entre as formas de acondicionamento inadequado do material bibliográfico que podem colaborar para a degradação dos documentos está:
Alternativas
Q422975 Biblioteconomia
Sobre as condições construtivas que colaboram para a conservação dos documentos do acervo, considere:

I. A biblioteca deve ficar afastada de copa, cozinha, lanchonete, poço de elevador e banheiro.
II. É recomendável que a instalação hidráulica seja aparente.
III. Piso frio de alta resistência ou vinílico é de difícil manutenção, devendo ser substituído por piso em madeira acarpetado ou do tipo plurigoma.
IV. A área destinada ao acervo deve ter interruptores que permitam acionamento de grupos independentes de lâmpadas.

Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas
Q422974 Biblioteconomia
A ação do homem é um dos fatores que afetam a degradação dos documentos. Isso acontece, entre outras coisas, por meio do manuseio incorreto. A colocação de clipe de metal como marcador de páginas é um exemplo dessa forma de manuseio, pois
Alternativas
Q422973 Biblioteconomia
As bibliotecas podem implementar o Customer Relationship Management (CRM) como uma nova forma de gestão centrada no cliente, capaz de colaborar na definição de serviços e produtos mais adequados. Os quatro passos básicos para implementação do CRM são identificar, diferenciar, interagir e
Alternativas
Q422972 Biblioteconomia
O webmarketing é um processo destinado a satisfazer os desejos e as necessidades das pessoas por informações, serviços ou produtos utilizando a Internet como canal de comunicação ou distribuição. Entre as possibilidades de webmarketing disponíveis para uso das bibliotecas estão
Alternativas
Q422971 Biblioteconomia
Considere a referência bibliográfica abaixo:

OLIVEIRA, Marlene; MATHEUS, Renato Fabiano; CASTRO, Júlio Vítor Rodrigues de; RIBAS, Guilherme; SALES, Rodney Givisiez Sales. Os grupos de pesquisa em Ciência da Informação: análise de redes sociais como ferramentas de apoio para estudo epistemológico. In: POBLACIÓN, Dinah Aguiar; MUGNAINI, Rogério; RAMOS, Lúcia Maria S. V. Costa (org.) Redes sociais e colaborativas em informação científica. São Paulo: Angellara Editora, 2009. p. 531-551.

Segundo a norma da ABNT, a
Alternativas
Respostas
901: D
902: E
903: A
904: B
905: B
906: C
907: A
908: D
909: E
910: C
911: D
912: E
913: A
914: B
915: D
916: B
917: E
918: C
919: A
920: A