Questões de Concurso Para prefeitura de belo horizonte - mg

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Q2117453 Matemática Financeira
Uma empresa pegou em um banco um empréstimo de R$ 150.000,00, sem prazo de carência, para serem pagos em seis parcelas semestrais consecutivas pelo sistema de amortização constante (SAC). O empréstimo foi contratado a uma taxa de 5% ao semestre e a primeira parcela deverá ser paga seis meses após a contratação. Nestas condições, o valor da quarta parcela será de: 
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Q2117452 Matemática Financeira
Um funcionário público fez um empréstimo consignado no valor de R$ 12.000,00 no regime de juros compostos para ser pago em quatro anos. Se esse empréstimo for liquidado no final de três anos, o montante pago será de R$ 15.108,00. Nesse caso, o valor que esse funcionário pagará no final de quatro anos será de 
Alternativas
Q2117451 Português
Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com a norma-padrão, quanto à regência nominal.
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Q2117450 Português
Assinale a alternativa cuja palavra destacada deve ser acentuada.
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Q2117449 Português

Atenção às frases a seguir:


I. Esses sapatos não custam tão caros.

II. Meditação é bom para o bem-estar.

III. Os Suspeitos é um ótimo filme.



A concordância nominal está correta em

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Q2117448 Português
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da crase.
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Q2117447 Português
Assinale a alternativa em que ocorre exatamente o mesmo tipo de regência verbal presente no trecho em relação ao verbo “implicar”: “O acusado implicou-se, durante o seu depoimento, na ação criminosa.”
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Q2117446 Português

Considere o trecho a seguir:


Talvez ele já tenha dito tudo o que há para dizer sobre o assunto.


A alternativa que apresenta o mesmo tipo de flexão verbal em destaque é:

Alternativas
Q2117445 Português
Assinale a alternativa em que todos os termos, dentro do contexto, estejam grafados e empregados corretamente. 
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Q2117444 Português
Considere o trecho abaixo para responder à questão.

     “ Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiram ao inventário de meu pai, Reconheço que era um modelo. Arguiamno de avareza, e cuido que tinham razão; mas a avareza é apenas a exageração de uma virtude e as virtudes devem ser como os orçamentos: melhor é o saldo que o déficit. Como era muito seco de maneiras tinha inimigos, que chegavam a acusalo de bárbaro. O único fato alegado neste particular era o de mandar com frequência escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e não se pode honestamente atribuir à índole original de um homem o que é puro efeito de relações sociais. A prova de que o Cotrim tinha sentimentos pios encontrava-se no seu amor aos filhos, e na dor que padeceu quando lhe morreu Sara, dali a alguns meses; prova irrefutável, acho eu, e não única.”

(Machado de Assis, MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, Cotia, Ateliê Editorial, 2001, p.224) 
Levando-se em conta a análise que o narrador faz do caráter de Cotrim, é possível concluir que este 
Alternativas
Q2117443 Português
Considere o trecho abaixo para responder à questão.

     “ Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiram ao inventário de meu pai, Reconheço que era um modelo. Arguiamno de avareza, e cuido que tinham razão; mas a avareza é apenas a exageração de uma virtude e as virtudes devem ser como os orçamentos: melhor é o saldo que o déficit. Como era muito seco de maneiras tinha inimigos, que chegavam a acusalo de bárbaro. O único fato alegado neste particular era o de mandar com frequência escravos ao calabouço, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo ao trato um pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e não se pode honestamente atribuir à índole original de um homem o que é puro efeito de relações sociais. A prova de que o Cotrim tinha sentimentos pios encontrava-se no seu amor aos filhos, e na dor que padeceu quando lhe morreu Sara, dali a alguns meses; prova irrefutável, acho eu, e não única.”

(Machado de Assis, MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, Cotia, Ateliê Editorial, 2001, p.224) 
O sintagma “ferozmente honrado” se organiza a partir
Alternativas
Q2117442 Português
Identifique, entre as alternativas abaixo, aquela que contraria a norma culta da língua portuguesa.
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Q2117440 Português
Considere o poema abaixo para responder à questão.
“Mais que todos deserdamos deste nosso oblíquo modo um menino inda não nado (e melhor não fora nado) que de nada lhe daremos sua parte de nonada e que nada, porém nada o há de ter desenganado.”
(Carlos Drummond de Andrade, “Os bens e o sangue”, em CLARO ENIGMA, Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1992, p. 230)
Sobre o emprego do vocábulo “nado” na estrofe acima é correto afirmar que
Alternativas
Q2117439 Português

Considere o trecho abaixo para responder à questão.


    “De todas as obras que alguma vez se escreveram sobre política, talvez nenhuma provoque a sensação de perene atualidade que, desde há quinhentos anos, continua a desprender-se das páginas d’O PRÍNCIPE. A terminologia, os conceitos e, por maioria de razão, os exemplos nele invocados, sejam da Europa do Quattrocento, ou da Antiguidade grecoromana, estão, obviamente, datados. Porém, a impressão que se colhe da sua leitura é a de que o livro se dirige a nós, aqui e agora, e de que existe no seu significado alguma coisa que sobrevive e extravasa as circunstâncias em que, sucessiva e diferentemente, foi sendo lido. Dir-se-ia que a fortuna d’O PRÍNCIPE é uma “fortuna verde”, igual à que Maquiavel atribui a César Borgia, uma fortuna reiteradamente verde, cuja verdura desafia o passar dos tempos com a mesma temeridade com que desafia as coisas da política, trazendo à superfície de um texto literariamente soberbo o que nessas mesmas coisas se tem por indizível e impensável, ou que, muito simplesmente, não se ousa nomear.

    Esse caráter de permanente novidade do texto, que transparece em leituras tão diferentes como aquelas que dele fizeram Espinosa, Bayle, Fichte, Hegel, Clausewitz, Gramsci, Cassirer, Leo Strauss ou Althusser, para citar apenas alguns dos mais relevantes, não se resume unicamente à sua condição de clássico. Decerto os clássicos são autores que nos continuam a questionar e a tocar, quer ao entendimento, quer ao afeto, e em cujas obras se desenha um cânon, intelectual, moral ou estético, que prevalece muito para lá do seu tempo. Contudo, a forma como somos tocados e questionados por Maquiavel é, literalmente, insólita. Nele, não existe uma teoria claramente identificável, uma doutrina que se compare a tantas outras que enxameiam a história do pensamento político e que, a esse título, suscitasse, hoje em dia, adesão ou rejeição. A insistente condenação do livro, como do seu autor, envolta ao longo dos tempos num caudal de senso comum e de ideologias várias, é mais um estado de alma, um esconjuro da imoralidade em política – o maquiavelismo – do que propriamente uma rejeição de possíveis teses por ele sustentadas. Tampouco se vislumbra, em toda a obra de Maquiavel, uma organização coerente da experiência, uma súmula de fatos a que pudesse atribuir-se um significado inequívoco ou de onde se extraísse uma orientação prática para situações análogas. A interminável discussão entre aqueles que o têm por metre de soberanos, eficientes mas pouco escrupulosos, e os que preferem ver nele um avisado inspirador da república e da liberdade – seja a dos cidadãos, seja a dos povos – é bem a imagem dessa ambiguidade que parece inscrita no cerne das suas proposições. Em rigor, talvez seja impossível garantir nesses termos “o que pensava Maquiavel”, ou mesmo “o que diz O PRÍNCIPE”: será, de fato, uma obra onde o mal se faz passar por bem, “escrita pelo punho do diabo”, como tanta gente suspeitou, desde muito cedo, e que tenta legitimar a prepotência dos soberanos absolutos? Ou será antes uma sátira, que os homens avisados sempre perceberam como tal, mas que, de tão engenhosa e camuflada, passou e ainda passa por elogio aos soberanos, como pretenderam, por exemplo, Espinosa, Rousseau e a ENCYCLOPÉDIE? Ou não será uma coisa nem outra, antes “uma espécie de manifesto político”, como viria a sustentar Antonio Gramsci? As opiniões sucedem-se e o “enigma” de Maquiavel, como lhe chama Claude Lefort, na sequência, aliás, do que à sua maneira já assegurara Croce, persiste. No entanto, apesar da indeterminação que envolve o seu significado, este livro inclassificável, porventura definitivamente incompreensível sob certos aspectos, interpelanos de modo tal, esteve e está de tal maneira presente em toda a Modernidade, que é impossível ficar-lhe indiferente ou arrumálo definitivamente numa época – a sua – com a qual já pouco ou nada tivéssemos a ver. A que é que se deve esse fascínio sempre renovado, essa sensação de proximidade, essa “fortuna verde” d’O PRÍNCIPE?”


(Diogo Pires Aurélio, O PRÍNCIPE, Nicolau Maquiavel, Tradução, introdução e notas, São Paulo, Editora 34, 2020, pp.8-9.).

“(...) Porém, a impressão que se colhe de sua leitura é a de que o livro se dirige a nós, aqui e agora, e de que existe no seu significado alguma coisa que sobrevive e extravasa as circunstâncias em que, sucessiva e diferentemente, foi sendo lido.”
A expressão “sobrevive e extravasa as circunstâncias”, do ponto de vista conteudístico, só não se afina com
Alternativas
Q2117438 Português

Considere o trecho abaixo para responder à questão.


    “De todas as obras que alguma vez se escreveram sobre política, talvez nenhuma provoque a sensação de perene atualidade que, desde há quinhentos anos, continua a desprender-se das páginas d’O PRÍNCIPE. A terminologia, os conceitos e, por maioria de razão, os exemplos nele invocados, sejam da Europa do Quattrocento, ou da Antiguidade grecoromana, estão, obviamente, datados. Porém, a impressão que se colhe da sua leitura é a de que o livro se dirige a nós, aqui e agora, e de que existe no seu significado alguma coisa que sobrevive e extravasa as circunstâncias em que, sucessiva e diferentemente, foi sendo lido. Dir-se-ia que a fortuna d’O PRÍNCIPE é uma “fortuna verde”, igual à que Maquiavel atribui a César Borgia, uma fortuna reiteradamente verde, cuja verdura desafia o passar dos tempos com a mesma temeridade com que desafia as coisas da política, trazendo à superfície de um texto literariamente soberbo o que nessas mesmas coisas se tem por indizível e impensável, ou que, muito simplesmente, não se ousa nomear.

    Esse caráter de permanente novidade do texto, que transparece em leituras tão diferentes como aquelas que dele fizeram Espinosa, Bayle, Fichte, Hegel, Clausewitz, Gramsci, Cassirer, Leo Strauss ou Althusser, para citar apenas alguns dos mais relevantes, não se resume unicamente à sua condição de clássico. Decerto os clássicos são autores que nos continuam a questionar e a tocar, quer ao entendimento, quer ao afeto, e em cujas obras se desenha um cânon, intelectual, moral ou estético, que prevalece muito para lá do seu tempo. Contudo, a forma como somos tocados e questionados por Maquiavel é, literalmente, insólita. Nele, não existe uma teoria claramente identificável, uma doutrina que se compare a tantas outras que enxameiam a história do pensamento político e que, a esse título, suscitasse, hoje em dia, adesão ou rejeição. A insistente condenação do livro, como do seu autor, envolta ao longo dos tempos num caudal de senso comum e de ideologias várias, é mais um estado de alma, um esconjuro da imoralidade em política – o maquiavelismo – do que propriamente uma rejeição de possíveis teses por ele sustentadas. Tampouco se vislumbra, em toda a obra de Maquiavel, uma organização coerente da experiência, uma súmula de fatos a que pudesse atribuir-se um significado inequívoco ou de onde se extraísse uma orientação prática para situações análogas. A interminável discussão entre aqueles que o têm por metre de soberanos, eficientes mas pouco escrupulosos, e os que preferem ver nele um avisado inspirador da república e da liberdade – seja a dos cidadãos, seja a dos povos – é bem a imagem dessa ambiguidade que parece inscrita no cerne das suas proposições. Em rigor, talvez seja impossível garantir nesses termos “o que pensava Maquiavel”, ou mesmo “o que diz O PRÍNCIPE”: será, de fato, uma obra onde o mal se faz passar por bem, “escrita pelo punho do diabo”, como tanta gente suspeitou, desde muito cedo, e que tenta legitimar a prepotência dos soberanos absolutos? Ou será antes uma sátira, que os homens avisados sempre perceberam como tal, mas que, de tão engenhosa e camuflada, passou e ainda passa por elogio aos soberanos, como pretenderam, por exemplo, Espinosa, Rousseau e a ENCYCLOPÉDIE? Ou não será uma coisa nem outra, antes “uma espécie de manifesto político”, como viria a sustentar Antonio Gramsci? As opiniões sucedem-se e o “enigma” de Maquiavel, como lhe chama Claude Lefort, na sequência, aliás, do que à sua maneira já assegurara Croce, persiste. No entanto, apesar da indeterminação que envolve o seu significado, este livro inclassificável, porventura definitivamente incompreensível sob certos aspectos, interpelanos de modo tal, esteve e está de tal maneira presente em toda a Modernidade, que é impossível ficar-lhe indiferente ou arrumálo definitivamente numa época – a sua – com a qual já pouco ou nada tivéssemos a ver. A que é que se deve esse fascínio sempre renovado, essa sensação de proximidade, essa “fortuna verde” d’O PRÍNCIPE?”


(Diogo Pires Aurélio, O PRÍNCIPE, Nicolau Maquiavel, Tradução, introdução e notas, São Paulo, Editora 34, 2020, pp.8-9.).

“(...) Decerto os clássicos são autores que nos continuam a questionar e a tocar, quer ao entendimento, quer ao afeto, e em cujas obras se desenha um cânon, intelectual, moral ou estético, que prevalece muito para lá do seu tempo.”
Os termos “entendimento” e “afeto” encontram correspondência semântica, respectivamente, em
Alternativas
Q2117437 Português

Considere o trecho abaixo para responder à questão.


    “De todas as obras que alguma vez se escreveram sobre política, talvez nenhuma provoque a sensação de perene atualidade que, desde há quinhentos anos, continua a desprender-se das páginas d’O PRÍNCIPE. A terminologia, os conceitos e, por maioria de razão, os exemplos nele invocados, sejam da Europa do Quattrocento, ou da Antiguidade grecoromana, estão, obviamente, datados. Porém, a impressão que se colhe da sua leitura é a de que o livro se dirige a nós, aqui e agora, e de que existe no seu significado alguma coisa que sobrevive e extravasa as circunstâncias em que, sucessiva e diferentemente, foi sendo lido. Dir-se-ia que a fortuna d’O PRÍNCIPE é uma “fortuna verde”, igual à que Maquiavel atribui a César Borgia, uma fortuna reiteradamente verde, cuja verdura desafia o passar dos tempos com a mesma temeridade com que desafia as coisas da política, trazendo à superfície de um texto literariamente soberbo o que nessas mesmas coisas se tem por indizível e impensável, ou que, muito simplesmente, não se ousa nomear.

    Esse caráter de permanente novidade do texto, que transparece em leituras tão diferentes como aquelas que dele fizeram Espinosa, Bayle, Fichte, Hegel, Clausewitz, Gramsci, Cassirer, Leo Strauss ou Althusser, para citar apenas alguns dos mais relevantes, não se resume unicamente à sua condição de clássico. Decerto os clássicos são autores que nos continuam a questionar e a tocar, quer ao entendimento, quer ao afeto, e em cujas obras se desenha um cânon, intelectual, moral ou estético, que prevalece muito para lá do seu tempo. Contudo, a forma como somos tocados e questionados por Maquiavel é, literalmente, insólita. Nele, não existe uma teoria claramente identificável, uma doutrina que se compare a tantas outras que enxameiam a história do pensamento político e que, a esse título, suscitasse, hoje em dia, adesão ou rejeição. A insistente condenação do livro, como do seu autor, envolta ao longo dos tempos num caudal de senso comum e de ideologias várias, é mais um estado de alma, um esconjuro da imoralidade em política – o maquiavelismo – do que propriamente uma rejeição de possíveis teses por ele sustentadas. Tampouco se vislumbra, em toda a obra de Maquiavel, uma organização coerente da experiência, uma súmula de fatos a que pudesse atribuir-se um significado inequívoco ou de onde se extraísse uma orientação prática para situações análogas. A interminável discussão entre aqueles que o têm por metre de soberanos, eficientes mas pouco escrupulosos, e os que preferem ver nele um avisado inspirador da república e da liberdade – seja a dos cidadãos, seja a dos povos – é bem a imagem dessa ambiguidade que parece inscrita no cerne das suas proposições. Em rigor, talvez seja impossível garantir nesses termos “o que pensava Maquiavel”, ou mesmo “o que diz O PRÍNCIPE”: será, de fato, uma obra onde o mal se faz passar por bem, “escrita pelo punho do diabo”, como tanta gente suspeitou, desde muito cedo, e que tenta legitimar a prepotência dos soberanos absolutos? Ou será antes uma sátira, que os homens avisados sempre perceberam como tal, mas que, de tão engenhosa e camuflada, passou e ainda passa por elogio aos soberanos, como pretenderam, por exemplo, Espinosa, Rousseau e a ENCYCLOPÉDIE? Ou não será uma coisa nem outra, antes “uma espécie de manifesto político”, como viria a sustentar Antonio Gramsci? As opiniões sucedem-se e o “enigma” de Maquiavel, como lhe chama Claude Lefort, na sequência, aliás, do que à sua maneira já assegurara Croce, persiste. No entanto, apesar da indeterminação que envolve o seu significado, este livro inclassificável, porventura definitivamente incompreensível sob certos aspectos, interpelanos de modo tal, esteve e está de tal maneira presente em toda a Modernidade, que é impossível ficar-lhe indiferente ou arrumálo definitivamente numa época – a sua – com a qual já pouco ou nada tivéssemos a ver. A que é que se deve esse fascínio sempre renovado, essa sensação de proximidade, essa “fortuna verde” d’O PRÍNCIPE?”


(Diogo Pires Aurélio, O PRÍNCIPE, Nicolau Maquiavel, Tradução, introdução e notas, São Paulo, Editora 34, 2020, pp.8-9.).

Depreende-se do texto que “O Príncipe” é uma obra cujo alcance deve-se
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Q1668541 Direito Administrativo
Considere o fato de um particular, proprietário de terras, vir a sofrer dano em sua propriedade em decorrência de invasão de integrantes do movimento dos sem-terra. Some-se a isso o fato de não ter havido reforço no policiamento, a despeito de o reforço mencionado ter sido objeto de ordem judicial. Nesse caso, responsabilidade civil do fato pode ser considerada como:
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Q1668540 Direito Administrativo
A cláusula exorbitante, que restringe o uso da exceptio non adimpleti contractus nos contratos administrativos, assegura à Administração Pública supremacia em algumas de suas ações dentro dos limites legais. Imagine o caso de uma empresa contratada para prestar serviços para a Administração que, após ter participado do procedimento licitatório, tem o seu pagamento retardado por 60 (sessenta) dias. Nesse caso, o Poder Público pode adotar a seguinte medida legítima:
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Q1668539 Direito Constitucional
Joaquim, servidor público do quadro de pessoal de empresa pública federal, situada no Estado de Minas Gerais, tem seu pagamento reduzido indevidamente. Para discutir judicialmente a sua remuneração, terá que fazê-lo perante o seguinte órgão judicial e pelo seguinte vínculo jurídico.
Alternativas
Q1668537 Direito Constitucional
Emenda parlamentar a projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo dispõe que os contadores integrantes dos quadros do Tribunal de Contas do Estado deverão perceber 20% a mais que os titulares dos mesmos cargos no Grupo Fazendário do Executivo estadual. Retornando tal proposição para o Governador do Estado, este deverá adotar a seguinte medida:
Alternativas
Respostas
361: C
362: E
363: B
364: C
365: D
366: E
367: B
368: A
369: B
370: B
371: A
372: A
373: C
374: D
375: A
376: D
377: C
378: A
379: E
380: E